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terça-feira, 18 de abril de 2017

EN VENEZUELA NO HAY COMIDA. EN BRASIL HAY COMIDA<<>> RORAIMA VAI SE TRANSFORMAR NO MAIOR CAMPO DE REFUGIADO DA AMÉRICA DO SUL PIOR QUE HÁ NO ORIENTE MEDIO A QUAL RECEBE OS SIRIOS QUE FOGEM DOS DITADORES NAZISTAS






RENATO SANTOS 18/04/2017  A situação da nossa VENEZUELA  com um governo nazista e cleptocrata, tirano a qual esta matando o povo com fome e agora com a milicia de mais 500 mil homens para matar o povo (opositores) a sangue frio e ninguém esta fazendo absolutamente nada, nem mesmo o governo brasileiro que tem a moral se assim quisesse de entrar na VENEZUELA e salvar aquele País.



“En Venezuela no hay comida. ¿Cómo se dice aquí en Brasil? ¿Obrigado? Obrigado, porque aquí en Brasil hay comida”. Amontoados debaixo de uma árvore que os protegia da chuva, indígenas da etnia Warao, a segunda maior da Venezuela, faziam um gesto de agradecimento ao prefeito Juliano Torquato (PRB), da pequena cidade de Pacaraima, em Roraima

Ali, em um terreno ao lado da rodoviária, está vivendo um grupo de cerca de 30 indígenas, dentre eles muitas crianças. Dormem no chão, vivem de doações entre cachorros, moscas, brinquedos jogados. Comem quando há comida. E, ainda assim, agradecem.

Esse pequeno grupo de indígenas forma parte de um fluxo de imigrantes venezuelanos, que também é feito de não indígenas, que atravessam a fronteira em busca de alimentos, empregos e melhores condições de vida no Brasil. Muitos não querem mais voltar ao país de origem. A maioria chega pelo pequeno município de Pacaraima, com 16.000 habitantes, e depois seguem para a capital Boa Vista. 
Entre os indígenas, o movimento, na maioria dos casos, implica em ir para as cidades, receber doações, ganhar dinheiro com o artesanato e a mendicância, e depois voltar para sua comunidade. Já os não indígenas buscam se regularizar no Brasil, trabalhar e começar uma nova vida longe da escassez da Venezuela. 
Ambos os casos têm em comum a fuga da fome. “Na Venezuela, com um salário você consegue comer por apenas três dias”, disse Freiomar Viana, 41. “Se você tem família, como vai fazer para comer?”. Há um ano, ele trouxe a família de Caracas para o Brasil e hoje trabalha em uma lanchonete em Boa Vista.
Desde o ano passado, a cidade de Pacaraima, acostumada ao fluxo de venezuelanos que vão até lá para comprar alimentos e produtos de necessidades básicas, viu sua rotina mudar. Os habitantes do país vizinho passaram a cruzar a fronteira não somente para fazer compras, mas para tentar permanecer no ali. Segundo a Defesa Civil, em agosto, um dos meses mais críticos, havia 177 venezuelanos vivendo nas ruas da cidade em situação precária. Em dezembro, a cidade decretou emergência na saúde pública
A crise econômica e política da Venezuela é a grande responsável por esse êxodo. A socióloga e professora de estudos sobre fronteiras da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Francilene Rodrigues, explica que, historicamente, a Venezuela é um país que recebe imigrantes e não o contrário. Mas foi no início da gestão de Hugo Chávez (1999-2013) que o movimento imigratório também começou, primeiramente encabeçado pela classe média, que passou a deixar o país rumo aos Estados Unidos e à Espanha, principalmente. Depois, os mais pobres passaram a seguir o mesmo caminho. “Esse processo aumenta a partir de 2010”, diz. “O alto custo de vida na Venezuela, atrelado à queda no preço do petróleo causou um baque na economia de lá”.
Para María Pérez, indígena warao, a morte do ex-presidente Hugo Chávez, em 2013, foi um marco econômico. “Depois da morte de Chávez, acabou a comida e chegou a crise”, contou. “Não há nada para comprar, e quando há, é muito caro”. Segundo a professora Francilene Rodrigues, a maioria dos imigrantes venezuelanos é feita de jovens em idade produtiva, além dos indígenas, que chegam com as famílias inteiras. Os dois grupos fazem um movimento migratório que é, em sua essência, por uma distância pequena de onde vivem. “Os venezuelanos têm um orgulho muito grande da sua nação”, diz. “O fato de estarem em um lugar muito próximo com a fronteira dá a eles a oportunidade de voltar para a Venezuela a qualquer momento”.
A fala da professora Marjorie González, 41, deixa claro esse orgulho venezuelano. “Estou a somente 24 horas do meu país”, disse. “Eu amo meu país. Mas, ainda assim, é melhor estar aqui no Brasil, porque tenho mais tranquilidade”. De Caracas, ela veio para Boa Vista depois que ladrões invadiram sua casa e levaram quase tudo. “Colocamos as mãos na cabeça e pensamos ‘o que vamos fazer agora?”, indagou. Veio com o marido e a filha, de seis anos, que, por não ter documentos ainda, está sem estudar. Ainda assim, não quer voltar tão cedo para a Venezuela. “A culpa por nosso país estar assim é nossa", afirmou. "Nós permitimos que fizessem o que quisessem com o nosso país. Os valores acabaram”.
Marjorie vende no Brasil roupas e perfumaria comprados na Venezuela. Está esperando a resposta do seu pedido de refúgio, que é uma forma de se estar regular no país. Esse pedido é válido para pessoas que sofrem perseguições políticas ou vivem situações de ameaças, mas, ao menos até o momento, a situação econômica de um país não se configura ameaça diante da lei brasileira. Portanto, não é possível saber se o pedido de Marjorie será aceito pelas autoridades brasileiras. Em 2014, nove venezuelanos fizeram o pedido de refúgio no Brasil. Em 2015, esse número subiu para 234. Já no ano passado, foram 2.230. Neste ano, até a última quarta-feira, esse número já chegava a 1.035.

