RENATO SANTOS 10/12/2016 Começa a clarear a decisão do STF em favor do RENAN e contra um País inteiro. Isso trouxe o descrédito do próprio STF, e piorou ainda a situação de MICHEL TEMER, depois das revelações que foram divulgadas pela televisão, mostra como funcionava a CLEPTOCRACIA NO BRASIL e confirma o que a GAZETA CENTRAL divulgava PMDB E PT E OS DEMAIS PARTIDOS NÃO TEM MAIS CONDIÇÕES DE SE MANTER e ainda não se assumem o que fazem e que deveriam ser publicadas antes desta norma jurídica.
Diante de novos fatos o STF pode tomar outra decisão a desfavor de RENAN CALHEIROS, ainda essa semana
Obrigado Michel Temer pela confiança que o Senhor nos deu. mas o Senhor ainda pode ser herói desse País.
Diante da publicação da revista VEJA, O QUADRO É NEGRO.
O ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho, entregou à Procuradoria-Geral da República um anexo de 82 páginas nas quais ele diz que cerca de quarenta políticos receberam 68 milhões de reais pagos pelo setor que a empresa chama de Área de Operações Estruturadas, que logo ficou conhecido como “departamento de propinas”.
O ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho, entregou à Procuradoria-Geral da República um anexo de 82 páginas nas quais ele diz que cerca de quarenta políticos receberam 68 milhões de reais pagos pelo setor que a empresa chama de Área de Operações Estruturadas, que logo ficou conhecido como “departamento de propinas”.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (7) pela permanência de Renan Calheiros na presidência do Senado por 6 votos a 3. Após a divulgação do resultado, milhares de pessoas foram às redes sociais mostrar descontentamento com a decisão.
O Supremo julgou a situação de Renan após o ministro Marco Aurélio Mello ter determinado em decisão liminar (provisória), na segunda-feira (5), seu afastamento do cargo.
A questão jurídica analisada era se um réu em processo criminal no Supremo pode ocupar cargo na linha de substituição do presidente da República.
O ministro Celso de Mello entrou nos assuntos mais comentados do Twitter após ter se posicionado contra a saída de Renan à frente da Casa. "Presidência da República" e "Suprema Corte" também foram alguns dos termos mais citados.
A MP 579/12 contemplou, a partir de uma emenda do relator, Senador
Renan Calheiros, a extensão do prazo de fornecimento de energia
barata para as empresas eletrointensivas do Nordeste para o ano de
2015.
Fui a Renan Calheiros, juntamente com executivos da Braskem,
com o intuito de sensibilizá-lo para o drama da escassez de energia
que já se instalava nas plantas industriais do Nordeste como um todo
e, especialmente, no estado de Alagoas.
Essa reunião ocorreu no
Anexo I do Senado Federal, Gabinete localizado no 15º Andar.
Lembro que todas as empresas eletrointensivas do nordeste fizeram
muita pressão sobre o tema.
Me dirigi a ele, pois Renan Calheiros, ao que me foi dito, havia sido
presidente do Conselho da SALGEMA, e, portanto, entendia a
importância da eletricidade como principal insumo para essas plantas
localizadas em Alagoas e que um potencial aumento do custo poderia
implicar no fechamento das plantas e, portanto, gerar perda de
emprego e arrecadação para os estados do Nordeste.
Acredito que, em
função disso, e pelo relacionamento que sempre manteve com a
Odebrecht, ele atendeu o nosso pedido, mas recusou vários outros
pleitos feitos por outros setores.
Posteriormente tentei resolver com ele a questão sobre a renovação
desses mesmos contratos com a CHESF por via legislativa.
Levei o
problema ao Senador Renan Calheiros, que endereçou o tema por
intermédio do Senador Romero Jucá. Este, em atenção aos interesses
da empresa, apresentou as seguintes emendas de mesmo conteúdo em
diferentes medidas provisórias:
Medida Provisória Emenda
649 46
656 47, 60
661 62
663 27, 28, 30, 31, 34, 40
668 34, 35, 37, 38, 47
670 104, 105, 107, 108, 109
671 30, 84, 85, 86, 87
672 18, 30, 31, 32, 33
675 122, 124, 125, 126
Depois da longa dedicação de Romero Jucá na defesa do pleito que
levei a ele, finalmente uma emenda de sua autoria, que permitia
geradores a continuar com os contratos de fornecimento direto de
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energia aos grandes consumidores do Nordeste até 2042, foi aprovada.
Contudo, posteriormente o seu conteúdo foi vetado pela presidência da
República.
