renato santos
12/08/2015
Vamos entender o " jantar" onde o Senador Renan não compareceu e EDUARDO CUNHA também não foi, fizeram muito bem e não ter comparecido não caim nessa armadilha foi assim que ocorreu na VENEZUELA, quando HUGO CHAVES deu um golpe socialista fechando o Congresso venezuelano e criou a unificação em ASSEMBLÉIA NACIONAL BOLIVARIANO, essa desgraça que acabou com a vida dos VENEZUELANOS.
MAS FOI INFELIZ em sua declaração que foi feita após reunião com uma comitiva de ministros que buscava ajuda dos peemedebistas para superar as crises econômica e política enfrentadas pelo país. Foi o pior erro de Renan.
Em dois de março de 2015, Renan disse que não iria ao " jantar" com a Dilma, então presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota na qual informa que não comparecerá ao jantar a ser oferecido pela presidente Dilma Rousseff à cúpula do PMDB na noite desta segunda-feira (2).
No texto, Renan afirma que o presidente do Senado "deve colocar a instituição acima da condição partidária". Mesmo assim, ele diz que considera o encontro um "aprimoramento da democracia".
Além de Renan Calheiros, foram convidados para o jantar no Palácio da Alvorada o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os seis ministros peemedebistas e os líderes do partido no Congresso Nacional.
Diante do tensionamento da relação com os peemedebistas, Dilma passou nas últimas semanas a emitir sinais de reaproximação com a sigla aliada.
No último dia 5, na mesma semana em que foram realizadas as eleições que escolheram os presidentes da Câmara e do Senado, a petista recebeu no Palácio do Planalto Renan Calheiros e Eduardo Cunha.
Temer e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Relações Institucionais) também acompanharam a reunião.
Padrinho político da presidente da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também entrou em campo para tentar aparar arestas entre petistas e peemedebistas, participando de um café da manhã, na última quinta (26), na residência oficial do presidente do Senado. Os principais nomes do PMDB compareceram ao encontro.
Leia abaixo a íntegra da nota de Renan Calheiros:
Nota Pública
02/03/2015 17:15
Decidi abster-me do jantar entre o PMDB, a Presidente da República e ministros, em que se discutirá a coalizão.
O Presidente do Congresso Nacional deve colocar a instituição acima da condição partidária.
Considero o encontro como aprimoramento da democracia.
Senador Renan Calheiros
Presidente do Congresso Nacional
Atualizando o que foi publicado na tv, Renan manteve a sua palavra e não compareceu no jantar, mas ele errou e muito em dizer: isso : "Renan Calheiros afirma que brasileiros não querem que o Congresso 'ponha fogo' no país..."
É o que aconteceria, segundo Renan, caso a discussão do impeachment de Dilma Rousseff e a votação das contas do governo fossem prioridade dos parlamentares.
A presidente Dilma Rousseff fez na noite desta segunda-feira (10) um apelo a senadores para que o Senado "reforme" ou barre a aprovação de propostas provenientes da Câmara que elevem o gasto público – as chamadas “pautas-bomba”.
Dilma recebeu em um jantar no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência da República, 21 ministros e cerca de 40 dos 81 senadores.
De acordo com o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), a presidente não mencionou projetos específicos, mas “deixou clara” a preocupação com a aprovação de matérias que criam despesas permanentes.
“A presidente fez um apelo pela colaboração do Senado que, sem nenhum confronto com a Câmara, possa ajudar o país, possa fazer andar uma agenda que não prejudique o país. Ela tem muita confiança de que o Senado, pela composição dele, pela representação dos estados, possa cumprir um papel de Casa revisora, de modificar esses projetos”, afirmou Viana.
Segundo o petista, em um discurso para todos os ministros e senadores presentes, Dilma afirmou: “Eu respeito, e é preciso garantir a independência entre os poderes. Mas preciso fazer esse apelo”. Conforme o vice-presidente do Senado, Dilma “tem otimismo e garantiu que dá para superar a crise, mas fez esse apelo para que o Senado ajude e não crie mais dificuldades”.
Na semana passada, a Câmara dos Deputados fez avançar a chamada “pauta-bomba” ao aprovar em primeiro turno uma proposta que vincula salários de procuradores de estado, delegados e de integrantes da Advocacia-Geral da União a 90,25% da remuneração de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O impacto dessa medida será de cerca de R$ 2,5 bilhões às contas públicas, conforme o Ministério do Planejamento. Também está na pauta da Câmara projeto que aumenta a correção do saldo do Fundo Nacional de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS),o que, segundo o governo prejudicará o programa Minha Casa, Minha Vida, por impactar os juros de financiamento habitacional.
A intenção da presidente Dilma ao reunir os senadores é procurar fazer frente à atuação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o Planalto e passou a se declarar de oposição.
Diante da dificuldade de diálogo com Cunha, a presidente procura melhorar a relação com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e senadores da base aliada.
Apesar de convidado para o jantar no Palácio da Alvorada, Renan não compareceu e disse aos colegas não considerar “de bom tom” participar da confraternização.
Mais cedo, porém, ele acenou com a possibilidade de colaborar com as medidas de ajuste fiscal ao apresentar aos ministros da área econômica um pacote de propostas para tentar estimular a economia.
Renan Calheiros, que se afastou do Palácio do Planalto desde que passou a ser investigado pela Operação Lava Jato, classificou a situação do país de “dramática” e destacou que as sugestões apresentadas são uma “contribuição” do Congresso.
De acordo com Jorge Viana, Renan está “disposto a ajudar” o governo a superar a crise econômica. “Renan tem explicitado que a decisão dele é de ajudar. Que se deixe de lado essa pauta que prejudica o país. Não tem sentido votarmos ajuste fiscal e votarmos depois matéria que desajustam”, afirmou o vice-presidente do Senado.
Pacote de propostas O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), confirmou o relato de Jorge Viana sobre o apelo feito por Dilma e disse que a presidente “gostou” do pacote de propostas entregues nesta segunda por Renan Calheiros aos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).
Segundo o peemedebista, a presidente já marcou uma reunião para tratar do tema e do cenário “político” do país. “Ela gostou da proposta que apresentamos pós-ajuste. Remarcou reunião com líderes para a próxima quinta-feira pela manhã”, disse Eunício de Oliveira.
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