Missão Roraima

A capital de Roraima viveu o auge dessa chegada de imigrantes venezuelanos no final do ano passado. Como os indígenas chegam e se instalam em terrenos, calçadas e praças, e praticam a mendicância como parte da cultura de subsistência, Boa Vista acabou tomada por pessoas nas ruas. A iniciativa do município foi então tentar realizar uma deportação em massa, planejando levá-los de ônibus até a fronteira. Mas a legislação brasileira proíbe a deportação em massa e a Defensoria Pública entrou rapidamente com um pedido de liminar suspendendo a deportação. O Ministério Público estadual entrou então com uma ação pedindo o abrigo das crianças indígenas que ficavam nas ruas, mas o juiz entendeu que era preciso abriga-las junto às suas famílias. Por isso, desde o final do ano, muitos indígenas e não indígenas estão abrigados em um ginásio na periferia de Boa Vista.
O local foi batizado de centro de referência ao imigrante, mas está com as instalações precárias, fossas abertas, as pessoas dormem no chão e os alimentos que chegam são de doações. A população do abrigo varia diariamente. No dia em que a reportagem esteve ali, a Fraternidade, que toma conta do local, contabilizava 193 pessoas, sendo 57 não indígenas e o restante, indígenas warao. Mas esse número chegou a quase 300.
Diante do impasse, o Ministério Público Federal decidiu intervir in locuo. Na última semana, realizou uma missão até Roraima para fiscalizar a situação desses imigrantes e propor possíveis medidas para que a situação fosse contornada. A missão de três dias contou com representantes do MPF, da Casa Civil, de organizações nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos e dos imigrantes, como agências da ONU, antropólogos e membros da Polícia Federal. O EL PAÍS acompanhou os três dias da missão, que contou com a visita ao abrigo, à cidade de Pacaraima e instalações como o hospital de lá, e, no terceiro dia, realizou uma audiência pública para debater ações com os imigrantes.
Ao longo da missão encabeçada pelo MPF, houve também uma reunião agendada com a prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB), que não apareceu. Enviou cinco secretários e foi representada pela procuradora do município, Marcela Medeiros. O discurso, porém, foi um só: a cidade não tem condições financeiras para absorver os imigrantes. “Não temos condições financeiras de assumir a responsabilidade dessas pessoas”, disse a procuradora Marcela Medeiros. As reclamações por parte do município, porém, foram as mais variadas: desde o problema da falta de documentação dos imigrantes, o que impede, por exemplo, que as crianças sejam registradas pelo Governo, e, logo, não entram na contabilidade na hora de distribuir verbas para a educação, até ao problema no trânsito que os imigrantes causam ao pedir dinheiro nos sinais, segundo apontou o secretário de Transportes.
O poder público também afirma que a criminalidade aumentou com a chegada dos venezuelanos às cidades brasileiras. Mas não há dados que associam diretamente os imigrantes à criminalidade. “A Polícia Federal Esteve aqui nos meses de setembro e outubro e produziu um relatório onde afirma categoricamente que não há evidências de que a presença do imigrante venezuelano tenha aumentado a criminalidade no Estado de Roraima.”, disse João Akira Omoto, procurador federal dos direitos do cidadão adjunto, que encabeçou a missão do MPF.
Outra reunião da missão foi agendada com a governadora de Roraima, Suely Campos (PP), que recebeu parte da delegação, mas a reportagem não pôde participar da conversa. Após a reunião, ela concedeu uma breve entrevista, e afirmou que “não sabe” o que fazer com a situação dos imigrantes no Estado. Assim como no âmbito municipal, o Governo estadual também reclamou da falta de condições financeiras para receber os imigrantes. "O Estado está sozinho nesta demanda grande", disse a governadora. "O Governo Federal precisa chegar até nós para nos ajudar".

EL PAÍS 13/03/2017
Atualizado por RENATO SANTOS 18/04/2017

O TEMPO FECHOU NO CONGRESSO MAIS DE 3.000 MANIFESTANTES POLICIAIS INVADIRAM POR CAUSA DA PEC 287/2016 A QUAL EXCLUIU A APOSENTADORIA DA CATEGORIA






RENATO SANTOS 18/04/2017  O tempo fechou deste as 16 horas em Brasilia tudo por causa da PEC DA REFORMA, manifestantes que participavam de protesto de policiais civis de vários estados do País e do Distrito Federal invadiram a Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (18). 



