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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Maringá abram Seus Olhos Terreno Já Tem 150 mil m² <<>> Verba Para a Construção Não Tem Segundo Vilson Ongaratto <<>> MInistério Público Já Se Manifestou e a UTFPR Nem Foi Construída









RENATO  SANTOS  19/02/2018   O terreno de 150 mil m² na continuação da Avenida Joaquim Moleirinho, doado em 2015 para a construção do campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em Maringá, continua vazio. E a tendência é que ainda permaneça assim por um longo período.


De um lado a Assessoria de Desenvolvimento Institucional da UTFPR diz que não tem nenhuma previsão de quando Maringá ganhará um campus da instituição, já que não há autorização por parte do Ministério da Educação (MEC). De outro, o MEC afirma que “a atual gestão não encontrou nenhuma pactuação com a UTFPR para construção de um novo campus para a instituição em Maringá”. 
 
Segundo o Assessor de Desenvolvimento Institucional da UTFPR, Vilson Ongaratto, para este ano não existe a possibilidade do projeto receber autorização do MEC, “a não ser que o governo mude de postura radicalmente”.
 
 O anúncio da construção do campus em Maringá foi feito no final de 2015 e a expectativa inicial era que estivesse em funcionamento no ano passado. De acordo com o assessor, logo depois de assinar a escritura do terreno, a instituição entrou em contato com o MEC para liberar o projeto, orçado em R$ 68,8 milhões.
 
A instituição aguarda a resposta até agora. “Com a crise, o governo federal não está autorizando nada. Hoje não tem autorização do MEC para dar início a implementação do campus. Não tem pessoal, orçamento, não tem nada”, afirmou Ongaratto.

Em nota, o Ministério da Educação disse que a construção do campus depende de autorização da Secretaria de Educação Superior, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior e, ainda, do Conselho Nacional de Educação (CNE), mas não existe nenhum projeto.


Segundo o ministério “não é da competência do MEC executar obras em universidades, uma vez que a Constituição Federal dá autonomia para as instituições realizarem as próprias obras”.

Terreno e projeto continuam à espera de recursos

Apesar dos impasses, a Assessoria de Desenvolvimento Institucional mantém a esperança de construir o campus da UTFPR em Maringá. Segundo o assessor, Vilson Ongaratto, o projeto de construção continua o mesmo prevê a oferta de seis cursos de graduação: design de jogos, engenharia biomédica, engenharia de materiais, engenharia eletrônica, engenharia mecatrônica e licenciatura em informática.

O terreno viabilizado pela Prefeitura de Maringá e a GRP Borges Empreendimentos Imobiliários permanece à disposição da universidade. Porém, se nada for construído no terreno durante 10 anos, a propriedade volta para os doadores.

O chefe de gabinete da Prefeitura de Maringá, Domingos Trevizan, afirmou que o espaço continua reservado para a construção e que cabe ao governo federal decidir o que vai fazer. “Há um tempo disseram que iriam avaliar o terreno, se era propício ou não. Mas depois não falaram mais nada e o orçamento do governo está todo contingenciado.”
 

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