RENATO SANTOS 19/03/2017 Domingo de fortes emoções, pelo menos depois de descobrirmos que tipo de carne que comemos , trata-se do Juíz Sérgio Moro, que gravou um vídeo nas redes sociais agradecendo pelo apoio da população.
Juiz gravou uma mensagem de agradecimento aos que seguem a página ‘Eu Moro com Ele’, criada por sua ‘querida esposa’, Rosângela, no Facebook.
Sergio Moro gravou um raro vídeo para as redes sociais – mais exatamente, para a página “Eu Moro com Ele”, criada por sua mulher, a advogada Rosângela Wolff Moro, no Facebook.
No texto, um agradecimento aos que seguem e a apoiam a página, que está completando um ano, o juiz da Operação Lava Jato diz ter o apoio da “grande maioria, talvez a totalidade da população” em suas decisões, apoio que teria sido útil em um “momento muito tenso”.
“Bom dia a todos. Estou gravando esse vídeo como forma de agradecer a todos aqueles que participam, enviam comentários à página que foi feita pela minha querida esposa, a Rô. A ‘Eu Moro com Ele’ foi criada num momento muito difícil como uma forma de permitir que as pessoas enviassem manifestações de solidariedade”, diz ele, no início do vídeo, de pouco mais de 1 minuto.
“E ajudou, num momento muito tenso, para que nós realizássemos essa travessia, saber que nós contávamos com o apoio da grande maioria, talvez a totalidade da população para esses trabalhos que vêm sendo realizados na assim chamada Operação Lava Jato. A página está completando um ano, continua recebendo essas manifestações de carinho e eu tenho somente que agradecer a todos vocês”, conclui.
No dia 9 de março deste ano o TRF rejeitou o processo que o maior CLEPTOCRATA DO BRASIL, fez contra o JUIZ SERGIO MORO, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, rejeitou nesta quinta-feira a queixa-crime movida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus quatro filhos, Luís Cláudio, Fábio Luís, Sandro Luís e Marcos Cláudio, contra o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba. Os seis desembargadores da 4ª Seção do TRF4 tomaram a decisão por unanimidade.
Segundo o desembargador Sebastião Ogê Muniz, relator da ação, as acusações de Lula a Moro já motivaram outras duas notícias crime contra o juiz, arquivadas pela Justiça a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Para Ogê Muniz, um novo processo teria de envolver novas provas, o que não aconteceu. “Não há justa causa para a propositura da ação penal subsidiária com relação à interceptação telefônica, ao levantamento do sigilo e à condução coercitiva”, afirma o desembargador.
Na ação, os advogados de Lula alegam que Moro cometeu abusos de autoridade por ter autorizado a condução coercitiva do ex-presidente, “privando-o de seu direito de liberdade por aproximadamente 6 horas”; pelos mandados de busca e apreensão expedidos contra ele; e pela interceptação e divulgação “indevida” de ligações telefônicas entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff, em março de 2016.
O relator entende, no entanto, que não há provas de que os mandados de busca e apreensão e condução coercitiva contra Lula demonstrem intenção de Sergio Moro de fragilizar a imagem do ex-presidente. “Não há qualquer elemento trazido aos autos que demonstre que o juiz Sergio Moro tenha agido com desvio de finalidade”, disse o desembargador, para quem “a autorização da busca e apreensão era adequada, necessária e imprescindível”.
Para a procuradora do MPF Cristina Dutra, que deu parecer pela rejeição da queixa-crime, a condução coercitiva não é inédito, sendo “adotada diariamente por magistrados de todo o país, que apenas cumprem sua função junto à sociedade”.
A advogada e mulher de Sergio Moro, Rosângela Wolff Moro, que defendeu o magistrado no processo movido contra Lula, classificou a ação do ex-presidente como uma tentativa de intimidar o Poder Judiciário. Rosângela lembrou uma declaração do petista em uma das ligações interceptadas pela Operação Lava Jato em que ele diz que os juízes “tem que ter medo”.
Ela também ponderou que o ex-presidente tem movido ações cíveis contra procuradores do Ministério Público Federal, delegados da Polícia Federal e veículos de imprensa. “O que se discute aqui é a independência judicial, se os juízes têm liberdade de praticar o Direito ou têm que ficar sujeitos à intimidação”, declarou a advogada.
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