Páginas

sábado, 14 de novembro de 2015

EXCLUSIVO ENTREVISTA COM MAHOMED YIOSSUF ADAMGY “Quem conhece o Islão não parte para fazer a jiade”

www.gazetacentral.blogspot.com.br


renato santos
14/11/2015

Transcrição da revista angolana África 21
Novembro de 2014(  TEXTO  ABAIXO)



PENSAMENTO  DO  DIA  :

Maria Irene <myriam.pax@gmail.com>
Melúli - Larde, Circunscrição de MômaAngoche - Moçambique
É com pessoas como o meu Ex.mo Amigo que construímos o Mundo.
O Mundo só pode ser construído com Paz, com Desenvolvimento, com Humanismo. O Respeito pelo Outro é fundamental, é pedra angular!
«A violência não é religiosa; é criminosa». Tem o meu Ex.mo Amigo toda a razão. E, infelizmente, nós, Cristãos, Católicos, tivemos, no passado, muitos erros. Deus nos perdoe! E, se calhar, ainda hoje: temos de buscar, incessantemente a perfeição a que Jesus Cristo nos convida.  (Não me refiro aqui apenas aos erros individuais, mas sobretudo aos que foram cometidos pela própria Igreja. Infelizmente!)
«O ódio cego não é islâmico, é um pecado mortal» - muito bom, este esclarecimento! 
Muito obrigada!
Parabéns!





INTRODUÇÃO
RENATO  SANTOS 

Deus chamou Abraão para ser uma benção para todas as famílias na terra, esta ali iniciando uma extraordinária jornada para estabelecer a glória de Deus por todo este planeta. 



A história seria simples olhando sob a ótica de hoje, pois Abraão haveria de gerar Isaque, que geraria Jacó, que teria doze filhos, formando as doze tribos de Israel. 

Da tribo de Judá haveria de nascer Davi, deste em sua descendência, nasceria o Rei dos reis, Jesus Cristo, o Senhor e Salvador. O Senhor Jesus haveria de estabelecer Sua igreja, que viria a ser Sua noiva, isto após Sua morte na cruz, ressurreição e ascensão aos céus. 

Então Ele voltará para buscar Sua igreja e, juntos, o Senhor vem ao monte Sião para entronizar-se sobre Israel, instaurando Seu reino milenar. 

 Neste resumo da história da redenção desde Abraão não vemos nenhuma forma de obstrução, de desencontro, de conflito. Estamos apenas dizendo o que Deus fez e fará, independente do que os homens façam ou deixem de fazer.

Ocorre que, concomitante ao propósito divino, o homem também tem suas iniciativas e, muitas delas, no seu entendimento, têm o propósito de ajudar o próprio Deus a realizar Seus planos divinos. 

Sara, por exemplo, vendo-se incapaz de ter filhos, achou por bem dar sua serva a Abraão, vindo a nascer Ismael, do qual os árabes de hoje descendem. 

Podemos dizer que grande parte do conflito existente hoje no Oriente Médio é decorrente desta decisão de Sara. Deus, contudo, manteve firme a linha da aliança, vindo a própria Sara dar um filho a Abraão, Isaque, ainda que o Senhor prometera a abençoar grandemente Ismael (Gn 17.20).

Anos mais tarde Isaque tivera dois filhos, Esaú e Jacó. Deus rejeitou Esaú, escolheu a Jacó para, por intermédio dele, continuar com a linha da aliança. Grande foi o conflito entre os irmãos com Esaú prometendo matar Jacó. 

Com o tempo ambos se reconciliaram. Esaú seguiu sua trajetória se aparentando com a família de Ismael (Gn 28.9). Podemos dizer que o ódio de Esaú contra Jacó ficou impregnado também no DNA da descendência de Ismael. 

Mas o que quero chamar atenção diz respeito a própria história de Israel e como ele percebeu, em determinado tempo, a circuncisão dada por Deus como sinal da aliança para com Israel.

Deus chamou Abraão de Ur dos Caldeus e o levou a Canaã. Ali prometeu dar-lhe a terra, como também um herdeiro. Abraão creu em Deus e sua fé lhe foi imputada por justiça (Gn 15.6). 

