RENATO SANTOS 04/09/2017 Se nada for feito contra a Coréia do Norte e suas atitudes de terrorismo usando a bomba H, a qual causou até terremoto 6,3 graus, entraremos já na terceira guerra mundial.
O governo da República Popular da China poderia iniciar um embargo total sobre os embarques de petróleo para a Coréia do Norte depois que a nação realizou o maior teste nuclear registrado quando explodiu uma bomba no domingo.
O Ministério das Relações Exteriores chinês exortou o governo de Kim Jong-un a não aumentar as tensões com a região, realizar mais testes nucleares em seu território e lançar mísseis balísticos.
A opção de apanhar recursos de petróleo foi acompanhada pelo Japão, que tem sido objeto de vários lançamentos de mísseis pela Coréia do Norte.
A ONU (Organização das Nações Unidas) anunciou que o teste nuclear realizado no fim de semana pela Coreia do Norte foi o mais potente já registrado na história.
A declaração foi dada pelo subsecretário-geral da ONU, Jeffrey Feltman, durante a reunião de emergência do Conselho de Segurança convocada para hoje (4), em Nova York, devido ao teste nuclear realizado por Pyongyang há um dia com uma bomba de hidrogênio.
O impacto da explosão provocou um terremoto de 6,3 graus na península coreana.
A reunião foi convocada por Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, França e Reino Unido. Os três primeiros demonstram diariamente sua insatisfação com as atividades militares e as ambições nucleares do líder norte-coreano, Kim Jong-un.
A representante dos EUA na ONU, Nikki Haley, pediu que o organismo "adote as medidas mais forte possíveis" contra o país, além de criticar a "lentidão e a fragilidade" da comunidade internacional nesse assunto.
"Quem continuar fazendo negócios com a Coreia do Norte, estará ajudando o regime", acusou Haley, alfinetando a China, parceira comercial de Pyongyang, mas que também tem demonstrado preocupação com as atividades militares na região.
— O programa nuclear norte-coreano chegou a um nível de perigo sem precedentes, e somente ações mais fortes podem parar isso.
Segundo ela, a Coreia do Norte "está rezando para que uma guerra comece", por isso, continua lançando mísseis e fazendo testes nucleares, apesar das condenações internacionais.
A França e o Reino Unido também adotaram a mesma posição e pediram mais sanções contra a Coreia do Norte. A China, por sua vez, definiu as ações de Pyongyang como "erradas" e pediu uma atuação imediata da ONU.
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