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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O QUE CAUSOU O DESASTRE EM MARIANA, NA BARRAGEM DE MINERAÇÃO? SABE-SE QUE A NASCENTE DO RIO SÃO FRANCISCO NASCE NA SERRA DA CANASTA, AGORA O MINÉRIO DA BARRAGEM JÁ CHEGOU NO RIO DOCE EM ESPÍRITO SANTO , E SEGUNDO O SINDICATO HÁ 45 TRABALHADORES DESAPARECIDOS E TREMORES DE TERRA JÁ SE SABE QUE NÃO FORAM A CAUSAS, A PERGUNTA É A MINERAÇÃO FECHOU A NASCENTE DO RIO SÃO FRANCISCO EM MINAS GERAIS ? SERÁ A CAUSA MAIS PROVÁVEL, SE FOI ISSO COMETERAM CRIME DO MEIO AMBIENTE

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renato santos
06/11/2015

Pessoal, estou muito  preocupado  com a  situação das barragens no  Brasil. Essa barragem inaugurada pela Dilma em Alagoas No inicio do Rio São Francisco há 3 dias...não pode ser o agente dessas explosões nas barragens em MG??


O rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e da América do Sul. O rio passa por 5 estados e 521 municípios, sendo sua nascente geográfica no município de Medeiros e sua nascente histórica na serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, centro-oeste de Minas Gerais. 

Seu percurso atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas e, por fim, deságua no oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km². 

Seu comprimento medido a partir da nascente histórica é de 2 814 km, mas chega a 2 863 km quando medido ao longo do trecho geográfico.[2] Seu nome indígena é Opará ou Pirapitinga[3] e também é carinhosamente chamado Velho Chico.


Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) / Petrolina (PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a foz, no Oceano Atlântico.

O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem seis usinas hidrelétricas.

Em  outubro deste  ano de 2015, primeiro  sinal.

As já atrasadas e polêmicas obras de Transposição do Rio São Francisco tiveram mais uma falha nesta terça-feira (14). Desta vez, segundo fontes, o problema foi nos primeiros testes para o bombeamento de água do lago de Itaparica, às margens da cidade de Petrolândia, no Sertão pernambucano, objeto de mais discussão nesse fim de semana devido à situação na barragem, que está com 17% da capacidade total.



O Ministério da Integração Nacional deve se posicionar nesta quarta (15) sobre o assunto.

De Itaparica, a água deverá ser bombeada por mais de 60 metros de altura até um arqueduto que a levará por gravidade até Areias, outra das barragens no caminho das águas. Os primeiros seis quilômetros estão preenchidos com água no canal de aproximação, que vai da Barragem de Itaparica até a estação de bombeamento EBV1.

“Nenhum teste deu certo desde ontem, às 14h. O pior é que não sabem exatamente qual é o problema”, contaram os informantes do blog. De acordo com essas informações extra-oficiais, pode ter havido falhas técnicas e elétricas, como o travamento e o retorno da água, por exemplo. Duas das quatro bombas foram testadas desde essa segunda-feira, já que as outras ainda não foram instaladas.


EM AGOSTO DE  2014  O INICIO  DO PESADELO
O maior pesadelo da oposição começa a se tornar realidade.
As grandes obras de infra-estrutura iniciadas por Lula e, principalmente, por Dilma, começam a ganhar corpo. A transposição do São Francisco já é uma realidade.
***
Falta menos de 20% para concluir a Comperj, uma das maiores refinarias do mundo. A Abreu e Lima também já começou a funcionar.
Por isso queriam derrubar Dilma tão rápido, para impedi-la de ingressar num processo frenético de inaugurações de grandes obras de infra-estrutura, cuja falta, segundo as entidades que acabaram de assinar manifesto contra o golpe, é o principal problema do Brasil.
Em termos de infra-estrutura, a questão energética foi bem encaminhada por Dilma: o Brasil ganhou novas linhas de transmissão, integrou o sistema, inaugurou grandes parques eólicos e está terminando de construir as maiores usinas hidrelétricas do mundo.
O governo e o PT se tornaram dependentes de João Santana?
Só conseguem passar informações ao povo quando há campanha e tem algumas centenas de milhões de reais para gastar em programas de TV?
Por que não juntam alguns jovens cineastas para filmar o que está acontecendo no país?
Filmar não apenas o que há de bom, mas também o que ainda falta fazer, e por faltar tanta coisa é que não podemos mais perder tempo com essas intermináveis crises políticas.
Agora falta atacar de frente, por exemplo, o problema da mobilidade urbana.
Oxalá as conspirações midiático-judiciais não destruam todas as nossas empresas de engenharia, para que possamos resolvê-lo.
A China não veio aqui oferecer mais de R$ 200 bilhões para construir trens, incluindo uma ferrovia para ligar o Brasil ao Pacífico?
Cadê os planos?
Cadê a defesa política desse projeto?
***