Em março de 2015, o Congresso Nacional pautou o veto presidencial.
No Senado Federal, faltaram apenas dois votos para derrubar o veto,
embora tenha sido público o emprenho do Senador Renan Calheiros,
que presidia a sessão.
Este é um ótimo exemplo da atuação sincronizada dos dois Senadores.
O presente caso deixou com Renan Calheiros um crédito, tendo em
vista o forte empenho que dedicou aos nossos interesses. Esse crédito
foi relembrado por ele a mim quando, em 2014, pediu que a
companhia fizesse pagamento financeiro a seu filho a pretexto de
contribuição de campanha. Justamente pela existência desse crédito, o
pedido de Renan em favor de seu filho foi acolhido e realizado
conforme descrito no item 2.3 acima.
3.6. Pagamentos a parlamentares para aprovação da Medida Provisória n.
613/13 (“MP 613/2013”) – Romero Jucá, Renan Calheiros, Eunício Oliveira,
Rodrigo Maia e Lúcio Vieira Lima .
Em meados de abril/maio de 2013, eu fui procurado por Carlos Souza
durante o trâmite da MP 613, que tratava de diversos temas do interesse
da Companhia, notadamente do REIQ, com objetivo de garantir a
aprovação do texto vindo do Poder Executivo.
Durante o trâmite da MP 613, o senador Romero Jucá, em reunião
realizada no seu gabinete, solicitou-me apoio financeiro atrelado à
aprovação do texto que interessava à companhia. Pelo que me foi relatado
pelo Senador Romero Jucá, confirmando a sua posição de centralizador do
recebimento de pagamentos e organizador dos repasses internos do
PMDB, os pagamentos seriam destinados a membros do PMDB no
Senado Federal, especificamente a ele e aos Senadores Eunício de
Oliveira, e Renan Calheiros.
Ficou claro na oportunidade que esses
pagamentos seriam contrapartidas solicitadas pelo parlamentar para que,
mediante a sua atuação e a dos parlamentares já referidos, a aprovação da
MP 613 efetivamente ocorresse sem percalços.
Como já ressaltei, Romero
Jucá sempre deixou claro para mim que, em momentos como o ocorrido
aqui de solicitação de vantagem pecuniária, ele também o fazia em nome
de Renan Calheiros.. Ou seja, no meu entendimento, através de Romero
Jucá, Renan Calheiros também estava sendo remunerado para atender aos
interesses da companhia.
Dando continuidade ao tema, levei a demanda a Marcelo Odebrecht e
Carlos Souza. Carlos Souza determinou um teto para contribuição a ser
feita, após isso realizei as tratativas com o Senador Romero Jucá e
fechamos que o pagamento seria de R$ 7,0 milhões.
Carlos Souza autorizou, junto à área de operações estruturadas, a
operacionalização dos pagamentos, que foram feitos da seguinte forma:
1. Senador Eunício Oliveira (codinome “Índio”): os pagamentos foram
realizados no valor aproximado de R$ 2.100.000,00. O Sr. Ricardo
Augusto (foto anexa como dado de corroboração), preposto do Senador
Eunício, foi a nosso escritório, se apresentou a mim e eu o encaminhei
para José Filho, para que entregasse a senha e o local onde os pagamentos
seriam realizados.
O valor foi dividido em duas parcelas, sendo uma paga
em Brasília e a outra em São Paulo. Os pagamentos foram realizados entre
outubro de 2013 e janeiro de 2014.
O Drousys indica dois pagamentos de
R$ 1.000.000,00 para Eunício Oliveira (codinome “Índio”), nas datas de
24/10/2013 e 27/01/2014.
2. Senadores Romero Jucá (codinome “Caju”) e Renan Calheiros: os
pagamentos ao Senador Romero Jucá foram no valor aproximado de R$
4,0 milhões, valor este que abarcaria contribuições para o próprio e para o
Senador Renan Calheiros.
O Senador Romero Juca indicou o Sr. Milton
Lira (foto anexa como dado de corroboração) para intermediar o
recebimento. Pedi a José Filho que entrasse em contato com Milton Lira.
Além dos pagamentos acima descritos, dois deputados federais
solicitaram-me pagamentos decorrentes do mesmo contexto de discussão
do texto da MP 613. Foram eles:
a) Dep. Lúcio Vieira Lima (codinome “Bitelo”): participou da
aprovação da MP 613 na qualidade de Presidente da Comissão Mista.