Após o fato, o pai do príncipe foi negociar com a família de Jacó o casamento de Diná com seu filho, ao que recebeu por proposta que o evento só poderia acontecer caso toda a tribo se circuncidasse. Feito o procedimento, com muitas dores, todos os homens da tribo foram mortos por Simeão e Levi (Gn 34.25). 

Jacó, como não poderia deixar de ser, ficou profundamente preocupado com a situação toda, porquanto sentiu-se ameaçado pelos povos da região com a atitude dos filhos dele (Gn 34.30). Nenhuma palavra foi trocada sobre o papel da circuncisão nos planos de Deus. O fato é que, findo este evento todo, Deus se revela a Jacó e lhe diz para habitar em Betel e edificar-Lhe um altar (Gn 35.1).


Esta situação toda é uma das mais difíceis de ser explicada a luz da religião e dos planos de Deus. Como pode um povo que foi chamado para abençoar todas as famílias da terra agir de forma tão ardilosa, levando toda uma tribo a morte usando como estratagema a palavra de Deus? E por que o Senhor Deus nada disse a respeito dos fatos, dando continuidade aos Seus propósitos eternos como se nada tivesse acontecido? 

A religião tem sido dada como justificativa para os mais terríveis atos e a tendência  das pessoas é atribuírem a Deus os atos praticados pelos homens que não têm compreensão dos propósitos divinos.

Para compreendermos estas justa posições de vontades, de Deus e dos homens, precisamos entender que as coisas de Deus só são discernidas espiritualmente como podemos ler: “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Co 2.14). 

Podem ser dadas muitas explicações sobre estas questões, mas três são básicas: 

a primeira, o agir do homem não explica necessariamente os propósitos de Deus; 

segundo, o juízo final só acontecerá no fim dos tempos, portanto a palavra de Deus acerca das escolhas dos homens ainda não foram dadas; 

terceiro, os homens pecam por natureza, mas são aceitos por Deus com base no sacrifício vicário de Jesus Cristo, sendo transformados por esta fé. 

Entender cada um destas questões permitem lançar luzes sobre o que é o caminho do homem e a vontade de Deus.


O Islão é mal conhecido em muitos países e geralmente está associado na opinião pública às noções de guerra, radicalismo e terrorismo. 

Os cerca de 50.000 muçulmanos que vivem em Portugal, oriundos maioritariamente da Guiné- Bissau e de Moçambique, repudiam esta violência e também a manipulação caluniosa do Alcorão.
Nicole Guardiola

ÁFRICA21. Nunca se falou tanto do Islão na imprensa lusófona. Como muçulmano e como intelectual, como avalia esta mediatização?

MAHOMED YIOSSUF ADAMGY. Se se fala tanto na imprensa lusófona é porque se fala, também, na imprensa internacional que, por sua vez, transmite, duma forma ou de outra, o que a CNN noticia. E quando se fala do Islão, fala-se só e sempre ligado à guerra, ao radicalismo e ao terrorismo.

Assistimos a uma monumental maquinaria mediática que caracterizou o sempre impreciso e mal definido «fundamentalismo islâmico» como uma nova praga bíblica. 

A comunicação social internacional preocupou-se em difundir (com pouco material de apoio) que as ações do dito Estado Islâmico são bárbaras, que assassinam pessoas, que raptam mulheres e que, sobretudo, impõem a lei islâmica às populações que conquistam. 


Mas apesar da muito real violência que existe em algumas zonas do mundo islâmico, há que recordar que a história do Islão não foi mais violenta que a de outras religiões e que se os media fossem objetivos veriam que estes crimes não são muito piores do que as ações dos «civilizados» israelitas em Gaza, ou que os «civilizados» ataques com drones que ordena o Presidente dos Estados Unidos no Paquistão e que deixam um trágico saldo de mortes de civis, crianças, mulheres e idosos, sem distinção.

A violência não é religiosa; é criminosa. O ódio cego não é islâmico, é um pecado mortal. Está escrito no Alcorão Quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade; quem a salvar, será reputado como se tivesse salvado toda a humanidade. Alcorão 5:32.

Como reage a comunidade islâmica no seu país de origem, 

A maioria da comunidade islâmica  e em todo mundo condena estas atrocidades e este Estado islâmico que nada tem a ver com o Islão. 