Em Cabrobó, Dilma inaugurará canal de transposição do São Francisco
A presidenta Dilma Rousseff inaugurará na próxima sexta-feira (21), em Cabrobó, no sertão de Pernambuco, a 531 quilômetros de distância da capital pernambucana, as obras do canal de transposição do Rio São Francisco que atenderá cerca de 12 milhões de famílias do semiárido nordestino.
Dilma Rousseff inaugurará na próxima sexta-feira (21), em Cabrobó, as obras do canal de transposição do Rio São Francisco A inauguração desta obra será o ponto de partida do eixo norte da transposição do “velho Chico”. As bombas farão a captação da água do rio para o canal principal. Segundo a assessoria da Presidência, a presença de Dilma está prevista para as 11h30.
Em um ato simbólico, a presidenta deve ser a primeira pessoa que vai ligar os motores de captação de água. Quando estiverem em pleno funcionamento, as duas bombas levarão a água do rio São Francisco até a barragem de Terra Nova, passando em um percurso de 45 km de extensão por quatro aquedutos e o reservatório de Tucutú.
Em sua página no Facebook, o ex-presidente Lula comemorou o grande feito e ainda mandou um recado para os pessimistas: "Aquilo que muitos diziam ser impossível pode se tornar realidade". Ainda segundo postagem, "esse projeto aguardou séculos, desde o Brasil Império, para ser tratado como prioridade e sair do papel, o que começamos a fazer em 2007. Agora, colhemos os primeiros frutos", disse.

A grande prioridade para as decisões de gestão hídrica do Rio São Francisco sempre tem sido a geração de energia. São sete hidrelétricas com capacidade instalada de 10.356 MW, que corresponde a 17% da capacidade instalada no país e 98% da região Nordeste. Para a implantação dessas hidrelétricas, milhares de famílias habitantes das zonas urbanas e rurais foram atingidas – apenas em Moxotó, Sobradinho e Itaparica (BA) foram expulsas 23.877 famílias. Mesmo contribuindo para a geração de energia, as barragens também contribuíram para a alteração dos ciclos naturais de cheia e vazante do Rio, comprometendo as lagoas marginais e interrompendo o ciclo migratório dos peixes que ali se reproduziam, pondo em crise as principais atividades econômicas do povo ribeirinho, como a agricultura de vazante e a pesca.
O EFEITO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS NO RIO SÃO FRANCISCO
Na medida em que as alterações induzidas pela ocupação humana avançaram, o estoque de recursos pesqueiros foi deteriorando e praticamente extinguindo a pesca artesanal. Notadamente, os maiores efeitos foram àqueles decorrentes dos barramentos do rio para fins de regularização de descargas e geração de energia.

A PERCEPÇÃO DOS PESCADORES DO BAIXO SÃO FRANCISCO
Os pescadores do Baixo São Francisco percebem que, pelo menos há uma década, o “tempo do rio não está mais associado ou marcado pelas grandes cheias do rio, que regulavam a pesca e suas vidas, com suas águas ora “sujas” (pós-cheia), ora “limpas””. 

Em relação aos aspectos sociais, identificam problemas graves com o declínio da pesca; aumento da pesca predatória e de pescadores clandestinos. Com a diminuição de peixes no rio São Francisco se perde, também, aos poucos, a maneira como se pesca e conseqüentemente os conhecimentos que não são repassados e aprendidos pelos mais jovens levando ao desuso dos métodos de capturar peixes. Além disso, nota-se, muitas vezes, a insatisfação com a falta de cooperação mútua entre os pescadores advindas das drásticas mudanças de hábito na região.

