RENATO SANTOS 19/11/2016 É a situação nesse sábado está pegando no Planalto precisamente na CULTURA O Palácio do Planalto informou que o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) será o novo ministro da Cultura, após Marcelo Calero pedir demissão do cargo.
Presidente nacional do PPS, Freire foi convidado pelo presidente Michel Temer para assumir o cargo nesta sexta-feira (18).
À tarde, Calero telefonou a Temer, que está em São Paulo, pedindo para deixar o cargo e alegando razões pessoais.
Agora fica uma pergunta, é isso que o governo do TEMER, fala em estabilidade no governo , só ele que não percebeu ainda que seu governo já virou defundo apodrecido e já fede carniça em decomposição.
Começou ficar doente, logo depois do LULA ser reeleito, , mais tarde entrou na UTI, quando DILMA foi eleita pela primeira vez, finalmente em estado de coma quando uniu a chapa TEMER E DILMA, parada cardíaca na UTI, quando veio o IMPEACHMENT DA mesma, e finalmente foi atestado a morte quando RENAN começou a fundar a LAVA JATO, mas esqueceram de encontrar o VIVO MORTO DO TEMER, pelo jeito esta entrando na CTI de vez, quando os órgãos internos começam a se debater com outros.
Fora ainda que se conta com a prisão de SERGIO CABRAL E GAROTINHO, ambos braços amputados do corpo de apoio do TEMER, que entraram em estado de gangrena e agora amputaram as pernas principal do GOVERNO a CULTURA nesse sábado com a tesoura da carta de renuncia, tudo por causa de um apartamento que custou sabem la de qual bolso 2 milhões de reais,será outra amputação no cadáver TEMER, apesar de " tanta tecnologias" os "cirurgiões" de brasília tentam salvar em dois grandes "hospitais" CONGRESSO E SENADO, mas esta difícil a cada hora que passa.
Marcelo Calero assumiu o cargo em maio deste ano, após Temer assumir interinamente a Presidência da República. Inicialmente, ele havia sido nomeado secretário nacional de Cultura, órgão que foi vinculado ao ministério da Educação por algumas semanas, mas que voltou a ter autonomia depois de movimentos de grupos culturais contra a medida.Roberto João Pereira Freire foi senador entre 1995 e 2002, quando voltou a assumir novamente uma cadeira na Câmara. Ele foi deputado por vários mandatos consecutivos, cinco ao todo, e já passou pelo PMDB e PCB antes de se filiar ao PPS, em 1992.Carta de demissãoNa carta de demissão, Marcelo Calero agradeceu a Temer a "honra" de ocupar o cargo e disse que tomou a decisão, de ordem pessoal, em "caráter irrevogável"."Durante os últimos seis meses, empreguei o melhor dos meus esforços, apoiado por uma equipe de extrema qualidade para pensar a política cultural brasileira. Saio do Ministério da Cultura com a tranquilidade de quem fez tudo o que era possível fazer, frente os desafios e limitações com os quais me defrontei. E que o fez de maneira correta e proba", escreveu Calero.
MAS O QUE MOTIVOU ESSE DISCÓRDIA NO GOVERNO TEMER:
Apartamento que motivou discordância entre Calero e Geddel é avaliado em R$ 2,5 milhões. La Vue, prédio que espera autorização para ser erguido em Salvador, causa polêmica.
A falta de vergonha de caráter faz isso se brigam, se traem, e até se matam politicamente , depois ficam que nem duas vizinhas tomando chá das seis na janela do apartamento, sempre foi assim e continuará do mesmo jeito.
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo" que o motivo principal de sua saída da Esplanada dos Ministérios foi a pressão que sofreu do titular da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para liberar um empreendimento imobiliário em Salvador no qual ele tinha comprado um apartamento. Calero pediu demissão do Ministério da Cultura nesta sexta-feira (18) e será substituído pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP).
Na entrevista, publicada na edição deste sábado (19) do jornal, Marcelo Calero relatou que passou a ser pressionado pelo colega de ministério logo depois de assumir o comando da Cultura, em maio. Um dos ministros mais próximos ao presidente Michel Temer, Geddel é presidente do PMDB na Bahia e tem influência na política local.
Muito antes de ganhar o noticiário nacional por ser apontado como um espécie de pivô inanimado da demissão de Calero do Ministério da Cultura, o empreendimento imobiliário La Vue ("a vista", em francês) já era motivo de polêmica em Salvador, na Bahia. Com cada apartamento avaliado em R$ 2,5 milhões em 2014, o projeto, previsto para ter 30 andares e 107 metros de altura, com vista privilegiada para a Baía de Todos os Santos, foi criticado por entidades locais.
