RENATO SANTOS 28/07/2017 Depois de tantas cobranças o governo colombiano resolveu " acordar" não vai reconhecer a constituinte de Maduro.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, diz que seu país não reconhecerá o resultado do voto de domingo na vizinha Venezuela para eleger uma nova assembléia com poder para reescrever a constituição.
"A assembléia constituinte não tem legitimidade e por isso não podemos aceitar o resultado", disse ele.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou a votação quando os protestos contra seu governo ganharam impulso em maio.
A oposição vê-lo como um movimento para a ditadura.
A nova assembléia constituinte, composta por 545 membros, rivalizará com a Assembléia Nacional, atualmente controlada pela oposição.
"Insistimos em uma solução pacífica para a situação do país", disse o presidente Santos.
A Venezuela proibiu os protestos que poderiam "perturbar ou afetar" a votação.
Podem ser impostas condições de prisão entre cinco e dez anos contra aqueles que violam a proibição, disse o ministro do Interior, Néstor Reverol, nesta quinta-feira.
A proibição de atividade permanecerá em vigor até terça-feira.
Mais de 100 pessoas morreram em violência relacionada a protestos desde abril.
A situação piorou no sentido de que os Estados Unidos pediram aos membros da família que moram na embaixada em Caracas para evacuar o país. Ele também autorizou os membros da equipe a sair se desejarem.
Maduro disse que seus oponentes deveriam "abandonar o caminho para a insurreição" e acrescentou que estaria disposto a começar um "diálogo de mesa redonda nas próximas horas".
Na quarta-feira, os EUA impuseram sanções a 13 altos funcionários venezuelanos, incluindo o Sr. Reverol.
As sanções congelam os ativos dos EUA daqueles segmentados e impedem as entidades americanas de fazer negócios com eles.
O presidente Donald Trump prometeu "ações econômicas fortes e rápidas" se a pesquisa prosseguir.
O Sr. Maduro respondeu descrevendo os EUA como imperialistas inclinados a governar o mundo e chamaram as sanções "ilegais, insolentes e sem precedentes".
A oposição da Venezuela está chamando de "Hora do Zero". Os analistas referem-se a um ponto de ruptura.
É claro para todos que a Venezuela está em crise, mas não há saída fácil. As divisões na Venezuela são profundas.
A oposição tem sido vocal desde que Hugo Chávez chegou ao poder há 18 anos, mas os problemas se tornaram mais agudos sob o presidente Nicolás Maduro, um líder que não tem o seguinte que o seu antecessor fez e sob a qual a economia foi empurrada para a beira.
Quando o Supremo Tribunal, no final de março, anunciou que iria assumir os poderes da Assembléia Nacional controlada pela oposição (uma decisão posteriormente revertida), as tensões aumentaram.
Os protestos só se intensificaram nos últimos meses, já que a oposição pediu que o presidente Maduro fosse levado.
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