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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Teologia da Libertação foi a Ruína dos Candidatos da Esquerda No Brasil Ao contrário que muita gente pensava O PT Começou a Distanciar da Igreja assim que saiu o escanda-lo do Mensalão O Pt e as bases católica publicado em 13/07/2010 Reflete Nos dias Atuais <<>> O PT foi fundado em 1980 de uma costela dos movimentos populares ligados 'a Igreja da Teologia da Libertação Houve Uma Despetização por aqueles que perceberam em Lula um Ditador e Traidor <<>> No Movimento da Ficha limpa houve um trabalho conjunto com setores laicos <<>> Juíz Sérgio Moro Não é o Primeiro a Ser Herói e sim o Juíz Márlon Reis Que começou o Movimento de Combate 'a Corrupção eleitoral , alguém lembra do Trabalho dele ?






RENATO  SANTOS  10/02/2018   Hoje  é  dia  10  de fevereiro  o dia  em que  o maior  partido  de traidores  iludiu  o povo brasileiro  com suas  ideologia  falsas, muitos  foram enganados caíram  numa armadilha  de uma falsa democracia.

Dom Claudio Hummes bispo diocesano de Santo Andre, atualmente Cardeal emérito, e o então sindicalista Luíz Inácio da Silva.


FotoNomeMandatoAscensão e referências
InícioFim
Luiz Inácio Lula da Silva.jpgLuiz Inácio Lula da Silva19811988
  • Eleito no 1º Encontro Nacional do PT, dia 9 de agosto de 1981[216]
  • mantido na Reunião do Diretório Nacional do dia 20 de agosto de 1983[216]
  • eleito em 8 de abril de 1984[217]
  • mantido em Agosto de 1985[217]
  • Confirmado pela III Convenção Nacional, realizada no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 10 de agosto de 1986[218]
  • mantido em março de 1987[218]
Olivio Dutra em setembro de 2004.jpgOlívio Dutra19881988
  • Eleito na reunião do Diretório Nacional de 17 de janeiro de 1988[219]
Luiz Gushiken 2004.jpgLuiz Gushiken19881990
  • Alterado na Reunião do Diretório Nacional realizada nos dias 10 e 11 de dezembro de 1988[219]
Luiz Inácio Lula da Silva.jpgLuiz Inácio Lula da Silva19901994
[234][235]
  • Eleito na reunião do Diretório Nacional, em 15 de julho de 1990[220]
  • Mantido em reunião do Diretório Nacional de 13 de julho de 1992[220]
  • Eleito na reunião do Diretório Nacional de 13 de junho de 1993[221]
Rui falcao.jpgRui Falcão1994
[234]
1995
[carece de fontes]
  • O jornalista já foi presidente do Diretório Nacional em 1994[224]
José Dirceu.jpgJosé Dirceu19952002
[carece de fontes]
  • Aprovado em reunião do Diretório Nacional de 28 e 29 de outubro de 1995[222]
  • Mantido no início do ano de 1997[222]
  • Eleito na reunião do Diretório Nacional, realizada nos dias 20 e 21 de setembro de 1997[223]
  • Eleito no PED 2001[225]
José Genoino-2.jpgJosé Genoino2002
[236]
2005
[237]
Tarso Genro em 2011.jpgTarso Genro2005
[238]
2005
[239]
  • Em 2005, deixa o ministério para ocupar a presidência interina do Partido dos Trabalhadores, substituindo José Genoino. Lançou-se, então, candidato à presidência nas eleições internas do partido, mas acabou retirando sua candidatura para apoiar o deputado federal Ricardo Berzoini[240]
Ricardo Berzoini.JPGRicardo Berzoini20052006
  • Ricardo Berzoini venceu a disputa e é o novo presidente nacional do PT em prévia do resultado do 2º turno do PED no dia 11 de outubro de 2005[227]
  • O presidente do PT, Ricardo Berzoini, anunciou, no dia 6 Outubro 2006, seu afastamento da presidência do partido[228]
  • Eleito no PED 2005[225]
Marco Aurélio Garcia.JPGMarco Aurélio Garcia200602 de janeiro de 2007
[carece de fontes]
  • Marco Aurélio Garcia que, por ser [Primeiro] vice-presidente nacional da legenda, assumirá o cargo no seu lugar.[228]
Ricardo Berzoini.JPGRicardo Berzoini02 de fevereiro de 2007
[241]
2010[242]
  • Berzoini vence 2º turno e é reeleito presidente do PT no 2º turno do PED realizado no dia 16 de dezembro de 2007[229]
José Eduardo Dutra presidente PT.jpgJosé Eduardo Dutra19 de fevereiro de 201029 de abril de 2011
  • José Eduardo Dutra foi confirmado no dia 25 novembro de 2009 como o novo presidente nacional do PT.[230]
  • Certidão emitida pelo TSE[231]
Rui falcao.jpgRui Falcão29 de abril de 20113 de junho de 2017
Foto oficial de Gleisi Hoffmann.jpgGleisi Hoffmann3 de junho de 2017

Eleições internas

Membros notáveis

Alguns membros famosos do Partido dos Trabalhadores:[243][244][245][246][247][248][249][250][251][252][253]
Ex-membros





O  Jornalista  Luiz  Nassif  escreveu  um alerta  aos jornais  em 


O PT e as bases católicas

                     A  MARGEM  NEGRA   DO PARTIDO  DOS TRABALHADORES  10/02/1980


Do Valor
Maria Inês Nassif, de São Paulo
13/07/2010 


O PT foi fundado, em 1980, de uma costela dos movimentos populares ligados à Igreja da Teologia da Libertação. 

