O Sistema Judiciário vai muito mal das pernas , depois da polêmica de advogados de defesa do Lava Jato comparecerem em peso ao atual Ministro da Justiça, e a cutucada que Joaquim Barbosa deu em suas declarações agora é a vez dos Magistrados do Brasil, comparecer perante ao Rei.
Vamos analisar se o Rei da Justiça do reino de Avilan, vai, dar a razão as declarações de Joaquim Barbosa, ou não, com certeza se ele negar em receber os Magistrados ai, podemos ter a plena certeza que já estamos numa ditadura comunista de dos Castros.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) informou nesta quinta-feira, 19, que encaminhou na quarta-feira, 18, um pedido de audiência ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para propor uma varredura na gestão das empreiteiras citadas na Operação Lava Jato.
De acordo com o presidente da AMB, João Ricardo Costa, há uma preocupação "com a pressão política que parece se intensificar sobre as investigações da Operação Lava Jato", afirmou, em nota.
"O Judiciário precisa conduzir esse processo e avançar com independência no combate à corrupção e à impunidade. A Operação Lava Jato trouxe fortes indícios de que muitas dessas empreiteiras que estão sendo investigadas atuam como verdadeiras organizações criminosas cartelizadas que estão saqueando os cofres públicos há anos.
É necessário que o Executivo promova uma investigação profunda, além das denúncias da Petrobras", defendeu o magistrado.
Na avaliação da AMB, o fato de advogados de defesa dos acusados na Operação Lava Jato terem solicitado ou participado de audiência com os ministros faz parte da democracia.
"É fundamental para a democracia que os advogados atuem na amplitude das suas prerrogativas, de forma incondicional" Costa pondera que "estas mesmas garantias devem ser exercidas dentro de um conceito radicalmente republicano". "Neste caso específico, a conduta dos advogados induz em uma atuação voltada para pressionar o uso do poder político sobre o Judiciário", afirma.
O presidente da AMB diz ainda que para cada decisão da Justiça, há "infindáveis recursos" e que não se pode aceitar pressões políticas em julgamentos. "O que não podemos admitir é a tentativa de pressionar o Poder Judiciário e os juízes que atuam no processo, muito menos qualquer conduta que tente desqualificar o magistrado que preside as investigações em questão", alerta Costa. Segundo a AMB, a expectativa é que o ministro receba a representantes da entidade na próxima semana, em Brasília.
VAMOS AS POLÊMICAS :
FONTE RÁDIO BRASIL
Para o analista político da Rádio Brasil AtualPaulo Vannuchi, "há uma grande manipulação política, partidária e eleitoral" em torno da Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção na Petrobras, "para enfraquecer Dilma e as forças mais à esquerda".
Vannuchi comenta a polêmica envolvendo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, duramente atacado por receber um advogado de uma das empreiteiras envolvidas no escândalo. "É absolutamente normal ele ter recebido advogados que foram levar, sim, denúncias de desrespeito aos ritos do processo levado a cabo pelo juiz federal Sérgio Moro", afirma.
O principal ataque partiu de Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que, pelo Twitter, exigiu a demissão do ministro da Justiça por causa da audiência com os representantes dos acusados da Lava Jato.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ressalta que ser recebido por autoridades públicas é uma das prerrogativas do advogado. Fazendo alusão à nota, Vannuchi comenta que "assim como médicos procuram o Ministério da Saúde, artistas e produtores culturais procuram o Ministério da Cultura, é absolutamente normal que advogados procurem o ministro da Justiça".
O analista afirma que tal prática é corriqueira inclusive para os ministros do STF, à exceção de Barbosa, que, até ser ministro do Supremo não havia sido juiz e conservava práticas de procurador, que tem a incumbência da acusação.
Segundo Vannuchi, a mídia sabe que está havendo irregularidades processuais, vazamentos seletivos, mas não denunciaporque o seu papel não é "defender a Justiça mas, sim, os seus interesses empresariais". "Então, esconde, faz de conta que não percebe e ataca o ministro de Dilma como se tivesse cometido um crime."
Além dos vazamentos seletivos, o analista político comenta que o juiz Sergio Moro, que vem sendo tratado pela grande mídia como um "novo Joaquim Barbosa", impede que depoentes mencionem deputados envolvidos no esquema – a menção aos deputados é substituída por 'agentes políticos', em patente irregularidade –, pois assim a investigação sairia de suas mãos e teria de passar ao STF.
AGUIRRE TALENTO BRASÍLIA, DF - Em mais um capítulo da polêmica envolvendo as reuniões de advogados de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) declarou nesta quinta-feira (19) que a conduta dos advogados induz uma pressão sobre o Poder Judiciário.
Em nota, Costa afirmou: "É fundamental para a democracia que os advogados atuem na amplitude das suas prerrogativas, de forma incondicional. Porém, estas mesmas garantias devem ser exercidas dentro de um conceito radicalmente republicano.
Neste caso específico, a conduta dos advogados induz em uma atuação voltada para pressionar o uso do poder político sobre o Judiciário".
Cardozo teve reuniões com advogados da UTC, da Camargo Corrêa e da Odebrecht nos últimos meses, empreiteiras alvo das investigações da Lava Jato. O fato foi criticado pelo ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e relator no processo do mensalão Joaquim Barbosa, que pediu a demissão do ministro. Formalmente, a Polícia Federal, que conduz as investigações da Lava Jato, é subordinada ao ministro.
Na quarta (18), o juiz que conduz a Lava Jato, Sergio Moro, classificou de "intolerável" a atuação das empreiteiras. Agora a AMB saiu em sua defesa. "Há uma cultura de partir para pressionar o juiz e desqualificar o Judiciário quando ele atua contra pessoas que não estão acostumadas a serem alvo de ações", afirmou à reportagem o presidente da AMB, João Ricardo Costa.
Em um ato de respaldo a Moro, a AMB solicitou uma audiência com Cardozo, na qual a associação deve defendê-lo e se colocar a favor do aprofundamento das investigações. Ainda não há data para a reunião. O presidente da AMB disse ainda que Sergio Moro deve estar preparado para receber pressões na condução da Lava Jato, mas que a entidade lhe dará respaldo. "É evidente que não vamos assistir passivos qualquer postura de pressão contra o juiz", afirmou Costa.
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