renato santos
01/02/2016
Antes de você lê essa matéria e me condenar, então pense em que pé as coisas estão, por que há tão esfriamentos, na fé, nas obras, no coral, no crescimento da igreja local, e por que os rebanhos estão se dispersando , orem a DEUS, para que seus corações sejam verdadeiramente convertidos, não posso ver as coisas erradas e ficar calado, precisamos " acordar" e nos libertar desses privilégios que não trazem benefício nenhum, precisamos abrir a porta do nosso entendimento através do ESPIRITO SANTO, e pedir a DEUS que possamos arrancar esse câncer espiritual , família não são donos da igreja de CRISTO JESUS, apenas " obreiros" da obra, e se assim for tenho certeza que essa AMADA IGREJA EM CRISTO, vai começar a CRESCER, e também exorto dentro da palavra do SENHOR, antes que seja tarde, votem ao primeiro amor. ASSINADO RENATO SANTOS.
Uma Igreja morta, ou simplesmente em estado da UTI, quando se transforma em essas ocasiões, quando há briga de interesses pessoais ou grupos de pessoas e para piorar família que se julgam donos da igreja ou fundadores, deixam de ser representantes de CRISTO e se tornam clubes sociais de domingo, impedindo de pessoas serem escolhidas para os cargos que há nessa denominação. A pergunta é quem comprou a igreja local, você ou o SENHOR JESUS CRISTO?
Se a resposta for você ou sua família, então sua igreja esta realmente morta e ai não há mais salvação para ela, deve ser fechada e destituída, agora se a resposta for minha família ajudou-a- fazer-la, na casa de tal pessoa , então a sua igreja está na UTI, precisa se consertar o mais rápido possível, mas, se você responder foi JESUS CRISTO, então está no caminho certo, nesse caso você precisa se converter ainda mais para que a IGREJA LOCAL começa a crescer.
O evangelho e a vida evangélica são “PRÁTICA”.
Em Rm 8.18-23, o apóstolo Paulo nos alerta sobre a ardente expectativa sob a qual o mundo aguarda a manifestação dos filhos de Deus. Nos mostra como o mundo geme de dores esperando por este momento. O mundo de dores, o mundo que sequer sabe que está buscando por pudores, equilíbrio, amor e família, espera que os filhos de Deus manifestem-se na mesma ansiedade com a qual os judeus aguardavam a manifestação do messias.
Sentir-se abandonado, rejeitado ou excluído é, sem dúvida alguma, a pior das condições e sensações humanas. Por esta preocupação, Deus traz ao mundo o Filho e este traz ao mundo o Consolador, que se manifestaram para expressar o quanto o Pai não deseja deixar em situação de abandono a sua Criação.
Por isso a Igreja precisa se manifestar nesta terra, agir com dignidade honrando a vocação que o Seu Senhor deixou para ela, manifestar a sua glória por meio de atos de amor. A Igreja de Jesus é somente aquela que vive com a exclusividade de demonstrar ao mundo o glorioso AMOR DE DEUS POR ELA POR MEIO DE CRISTO. Que entende que o discurso é a consequência daquilo que se vive.
Não pode ser igreja de Jesus aquela que apenas se reuni em um prédio de alvenaria periodicamente, ou aquela que aprendeu o discurso da conveniência que tenta justificar a sua presença irrelevante para o mundo. Mas somente aquela que entende, compreende e empreende viver em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua Justiça. É somente isto que garante o estabelecimento dos atos de Cristo na terra: viver o Reino e praticar a Sua justiça.
O que estou querendo dizer é que: uma comunidade que se diz cristã, mas não está empenhada na transformação do mundo e das pessoas a sua volta, ou do mundo imediatamente ao seu redor, NÃO PODE SER CHAMADA DE IGREJA DE JESUS. Ou seja, é preciso que haja empenho para sermos o Corpo de Cristo na terra, somos mais do que um ponto de encontro ou um clube social religioso que se encontra três vezes por semana. Somos a agência das benfeitorias de Deus nesta terra, por isso é obvio que não podemos limitar nossas ações a reuniões ou programações igrejeiras, que manifestam mais um costume religioso do que a Glória de Deus, que é grande demais pra ser confundido com encontros de jovens, casais, idosos, crianças, ou seja lá o que for.
É importante destacar que, na prática, implantar o Reino de Deus e a sua Justiça é o mesmo que praticar a verdadeira religião (fé com obras), descrita no livro de Tiago e explanada por Jesus no evangelho segundo Mateus capitulo 25. 31 a 6: cuidar dos menos favorecidos, abandonados, órfãos, viúvas, mendigos sem teto, excluídos e marginalizados urbanos.
As igrejas que perdem seu tempo em muitas programações e por isso não têm tempo para fazer sua missão, estão negligenciando o verdadeiro chamado de Deus para elas. E não haverá desculpas naquele dia. Nos dias de hoje nossas desculpas podem até se sustentar, mas no grande DIA, aquele que não tiver feito “aos pequeninos” será considerado maldito, por não ter feito ao próprio Cristo.
Se não somos relevantes para o mundo terreno, não seremos relevantes para a eternidade.
Quanto tempo mais passaremos em nosso ativismo religioso, na síndrome de Marta (Lucas 10.38)? Precisamos medir quanto dos nossos recursos estão sendo investidos na vontade de Deus, tempo, dons, finanças, relacionamentos…
Ousaria dizer que pela rotina que a maioria das igrejas vive, demonstra que nossa prioridade não é o Reino de Deus, e muito menos a Sua justiça, principalmente quando o mundo não nos percebe relevantes para ele.
Podemos concluir que a nossa noção de serviço equívoca, nosso ativismo religioso e nossas programações igrejeiras são o maior empecilho para que vivamos um evangelho mais relevante para nós e para os que estão próximos a nós. Esses próximos que invisibilizamos por serem mendigos, pobres, menores, desabrigados e famintos e que passaram a fazer parte da nossa paisagem a caminho da igreja, mas nossas desculpas não vão ser suficientes naquele Grande Dia!
“Tive fome e não me deste de comer”.
De que adianta tentar reprender a fome, sem crer que Deus pode multiplicar cinco pães e dois peixinhos?
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