renato santos
01/01/2016
Dizem que é nos momentos difíceis que a sociedade se esforça de verdade para encontrar soluções reais. Para a indústria automotiva brasileira, ver as vendas internas de modelos básicos (responsáveis pelo grosso dos emplacamentos) caírem 25%, em 2015, foi o ponto de partida para buscar nas exportações alternativa à situação econômica interna.
A aposta do presidente da Anfavea (associação das fabricantes que operam no Brasil), Luiz Moan, é clara: o segmento vai apostar muito na venda a outros países em 2016, finalmente.
Segundo Moan, há negociações em andamento para livre-comércio de veículos com mercados como União Europeia, Argentina, outros países de América do Sul e Caribe, e África.
A base das negociações será o acordo recém-firmado com o Uruguai, que prevê transação livre de impostos de importação para carros produzidos nos dois países, desde que contenham índices mínimos de componentes locais.
"Embora o Uruguai seja um mercado pequeno, o anúncio foi muito importante, porque é o primeiro envolvendo livre-comércio de automóveis nos últimos 10 anos, e dará as diretrizes para negociarmos novos entendimentos semelhantes", disse.
O presidente da Anfavea citou ainda outras medidas de estímulo às exportações promulgadas recentemente pelo Governo Federal, como a regulamentação do drawback (regime aduaneiro de suspensão, isenção ou restituição de impostos para insumos que serão usados para fabricação de produtos locais voltados à exportação) e a criação do Portal do Comércio Exterior.
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