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domingo, 18 de outubro de 2015

O POVO SENDO ENGANADO DESMASCARANDO EDUARDO CUNHA E DILMA, FINJA SER MEU INIMIGO TEORIA DO COMUNISMO

renato santos
17/10/2015

A  teoria  da  vaca, fingimos  ser  inimigos  para alcançar  os nossos  objetivos, antes de mais nada, gostaria de dizer que não pretendo impor minha opinião a ninguém. O objetivo deste texto é apenas dar uma alerta sobre a indústria de manipulação de opinião que notei, e quem sabe, fornecer meios para se defender dessa (de)formação de opinião.



Não o considero como uma verdade suprema, apenas um conjunto de observações, junto com algumas dicas de como lidar com discursos prontos e manipulação. Caso seja o que você procura, espero que encontre aqui.
AVISO: Como o texto é longo, eu o dividi em tópicos. Assim, fica mais fácil ir lendo aos poucos e pensando sobre cada passo, e depois no todo.

1-Imagem auto-idolatrada:

Normalmente, esses grupos usam uma causa justa como “bandeira”. Mas na prática, isso serve apenas para que eles construam para si uma falsa imagem de autoridade, que costumam impor aos outros na falta de argumentos, e usar como escudo contra críticas.

Sua estratégia consiste em tentar impor uma falsa lógica onde, se UMA de suas idéias estiver certa, todas as outras serão provadas automaticamente, por associação (mesmo que elas não tenham nenhuma ligação demonstrada com a idéia legítima).

Essa lógica torta ainda inclui uma definição confusa de onde terminam os fins e começam os meios, justamente para que eles possam incluir seus interesses pessoais como se fossem parte dos objetivos legítimos, e taxar de “mau, egoísta e inimigo de um mundo melhor” quem criticar os métodos questionáveis que eles venham a usar.

Alguns exemplos do que eles costumam fazer, apoiados nessa lógica torta e falsa autoridade incluem impor opiniões pessoais como se fossem verdades absolutas, reescrever conceitos, usar dois pesos e duas medidas, e achar que tem que ser blindados e incriticáveis. Também não se contentam com parte, ou mesmo a maioria. 

Exigem TUDO.

2-Demonizam críticos e questionadores:

Talvez pelo excesso de subterfúgios que usam, eles não suportam ver qualquer erro ou falha seu ser exposto, mesmo sendo verdade e havendo provas. Críticas os fazem espumar de ódio, ainda que embasadas. Parecem pensar que não basta reconhecer suas qualidades, é preciso concordar com TUDO, sem questionar. E encontrar qualquer ponto negativo em seu discurso ou ideologia é tratado como uma heresia mortal.


Às vezes, eles parecem querer usar a teoria do mal necessário, mas ao mesmo tempo não querem que esse mal os atinja, nem admitem que ele seja associado à sua “imagem”.

Mas existe outro motivo para isso. Com essa tática, eles criam um “rótulo” para impor aos “inimigos”. Um ataque pessoal disfarçado, que explora uma variação da falsa lógica descrita no item 1.

Aqui, eles tentam passar o falso conceito de que, se provarem UM erro, falha ou ponto negativo em seus inimigos/críticos/questionadores, então TUDO que eles disserem vai ser automaticamente errado, falho, negativo, nazista, fascista, elitista, e outros da lista de ofensas prontas que eles tem. E isso, mesmo que as outras coisas ditas não tenham nenhuma ligação ou relação com o erro provado.

Dessa forma, eles têm um meio bastante eficiente de desacreditar seus oponentes, pois criam nas pessoas uma rejeição pessoal a seus críticos, fazendo com que muitos desconsiderem seus argumentos sem realmente analisá-los. Sem falar que várias pessoas se sentem coagidas a concordar sem questionar, por medo de ficar rotulado como “fascista” e outros. Afinal, muitas vezes, eles não respeitam nem inocentes ou neutros. Ou melhor, não reconhecem sua existência. Basta não querer se envolver ou mesmo não se impressionar com seu discurso, para ser considerado “inimigo”.

3-Só sabem contar até dois:

Os itens 1 e 2, separados, já podem ser bem perigosos. Mas a combinação deles é ainda pior. Aqui, eles impõem o falso conceito de que o mundo se divide em apenas dois “lados”, e o que não está de um, pertence automaticamente ao outro, sem meio termo.


Com isso, deixa-se de analisar as coisas por fatos e detalhes, e adota-se um critério errado de julgar baseando-se em pertencer ao lado “certo” ou “errado”, como se algo fosse automaticamente válido ou intolerável por estar ligado a um “título”, independente dos fatos.