Em agosto de 2015, a Associação de Amigos e Moradores da Barra dizia temer "danos à paisagem urbanística do local e possíveis agressões aos imóveis tombados na região". O terreno fica ao lado de locais como o Cemitério dos Ingleses, a Igreja de Santo Antônio da Barra e o Forte de São Diogo, e mesmo os prédios residenciais do seu entorno não ultrapassam os dez andares. "Um prédio tão alto como esse vai atrair outros empreendimentos muito altos para a região. Assim, vai se perdendo a cara do bairro", reclamou a presidente da Amabarra, Regina Serra, ao jornal "A Tarde", no ano passado.
Em agosto de 2015, a Associação de Amigos e Moradores da Barra dizia temer "danos à paisagem urbanística do local e possíveis agressões aos imóveis tombados na região". O terreno fica ao lado de locais como o Cemitério dos Ingleses, a Igreja de Santo Antônio da Barra e o Forte de São Diogo, e mesmo os prédios residenciais do seu entorno não ultrapassam os dez andares. "Um prédio tão alto como esse vai atrair outros empreendimentos muito altos para a região. Assim, vai se perdendo a cara do bairro", reclamou a presidente da Amabarra, Regina Serra, ao jornal "A Tarde", no ano passado.
"Ele [Geddel] pede minha interferência para que isso acontecesse, não só por conta da segurança jurídica, mas também porque ele tem um apartamento naquele empreendimento. Ele disse: "E aí, como é que eu fico nessa história?", contou Calero ao jornal, relatando conversa que teria tido com o ministro da Secretaria de Governo.
O empreendimento imobiliário, segundo Calero, foi embargado pela direção nacional do órgão em razão de estar localizado em uma área tombada como patrimônio cultural da União, sujeito a regramento especial. Os construtores, afirmou o ex-ministro à publicação, pretendem erguer um prédio com 30 andares, mas o Iphan autorizou a construção de, no máximo, 13 andares.
Embora a sede nacional do Iphan tenha barrado a construção, relatou Calero, a superintendência regional do órgão na Bahia elaborou um parecer técnico liberando a obra. O ex-ministro ressaltou ao jornal que tinha informações de que a direção da superintendência baiana do Iphan foram indicados por Geddel.
SEMELHANÇAS COM 'AQUARIUS'
Nas redes sociais, os usuários comparam, ironicamente, o imbróglio da vez a "Aquarius", centro da maior polêmica do mandato de Calero à frente do MinC até então.
Considerado um dos melhores filmes brasileiros do ano, o elogiado longa de Kleber Mendonça Filho, estrelado por Sonia Braga, não foi eleito o representante do Brasil para o Oscar, e Calero foi acusado de boicotar o filme.
Quando "Aquarius" estreou no Festival de Cannes, em maio, Kleber e o elenco do filme protestaram contra o impeachment de Dilma Rousseff, ato duramente criticado por Calero.
A ironia? Clara, a personagem de Sonia Braga, luta para preservar o edifício que dá título ao filme, localizado no Recife, evitando que ele seja demolido por empreiteiros para dar lugar a um luxuoso arranha-céu, exatamente como o La Vue.
Em outro trecho da entrevista, Marcelo Calero disse que, diante da iminência de que o Iphan não iria liberar o empreendimento imobiliário baiano, ele passou a receber pressões de integrantes do governo para conceder a licença de construção ou enviar o caso para a Advocacia-Geral da União (AGU).
"A informação que eu tive foi que a AGU construiria um argumento de que não poderia haver decisão administrativa [do Iphan]. Isso significa que o empreendimento seguiria com o parecer do Iphan da Bahia, que liberava a obra", afirmou o ex-ministro à "Folha".
Calero também disse ao jornal que o titular da Secretaria de Governo acionou "vários interlocutores" para pressioná-lo a rever o embargo da obra.
'Processo de fritura'
Marcelo Calero disse na entrevista que decidiu pedir demissão e contar as pressões que sofreu do ministro da Secretaria de Governo no momento em que se deu conta de que havia um "processo de fritura" para "macular" a imagem dele. O ex-ministro da Cultura classificou de "inacreditável" a pressão que sofreu de Geddel para rever o embargo da obra.
"A gota d'água foi quando fui procurado pela imprensa... Eu vejo isso de maneira objetiva: um agente governamental solicitou interferência de outro numa decisão técnica que lhe beneficiaria em caráter pessoal. Esse segundo agente não aceitou fazer essa interferência", enfatizou.
A versão de Geddel
Em entrevista à Rede Bahia, afiliada da TV Globo, Geddel Vieira Lima negou que tenha pressionado o ex-colega de ministério a liberar um empreendimento imobiliário que está sendo construído em Salvador.
O titular da Secretaria de Governo admitiu que realmente conversou com Calero sobre o empreendimento, mas, segundo ele, foi para reforçar a importância de uma obra que garante centenas de empregos.
Geddel afirmou ainda que não entendeu a atitude de Calero de acusá-lo de ter feito pressão para liberar uma obra da iniciativa privada.
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