Houve confusão e quebra-quebra, e a área foi isolada pela Polícia Legislativa. Seis políciais civis foram detidos pela Polícia Legislativa.

Funcionários foram retirados de áreas do prédio e a imprensa que estava dentro do Congresso foi mantida no Salão Verde. 
O protesto, que começou pacífico em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, era contra a proposta de Reforma da Previdência
Houve confronto entre a Polícia Legislativa e alguns manifestantes que conseguiram entrar no prédio. Vidros foram quebrados, spray de pimenta e bombas de efeito moral foram jogados.
O número de manifestantes que invadiu o Congresso é incerto, mas segundo a Polícia Militar do DF cerca de 3.000 policiais participavam do protesto do lado de fora. 
Eles entraram pela chapelaria, entrada no subsolo por onde chegam deputados, senadores, alguns funcionários e todos os visitantes.
No Salão Negro, por onde entram as autoridades em solenidades após subirem a rampa externa, a polícia legislativa conseguiu conter os manifestantes. 
Após a confusão, parte do grupo dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional. Não há informações sobre feridos. 
A segurança nas portarias foi reforçada e a circulação entre o Senado e a Câmara está restrita.
Após o tumulto, um grupo de manifestantes entrou para uma reunião com o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Desde o final da manhã, o grupo formado por cerca de 3 mil policiais civis, militares, guardas municipais, entre outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de reforma da Previdência.
O texto original encaminhado pelo governo previa o fim da aposentadoria especial para a categoria.
O protesto foi organizado pela União de Policias do Brasil (UPB), que pretendia protocolar um pedido de retirada dos policiais da proposta de reforma do governo. 
De acordo com a assessoria da UPB, a entidade congrega 29 entidades de policiais, menos policiais militares.
Ainda de acordo com UPB, A convocação do protesto para as 13h desta terça-feira, em frente ao Congresso Nacional foi no ato pelo "Dia de Luta pela Valorização do Profissional de Segurança Pública" e contra a PEC 287/16, a PEC da Previdência. 
Participaram policiais da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Científica e civil do DF, MG, ES, SE e GO.

ANNEL RETIRA DAS TARIFAS PARCELA DE R$ 9 BILHÕES DE INDENIZAÇÃO A TRANSMISSORAS A PERGUNTA É POR QUE ESTAMOS COM A BANDEIRA VERMELHA






RENATO SANTOS 18/04/2017  A história da conta de luz, não tem mais decisão uma hora a ANEEL muda de posição, isso chega geral stress.


As tarifas de energia não vão incluir a parcela  referente 'a remuneração sobre as indenizações das transmissoras, uma conta de R$ 9 bilhões . de acordo  com a Agência Nacional de Energia elétrica ( Aneel). A decisão foi tomada pelo órgão regulador após uma decisão judicial favorável a associações de indústrias que questionavam o pagamento.

De acordo com o diretor-geral da Annel, Romeu Rufino, esse competente já foi excluído dos reajustes tarifários  autorizados nesta terça-feira dia 18 de abril, pelo órgão regulador, caso Cosern, Coelce e Coelba. Para outras emprsas que já passaram por reajuste nete ano, as tarifas serão retificadas e terão valores menores, como as do grupo CPFL , ENERGISA MATO GROSSO E ENERGIA MATO GROSSO DO SUL.

A ação judicial ingressada pelas entidades, mostrava que a soma era de R$ 62 bilhões, dos quais R$ 27 bilhões correspondem ao pagamento de indenizações devidas de julho de 2017,  até o fim da vida útil de cada ativo.

Como não é possível calcular uma tarifa personalizada para cada associado das entidades, a Aneel decidiu retirar esse componente da tarifa de todos os consumidores do País, inclusive os residenciais.

"A decisão da juíza afastou a parcela de remuneração, mas continuam valendo o principal e a atualização", explicou Rufino. "Como isso permeia todo o processo tarifário, ou tiramos para todos, ou não tiramos para ninguém. E a Aneel entende que a retirada vale para todos."

A decisão judicial afeta a Portaria 120, publicada pelo Ministério de Minas e Energia no ano passado. Agora, cabe ao ministério acatar ou questionar a decisão judicial. "Eu entendo que a decisão foi bastante robusta e muito bem fundamentada", afirmou Rufino.

Por isso, disse o diretor-geral, a Aneel optou por retirar a cobrança de todos os consumidores. "Entendemos que ou se reverte a decisão judicial, ou não se aplica. Senão, haverá uma avalanche de ações judiciais sobre esse mesmo tema."

A ação foi ingressada pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) e Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico (Abrafe).

Indenização

Os valores a que as transmissoras têm direito estão relacionados a investimentos em melhoria e expansão de linhas e subestações anteriores ao ano 2000 e que ainda não foram amortizados. Pela proposta original, lançada pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2012, o governo não pretendia pagar indenização por essas obras e equipamentos, mas mudou de ideia após uma forte pressão das transmissoras, que sinalizaram que não iriam aderir à proposta de renovação dos contratos.

