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sábado, 31 de janeiro de 2015

PRIMEIRA MINISTRA A CAIR, KATIA ABREU ACABA DE SER EXONERADA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTUTRA

Uma edição extra do Diário Oficial da União foi publicada hoje (31) com a exoneração de cinco ministros de Estado para que tomem posse de seus cargos no Congresso Nacional neste domingo. 



São uma senadora e quatro deputados eleitos em outubro do ano passado, que tomarão posse na Câmara e no Senado neste domingo (1º). Eles serão nomeados novamente para os cargos no Executivo, deixando a vaga no Congresso para seus suplentes. De acordo com a Constituição, deputados e senadores não podem ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.


Os ministros afastados temporariamente são os deputados federais Pepe Vargas (PT-RS), ministro da Secretaria de Relações Institucionais; Patrus Ananias (PT-MG), ministro do Desenvolvimento Agrário; Edinho Araújo (PMDB-SP), ministro da Secretaria de Portos; e George Hilton (PRB-MG), ministro do Esporte. Kátia Abreu (PMDB-TO), ministra da Agricultura, eleita para o Senado, também foi exonerada hoje.


O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Manuel Rebelo Fernandes, também deixará o cargo. Em seu lugar ficará Ricardo Leyser Gonçalves.


Kátia Regina de Abreu (Goiânia2 de fevereiro de 1962) é uma empresáriapecuarista e política brasileira. Desde 1º de janeiro de 2015 é a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Está licenciada do mandato de senadora do PMDB pelo estado do Tocantins.
Formada em psicologia na Universidade Católica de Goiás, tornou-se pecuarista ao assumir, com a morte do marido em 1987, uma fazenda no antigo norte goiano, atualmente Tocantins. Mudou-se para a fazenda mesmo sem muito conhecimento de como conduzi-la. Ao chegar à fazenda, encontrou dentro do cofre da propriedade um roteiro completo sobre o que fazer caso o seu marido não pudesse gerenciar a fazenda. Segundo Kátia, Irajá Silvestre havia deixado uma espécie de inventário, no qual explicava coisas como onde aplicar o dinheiro, quais dívidas deveriam ser pagas primeiro e quais eram os investimentos prioritários para o aumento da produtividade da fazenda.

Em 1998, Kátia Abreu disputou pela primeira vez uma cadeira na Câmara dos Deputados, ficando como primeira suplente. Assumiu a vaga em duas oportunidades entre abril de 2000 e abril de 2002. Foi escolhida para presidir a Bancada ruralista noCongresso Nacional, sendo a primeira mulher no país a comandá-la, que na época contava com 180 integrantes.
Em 2002 foi efetivamente eleita para a Câmara dos Deputados com 76.170 votos, a mais votada no Estado do Tocantins.
Em 2006 concorreu e venceu a eleição a uma vaga ao Senado Federal, derrotando Eduardo Siqueira Campos, que tentava a reeleição.
Em 2009 a Kátia Abreu figurou entre as cem personalidades mais influentes do Brasil, numa lista seleta publicada pela edição especial da Revista Época.2 Dentre as cem personalidades destacam-se trinta personalidades políticas, dentre os quais somam cinco senadores da República.
Em entrevista a revista Veja a senadora, fez críticas as políticas para o agronegócio dos ministérios do trabalhodesenvolvimento agrário e meio ambiente do governo Lula. Na ocasião fez um desafio aos ministros:

Sua atuação em defesa dos agropecuaristas tem gerado animosidade entre alguns ecologistas. Foi rotulada pelos ativistas ambientalistas como "Miss Desmatamento".4
Também é criticada por manter dois terrenos improdutivos que concentram 2500 hectares de terra.5
Recentemente, como presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Kátia Abreu contratou a organização Contas Abertas para descobrir quanto custou e quem produziu a Campanha de TV e rádio "Carne Legal" (a campanha se constitui de três peças intituladas "Churrasco de desmatamento", "Picadinho de trabalho escravo" e "Filé de lavagem de dinheiro"), encomendada pelo Ministério Público Federal.6
Kátia também defende a política de uso de sementes alteradas em laboratório patenteadas por grandes corporações de biotecnologia como a Monsanto.7 O uso dessas sementes é considerado polêmico pois não está claro que o seu consumo possa a longo prazo ser prejudicial ao ser humano.
No dia 26 de junho de 2013, em uma palestra no Congresso Internacional de Carnes sediado em Goiânia, Kátia defendeu a PEC 37,8 em seu discurso e manifestou repudio a todos aqueles que rejeitam a Emenda. De acordo com as palavras da Senadora Kátia Abreu, os políticos devem ser livres e a atuação do Ministério Público dificulta a governabilidade.

 

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