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terça-feira, 2 de junho de 2015

SENHOR JOSEPH BLATTER POR FAVOR DEVOLVA os R$ 1, bilhão dos IMPOSTOS A SAÚDE BRASILEIRA VAI AGRADECER : DILMA ELE RENUNCIOU E VOCÊ NÃO VAI ESTÁ MAIS DE QUE NA HORA ABRIR UMA CPI NO CONGRESSO E NO SENADO ONDE FOI PARAR O GANHO DA COPA

renato santos 

O  assunto  desta  semana  será  sem  dúvidas a  renuncia  do PODEROSO DA  FIFA, mas  não  se  iludam, nem problemas pessoais  e  nem pela  consciência  trata-se de  estratégia política do  cidadão Joseph Blatter,  agora  o  que resta a  ele  é vergonha  na  cara  e  devolver  os milhões  que  a DILMA   repassou  a  ele  se, o  aval do  CONGRESSO  BRASILEIRO E DO SENADO FEDERAL e  se  ela  tiver  o  mínimo de  caráter deveria  renunciar  também, mas  esta  é  outro  história  meus caro  leitores.

UM APERTO DE MÃO DEVE  FAZER  DILMA RENUNCIAR

Um  aperto de  mão  meu que  suspeito, onde  esta  o  dinheiro brasileiros  dos  impostos . Enquanto  os brasileiros  "  rala" para  pagar as  altas  taxas  de juros  dos impostos, o  governo brasileiro  faz  ao contrário  isenta  a FIFA, como pode  isso, simples  pela  corrupção.


Apesar de dizer que o objetivo não é ganhar dinheiro com a Copa 2014 no Brasil, a Fifa já garantiu receita recorde com o Mundial. 

CORRUPÇÃO DA  DILMA A ISENTAR A  FIFA DOS IMPOSTOS

Isenta pelo governo brasileiro de pagar aproximadamente R$ 1 bilhão em impostos e com mais de 900 contratos comerciais fechados, a entidade ganhará no mínimo R$ 8,8 bilhões com o torneio. 

O POVO  TEM  RAZÃO 

Apesar das manifestações do povo brasileiro, a Fifa não deve abrir mão de realizar a Copa mais lucrativa de sua história.

A Copa no Brasil teve a receita de  R$ 1,7 bilhão superior à do Mundial da África do Sul, em 2010, que rendeu aproximadamente R$ 7 bilhões. 

A edição de 2006, na Alemanha, gerou R$ 4,4 bilhões, metade da receita conseguida no Brasil. Segundo reportagem publicada no Portal Copa 2014, até o começo de 2012, a Fifa já havia assinado 921 vínculos (ligados às comunicações, ao marketing e à venda de pacotes de turismo) nas 12 cidades-sede.

Além das centenas de contratos comerciais, a entidade que comanda o futebol também já fechou 19 cotas de patrocínios, sendo 13 com companhias internacionais. 

Juntas, essas empresas renderam à Fifa R$ 4,2 bilhões que, somados aos direitos de transmissão, darão à entidade o rendimento de aproximadamente R$ 8,8 bilhões com o Mundial. 

Em abril, o governo brasileiro estimou ter aberto mão de R$ 1 bilhão em impostos por causa das isenções fiscais que concedeu para a realização da Copa, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Inglaterra, Estados Unidos e Japão podem até querer, mas a Copa do Mundo 2014 não deixará de ser disputada em solo brasileiro. Mesmo assustada com a série de manifestações contrárias ao evento no Brasil, principalmente pelo elevado custo das obras em estádios e pela falta de obras de mobilidade urbana, a Fifa não tem interesse de alterar a sede da principal competição do futebol do planeta.

Em entrevista coletiva realizada segunda-feira (24), o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu que a Copa deve mesmo render os R$ 8,8 bilhões, mas disse que a entidade é instituição sem fins lucrativos. 

Ao contrário do que diz o dirigente, porém,  a própria Fifa divulgou relatório no começo de 2013 que mostrou lucro de R$ 178 milhões em 2012, e uma reserva financeira de aproximadamente R$ 2,6 bilhões. 

O salário do presidente Joseph Blatter e seus benefícios não estão detalhados no relatório, mas ele está entre os líderes e executivos da entidade que, juntos, compartilham pagamentos que totalizam cerca de R$ 67 milhões.

 A  RENUNCIA 

Era uma daquelas ocasiões há muito aguardadas, que justificam ter espumante no frio para assinalá-las: Joseph Blatter  renunciou  a presidência da FIFA, apesar de ter sido reeleito para um quinto mandato consecutivo na liderança do organismo que tutela o futebol mundial há apenas quatro dias. 