Por outro lado, essa maioria pressente que há uma manipulação caluniosa dos Estados Unidos e, por inércia, do Ocidente contra o Médio Oriente e o Islão, porque em nome de uma «democracia totalitarista» se invade e se bombardeia nações soberanas como Síria, Líbia, Iraque que foram arrasadas e as suas economias devastadas.

A radicalização de jovens, de origem muçulmana ou recém-convertidos, que partem para fazer a jiade na Síria ou no Iraque, suscita alguma inquietação.

Quer comentar?

Quem conhece bem o Islão, certamente não parte para fazer a jiade na Síria ou no Iraque. Apesar de ser este o discurso de inúmeros ocidentais que aderiram ao Estado Islâmico (e são, pelos vistos, os seus dirigentes no terreno) penso que são indivíduos que por um motivo ou outro se sentiram marginalizados pela sua sociedade, e que em vez de assumirem os seus insucessos, defeitos ou incapacidades, optaram por culpar toda a cultura ocidental, e que esse facto é aproveitado pelos angariadores de mercenários. 


Sem desculpabilizar estes indivíduos, posso vislumbrar quem está por detrás de tudo isto e sei que não é a religião. Nenhuma religião manda massacrar inocentes. 

O que acontece é que a sociedade humana sofre as consequênciasda desinformação e mentiras, a verdade tem sido deformada por interesses económicos, os centros de poder no mundo…

Os muçulmanos são pouco numerosos e pertencem aos vários ramos do Islão. Como se relacionam entre eles?


Segundo a Comunidade Islâmic, os muçulmanos são dividios  em  duas  fazes . A maioria é sunita. Há uma minoria chiita: a Comunidade Ismaelita com o seu templo  e a Comunidade Içna Achari com o seu lugar de culto . Todos relacionam-se entre eles.  Um exemplo  : 

PORTUGAL  

E com os portugueses que professam outras religiões, nomeadamente os católicos?

Os muçulmanos de Portugal convivem e têm relações de amizade, fraternidade e solidariedade, vivendo em paz com os seus irmãos de fé cristã e outras, pois os ensinamentos do Alcorão assim os orientam.

Quando Deus diz: Ó humanidade! Nós vos criamos de macho e fêmea e vos dividimos em tribos e nações, para que se conheçam uns aos outros. 

Alcorão, 49:13 não se está a referir apenas a conhecer um determinado nome ou tribo; a expressão implica, numa interpretação mais lata e dirigida a toda a humanidade, a troca de saberes e de conhecimentos e toda uma série de interações positivas.

Quero lembrar, por exemplo, o encontro com o Dalai Lama na Mesquita de Lisboa, que reuniu budistas, muçulmanos, judeus, cristãos, hindus e bahha’is, e cuja notícia (na época) foi registada, na sua íntegra, na revista islâmica portuguesa Al Furqán.


Recebemos na Mesquita de Lisboa as visitas dos Presidentes da República Portuguesa, nomeadamente, o Dr. Mário Soares, o Dr. Jorge Sampaio e o Dr. Cavaco Silva, e os primeiros-ministros Sócrates e Passos Coelho. E tem havido eventos culturais com participação de várias religiões.

Tem sentido recentemente mais intolerância, hostilidade?

Em Portugal, felizmente temos poucos indícios de radicalização e de maior intolerância. A maioria dos muçulmanos são portugueses, originários das ex-colónias e a nova geração já nasceu cá; por conseguinte, estão integrados. 

Mas não esqueçamos que o mundo se tornou uma aldeia global. 

Na Europa crescem os partidos extremistas e xenófobos. A televisão que entra quotidianamente em casa das pessoas fala do Islão só e sempre ligado à guerra, ao radicalismo e ao terrorismo. Já há sinais de islamofobia, sobretudo na internet.

Diz que em matéria de direitos humanos um dos valores fundamentais do Islão é a justiça. Acha que uma ordem política e social injusta contribui para a emergência do chamado islão político e à sua radicalização?

No clima de desespero em que vivem grandes massas de muçulmanos – e mais ainda da sua juventude – a saída violenta pode aparecer como uma tentação. 

Mas pergunta-se: é realmente esse um caminho de libertação para as empobrecidas e prostradas massas muçulmanas?

