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sexta-feira, 28 de julho de 2017

G.L.O Garantia da Lei e da Ordem <<>> Mais de 10 mil homens do Exército Brasileiro já Estão do Estado do Rio de Janeiro








RENATO SANTOS  28/07/2017  O  Estado  do Rio  de Janeiro  esta  falido inclusive  para  combater  a  alta taxa de criminalidade,  o que  não  podemos  aceitar é criminosos  quererem  criar  um  estado paralelo .Se temos a  nossa  força militar  então  ela  tem que  vir ao encontro da  sociedade.



O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (28), na sede do Comando Militar do Leste, na zona central do Rio de Janeiro, o emprego de 8.500 militares das Forças Armadas em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no estado,que atuarão em conjunto com outros agentes de segurança pública federal, estadual e municipal.
No total, serão mais de 10 mil homens e mulheres, 620 da Força Nacional de Segurança Pública, 380 da Polícia Rodoviária Federal e 740 locais na Operação Segurança e Paz.
"Essa Operação visa com Inteligência chegar ao crime organizado, suas cadeias de comando e meios para reduzir sua capacidade operacional e golpeá-la", afirmou Jungmann. Ainda de acordo com o ministro da Defesa, a integração entre os agentes públicos de segurança e o elemento surpresa são outros dois eixos da operação. "Não teremos ocupações, como tivemos na Maré. Podemos ter, eventualmente, patrulhamentos, mas elas sempre ocorrerão e serão sucessivamente sequenciadas por outras operações das mais diversas", acrescentou.
Desde 2010 já foram realizadas 29 operações de GLO, sendo que 10 delas foram no Rio de Janeiro
As tropas já começaram a circular na região metropolitana do Rio de Janeiro. O comandante da 1ª Divisão de Exército e da operação desencadeada hoje, general Mauro Sinott, disse que as estruturas disponíveis para a segurança pública nos três níveis de governo serão integradas, para obter o máximo de sinergia.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, e o secretário de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, Roberto Sá, também participaram da coletiva. 
O decreto de GLO ainda prevê que a atuação das Forças Armadas é precedida de aprovação do planejamento de cada operação pelos Ministérios da Defesa, da Justiça e Segurança Pública, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
Jungamnn esteve também com o arcebispo da Rio de Janeiro, cardeal Orani Tempesta, e com o vice-presidente da FIRJAN, Sérgio Duarte, para discutir ações sociais e a participação da sociedade nesse esforço. "Vamos procurar as lideranças, as instituições, as autoridades e as associações do Rio de Janeiro porque precisamos de um pacto. O Rio quer segurança e paz", comentou o ministro. Também mais cedo, Jungmann conversou sobre segurança com o governador Luiz Fernando Pezão.
O ministro da Defesa disse que durante o período de atuação das Forças Armadas, na capital fluminense, deverão ser realizadas trabalho de assistência social nas comunidades em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social.
O presidente da República, Michel Temer, assinou hoje (28) o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas no estado do Rio de Janeiro em apoio às ações do Plano Nacional de Segurança Pública. Por uma questão fiscal, O decreto publicado nesta sexta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União, estabelece que a operação se estenderá até 31 de dezembro. Porém, o Plano de Segurança Pública é válido até o final de 2018.
GLO
O emprego das Forças Armadas em operações de GLO tem por objetivo a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em situações de esgotamento dos instrumentos a isso previstos no artigo 144 da Constituição ou em outras em que se presuma ser possível a perturbação da ordem.
Desde 2010 já foram realizadas 29 operações de GLO, sendo que 10 delas foram no Rio de Janeiro.
Este dispositivo constitucional é assegurado na Lei Complementar nº 97 de 1999 e pelo artigo 142 da Constituição Federal. De lá para cá, por exemplo, já ocorreram o emprego das Forças Armadas na Rio+20, na Jornada Mundial da Juventude, na Copa do Mundo, nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e mais recentemente nas varreduras aos presídios, durante o aquartelamento de Policiais Militares do Espírito Santo e na crise de segurança no Rio de Janeiro, no começo de 2017.

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