Quando concordou em pagar a conta às transmissoras, a União garantiu a adesão dessas empresas ao pacote de renovação antecipada das concessões e, a partir disso, anunciou a redução da conta de luz em 20%, ainda em 2013. Essa situação foi sustentada até o fim do período eleitoral, em 2014.

Após as eleições, o governo admitiu que não tinha mais como bancar as medidas com base em aportes do Tesouro Nacional. Têm direito à indenização a CEEE-GT, Celg-GT, Cemig-GT, Copel-GT, CTEEP, além de Eletronorte, Eletrosul, Furnas e Chesf, do grupo Eletrobras.

O pagamento das indenizações para as transmissoras só foi autorizado no ano passado, para valer a partir deste ano. Como as empresas ficaram quase cinco anos sem receber, a conta ficou muito alta em razão dos juros. A Justiça, no entanto, entendeu que o pagamento deveria ser apenas atualizado, conforme estabelecia a MP 579/2012, convertida na Lei 12.783/2013, e não remunerado, como estabeleceu a Portaria 120/2016.

CLEPTOCRACIA <<>> O ESQUEMA ENTRE O SENADOR ROMERO JUCÁ E ODEBRECHT PODE REVELAR O MAIOR ROMBO DA HISTÓRIA DO BRASIL<<>> POIS OS MUNICÍPIOS FAZEM A MESMA COISA NOS " BASTIDORES DA POLÍTICA" PARA PROVAR OBRAS<<>> PROJETO DE LEIS DE INTERESSES DE GRUPOS OU PESSOAL<<>> A CORRUPÇÃO NÃO TEM LIMITES PRECISAMOS INVESTIGAR <<>> E MAIS UMA VEZ O NOME DO EX PREFEITO DE GUARULHOS APARECE NA LISTA <<>> A CÂMARA MUNICIPAL COMEÇA A FICAR PREOCUPADA PRINCIPALMENTE AS RAPOSAS QUE SE REELEGERAM








RENATO SANTOS 18/04/2017   Com a investigação autorizada pelo Ministro Fachin em favor da lava Jato a qual fica provado que houve " visitinhas" no gabinete de Jucá,  para investigar se o mesmo recebeu o dinheiro para alterar textos de medidas provisórias, segundo que afirmam os executivos da Odebrecht, na realidade isso acontece não só no Senado Federal. 



Mas é uma prática de CLEPTOCRACIA, que ocorre nas Câmara dos Deputados, Estaduais e Federal, além da Câmara Municipais em todo o Brasil, para atender os " interesses" de seus parlamentares dos grupos, empresariais e até religiosos, o fato do Senador Jucá não é o único, quantos fazem isso em seus gabinetes em reuniões secretas, há reportagens denunciando isso.

Que sirva de exemplo caso fique comprovado se o Senador ( PMDB), fez isso, o ministro relator  da lava jato no Supremo Tribunal Federal ( STF), Edson Fachin, autorizou que os investigadores da operação tenham acesso aos registros de ingresso no gabinete do Romero Jucá, um dos parlamentares investigados e citado nas delações de executivos e ex- executivos da Odebrecht. O Objetivo é verificar se o senador recebeu representantes da empresa.

Delatores afirma que Jucá recebeu  dinheiro para alterar medidas provisórias de interesse da Odebrecht. Ele é alvo de cinco inquéritos autorizados por Fachin.

O senador Romero Jucá afirmou que recebia demandas de diversos setores e que emendas só eram acatadas se houvesse autorização da equipe econômica do governo ( estranho), mas ele coloca dúvidas quando afirma que defende as investigações e depois chama ser " ficções", há, policia federal pode também verificar se as quantias entraram em suas contas ou se foram em especieis vivas.

A procuradoria -Geral da república ( PGR) pediu  " a obtenção de eventuais registros de ingresso dos executivos aqui citados_ Claudio Melo Filho e José carvalho Filho-, no Congresso nacional, e mais especificamente no gabinete do senador Romero Jucá, durante o período nos quais ocorridos os fatos objetos das investigações"- e o ministro Fachin autorizou.

São R$ 9 milhões de reais, tirados do dinheiro público e não do bolso que a Odebrecht chegou a pagar  para alterar e aprovar medidas provisórias de interesse da empresa. Essa prática é mais comum nas Câmara Municipais da Cidade, há vereadores que precisam ser também investigados pelo Ministério Público e fazer a comparação do antes e depois de seus patrimônios, no caso do Municípios é pior, trata-se de aprovar projeto de Lei ou de interesses das empresas, grupos ou executivo.

É um alerta que todos nós precisamos ficar de " olho" vejam pelo editais e pela praticas, sempre há indícios de crime cometido.

Havia uma coordenação das alterações em MPs no Congresso, assim como há nas Câmara Municipais, a linha do esquema é a mesma, como ocorreu na Odebrecht, precisamos investigar as Obras da Cidade de Guarulhos a que pé está, e punir os responsáveis, sejam na gestão anterior ou atual, a CLEPTOCRACIA não mostra a cara,  assim como atuavam Romero Jucá e o ex deputados Eduardo Cunha, não é de estranhar como fizeram em Guarulhos.

