O papa Francisco se encontrou secretamente com uma tabeliã do Estado norte-americano do Kentucky que foi presa por se recusar a emitir licenças matrimoniais para casais gays, informou o Vaticano nesta quarta-feira.
"Não nego que o encontro ocorreu, mas não tenho comentários a acrescentar", disse o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, em comunicado.
A tabeliã do Condado de Rowan Kim Davis e seu marido se encontraram com o papa durante a visita do pontífice a Washington, disseram ela e seu advogado à mídia dos Estados Unidos.
"Ele disse para mim antes de sair: 'continue forte'. Foi um grande encorajamento", disse Kim.
O papa, falando a repórteres durante voo de volta para casa na segunda-feira após a viagem de 10 dias por EUA e Cuba, disse que autoridades do governo têm o "direito humano" para recusar um trabalho caso sintam que isso viole sua consciência.
O advogado de Kim, que ficou presa por cinco dias em setembro por se recusar a acatar uma ordem judicial para emitir licenças para casamentos de pessoas do mesmo sexo, de acordo com a ordem da Suprema Corte dos EUA, disse à CBS que sua equipe não quis revelar o encontro até o momento para evitar interferências com a mensagem do papa durante a visita.
"Não queríamos que a visita do papa fosse ofuscada por Kim Davis", afirmou.
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