Mas esse raciocínio torto, onde o certo ou errado é julgado por um lado ou posição, ao invés de por dados concretos, gera uma das maiores contradições desse discurso, onde vemos exigirem respeito sem respeitar, e querer fiscalizar sem ser fiscalizados, entre outros. Todas essas contradições acontecem porque os “lados” não são bem definidos, já que eles pegam qualquer grupo, ideologia ou outra coisa que possa ajudar a conseguir popularidade ou credibilidade, e misturam sem critério, tentando forjar uma ligação que não existe entre eles, e ainda incluem seus interesses pessoais nessa confusão. O resultado é uma colagem malfeita, onde não há, na prática, como saber o que define cada lado.


Um bom exemplo disso são os “defensores da tolerância intolerantes”, que falam em ser aceitos, mas no fundo não querem ser aceitos. Querem ter o poder de definir suas idéias/atitudes/grupos como os únicos certos e taxar todos os outros de “intolerantes” e “intoleráveis”, para logo em seguida despejar todo seu ódio contra eles, através de atitudes que, vindo de seus inimigos, seriam “violentas”, “fascistas”, etc… Mas vindo deles passam a ser “caminho para um mundo melhor”, “correção de injustiças, desigualdades e desequilíbrios”, entre outros.
Usar dois pesos e duas medidas pode ser válido em alguma situação? Talvez. O problema é que, além disso, eles criam artifícios para que seus próprios relativismos não os atinjam caso ocorra uma situação semelhante, mas que esteja CONTRA eles.


 4-Idéias “embutidas”, por associação e insinuadas:
Apenas para lembrar, o conceito de “idéia embutida”, aqui, é lançar dois ou mais conceitos, de modo que um pareça fazer parte do outro, e de um jeito que não se consiga perceber a “mistura”. Alguns exemplos já foram dados acima, como o caso que eles usam um interesse legítimo para empurrar seus interesses pessoais junto. Mas existem outras que são parte do discurso deles. Uma das principais é a falsa definição de respeito que eles impõem, onde só “respeita” quem concorda automaticamente com tudo que dizem, sem questionar. Claro que eles não dizem isso com todas as letras, mas na prática, exigem que seja assim.


Outra idéia embutida é a de certos pseudo-humanistas que pegam o conceito (verdadeiro) de que a situação social influencia na criminalidade, e aproveitam para impor junto com esse conceito as suas próprias idéias falsas de que repressão ao crime atrapalha a justiça social. Claro que eles não dizem isso com todas as letras. Note que é só questionar se não existem meios de fazer ressocialização sem deixar o bandido à vontade e de um jeito que mantenha a segurança da sociedade, que eles já te chamam de fascista, simplesmente por ser realista e lembrar que o criminoso pode voltar a fazer das suas.


Quanto a idéias insinuadas, eles possuem muitas táticas para lançar conceitos de um jeito que tendam a ser entendidos como convém a seus interesses. Seria difícil listar todos os métodos aqui, mas cuidado especialmente com pressão psicológica. Um dos sinais mais visíveis dessa estratégia é quando eles tentam impor sentimento de culpa a alguém, simplesmente porque essa pessoa questiona, e quer analisar melhor, ao invés de ir engolindo sem pensar sua “maravilhosa” ideologia.


5-Clichês e outras táticas:


Eles tem um verdadeiro arsenal de frases prontas, estatísticas, obras literárias e pesquisas, para parecer “científicos”.
Mas, quando olhamos melhor, vemos que as frases prontas não resistem a uma análise e/ou escondem entrelinhas e idéias implícitas, as estatísticas e livros são feitas por seguidores da ideologia (havendo, portanto, uma grande chance de seus dados serem tendenciosos).


Suas pesquisas e estimativas são feitas com o “sistema” de só procurar dados e argumentos a favor, de qualquer lado e lugar, e juntar todas, mas ignorando o que não convém.


Também é comum recorrerem a comparações e paralelos incompletos onde, se acham UM ponto em comum entre dois grupos, ideologias, situações ou qualquer coisa, já saem falando que “são iguais”.
Um exemplo dessa desonestidade intelectual é a tática de recorrer a um pensador (de preferência um pouco conhecido), alegar que quem não leu a obra dele é ignorante e incapaz de discutir o assunto, e decidir que venceram o debate.


Ainda tem uns que vão além: No caso do oponente conhecer esse livro ou autor, vão colocando como “exigência de capacidade para debater” outras obras, ou mesmo partem para a alegação de que o problema é que seus críticos não entenderam a “maravilhosa” mensagem de sua ideologia, mesmo conhecendo-a.

Ou seja, apenas floreiam para disparar a frase pronta de que só são inteligentes os que concordam com eles em tudo, sem questionar.

Outra tática muito comum é repetir uma idéia mil vezes, para tentar fazer com que acabe aceita como verdade… Mas o truque aqui não é tão óbvio, porque eles repetem mil vezes com palavras diferentes, ou usam outros artifícios para que suas estratégias não sejam percebidas.


