Censura na Venezuela se refere a todas as ações que podem ser consideradas como supressão da liberdade de expressão no país.
A organização Repórteres sem Fronteiras e www.gazetacentral.blogspot.com.br, colocam a Venezuela na 116ª posição numa lista de 180 países no seu Índice de Liberdade de Imprensa 2015 e classificou a liberdade de informação na Venezuela no nível de "situação difícil"2 .
A Constituição da Venezuela diz que a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são protegidas. O artigo 57 declara que "Todos tem o direito de expressar livremente seus pensamentos, ideias e opiniões oralmente, por escrito ou por qualquer outra forma de expressão, e de usar para tal propósito quaisquer meios de comunicação e difusão, e nenhuma censura deve ser estabelecida".
Também afirma que "a censura restringindo a capacidade de funcionários públicos relatar assuntos nos quais são responsáveis é proibida". Segundo o artigo 58, "Todos tem o direito à informação verdadeira e imparcial, no tempo correto, sem censura..."3 .
A organização Human Rights Watch disse que "durante a liderança do Presidente Chávez e agora do Presidente Maduro, a acumulação de poder no Poder Executivo e a erosão das garantias dos direitos humanos permitiram ao governo intimidar, censurar, e processar os seus críticos" e relatou que redes difusoras de rádio e TV podem ser censuradas se criticarem o governo.
A organização Freedom House, em seu Relatório Anual de 2013, classifica a Venezuela na 2ª pior posição das Américas em relação à liberdade de expressão, logo após Cuba, ambos na categoria de países "não livres".
O país declinou mais 2 pontos em relação a 2012, em função da aquisição de veículos de mídia por empresas ligadas ao governo, especialmente o canal de oposição NTNT24 HORAS E AGORA A CNN ESPANHOL, o que levou diversas vozes independentes e de oposição a deixar o canal, pela falta de independência editorial.
A Repórteres sem Fronteiras disse ainda que a mídia na Venezuela é "quase totalmente dominada pelo governo e seus anúncios obrigatórios, chamados cadenas (cadeia nacional) .
Segundo o governo venezuelano, 70% da mídia venezuelana é privada, 5% pertence ao governo e 25% é mídia comunitária.
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