DILMA  PRECISA ENTREGAR  O GARGO ANTES QUE A PETROBRAS  QUEBRA DE  VEZ!


Antes da abertura da bolsa paulista, a companhia informou redução de investimentos previstos para o período 2015-2019 em 24,5 por cento, a 98,4 bilhões de dólares, para priorizar projetos de maior retorno e minimizar gastos em empreendimentos que pode vender.
Analistas da corretora Brasil Plural consideraram os números mais realistas, enquanto a equipe do Itaú BBA avaliou que os ajustes não devem ajudar a reconstruir a confiança do mercado na companhia.
O BTG Pactual destacou que os ajustes no plano de negócios da Petrobras são mais do que necessários, mas afirmou que preocupa o fato de a maior parte dos cortes nos investimentos (capex) ter sido na área de Exploração e Produção. O Credit Suisse reiniciou a cobertura do ADR (recibo de ação negociado nos Estados Unidos) da Petrobras com recomendação "underpeform" --abaixo da média do mercado, equivalente a venda.
Os analistas do Credit Suisse definiram como preço-alvo do papel 2 dólares, argumentando que uma série de "eventos improváveis" precisariam acontecer simultaneamente para se chegar em algo próximo da cotação que a ação está sendo negociada.
Entre esses eventos, os analistas do Credit Suisse citaram a possibilidade de desinvestimento e corte de custos que totalizem 58 bilhões de dólares nos próximos três anos, rápida recuperação dos preços do petróleo e a companhia precificar combustiveis 10 por cento acima da paridade mesmo com perda de market share.