renato santos
31/03/2016
Como poderemos acabar com a corrupção nas Casas do Povo, como Câmara Municipal, Assembléia Legislativa, Câmara Federal, Senado Federal, nós temos que aprender criar organizações externas como a Imprensa e o blog, que são sérios e não " toma cafezinho" com os demais políticos.
Um controle externo e independente reforçaria o combate à corrupção no Congresso brasileiro e também evitaria que deputados investigados participem de comissões que analisam assuntos cruciais para o país, como o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O Guardião da ética teria, advogados, procuradores,jornalistas, blogueiros, juristas, cientistas políticos, empresários, lideres religiosos, além de vereadores,deputados e senadores, que não " tomam cafezinho " com os envolvidos.
Precisamos criar " o guardião da ética", em todas as casas, esse cargo que se chama cientificamente de "deontólogo" exite na Assembleia Nacional da França, que reúne os deputados, foi criado em 2011, quando também foi lançado um código de deontologia para evitar conflitos de interesses.
O código torna obrigatório que os deputados declarem, por exemplo, o recebimento de presentes com valor superior a € 150 (cerca de R$ 600) e qualquer viagem financiada por uma pessoa física ou jurídica.
O deputado Paulo Maluf (PP-SP), também membro da comissão que vai analisar o pedido de impeachment contra Dilma, foi condenado, em 2015, em primeira instância, pelo Tribunal Penal de Paris, a três anos de prisão por crime de lavagem de dinheiro na França entre 1996 e 2005.
Maluf recorreu da sentença. Seu recurso será julgado nos próximos meses pela Corte de Apelações de Paris. A Justiça francesa confiscou € 1,8 milhão em contas da família do deputado. Os valores permanecem bloqueados na França.
O deputado do PP é também alvo de ações penais no STF por corrupção e crimes contra o sistema financeiro na época em que era prefeito de São Paulo.
"Em um caso tão extremo como esse (a composição da comissão de impeachment por deputados investigados ou réus e um deles até já condenado no exterior) haveria um sistema de proteção.
Citamos como fatores de proteção os controles éticos que passaram a existir no parlamento e a "Alta Autoridade para a Transparência da Vida Pública", um órgão administrativo criado em 2013 que controla as declarações de patrimônio de políticos e membros do governo.
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