Em
reunião realizada no dia 07/08/2013, no gabinete da liderança do PMDB,
na qual eu estava presente juntamente com representantes de outras
empresas, o Deputado solicitou-me apoio financeiro. Referida reunião
ocorreu durante o trâmite da MP 613.
Solicitei a José Filho que
transmitisse ao parlamentar a confirmação de que a Companhia realizaria
o pagamento de valor compreendido entre R$ 1,0 milhão e R$ 1,5 milhão
(não me recordo com exatidão o valor).
Os pagamentos foram realizados
no início do mês de outubro de 2013 na cidade de Salvador/BA.
Embora o pedido de contribuição financeira tenha sido feito pelo
parlamentar acima com fundamento em necessidade de custear despesas
de campanhas eleitorais, ficou claro que o não atendimento ao pedido
traria dificuldades na aprovação da MP 613.
b) Dep. Rodrigo Maia (codinome “Botafogo”): Durante a fase final da
aprovação da MP 613, o Deputado, a quem eu pedi apoio para
acompanhar a tramitação, aproveitou a oportunidade e alegou que ainda
havia pendências da campanha de Prefeito do Rio de Janeiro em 2012.
Solicitou-me uma contribuição e decidi contribuir com o valor
aproximado de R$ 100.000,00, que foi pago no início do mês de outubro
de 2013.
Referido parlamentar era visto por mim como ponto de interlocução
dentro da Câmara dos Deputados na defesa dos interesses da empresa.
Além dos pagamentos mencionados acima, gostaria de ressaltar outra
situação ocorrida no período. Também durante a tramitação da MP 613, o
Deputado Eduardo Cunha me ligou no dia 19/8/2013 à noite e foi à minha
casa.
Naquela oportunidade, o então Deputado alegou que tinha divergências na
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discussão da MP 613 sobre temas que afetavam o setor sucroalcooleiro.
Também externou que tinha problemas de relacionamento com o
representante da UNICA em Brasília, mas não me disse o motivo. Relatei
o ocorrido por e-mail a Marcelo Odebrecht, Carlos Fadigas e Luís
Mendonça.
Há registro de uma ligação telefônica efetuada para o Senador Romero
Jucá em 20/08/2013, às 9h30, momentos antes da sessão da Comissão
Mista que aprovou a MP 613.
No mesmo sentido, existiram ligações efetuadas para o Deputado Lucio
Vieira Lima no período da votação da MP, especialmente em 07/08/2013
– data em que ocorreu um café da manhã patrocinado pela Odebrecht
Agroindustrial e a reunião da comissão mista –, 13/08/2013 e 20/08/2013
– quando a MP foi retirada de pauta e, posteriormente, votada pela
Comissão.
No dia da aprovação da MP na Comissão Mista, houve troca de e-mails
entre Marcelo Odebrecht, Carlos Fadigas, Luiz Mendonça e eu, nos quais
foram abordados detalhes da votação, principalmente sobre os próximos
trâmites e votações do projeto na Câmara:
De: Marcelo Bahia Odebrecht Enviada em: terça-feira, 20 de agosto de
2013 14:47
Para: Claudio Melo Filho
Cc: Carlos Fadigas, Luiz Mendonca
Assunto:
Como esta a 613?
From: Claudio Melo Filho Sent: Tuesday, August 20, 2013, 12:51 SA
Pacific Satandard Time
To: Marcelo Bahia Odebrecht,
Cc: Carlos Fadigas, Luiz Mendonca
Subject: RES:
Vencemos na Comissão. Pancadaria geral!!! Perdi uma emenda que
atendia a Agro, alinhei isso com Mendonça.
Segue agora a tarde para plenário, devendo ser votada amanhã. Seguindo
para o Senado. Ontem o Carang chegou em minha casa as 00:45...pode
imaginar isso!!!?? Dona Cláudia quase me mata!!!
Vamos em frente!!!
De: Marcelo Bahia Odebrecht Enviada em: terça-feira, 20 de agosto de
2013 14:57
Para: Claudio Melo Filho
Cc: Carlos Fadigas, Luiz Mendonca
46
Assunto: Re: RES:
Vota então hoje?
No dia seguinte, mais e-mails foram trocados, dessa vez versando sobre a
resistência do PMDB para colocar a matéria em votação:
De: Marcelo Bahia Odebrecht (maito:mbahia@odebrecht.com) Enviada
em: quarta-feira, 21 de agosto de 2013 17:51
Para: Claudio Melo Filho
Cc: CARLOS FADIGAS
Assunto: e a 613?
