RENATO SANTOS 21/09/2016 A situação do Brasil começa a dar seus primeiros passos, depois de 20 anos de regime comunista escravagista , onde os senhores petistas e seus aliados pensavam ficar eternamente como ocorre em CUBA.
Com a intervenção do Banco Central Brasileiro ,outro fator que influencia a cotação do dólar são as operações de swap cambial (que funcionam como uma venda futura de dólares), ou de "swaps reversos" - que funcionam como uma compra de dólares no mercado futuro.
Nestas operações, o BC faz oferta de dólares para tentar controlar a cotação da moeda e impedir grandes oscilações. Além disso, essas operações servem para oferecer garantia (hedge) a empresas contra a valorização do moeda.
O Banco Central brasileiro vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap reverso, equivalente à compra futura de dólares.
Mas o que é swaps. nestas operações, o BC faz oferta de dólares para tentar controlar a cotação da moeda e impedir grandes oscilações. Além disso, essas operações servem para oferecer garantia (hedge) a empresas contra a valorização do moeda.
O Banco Central brasileiro vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap reverso, equivalente à compra futura de dólares.
Por meio dos contratos de “swap cambial”, o BC realiza uma operação que equivale à uma venda de moeda no mercado futuro (derivativos), o que reduz a pressão sobre a alta da moeda.
Os swaps são contratos para troca de riscos: o BC oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento desses contratos, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período.
Esses contratos servem também para dar “proteção” aos agentes que têm dívida em moeda estrangeira – neste caso, quando o dólar sobe, eles recebem sua variação do BC.
O BC vem usando os swaps desde junho de 2013, quando o dólar atingiu R$ 2,40. O estoque desses títulos hoje está próximo de R$ 370 bilhões (patamar do fim de julho). Mas quando o dólar sobe, o BC registra perdas: em 2015, até 18 de setembro, as perdas do BC com essas operações já somavam R$ 97 bilhões. Se o dólar cair, no entanto, o BC tem lucro com os swaps.
"Os swaps trazem a tranquilidade para que não haja desespero para sair [tirar recursos do país]. Se o sujeito está com o preço protegido, não há porque ter pressa. Isso é verdadeiro, tanto que o fluxo [de dólares para o Brasil] está positivo [mais de US$ 10 bilhões ingressaram no Brasil em 2015]", avaliou o economista Sidnei Nehme, da NGO Corretora, especialista no mercado de câmbio.
Impacto no dólar
A entrada de dólares na parcial de setembro favoreceria, em tese, a desvalorização da moeda. Isso porque, com mais dólares no mercado, seu preço tenderia a cair. Neste mês, porém, o dólar vem registrando leve alta.
No fim de agosto, o dólar estava cotado a R$ 3,22 e, nesta quarta-feira, por volta das 12h40, estava em R$ 3,23.
Segundo analistas, além do fluxo de dólares, outros fatores influenciam a cotação da moeda norte-americana, como a previsão de alta nos juros nos Estados Unidos, que tende a atrair capital para aquela economia, o cenário político no Brasil e as intervenções do Banco Central, entre outros.
Nesta quarta-feira, segundo analistas, o dólar opera em queda com o mercado à espera da decisão do Federal Reserve (banco central dos EUA) sobre a taxa de juros e após anúncio do banco central do Japão de que reformou sua estrutura de política monetária, adotando uma meta para a taxa de juros.
"Essa decisão inesperada do BC japonês ajustou os 'yields' dos títulos longos (nos EUA) e fez dólar cair", comentou à Reuters o gestor de uma corretora nacional.
O banco central japonês fez uma mudança abrupta e adotou como foco a taxa de juros de títulos do governo buscando alcançar sua meta de inflação, após anos de forte impressão de dinheiro que não tirem efeito para tirar a economia de décadas de estagnação.
De acordo com a Reuters, a percepção é de que o Federal Reserve não vai elevar sua taxa de juros no encontro desta quarta-feira, mas os mercados globais esperam sinalizações de quando esse movimento deve ocorrer; e muitas apostas são de que ele virá ainda este ano.
O Brasil, assim como outras economias emergentes, oferece rendimentos mais elevados aos investidores. A taxa básica de juros do país está em 14,25% há mais de um ano, uma das mais elevadas do mundo.
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