O escritor, psicólogo e politólogo de origem argentina Marcelo Colussi escreveu que num ambiente de pobreza, desemprego e miséria «as populações dos países muçulmanos encontram-se num beco sem saída» e que «a arrogância e desprezo dos monarcas e ditadores no mundo islâmico e árabe adicionam mais combustível ao ódio e cólera das massas». 


De um ponto de vista sociopolítico, as razões principais deste fenómeno são o enorme vazio criado pela falta de propostas alternativas que acontece nestas sociedades, e a manipulação das populações apelando a um fanatismo fácil de exacerbar. 

É ai onde começa a vislumbrar-se outra pergunta: a quem beneficia este fundamentalismo? Segundo o economista egípcio Samir Amin «Imperialismo e fundamentalismo cultural caminham juntos. 

O fundamentalismo de mercado diz: subvertam o Estado e deixem que os mercados à escala internacional manejem o sistema. Isto se conseguirá quando os Estados forem completamente desmantelados».


Por outro lado, todas as religiões podem comportar rasgos fundamentalistas. Proibir o uso do preservativo alegando que representa um «atentado à vida» como faz o Vaticano, no meio de uma pandemia de VIH como a que atualmente temos, não é por acaso um fundamentalismo irresponsável? 

E o fundamentalismo não é só religioso. Bombardear a população civil não combatente com o pretexto de defender a «liberdade» e a «democracia» não é uma forma extrema de sangrento fundamentalismo?

Nunca houve no mundo  grande interesse pela cultura islâmica. 

Agora mais pessoas estudam a língua árabe.Acha que pode contribuir para o reconhecimento do Islão como parte da identidade histórica  ao  mundo ?


A curiosidade pelo Islão cresceu após a Guerra do Golfo (1990) e os atentados de 11 de Setembro de 2001. A criação pela Al Furqán, em 1997, da Feira do Livro Islâmico nas instalações da Mesquita de Lisboa (que se repete todos os anos durante a última semana do mês do Ramadão) foi, para muitos, a primeira oportunidade de entrar na Mesquita de Lisboa. As pessoas pensavam que se tratava de um lugar proibido e a feira veio quebrar este tabu.

A Mesquita de Lisboa recebe, anualmente, muitas visitas de escolas de todo o país. Há aulas de árabe, gratuitas, ministradas pelo Imame da Mesquita, Cheik David Munir. 

Muitos não-muçulmanos frequentam essas aulas. Por outro lado, há já historiadores e arqueólogos portugueses que se dedicam a investigar e divulgar os vestígios árabes e islâmicos em Portugal.



Mahomed Yiossuf Mohamed Adamgy nasceu na Ilha de Moçambique em 1951, fez os estudos secundários em Nampula e reside em Portugal desde 1977. É um dos fundadores e diretor da Al Furqán (O critério do bem e do mal), uma Organização Islâmica Portuguesa, fundada em 1981, para a defesa, divulgação e edição de estudos islâmicos em Portugal. A revista bimensal Al-Furqán é uma das poucas publicações portuguesas que se dedica à exegese e reflexão sobre o Alcorão mas também à refutação de muitas interpretações erradas e preconceitos existentes entre muçulmanos e não muçulmanos.

Foi secretário (1985-87) da Direção da Comunidade Islâmica de Lisboa (CIL), fundada em 1968 por um familiar, SuleimanValy Mamede (falecido em 1995 e conhecido entre os muçulmanos lusos como o «pai da grande mesquita» inaugurada em 1985) e empenhou-se no desenvolvimento das atividades culturais da CIL e na abertura do diálogo inter-religioso mediante a organização de colóquios e a criação da Feira do Livro Islâmico que se realiza anualmente durante o Ramadão.

Muçulmano sunita, considera-se independente quer do ponto de vista teológico quer em relação à CIL, atualmente presidida pelo Sheik David Munir. 

Como intelectual de nacionalidade portuguesa (como 70% dos muçulmanos residentes em Portugal) defende o reconhecimento do Islão como um dos pilares do chamado universalismo cultural lusófono.

Transcrição da revista angolana África 21
Novembro de 2014






Pelo menos 128 pessoas morreram no tiroteio de sexta-feira registrados no centro de Paris e os três explosões perto do Stade de France, no norte da cidade, a polícia disse que o canal de televisão "BFMTV".