De: CARLOS FADIGAS Enviada em: quarta-feira, 21 de agosto de 2013
18:23
Para: Marcelo Bahia Odebrecht, Claudio Melo Filho
Cc: Luiz Mendonca
Assunto: e a 613?
A sessão não acabou. Pelo que sei, a briga está feia. PMDB dando
trabalho. CMF é quem tem o detalhe.
De: Claudio Mel Filho Enviada em: quarta-feira, 21 de agosto de 2013
18:34
Para: CARLOS FADIGAS, Marcelo Bahia Odebrecht
Cc: Luiz Mendonca
Assunto: e a 613?
Algum acordo foi rompido pelo Governo. Tudo indica que foi adiada a
votação para a próxima terça. É duro!!!
Ficarei na pressão 24 h.
De: Claudio Mel Filho Enviada em: quarta-feira, 21 de agosto de 2013
18:44
Para: CARLOS FADIGAS, Marcelo Bahia Odebrecht
Cc: Luiz Mendonca
Assunto: e a 613?
Caiu a Sessão. Marcada para a próxima terça. Ainda sem Acordo.
De: Marcelo Bahia Odebrecht (maito:mbahia@odebrecht.com) Enviada
em: quarta-feira, 21 de agosto de 2013 23:19
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Para: Claudio Melo Filho, CARLOS FADIGAS
Cc: Luiz Mendonça
Assunto: e a 613?
Cláudio,
Precisamos ter certeza. Entendo que 3a é última chance.
O que é que está atrapalhando de fato?
Já no âmbito do Senado, as mensagens dão conta de que Eunício teria
obstruído a votação do projeto no intuito de pleitear vantagens para dar
continuidade ao tema.
From: Claudio Melo Filho Sent: Wednesday, August 28, 2013, 05:14 PM
SA Pacific Standard Time
To: Marclo Bahia Odebrecht, Carlos Fadigas, Luiz Mendonca
Subjetct: Res: Votação Senado
Sen Eunicio obstruiu. Estou esperando Pres Senado para uma reunião.
Claudio Melo Filho
Odebrecht SA
(...)
From: Claudio Melo Filho Sent: Wednesday, August 28, 2013, 05:22 PM
SA Pacific Standard Time
To: Marclo Bahia Odebrecht, Carlos Fadigas, Luiz Mendonca
Subjetct: Res: Votação Senado
Sim, já fui abisado. Estou aqui para tratar.
Ele destacou para retirar a emenda 22 (Unica). Já mandei via Raizen a
Beth procura-lo....mas no fundo a razão e outra.....
Claudio Melo Filho
Odebrecht SA
De: Marcelo Bahia Odebrecht Enviada em: quarta-feira, 28 de Agosto de
2013 19h23
Para: Claudio Melo Filho, Carlos Fadigas, Luiz Mendonca
Assunto: Res: Votação Senado
Que maluquice! O que ele ganha com isto?
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From: Claudio Melo Filho Sent: Wednesday, August 28, 2013, 05:25 PM
SA Pacific Standard Time
To: Marcelo Bahia Odebrecht, Carlos Fadigas, Luiz Mendonca
Subjetct: Res: Votação Senado
O de sempre.
Claudio Melo Filho
Odebrecht SA
Em conversa posterior à aprovação, Marcelo Odebrecht me indaga quanto
teria sido pedido pelos parlamentares para a defesa de nossos interesses no
Congresso Nacional.
De: Marcelo Bahia Odebrecht Enviada em: quinta-feira, 29 de agosto de
2013 19h00
Para: Claudio Melo Filho
Cc: CARLOS FADIGAS, Luiz Mendonca
Assunto:
Nota: CF não tem cripto.
CMF: a festa nas 2 casas custou algo a CF e ou LDM? Importante eu
saber para a minha conversa amanhã com meu amigo.
Como já demonstrei com alguns exemplos, os relatos acima possuem
sólidos dados de corroboração, destacando-se entre eles as trocas de
mensagens eletrônicas (e-mails), cujas datas, objeto e assuntos tratados
correspondem diretamente com a tramitação da MP 613/13 na Comissão
Mista.
As ligações telefônicas de meu número de celular a personagens
centrais da tramitação legislativa também corroboram o que foi narrado,
deixando clara a proximidade temporal entre os pagamentos realizados, o
andamento da MP 613 e os contatos telefônicos.
Com os dados de
corroboração que serão apresentados, será possível alavancar as
investigações que decorrem dos dados constantes no sistema DROUSYS,
já que farei toda a demonstração factual que apenas a análise fria dos
dados do referido sistema é insuficiente para evidenciar. Há aqui
amplíssimo material de corroboração.
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