6-Linha de ação:


Para resumir seu “modus operandi”:


Primeiro, eles repetem sua ideologia mil vezes, para tentar convencer pela pressão. Em seguida, tentam parecer engajados e politizados, disparando toneladas de conceitos incompletos e mal explicados, mas que levam tempo para ser rebatidos de forma adequada.


No fim, quando alguém consegue desmascará-los, eles já fizeram a cabeça de várias pessoas, e já estão bem estabelecidos, com seguidores, imagem, lobby, e conseguem vencer ou ao menos se instalar, sem precisar ter razão.


Antigamente, havia guerras para conquistar territórios. 

Hoje, não é mais tão fácil fazer isso, porque existe a soberania dos países. Então, algumas pessoas “guerreiam por mentes e almas”, criando artifícios para que sua “ideologia” esteja infiltrada em todos os lugares, e seja capaz de trapacear fronteiras e soberania.
Nota final:


As táticas descritas aqui são as que considero principais, mas seria impossível listar todas em detalhes. Por isso, vou lembrar que o mais básico para não se deixar levar por esse tipo de discurso é analisar e observar bem tudo que for dito.


Boa parte da estratégia deles se baseia em usar pressão psicológica e pegar as pessoas de guarda baixa com seu discurso inflamado e rebuscado. Então, esteja prevenido e não aceite coação moral, e já deve ser capaz de evitar esse atropelamento ideológico.


Por sinal, um dos sintomas que indica um usuário dessas técnicas é que, ao ser pressionado, ele costuma disparar uma metralhadora de clichês, alguns até ofensivos, ou mesmo uma única frase de efeito, esperando soterrar a questão sob uma tonelada de frases prontas, ou confundir os questionadores com uma falsa pose de confiança.


Assim, eles esperam passar uma falsa impressão de que “venceram”, e “deixaram os oponentes sem resposta” (novamente, como descrito no item 6 acima, exploram a dificuldade natural de se elaborar argumentos racionais contra seus artifícios).
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Agora, há uma trégua súbita, se tênue, entre o presidente Dilma Rousseff e um homem que é mais frequentemente do seu inimigo, o presidente da Câmara dos Deputados.

Ambos estão lutando por suas vidas políticas - Dilma enfrenta a perspectiva de um processo de impeachment, enquanto Eduardo Cunha está lutando pedidos por sua demissão por causa de acusações de corrupção e da descoberta de vários milhões de dólares de contas bancárias offshore.

Mas de um jeito para cada um para segurar, pelo menos por agora, envolve o que um assessor de chamadas Rousseff "um pacto de não-agressão".

O assessor, como dois outros funcionários do governo, que confirmaram a trégua, falou sob condição de anonimato porque não está autorizado a discutir o assunto publicamente.

"O governo não vai acusar ou fazer qualquer coisa contra Cunha", disse um deles.

Como a palavra de um acordo começou a circular esta semana, ele será solicitado a descrença mesmo entre a classe política em Brasília, a capital. 

Alguns dentro do partido PMDB da Cunha, que é notório por táticas chamam a poder agressivo e promoções de back-quartos, duvidar de sua longevidade.

"Ele está fadado ao fracasso", Lucio Vieira Lima, um congressista PMDB do estado da Bahia. "Se eles têm de atacar uns aos outros amanhã, eles vão."

A trégua é construído em torno do fato de que Cunha, como alto-falante, é o único oficial constitucionalmente autorizado a iniciar um processo de impeachment contra Rousseff, que um tribunal de Contas da União disse truques contábeis utilizadas para cobrir lacunas de orçamento 2014.

Rousseff, entretanto, tem o poder de manter os legisladores do Partido dos Trabalhadores seus governantes de apoiar audiências do comitê de ética no Congresso, a única maneira rápida para remover Cunha.

Aqueles que defendem a trégua dizem que um acordo foi atingido para acabar com o impasse político e permitir um foco em negócios mais grave, ou seja, pondo fim a uma recessão na maior economia da América Latina.

"Vai melhorar o ambiente político para que o governo pode fazer as coisas", disse Leonardo Picciani, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados.

Publicamente, as pessoas próximas a Dilma e Cunha buscou dissipar qualquer conversa de negociatas.



Mentor de Dilma Rousseff, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamado relatos de que ele estava tentando proteger Cunha "mentiras escandalosas." Lula tem estado presente em Brasília nos últimos dias ajudando Rousseff navegar a crise.

Ainda assim, pessoas familiarizadas com as negociações entre os dois lados dizem que Jacques Wagner, chefe de gabinete e um confidente Lula da Rousseff, reuniu-se duas vezes com Cunha na semana passada.

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