Pedra Branca e Riacho Seco
Mesmo com tantos impactos negativos das barragens existentes o governo não pára de elaborar cada vez mais novos projetos de barragens para o Rio São Francisco.
Dentro do PAC, está previsto leiloar a concessão para a construção da hidrelétrica de Riacho Seco, para gerar 290 megawatts (MW) e que já está com seu estudo de viabilidade econômica entregue à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Há outros dois projetos de hidrelétricas em vista: em Pedra Branca, próximo a Cabrobó, que teria a capacidade de gerar 300 MW, e o do Pão de Açúcar, próximo ao município alagoano de Piranhas, para gerar 240 MW. Estas novas barragens no Submédio São Francisco, entre as de Sobradinho e Itaparica, vai expulsar milhares de antigos moradores, a maioria deles vivendo da pequena irrigação. Calculam-se 17 mil famílias.
No programa de monitoramento do PAC, o projeto de Pedra Branca, por enquanto, está classificado pela cor vermelha devido às comunidades indígenas que vivem na área de abrangência do empreendimento. As terras ocupadas pelos Tumbalalá e Truká estão em processo de demarcação. O cronograma do governo previa o leilão da usina de Pedra Branca em dezembro de 2008 e os responsáveis – nesse caso, Chesf, Odebrecht e Desenvix – só agora “perceberam” as terras indígenas e chamaram a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) a se manifestar.
Em Minas Gerais está sendo estudado um sistema de múltiplos barramentos, com cinco barragens, para incremento da vazão mínima garantida no São Francisco e geração incremental de energia na cascata de UHEs da CHESF, em 300 MW. A CODEVASF ainda não tem previsão do início das obras. Mas os estudos, financiados pelo PAC, não param.
Há quem veja as barragens como parte do Projeto de Transposição do São Francisco – apesar do Governo Federal não deixar isso explícito. Elas seriam uma forma de compensar a perda de água para o sistema elétrico, em decorrência da retirada prevista no projeto.
Os impactos ambientais dessas barragens para a bacia são imensos. As espécies aquáticas têm a sua vida regulada pelos processos de cheia e vazante, que com as barragens tendem a acabar. Alem disso, com o barramento, devido à pequena velocidade das suas águas, ao baixo nível de oxigênio e ao alto nível de nutrientes (fósforo e nitrogênio) despejado pelo esgoto, o Rio das Velhas se tornaria um ótimo criatório das cianobactérias e centenas de comunidades seriam expulsas.
O Programa de Geração de Hidroeletricidade de Minas Gerais prevê um total de 101 barragens a serem instaladas na Bacia do Rio São Francisco do estado. Além das barragens para geração de energia, existem vários projetos de barragens com o objetivo principal de viabilizar perímetros irrigados.
A privatização do setor hidroelétrico no Brasil, na década de 1990, facilitou a formação de consórcios de empresas privadas e uma onda nova e maior de projetos de barragens, muitos dos quais foram classificados como PCHs. 

Essa tendência da privatização ameaça avanços e conquistas dos ambientalistas e do Movimento dos Atingidos por Barragens no tocante à participação dos atingidos no processo de licenciamento ambiental dos projetos. 

As inúmeras PCHs previstas para a bacia do Rio São Francisco não priorizam o desenvolvimento regional nem o acesso à energia elétrica a populações rurais mais pobres e distantes, mas sim o lucro das empresas com a venda de energia e os grandes empreendimentos industriais e do agronegócio. O procedimento das empresas na implementação dos projetos de hidroelétricas é caracterizado pelo desrespeito das comunidades atingidas, pela desinformação e promessas vazias.
Os moradores das comunidades ribeirinhas aos rios das Fêmeas e Grande protestam contra a construção das PCHs. Para eles, a usina coloca em risco o futuro dessas comunidades.
E estes problemas se repetem em muitos casos na Bacia do Rio São Francisco. Pois só no Oeste da Bahia estão previstos 49 projetos de PCHs e 22 barragens PCHs na Bacia Rio Grande.

BARRAGEM DE MINAS GERAIS  DE MINERAÇÃO

Segundo o jornal Estado de Minas, não há certeza sobre o número de desaparecidos, com o Corpo de Bombeiros falando em 13 e o governo do estado em 16. Uma morte apenas havia sido confirmada até o fim da manhã desta sexta. Isso corrige o que chegou a ser divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo na noite de quinta, de que seriam 17 mortos.
Bombeiros de Mariana e Ouro Preto, cidade vizinha, deslocaram-se para o local, mas algumas áreas estão sem acesso. Na quinta, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana (Metabase) informou que entre 14 e 15 pessoas poderiam ter morrido e outras 45 estariam desaparecidas.
Já o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, que estava na região na tarde de quinta, disse que haveriam pelo menos dez desaparecidos. “A situação é catastrófica, muito delicada”, disse. Três helicópteros dos bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil seguiram para a região.
Moradores das regiões de Paracatu e Paracatu de Baixo estavam sendo avisados para deixarem as casas, pois havia risco de serem atingidas pela lama de rejeitos.
A Samarco divulgou nota afirmando que mobilizou todos os esforços para priorizar o atendimento às pessoas e a mitigação de danos ao meio ambiente.
As autoridades foram comunicadas e as equipes estão no local prestando assistência. “Não é possível, neste momento, confirmar as causas e extensão do ocorrido, bem como a existência de vítimas.” Por segurança, a empresa pediu que se evitem o deslocamento de pessoas para o local, exceto as equipes envolvidas no atendimento de emergência.