Naõ podemos esquecer da lista da Odebrecht que também aponta o ex prefeito de Guarulhos e o que dizer então da Câmara Municipal de Guarulhos, já que todos os projetos tem que ser autorizada pelo Legislativo, tem vereador que não era para ser reeleito.

O nome do ex-prefeito de Guarulhos Sebastião Almeida (PDT) ... os políticos que foram denunciados por delatores da Odebrecht. ... que iniciou as obras do Viaduto Cidade de Guarulhos, entregue em ... por entender que havia a prática de improbidade administrativa no processo de contratação da OAS.

O ex-executivo da Odebrecht Benedicto Junior afirmou em ... que havia previsão de que a Infraero faria concorrência para obras em 12 aeroportos ... As obras foram nos aeroportos deGuarulhos, Congonhas, Vitória, Macapá.


CLEPTOCRACIA : FRAUDE NOS JOGOS DA LOTERIA DA CAIXA NÃO ERA BOATOS ERAM VERÍDICOS <<>> PLS 62/2007 PRETENDE IDENTIFICAR O APOSTADOR PELO CPF ALÉM DE OUTRAS NORMAS DE SEGURANÇA PARA EVITAR LAVAGEM DE DINHEIRO




RENATO SANTOS 18/04/2017  A fraude nas loterias não eram boatos como alguns chegaram a publicar, ela existe,  e faz parte da CLEPTOCRACIA, eram pessoas que faziam na maior cara de pau a " lavagem de dinheiro" e como eram feitos, leiam :


A Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando possíveis fraudes nos sorteios da loteria MEGA-SENA, promovido pela Caixa Econômica Federal. 

Segundo fontes internas do Ministério Público Federal, que preferiram não se identificar por medo de represarias, diversas pessoas estão envolvidas no esquema, entre elas, funcionários, auditores, além de pessoas ligadas diretamente ao governo. 

Esse sistema vem ocorrendo desde o lançamento da MEGA-SENA em 1996 e foi aprimorado em 2008, com a criação da MEGA-SENA da Virada.
Como Funciona a Fraude

Primeiramente, ‘laranjas’, normalmente em Estados diferentes, fazem os jogos com os números desejados, poucas horas antes de finalizar o período de apostas. 

Funcionários do alto escalão da Caixa podem acessar o sistema e identificar nos computadores a sequência de números que não teria ganhador. 

As bolinhas são então devidamente "recheadas" e o próprio globo usado para o sorteio nos caminhões se encarrega de selecionar, com o jato de vento que lança as bolinhas para o alto, favorecendo as mais pesadas.

A fraude normalmente é realiza em sorteios de valores acumulados. Coincidência ou não, todos sorteios de final de ano, Mega-Sena da Virada, são acumulados em diversos sorteios. 

É comum também ganhadores que realizaram um único jogo. A MEGA-SENA da Virada de 2016, por exemplo, teve cinco ganhadores, um de cada estado: de Fortaleza (CE), Campo Grande (MS), Fazenda Vilanova (RS), Salvador (BA) e Trizidela do Vale (MA). Todos fizeram apenas um jogo.

Outra fator que favorece a fraude, e o fato de que diferente de outros países, a loteria do Brasil não identifica o CPF dos jogadores, facilitando ainda mais a fraude.


Finalmente um alto controle na loteria da caixa econômica, trata-se de combater a lavagem de dinheiro, que era um dos recursos que criminosos faziam, aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos em decisão terminativa o PLS 62/2007, que cria instrumentos para evitar que as loterias da Caixa Econômica Federal possam vir a ser utilizadas para lavagem de dinheiro.

A proposta cria lei específica para disciplinar o procedimento da CEF no pagamento dos prêmios de suas loterias. Assim, estabelece as seguintes exigências: comprovação da origem dos recursos usados em suas apostas pelo sacador; consulta prévia do gerente ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) para liberação do prêmio; condicionamento do saque à identificação do ganhador; e manutenção de banco de dados sobre os ganhadores, durante um ano, pela Caixa.
Segundo explicou Alvaro Dias, a proposta foi motivada por informações prestadas pelo Coaf sobre a existência de ganhadores premiados centenas de vezes na loteria, levantando a suspeita de uso das premiações pagas pela CEF para lavagem de dinheiro.
O substitutivo determina que as pessoas jurídicas que efetuem distribuição de dinheiro ou de quaisquer bens móveis ou imóveis, mediante a exploração de loteria ou sorteio, mantenham registro de qualquer entrega ou pagamento de prêmio, dando especial atenção às premiações ou propostas de operações que possam apresentar indícios de crimes, devendo ainda comunicar tais casos ao COAF.
O substitutivo foi elaborado pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA). O PLS 62/2007 ainda teve como relator ad hoc o senador Pedro Taques (PDT-MT).
Segundo o Senador Alvaro Dias, a manipulação de resultados da Mega Sena, com a conivência de servidores da Caixa, é a maior fonte de desvios e lavagem de dinheiro do país. O Senador citou, baseado em informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras COAF, 29 relatórios do período de 2002 a 2006. Nesse relatórios, havia 75 pessoas envolvidas. Numa reedição do golpe aplicado pelo ex-deputado João Alves, que em 1993 atribuiu à sorte ter ganho mais de 221 vezes na loteria, o Coaf identificou 30 pessoas que ganharam 1.802 vezes em jogos de loteria. Dos 30 ganhadores, 29 moram em São Paulo. Entre eles: 
  • Alécio Gouveia - Ganhou 525 prêmios no valor de R$ 3.025.000,00. 
  • Amauri Gouveia - Ganhou 189 prêmios de nove loterias diferentes entre novembro de 98 e dezembro de 99.  R$ 1,43 milhão. 
  • José Eugênio da Silva - Ganhou 211 prêmios de loteria em dez meses, entre 17 de novembro de 1999 e 14 de setembro de 2000. R$ 1,9 milhão. 
  • Adilson Gouveia ganhou R$ 916 mil de nove loterias, sendo 157 prêmios em um ano, a partir de novembro de 98. 
  • Alécio Pedro Gouveia, acertou na loto 179 vezes e levou R$ 1,42 milhão. 
  • Marcos Surjan Trofo Filho ganhou R$ 264.473,84. O Coaf apurou que Marcos é parente de Marco Antônio Surjan Trofo, que já era investigado por ter recebido prêmios de loteria em 48 datas, numa média de 6,8 prêmios por dia entre abril de 2000 e outubro de 2001. Ganhou 128 vezes na Quina, 12 vezes na Instantânea, além de acertar os números da Federal, Esportiva, Lotomania, MegaSena e Supersena. Total: 327 prêmios e R$ 1,58 milhões. 
  • Relly Juliana Dumitresco. Entre 1999 e 2000, ela foi sorteada em 65 concursos e recebeu mais de R$ 252 mil. 
  • Marcos Agostinho Paioli Cardoso acertou 25 vezes na loteria. O prêmio: R$ 149,7 mil.

