RENATO SANTOS 22/209/2017 Hoje de manha na Record Tv quase o o programa Balanço Geral transmitiu o suicídio do ex médico cirurgião o apresentador percebeu na hora.
O ex-cirurgião Farah Jorge Farah foi encontrado morto em sua própria casa, no bairro da Vila Mariana, na zona sul da capital paulista, no começo da tarde desta sexta-feira (22).
Acusado de matar, em janeiro de 2003, sua paciente Maria do Carmo Alves, com quem mantinha um relacionamento amoroso, Farah tinha sido condenado a mais de 14 anos de cadeia .
com informação portal IG
A morte do ex-médico foi confirmada um dia depois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar, nesta quinta-feira (21), que a pena de Farah Jorge Farah fosse imediatamente executada.
De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, quando a ordem de prisão chegou, um chaveiro foi chamado para abrir a porta da casa.
No entanto, o cenário encontrado pela polícia indica que o ex-cirurgião se preparou para o suicídio. Quando os policiais entraram no local, encontraram o ex-médico morto, deitado na cama, com um corte profundo na perna.
Farah tinha sido condenado a 16 anos de prisão por ter matado, esquartejado e ocultado o cadáver da ex-amante.
Sua pena foi reduzida para 14 anos e oito meses por ter confessado o crime. Mais tarde, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que ele continuasse solto.
Em agosto, no entanto, o caso voltou à tona a pedido do Ministério Público de São Paulo. Nessa quinta-feira, o STJ determinou a prisão provisória imediata do ex-cirurgião.
Ritual para a morte
Para os jornalistas, o delegado Gonçalvez afirmou que o ex-médico preparou um "ritual" para a própria morte. O cenário para o ato final de Farah incluiu música fúnebre e roupas femininas.
“Ele colocou uma música sinistra, uma música de terror, coisa estranha, fúnebre. Ele se vestiu com roupas de mulheres, colocou seio, colocou essas coisas, e se atentou contra a própria vida”, explicou o delegado. “Ele fez um ritual pra morte”.
“Como você sabe ele tem conhecimento médico. Eu sou leigo pra ver isso, estamos aguardando a perícia. Provavelmente ele cortou a via femoral, devido à quantidade de sangue. Ele mesmo sabia o que estava fazendo”, disse.
Além disso, o delegado afirmou que, aos vizinhos, Farah havia dito que iria se matar e que não iria para a cadeia.
O crime
O crime aconteceu no dia 24 de janeiro de 2003. Segundo a defesa, Maria do Carmo foi até o consultório do médico, no bairro de Santana, zona norte da capital, com uma faca e tentou agredir Farah.
O médico conseguiu desarmá-la e golpear o pescoço da vítima. Nesse momento, o médico relata ter tido um “branco” e só retomou a consciencia no dia seguinte.
Segundo a polícia, após matar a mulher, Farah teria ainda retirado todo o sangue dos órgãos e cortado o corpo em nove pedaços, que escondeu em sacos de lixo dentro do próprio carro.
Ele ainda retirou a pele das pontas dos dedos. Após o crime, ele foi para uma clínica psiquiátrica, onde se internou. Lá teria confessado o crime para uma sobrinha, que o denunciou. O corpo da vítima só foi encontrado três dias depois.
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