Governo oferece ajuda a Minas no socorro a vítimas de rompimento de barragem

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, colocou as forças federais à disposição de Minas Gerais para atuação em Bento Rodrigues. Em nota, a Casa Civil informa que o ministro entrou em contato com o governador de Minas, Fernando Pimentel, para colocar as forças federais à disposição. Jaques Wagner comunicou a presidente Dilma Rousseff do acidente antes do embarque dela de volta de Alagoas para Brasília.
A Casa Civil informa ainda que, a partir do Ministério da Defesa, foram colocados em regime de prontidão os batalhões de Belo Horizonte e de São João del Rey, “que estão mobilizados para atuar de acordo com as necessidades locais”. Além disso, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional, está em comunicação permanente com o Estado e à disposição para atuar.
“A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) foi acionada e mantém contato com a gestão de saúde do estado para verificar as necessidades nas ações de resgate. Atuam, ainda, nas atividades de busca e salvamento, aeronaves da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros que sobrevoam o local”, diz a nota da Casa Civil.

HOJE: 06/11/2015

Minério de barragens que desabaram atinge o Rio Doce a 100 km de Mariana (MG)


Moradores da cidade de Rio Doce, na Zona da Mata, foram surpreendidos na manhã desta sexta-feira (6) pelo avanço dos rejeitos de minério de ferro das duas barragens que desmoronaram no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região central do Estado. 
De acordo com a Defesa Civil do munícipio, que fica a cerca de 100 km do local do ocorrido, os dejetos atingiram o Rio Doce, que banha Minas Gerais e Espírito Santo, por volta de 6h30. 
Conforme o representante da Defesa Civil da cidade, Rodrigo Paiva, já estão sendo feitos trabalhos de orientação junto às famílias que moram às margens do rio. 
A comunidade está sendo alertada a manter distância da água contaminada. A Polícia Militar do local também monitora a situação, mas, até agora, ninguém foi afetado. 
De acordo com o major do Corpo de Bombeiros, Rubem Cruz, a lama que desceu das barragens de Santarém e Fundão chegou também às cidades de Paracatu e Barra Longa. 
Militares da corporação estão se deslocando para o município onde farão o resgate dessas pessoas.  
Ao todo, 105 bombeiros trabalham na região onde aconteceu o acidente. Militares da PM (Polícia Militar) e do Exército, agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil, funcionários da mineradora Samarco também auxiliam nas buscas por vítimas e na contenção de danos ambientais.
Até o momento, o Corpo de Bombeiros confirma a morte de uma pessoa. 
No entanto, o  Metabase (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Mariana) informou que o número de mortos pode ser muito maior e também há pelo menos 45 pessoas desaparecidas.  
Nesta sexta-feira, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o governador de Minas, Fernando Pimentel, vão sobrevoar a região atingida e também devem acompanhar os trabalhos de busca
Já o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, colocou as forças federais à disposição do Estado de Minas Gerais. Ainda não há informações sobre o que teria provocado a tragédia e, o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, informou que a prioridade neste momento é o atendimento às vítimas.

Possivel causa: 

Três tremores de terra de pequena intensidade foram registrados no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região central de Minas, poucas horas antes e durante orompimento de duas barragens na tarde da última quinta-feira (5)De acordo com o Observatório Sismológico da UNB (Universidade de Brasília), os dois mais fortes foram sentidos pela população. 
Segundo a instituição, os tremores  mais significativos foram verificados às 14h12 e, logo em seguida, às 14h13, com 2,7 e 2,5 graus de magnitude, respectivamente. 
Já durante o acidente, outro abalo mais fraco, de 1,9, foi registrados. O professor do observatório, George Sand França ressalta, no entanto, que não é possível comprovar se os abalos motivaram os desmoronamentos. 
— O que sabemos é que estes tremores foram de magnitude pequena, não era para ter danos na barragem. 
São necessários estudos para dar a informação com mais clareza se eles causaram a explosão ou se foram causas naturais. Não temos como afirmar se foram os causadores do rompimento das barragens porque não estudamos a estrutura do local. 
Bom.  por mais que  tivesse tremores  não eram suficientes a ponto de romper a  barragem, nas escalas  de  magnitude, se fosse  em uma escala de  5.0 a 6,5. até  era  considerável, mas, ai Minas Gerais  toda  sentiram os efeitos, inclusive  o Estado do  Espirito Santo e  São Paulo. Portanto, descartasse .