Maior prêmio pago a um único ganhador

No dia 25 de novembro de 2015, na cidade de Brasília, no Distrito Federal, uma pessoa levou sozinha o prêmio de R$ 205 milhões ao acertar os seis números do concurso 1764. Primeiramente a Caixa tinha informado que ninguém tinha ganhado o prêmio, depois noticiou que havia um ganhador. 

O ganhador foi considerado suspeito por morar em Brasília, lugar onde se concentram muitas entidades políticas. 

Segundo o senador Alvaro Dias, que já tinha denunciado manipulação de resultados, fraudes e lavagem de dinheiro envolvendo as loterias da Caixa, o "desencontro de informações alimenta especulações de irregularidades, que devem ser passadas a limpo urgentemente".

fontes : agencia senado 17/04/2017
cometários renato santos 17/04/2017
bastidores de Brasilia 06/01/2017

SUBMARINOS NUCLEARES <<> REVELA A CLEPTOCRACIA NO ALTO ESCALÃO MILITAR BRASILEIRO O MESMO QUE OCORREU NA VENEZUELA <<>> NÃO DEIXE TE ENGANAREM <>> SAIBA POR QUE NÃO HAVERÁ INTERVENÇÃO MILITAR NO BRASIL<<>> USEM A VERDADEIRA FRASE BRASIL, FAMÍLIA E NAÇÃO <<>> TODOS O MILITARES ENVOLVIDOS DEVEM RENUNCIAR E SER JULGADO PELO TRIBUNAL MILITAR E NÃO STF








RENATO SANTOS 18/04/2017  A CLEPTOCRACIA também atingiu  os Militares Brasileiros, quando afirmava que não haveria INTERVENÇÃO MILITAR, é por que algo estava errado. 
ELES AFUNDARAM O BRASIL E O NOSSO SONHO ! 

E muitos que se " diziam" intervencionistas, ficaram com raiva dos meu HANGOUTS e começaram a deixar de ser meus telespectadores, outros saíram da sala e levaram outras pessoas para seus HANGOUTS. 

Pregando mentiras falando até em invadir brasília  e usando se fosse preciso a força, até mesmo disseram que os atuais militares iriam  " libertar" a VENEZUELA.

Só para registro, quando sai do outro hangouts a qual participava percebi pela arrogância e pelo radicalismo que a não tinha nada de patriota legalista e sim, de pessoas que queriam se alto promover, o meu maior erro foi ter levado a MARIA GRIFFI, para eles. 

Então criei um canal do youtube para combater a CLETOCRACIA tanto na VENEZUELA como no BRASIL, alguns entenderam o meu trabalho outros não e não combater as pessoas pois essas foram vítimas por sua própria cobiça do poder.

Comecei a perder público quando o Ministro Militar VILLAS BOAS,  chamou de malucos os Intervencionistas, a qual o rebati , mas aí naquela ocasião ele já estava dando sinais no meio das palavras que os nossos militares estavam se tornando " bolivarianos". 

Não seus comandados, mas, sim Comandantes, que foram nomeados pelos ex presidentes FERNANDO HENRIQUE CARDOSO ( PSDB), LULA(PT) E DILMA ( PT), aí o caldo engrossou de vez. 

Sem possibilidade de ter Intervenção, então, mudamos a estratégia, passamos falar em DEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA, percebi que essa frase era a  ideologia comunista, como de CUBA, que não era o correto, não gostaram da minha opinião mostraram sua verdadeira face, o radicalismo.

