renato santos
24/10/2015
As forças armadas brasileiras lançaram uma vasta operação de vigilância de fronteiras em seus limites com a Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guiana, que envolveu cerca de 5.000 soldados, disseram autoridades.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa, a "Operação Ágata 10" visa combater vários delitos ambientais, contrabando de madeira e drogas, o contrabando ea pesca ilegal, entre outros, sobre 10.000 quilômetros .
Equipamentos médicos na operação das Forças Armadas, para realizar avaliações de vários tipos para os habitantes da região amazônica, e administração tributária e de auditoria fiscal de vários órgãos estaduais também estão envolvidos.
O comunicado disse que os soldados têm o apoio de transporte e patrulha navios, lanchas e um número indeterminado de modelos de aeronaves C-97, H-60L Black Hawk, C-105 Amazonas, C-95 Bandeirante e C- 98 Caravan.
A vigilância apelidado de "Ágata" começou em 2011 e, desde então, os governos dos países vizinhos são informados sobre o início, como o Ministério da Defesa disse que foi feito neste momento com as autoridades da Bolívia, Peru , Colômbia, Venezuela, Suriname e Guiana.
NO CASO DA VENEZUELA
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados, realiza audiência pública nesta terça-feira, 28, às 14h, para discutir as providências adotadas pelo governo brasileiro em relação às denúncias de assaltos e extorsões praticados por membros da Guarda Nacional da Venezuela e por militares do Exército daquele país, contra brasileiros que ali ingressam por via terrestre.
A audiência foi requerida pelos deputados Francisco Praciano (PT-AM) e Janete Rocha Pietá (PT-SP). Foram convidados o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Chico Guerra, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Abdala Fraxe, e um representante do ministério das Relações Exteriores.
Francisco Praciano explicou que em fevereiro, foi criada uma Frente Parlamentar com membros das assembleias legislativas do Amazonas e de Roraima, para reivindicar a adoção por parte do Itamaraty, de medidas que garantam a segurança dos turistas brasileiros na Venezuela.
O parlamentar lembrou que desde 2009 são registrados casos de revistas constrangedoras e a cobrança de multas de até R$ 2 mil, sem que sejam apresentadas provas ou qualquer tipo de recibo aos brasileiros.
Vítimas dos assaltos e extorsões criaram uma página na rede social Facebook intitulada “Eu não viajo mais à Venezuela”, atualmente com três mil seguidores.
“A gravidade da situação culminou com o assassinato do empresário Ernandes da Silva Gomes, em fevereiro deste ano, quando retornava de viagem à Venezuela em direção a Boa Vista”, explicou Praciano.
Na avaliação de Janete Rocha Pietá, “tendo em vista a quantidade recorrente e crescente de denúncias e com o objetivo de resguardar os interesses dos brasileiros que visitam a Venezuela, bem como as relações diplomáticas entre os dois países, queremos conhecer as providências tomadas pelo ministério das Relações Exteriores e aquelas que ainda necessitam ser implantadas para a solução da questão”.
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