O que causou o rompimento?

A Samarco disse ter registrado dois pequenos tremores na área duas horas antes do rompimento, por volta das 16h20 de quinta-feira, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mariana.
Não se sabe o que teria causado estes tremores - se seriam abalos sísmicos ou a força do próprio rompimento.
A empresa inicialmente informou que apenas uma barragem havia se rompido, a de Fundão, mas informou à noite que uma segunda barragem, a de Santarém, também sofreu ruptura.
Em comunicado divulgado em sua página no Facebook nesta sexta-feira, a empresa disse que "não há confirmação das causas e a completa extensão do ocorrido" e que "investigações e estudos apontarão as reais causas".
Segundo a Samarco, a última fiscalização das barragens pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram) foi em julho deste ano e indicou que elas estavam em "totais condições de segurança".
Sabe-se que as barragens continham água e rejeitos de minério de ferro. A maioria deste material é considerada de baixo potencial poluidor, segundo artigo da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto.
A empresa disse nesta sexta que o rejeito é inerte. "Ele é composto, em sua maior parte, por sílica (areia) proveniente do beneficiamento do minério de ferro e não apresenta nenhum elemento químico que seja danoso à saúde".
Especialistas seriam enviados à área nesta sexta-feira para avaliar o material que vazou.
DEBATE  DATA 27/09/2015
A pior seca dos últimos 100 anos no estado e a transposição das águas do rio São Francisco são temas de uma audiência pública que acontece na manhã desta segunda-feira (28) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Participam do debate, além dos deputados estaduais, toda a bancada federal, vereadores, prefeitos e lideranças partidárias. Ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi também deve participar do evento, intitulado RN pela Transposição. A audiência está marcada para ter início às 9h.
As obras de transposição do São Francisco, que estão com 78,6% das obras concluídas segundo dados de agosto deste ano, possuem mais de 700 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (Norte e Leste) ao longo do território de quatro estados nordestinos (Pernambuco, ParaíbaCeará e Rio Grande do Norte). Em agosto, a estação de bombeamento do Eixo Norte foi inaugurada pela presidente Dilma Rousseff, que esteve em Pernambuco
Na ocasião, ela garantiu aos deputados estaduais e ao governador do RN, Robinson Faria (PSD), a conclusão do trecho de 6 quilômetros que fará a transposição passar da Paraíba ao Rio Grande do Norte.

A outra forma de a água entrar no estado será com a construção um sistema denominado Ramal Apodi, uma etapa da obra que faz parte do chamado Eixo Norte da transposição. Por este ramal, as águas deverão correr por canais, túneis, aquedutos e barragens, totalizando 115,5 quilômetros de extensão. Para isso, ainda de acordo com o ministério, estima-se que 857 propriedades terão que ser relocadas ou os donos indenizados em treze municípios da Paraíba,Ceará e no próprio Rio Grande do Norte.
Em solo potiguar, a transposição afetará famílias em Luís Gomes, Major Sales e José da Penha, por onde o ramal passará até chegar ao açude público de Pau dos Ferros, de onde as águas partirão até Angicos, já na região Central do estado. Ao final do percurso, 44 municípios devem ser beneficiados. O MI afirma que todo o Eixo Norte tem investimento orçado em R$ 5,25 bilhões e que já trabalha na elaboração do edital de licitação para que os serviços no Rio Grande do Norte tenham início. Só não disse quando.
Em Luís Gomes, cidade potiguar que faz divisa com a Paraíba, muitos moradores já foram procurados. José Vandilson Nunes da Silva tem 39 anos. Agricultor, ele disse que no ano passado técnicos do Ministério da Integração Nacional o contrataram para fazer a demarcação do terreno por onde o Ramal Apodi vai passar. Ao mostrar as estacas fincadas no chão, ele contou que recebeu a informação que pelas terras que ele possui, uma área de 2 hectares e meio, receberá algo em torno de R$ 40 mil.
O agricultor também mostrou o prédio de um posto de saúde que estava sendo construído na região, e que teve as obras interrompidas porque fica no caminho do ramal. “Pararam a obra na hora. Ia continuar pra quê? Pra depois ter que derrubar tudo?”, ressaltou.




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