Algo que o próprio fez questão de lembrar na declaração de renúncia, embora tenha admitido que deixara de sentir o apoio “dos adeptos, dos futebolistas, dos clubes, das pessoas que vivem, respiram e amam o futebol”. 


MUDANÇA  NA  FIFA  

Pela primeira vez em muitos anos, abriu-se uma verdadeira perspectiva de mudança na FIFA. Blatter, cujo reinado durava desde 1998, tanto abanou que finalmente caiu. 

Mas a saga pode não ter terminado, porque informações publicadas pelo jornal The New York Times indicam que o suíço está no centro da investigação do FBI à corrupção no organismo.

A VERDADE  X  CORRUPÇÃO 

Tudo se precipitou no dia em que vieram a público documentos que implicavam o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke – o braço direito de Blatter – numa transferência de dez milhões de dólares (cerca de nove milhões de euros) feita em 2008 para uma conta controlada por Jack Warner. 

O então presidente da confederação da América do Norte, Central e Caraíbas, acusado de receber subornos para ajudar a África do Sul a ganhar a organização do Mundial 2010, foi detido na recente operação desencadeada pelas autoridades norte-americanas que investiga o escândalo de corrupção que abalou o organismo. 

Em jeito de esclarecimento, a FIFA frisaria que a transferência estava relacionada com o legado do Campeonato do Mundo e que Valcke não estava envolvido.

Aparentemente, era tarde demais e o princípio do fim de Blatter, o homem de quem se diz receber um salário mensal na ordem dos dois milhões de dólares (1,8 milhões de euros) e que ao longo das últimas décadas construiu uma teia de influências que lhe permitiu governar sem oposição o organismo que tutela o futebol mundial. 

A  SENSAÇÃO 

Ao longo de todo este tempo, a sensação predominante em relação a Blatter era a de ser alguém intocável, por mais que se visse envolvido em escândalos, até porque a procuradoria-geral suíça explicou, na sequência da renúncia, que o dirigente “não está acusado de nada” e que “a demissão anunciada não afecta os procedimentos penais” em curso.

A saída do suíço de 79 anos não será imediata. Uma vez que o presidente da FIFA é eleito pelo congresso da organização e a próxima reunião ordinária está marcada para 13 de Maio de 2016, Blatter convocou um congresso eleitoral extraordinário para evitar o “atraso desnecessário”. “Vou instar o comité executivo a organizar o mais rapidamente possível o congresso extraordinário para a eleição do meu sucessor. 

Isto terá de ser feito de acordo com os estatutos da FIFA e deverá dar tempo a que os melhores candidatos se apresentem e façam campanha”, sublinhou.

Numa declaração que se seguiu à de Blatter, o líder da comissão de auditoria e fiscalização, Domenico Scala, apontou a realização do novo acto eleitoral para o período “entre Dezembro deste ano e Março do ano que vem”.

Até lá, o homem que há 40 anos começou a trabalhar no organismo que tutela o futebol mundial (dos quais 17 anos como presidente e outros 17 como secretário-geral), prometeu avançar com propostas para uma reforma profunda da FIFA: 

“A dimensão do comité executivo tem de ser reduzida (actualmente tem 27 elementos) e os seus membros deverão ser eleitos pelo congresso. 

O controle de integridade para os membros do comité executivo deve ser organizado centralmente pela FIFA e não pelas confederações. Precisamos de limitar os mandatos não só do presidente mas também de todos os membros do comité executivo”, enumerou Blatter, acrescentando: “Lutei por estas mudanças antes e, como todos sabem, os meus esforços foram bloqueados. Desta vez, serei bem-sucedido.”

O discurso com que Blatter se apresentou perante os jornalistas, numa conferência de imprensa marcada à pressa e que começou com 45 minutos de atraso sobre a hora inicialmente prevista, significou a inversão total da posição do dirigente. 

Logo após ter sido reeleito, dizia à televisão suíça que o cenário de demissão não se colocava: “Porque haveria de sair? Isso significava reconhecer que tinha feito algo errado. Nos últimos três ou quatro anos lutei contra toda a corrupção, contra tudo o que é proibido. Mais de metade das pessoas que tomaram as decisões [sobre os Mundiais] já não está na FIFA”.

Aquilo que até há pouco tempo era difícil de imaginar está mais perto de tornar-se realidade: Blatter, o tragicómico homem-FIFA, vai ceder o trono do futebol mundial. O processo de limpeza e reconstrução será longo, mas poderá finalmente começar.

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