E sim em dizer DEUS, FAMÍLIA E NAÇÃO, pois a lógica correta, é essa, primeiro DEUS, em seguida reestruturar a FAMÍLIA e logo a NAÇÃO, bom fiquei sozinho no meu canal do youtube ( na sala), alguns saíram por problemas pessoas, mas, outros foram atras de outros hangouts que falavam e afirmavam " mentiras",  e a construção do submarino Nuclear, levantou a suspeita.

Mas esse submarino seria mesmo para o Brasil, ou para CUBA, já que foram construídos o aeroporto e o porto CUBANO com nosso dinheiro público.

Agora pergunto quem vai julgar esses Militares Petistas, o Tribunal Militar ou STF, e qual a penas que eles terão, se for para passar o Brasil a limpo é tudo. 

Mas tinha fé que esta historinha estava errada e algo iria se revelar em breve, dito feito, em 15 de dezembro de 2016, antes, da DENUNCIA LAVA JATO, vir a público,  a revista FORÇA MILITAR, foi a primeira a publicar o fato, vamos na íntegra, por essa razão afirmo que não irá ter a INTERVENÇÃO MILITAR.

BRASÍLIA – Em seu acordo de colaboração com a Justiça, a Odebrecht vai detalhar os bastidores de pagamentos por meio do Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina, relacionados ao Programa de Desenvolvimento de Submarino (Prosub) da Marinha do Brasil. Nas tratativas com a Procuradoria-Geral da República foram citados ao menos dois pagamentos efetuados no exterior por meio de offshore e que não poderiam aparecer na contabilidade oficial da empreiteira.
O projeto de submarinos nucleares, orçado inicialmente em 6,7 bilhões de euros (cerca de R$ 23 bilhões, segundo cotação atual), só saiu do papel após parceria com a França. O programa foi entregue a um consórcio formado pelo construtor naval francês DCNS, cujo principal acionista é o governo da França, e a Odebrecht, escolhida sem licitação pelos franceses.
Os dois pagamentos não contabilizados oficialmente pela Odebrecht foram feitos ao empresário José Amaro Pinto Ramos e ao ex-presidente da Eletronuclear, o almirante Othon Pinheiro da Silva. Amaro Ramos, segundo um dos delatores, representava interesses da francesa DCNS. As informações fazem parte das negociações da delação do executivo Luiz Eduardo Soares, funcionário do Setor de Operações Estruturadas, com os investigadores da Lava Jato. O Estado apurou que também participaram das operações envolvendo o projeto do submarino os executivos Benedicto Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, e Fabio Gandolfo, representante da Odebrecht na Marinha para o Prosub e na Eletronuclear.
No caso dos pagamentos ao almirante, a transação foi efetuada por meio de uma offshore indicada pelo operador Paulo Sérgio Vaz de Arruda. Othon Pinheiro foi preso em duas fases da Lava Jato: a Radiotividade e a Pripyat, acusado de corrupção nas obras da usina de Angra 3.
Soares, chamado de “Luizinho” na Odebrecht, contou aos investigadores ter atuado no apoio para que a empresa pagasse 4,5 milhões de euros ao almirante. O pagamento foi realizado na conta da offshore Iberoamerica Projectos Empreendimentos Y Consultoria S.A, indicada ao executivo por Vaz de Arruda. Atualmente Vaz de Arruda é conselheiro na Bombril S/A e ligado à Bonsucex Holding. Ele teria sido apresentado a funcionários da Odebrecht pelo almirante Othon Pinheiro.
PEP. Tanto o operador como a offshore Iberoamerica Projectos já apareciam na delação de Vinicius Borin, um dos responsáveis pelas contas da Odebrecht no Meinl Bank, sediado no paraíso fiscal de Antígua. Em sua delação, Borin afirmou não ter conseguido efetuar alguns pagamentos para a offshore de Vaz de Arruda, uma vez que ele era representante de um PEP – sigla em inglês para identificar pessoa politicamente exposta.
Além dos pagamentos para Othon, o executivo citou pagamentos do departamento de propina para José Amaro Pinto Ramos, que seria representante dos franceses. Sócio de familiares do Othon Pinheiro, na Hydro Geradores e Energia, José Amaro já apareceu em ao menos dois grandes casos de corrupção: no caso Alstom e também no cartel de trens do Metrô de São Paulo.
No caso do submarino, José Amaro recebeu por meio da offshore Casu Trust & Management Services, que possui conta no Meinl Bank. As tratativas dos pagamentos teriam sido realizadas em reunião na própria casa do lobista, na Chácara Flora, em São Paulo.
O ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho informou no anexo de delação premiada que a empresa contava com um executivo de relações institucionais para apoio ao projeto do submarino em Brasília, chamado Rubio Fernal e Souza.
O projeto. O Prosub tem como objetivo a elaboração do projeto e a construção, no Brasil, do primeiro submarino nuclear nacional e da infraestrutura industrial necessária para manter a iniciativa. O programa foi lançado em 2008, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente brasileiro chegou a assinar uma “parceria estratégica” com o então mandatário da França, Nicolas Sarkozy. A DCNS ficou responsável pela transferência de tecnologia ao País e escolheu a Odebrecht como parceira nacional no projeto, sem realização de licitação.
Em agosto do ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou sobrepreço de R$ 406 milhõesna construção da Base Naval do Estaleiro da Marinha, em Itaguaí, no Rio de Janeiro. A estrutura faz parte do programa brasileiro.
O Prosub havia sido citado em relatório da 36.ª fase da Lava Jato, denominada Ommertá. A citação se deu pelas anotações sobre o programa encontradas em celulares do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht. No caso, segundo a Polícia Federal, o assunto Prosub estava relacionado à atuação do ex-ministro Antônio Palocci, que tratava com a empreiteira assuntos ligados ao projeto.
Calendário. A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a força-tarefa da Lava Jato tentam encerrar ainda nesta semana a colheita de depoimentos de todos os delatores da Odebrecht. Emílio Odebrecht, patriarca da família que dá nome ao conglomerado e presidente do Conselho de Administração do grupo, encerrou seu depoimento nesta quarta-feira, 14. Ele foi ouvido em Brasília, na PGR, nos últimos dois dias.
Nesta semana, os executivos iniciaram os depoimentos para confirmar o que prometeram contar nos anexos do acordo de delação premiada assinada há duas semanas.
Depois da fase de depoimentos, todo o material é encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde precisa ser homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte. Só depois de homologadas, as delações podem ser usadas pela PGR para abertura de inquéritos e oferecimento de denúncias. A intenção da PGR é encaminhar os depoimentos ao Supremo antes do recesso do Judiciário, que terá início no próximo dia 20.
O executivo Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-presidente da Construtora Norberto Odebrecht e principal braço do setor de infraestrutura do grupo, confessou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que repassou R$ 17 milhões em propinas, entre 2012 e 2013, ao PT no contrato de construção de 5 submarinos – um deles movido à energia nuclear – para a Marinha. 

