renato santos
31/03/2016
A situação no Poder Judiciário a cada passo que da, mostra o quanto o STF está de mãos atadas, isso por que, foram nomeados por partidos e pessoas que estão no poder, enfraquecendo ainda mais a independência dos poderes..
Quer prova do que estou narrando, na semana passada, Teori Zavascki suspendeu investigações que envolvem Lula, por entender que cabe à Corte analisar se ele tem foro privilegiado e deve ser processado pelo Tribunal.
Até parece que estamos vivendo na VENEZUELA, onde NICOLAS MADURO tem STJ em suas mãos , mas esse é o jogo, e a decisão do foro de são paulo, como ocorre em CUBA e nos PAÍSES onde a cleptocracia mata a democracia.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decide ( hoje), nesta quinta-feira (31) se o juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, continuará na condução dos inquéritos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Corte tem que decidir se referenda decisão proferida na semana passada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo.
O ministro suspendeu as investigações que envolvem Lula, por entender que cabe à Corte analisar se o ex-presidente tem foro privilegiado e deve ser processado pelo Tribunal.
A polêmica sobre a nomeação de Lula para ocupar o cargo de ministro da Casa Civil do governo Dilma não deverá ser decidida pelos ministros, porque o processo no qual a posse foi suspensa está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes e não está pautado.
Na decisão, que atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), Teori suspendeu, com base em jurisprudência da Corte, a divulgação das interceptações envolvendo a Presidência da República e fixou prazo de dez dias para que Sérgio Moro preste informações sobre a divulgação dos áudios do diálogo entre a presidenta Dilma Rousseff e Lula, tornados públicos após decisão do juiz.
Na terça-feira (29), em informações prestadas a pedido de Zavascki, Moro pediu desculpas por ter autorizado a divulgação de escutas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff. Ao ministro, Moro também disse que não teve a intenção de provocar polêmicas, conflitos ou constrangimentos.
O ex-presidente é investigado sobre supostas irregularidades na compra da cota de apartamento tríplex, no Guarujá (SP), e em benfeitorias feitas em um sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP).
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