Anteriormente, foi relatado que pelo menos 35 pessoas foram mortas em ataques múltiplos em Paris e perto do Stade de France, no norte da capital, e não é uma potência de cerca de 100 reféns em uma sala de aula shows, ele disse sexta-feira à noite polícia da província disse à AFP.

De acordo com a avaliação preliminar da Polícia Prefeitura de Paris, três pessoas morreram em explosões na área onde o Stade de France teve lugar um jogo amigável entre a França ea Alemanha e 15 morreram no salão de festas Bataclan, onde ocorre uma decisão refém.

O Stade de France foi evacuado devido às três explosões como o jogo de futebol França-Alemanha, que também teve a participação do presidente da França, François Hollande, mídia francesa informou disputada.

Enviada após 22H30, a polícia revistou Prefeitura "pelo menos três ataques a tiros, talvez quatro em matéria de Bataclan (secção XI) e Charonne Street (bairro X)".

Autoridades relataram tiroteios, pelo menos, dois restaurantes parisienses. Pelo menos duas explosões foram ouvidas perto do Estado de France (Stade de France), enquanto a imprensa francesa relatou uma situação de reféns na capital.

A televisão BFM informou que houve vários mortos em um restaurante localizado no 10º distrito da cidade. Dois policiais confirmaram o tiroteio.

Enquanto isso, o US Department of Homeland Security (DHS por sua sigla em Inglês) disse que não há é conhecido ameaça credível contra os Estados Unidos.

França aumentou suas medidas de segurança antes da conferência sobre mudança climática que começa em duas semanas, por medo de protestos violentos e possíveis ataques terroristas.

O país tem sido na borda desde os ataques mortais por extremistas islâmicos em janeiro contra o satírico semanal Charlie Hebdo e contra a venda de comida kosher em que 20 pessoas foram mortas, incluindo três atacantes.

O tiroteio sexta-feira, Le Carillon Restaurant está nos mesmos escritórios da vizinhança geral de Charlie Hebdo.

França sofreu vários ataques de pequena escala ou tentativas de ataques desde então, incluindo um incidente em agosto a bordo de um trem-bala em que os passageiros dos EUA passou por um homem armado que tentou atacar os passageiros.

NOTA:

Outras agências de relatório:

Relatado múltiplos ataques em Paris e perto do Stade de France, no norte da capital, e não há uma situação de reféns em um salão de festas, a polícia de Paris confirmou.

O Stade de France foi fechada por três explosões na vizinhança que causaram várias lesões, enquanto o jogo de futebol França-Alemanha, eu assisti o presidente francês, François Hollande, que foi evacuado, mídia francesa informou disputada.

Uma explosão perto do Stade de France foi relatado, ele foi evacuado presidente Francoise Hollande que viu o jogo França - Alemanha.

Os jornalistas que cobrem a partida França - Alemanha confirmou que as explosões foram ouvidos perto do local. O episódio coincidiu com um tiroteio em um restaurante no centro de Paris, que deixou vários mortos.

As primeiras imagens após as explosões fora do Stade de France mostram edifícios de desastres.
Em outro episódio, pelo menos 18 pessoas foram mortas em um tiroteio em um restaurante no 10º arrondissement. Nesse episódio, além disso, existem dezenas de feridos.

Além disso, vários meios de comunicação franceses relataram um refém no teatro Le Bataclan no 11º distrito de Paris. Embora não foram reportados vítimas. De acordo com a agenda da sala de concertos, esta noite foi um recital grupo Eagles of Death Metal.

Já publicou os seguintes livros e exerceu os seguintes cargos:

Fundador e Presidente da UJEDIN - União Juvenil em Divulgação do Islamismo em Nampula - Moçambique, em 1974.
Director de “O Grito do Islamismo”, nos anos 1974/1977, então a única Revista Islâmica publicada em Moçambique.
Colaborador da Revista “Publicine - Norte de Moçambique”, nos anos de 1975/1977.
Coordenador Geral da Primeira Comissão para Assuntos Culturais da Comunidade Islâmica de Lisboa, nos anos de 1981/1982.
Colaborador nas Revistas “Fraternidade” e “O Islão”.
Colaborador do Jornal “O Arauto de Osseloa” onde era autor da secção “O Islamismo em Foco”, nos anos de 1983/1984.
Secretário da Direcção da Comunidade Islâmica de Lisboa nos anos de 1985/1987, período durante o qual foi representante da C.I.L., junto da RTP, sendo, na altura, autor de seis inéditos programas Islâmicos para a Rádio Televisão Portuguesa, nomeadamente: “A Essência do Islão”, “Quem foi Muhammad (s.a.w.)”, “A Importância da Água no Islão”, “A Mesquita no Islão”, “Ramadão, o Mês de Reflexão” e “A Arte Islâmica”.
Organizador de três inéditos colóquios realizados em Portugal, na Mesquita de Lisboa: “A Primeira Conferência Islâmica e a Influência Arábico - Islâmica nos Descobrimentos Portugueses”, “O Dia de Jerusalém” e “Como se Comemora o Ano Islâmico”, colóquios esses todos noticiados em reportagem pela Televisão Portuguesa.
Participante de Conferências Islâmicas Internacionais (Meca, Tripoli, Teerão, Madrid, S. Paulo), autor de vários artigos e livros de Temática Islâmica, organizador de vários concursos literários Islâmicos, fundador e promotor da Feira do Livro Islâmico em Portugal, nos últimos treze anos consecutivos, na Mesquita Central de Lisboa, e tradutor de mais de sessenta obras sobre o Islão, publicadas pela “Al Furqán”.
É um dos fundadores e Director da “Al Furqán” (O Critério do Bem e do Mal), uma Organização Islâmica Portuguesa, independente, fundada em 21/4/1981, para a Defesa, Divulgação e Edição de Estudos Islâmicos em Portugal.


Em 1992 o “Diploma de Honra” atribuído pela Direcção da Comunidade Islâmica de Lisboa, por ocasião da visita do Sr. Secretário Geral Adjunto da Liga Islâmica Mundial, como “reconhecimento do seu contributo em prol do Islão em Portugal, nomeadamente pela sua dedicação à obra de divulgação do Islão em Portugal, e recente contribuição para a publicação de uma Tradução Portuguesa do Sagrado Alcorão, constituindo assim um exemplo digno de ser seguido por cada um de nós”.
Em 1996 a “Homenagem” atribuída pela Comissão Administrativa da Mesquita de Odivelas, por ocasião da visita do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Loures, como “reconhecimento da sua cooperação e dedicação prestada à Comunidade Islâmica, nomeadamente à Mesquita de Odivelas, a nível da literatura Islâmica, designadamente através da Revista Al Furqán. Expressamos os nossos votos de continuação do seu digno empenho”.
Em 1997 a “Insígnia da Arábia Saudita” atribuída pelo primeiro Embaixador da Arábia Saudita em Portugal, Dr. Waheeb M. Al-Suhly, como “reconhecimento dos seus enormes esforços ao serviço dos Muçulmanos, tanto em Portugal como nos outros países de expressão portuguesa; pela sua defesa em prol da Temática Islâmica; pela sua constância em apresentar o Islão na sua forma pura e correcta e, finalmente, pelo seu contributo para o enriquecimento do Pensamento e da Cultura Islâmica”.


Actualmente procede à tradução do “Alcorão Sagrado - Texto, Tradução e Notas”, em trinta fascículos, tendo já publicado dez. Trata-se da primeira tradução directa do árabe para a língua portuguesa. Os volumes já impressos, que contêm os textos em árabe e em português, além das notas explicativas, estão disponíveis na Alfurqan

Atendendo ao desconhecimento do islamismo de grande parte dos visitantes da “Estudos bíblicos sem fronteiras teológicas” (ou ainda pior, quando há informação deturpada), e de acordo com o critério seguido nesta página de publicar, sempre que possível textos originais em que cada um diz o que é e em que crê, em vez de “ensinar” o que os outros crêem, convidamos Yiossuf Adamgy a preparar um artigo sobre o Sufismo que esperamos apresentar em breve aos leitores da nossa página.
Dada a sua posição de islâmico estudioso e independente, damos as boas-vindas à sua colaboração na “Estudos bíblicos sem fronteiras teológicas”.
Camilo – Marinha Grande
Dezembro de 2006

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MUITO OBRIGADO ! SUAS CRITICAS, NOS AJUDAM A MELHORAR BLOG, SEUS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO É IMPORTANTE PARA NÓS PARTICIPEM.