O negócio de R$ 31 bilhões foi fechado em parceria com a francesa DNSC, que tem como principal acionista o governo da França, em 2008.

O delator foi ouvido no dia 2 de março como testemunha da ação movida pelo PSDB, que pede a cassação da chapa presidencial Dilma Rousseff (PT), presidente, Michel Temer (PMDB), vice, de 2014.

“Ele (Marcelo Odebrecht) me alocou R$ 17 milhões ao longo da vida do submarino”, afirmou Benedicto, que é um dos 78 nomes da mega delação da Odebrecht, fechada com a Operação Lava Jato. “Ficou uma deliberação para o Partidos dos Trabalhadores ao longo das suas necessidades. Foi feito como caixa 2, mas não era campanha.”

A grana era para que as liberações de dinheiro do governo federal no contrato de construção dos submarinos do Programa de Desenvolvimento de Submarino (Prosub) não parassem. 

O programa foi lançado no governo do ex-presidente Lula, que assinou a “parceria estratégica” com o então mandatário da França, Nicolas Sarkozy. A DCNS ficou responsável pela transferência de tecnologia ao País e escolheu a Odebrecht como parceira nacional no projeto, sem realização de licitação.

Alvo de investigação da Operação Lava Jato, o Prosub foi inicialmente orçado em 6,7 bilhões de euros. O pacote previa a construção de um estaleiro, localizado em Itaguaí, no Rio, a operação e manutenção dos submarinos e a construção de quatro submarinos convencionais e o projeto e a construção do submarino com propulsão nuclear.” Segundo a Marinha, o valor estimado até o final do programa é de cerca de R$ 31,85 bilhões.

Um dia antes de Benedicto depor ao ministro Herman Benajmin, relator da ação contra a chapa Dilma/Temer, foi Marcelo Odebrecht quem foi ouvido. O empresário afirmou que controlava uma “conta corrente” de valores a serem pagos para as campanhas presidenciais do PT (Dilma Rousseff) de 2010 e 2014. 

A conta era gerida no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o chamado departamento da propina, por investigadores -, em nome de “Italiano” e “Pós-Italiano”, que eram os codinomes usados para os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, seus interlocutores com o PT e o governo federal nessas tratativas.

Segundo Odebrecht, o grupo tinha acertado em 2014 um total de R$ 150 milhões a serem repassados oficialmente e via caixa 2 para a campanha presidencial do PT. Desse valor, ele afirmou que R$ 50 milhões ele pediu que fossem bancados pela área de infraestrutura do grupo, em especial, pelo interesse de que as liberações de recursos do Prosub não parassem.

Orçamento fictício

Benedicto era um dos principais homens do setor de infraestrutura da Odebrecht no Brasil. Ele afirmou ao TSE que sua área se afastou de contratos do governo federal, a partir de 2013, por problemas nas liberações dos recursos, tendo executado principalmente negócios de parcerias, no formato de Parcerias Público Privada (PPPs).

“A gente tinha, no meu caso, uma aversão ao governo federal por uma questão óbvia. O governo federal nos obrigava a trabalhar com o OGU (Orçamento Geral da União). O OGU era uma peça de ficção científica, apesar de terem criado o PAC para tentar sistematizar os pagamentos, organizar os pagamentos e fazer uma coisa mais clara…”, explicou Benedicto, sobre os grandes projetos que a construtora tinha com o governo federal, a partir de 2013.