renato santos
20/10/2015
Querem desviar mais verbas para CUBA, torrar o nosso dinheiro, ainda mais e ai fica uma pergunta até quando senhores generais ? até quando ?
O ex-ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, defendeu há pouco, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, o financiamento do BNDES para a construção do porto de Muriel, em Cuba.
Ele foi questionado sobre o assunto pelo deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO), um dos sub-relatores da CPI. Segundo o deputado, o banco fez empréstimos no valor de cerca de 700 milhões de dólares, com prazo de pagamento de 25 anos e taxas de menos de 7% por ano — abaixo daquelas praticadas no mercado com base no nível de risco em Cuba apontado por agências internacionais.
“Foi correto o financiamento ao porto de Muriel? O senhor recomendaria a um banco privado, como o Santander, aprovar financiamento semelhante?” perguntou o deputado. “Na época, sim. Havia uma garantia de exportações de 400 milhões de dólares por ano, um prazo de carência de cinco anos e prazo de pagamento de 25 anos. Não podemos comparar as taxas de um banco de desenvolvimento com as de um banco privado. Temos que comparar com as de bancos de fomento de outros países, e as taxas para Cuba foram maiores”, respondeu Miguel Jorge.
Ele se recusou a dar opinião sobre as suspeitas de que Luiz Inácio Lula da Silva teria feito lobby para a construtora Odebrecht quando era presidente da República.
“O senhor concorda que é lobby o ex-presidente Lula viajar para o exterior e receber de empresas como a Odebrecht, beneficiada pelo governo dele, em viagens pagas pela Odebrecht? Na nossa concepção, é um lobby associado com propina”, disse o deputado. “Eu não tenho como responder isso, mas o ex-presidente americano Bill Clinton vem ao Brasil e cobra 300 mil dólares para fazer uma palestra”, afirmou Miguel Jorge.
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