A ligação entre ambos, todavia, não é mais a mesma. Houve uma "despetização" desses movimentos. 

O setor progressista católico botou o pé para fora do partido que hoje está no governo da União e se move com mais desembaraço nos movimentos sociais do que fora do circuito de poder, e nos movimentos políticos suprapartidários, como o que resultou na aprovação do projeto Ficha Limpa, no dia 19 de maio.

As bases católicas progressistas ainda votam de forma majoritária no PT, mas não se misturam com o partido e são proporcionalmente menores que nos anos 80 e 90. 

Primeiro, porque a própria instituição perdeu a sua centralidade, com a redemocratização. "Nos anos 70 e 80, a Igreja era o guarda-chuva para a sociedade civil na defesa de direitos, um abrigo para os movimentos sociais e um centro de atividade política. 

Quando abriu o regime, não precisou mais exercer esse papel, porque floresceram outras institucionalidades", analisa o padre José Oscar Beozzo, da Teologia da Libertação - o veio de reflexão da Igreja de esquerda latino-americana que foi condenado à proscrição nos papados de João Paulo II e Bento XVI, acusado de tendências materialistas, mas que resiste nas bases sociais católicas de forma mais tímida e "de cabelos mais brancos", segundo Beozzo, e com mais dificuldades de reposição de quadros, na opinião de Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, um de seus teóricos.
Na democracia, a atividade partidária não precisa estar mais abrigada na Igreja, nem a Igreja tem a obrigação de ser o grande protagonista de movimentos políticos civis: "No movimento do Ficha Limpa, houve um trabalho conjunto com setores laicos. 

É melhor trabalhar assim", afirma Beozzo. "Sem a capilaridade da Igreja, dificilmente o movimento conseguiria reunir 1,6 milhão de assinaturas para a proposta de iniciativa popular", relativiza o juiz Márlon Reis, um dos organizadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

De De outro lado, também foi gradativamente se reduzindo o espaço de atuação da Igreja progressista nas bases sociais. Isto se deve à evasão dos setores mais pobres das igrejas católicas, que rumam celeremente para templos evangélicos, e à política sistemática de esvaziamento dos setores católicos progressistas por Roma. 

A igreja da Teologia da Libertação ocupa um espaço, junto às classes menos favorecidas, a que os tradicionalistas não conseguem acesso. 

Quando esse setor tem seu acesso reduzido a estas bases, a adesão ao catolicismo também diminui. Segundo o Censo Demográfico do IBGE, 89,2% declaravam filiação ao catolicismo em 1980; em 2000, eram 73,8%. 

Em 1990, esse índice era de 83% - um ritmo de queda muito aproximado a 1% ao ano nos dez anos seguintes. As religiões evangélicas eram a opção de 6,7% da população em 1980; já trafegavam numa faixa de 15,4% dos brasileiros em 2000. Segundo dados do Censo, subiu de 1,6% para 7,3% os brasileiros que se declaram sem religião.

O IBGE parece confirmar a teoria de Frei Betto em relação à origem dos que saem do catolicismo em direção às igrejas evangélicas: enquanto, na população total, 73,8% se declaravam católicos no Censo de 2000, esse número subia para 80% nas regiões mais ricas e entre pessoas de maior escolaridade.

Segundo Beozzo, a Igreja Católica encolheu nas comunidades onde viscejava o trabalho pastoral da igreja progressista. 

"Hoje a igreja é minoritária nas comunidades. Para cada três igrejas católicas, existem 40 pentecostais." Além da perda de fiéis para as igrejas católicas nas periferias urbanas, a Igreja católica tem perdido também para os que se declararam sem religião. É a "desafeição no campo religioso" a que se refere Beozzo.
Para Frei Betto, todavia, as perdas respondem diretamente à ofensiva da hierarquia católica contra a Teologia da Libertação. 

Essa é uma posição que foi expressa também pelo bispo emérito de Porto Velho, dom Moacyr Greghi, na 12ªInterclesial, no ano passado, quando as comunidades eclesiais de base surpreenderam ao reunir cerca de 3 mil delegados num encontro cujo tema era "CEBs: Ecologia e Missão - Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia". "Onde existirem as CEBs, os evangélicos não entram e os católicos não saem de nossa igreja", discursou dom Moacyr.
Segundo teólogos, padres e especialistas ouvidos pelo Valor, processos simultâneos mudaram as feições da ação política da igreja. A alta hierarquia católica fechou o cerco contra a Teologia da Libertação, quase que simultaneamente à redemocratização do país e à emergência de instâncias livres de participação democrática - partidos, sindicatos, organizações não-governamentais e movimentos organizados.

O PT, principal beneficiário dos movimentos de base da Igreja, se autonomizou e absorveu quadros originários das CEBs, das pastorais e das ações católicas especializadas (JEC e JUC, por exemplo). 

Ao tornar-se poder, pelo voto, incorporou lideranças católicas, mas também decepcionou movimentos que estavam à esquerda do que o partido conseguia ir administrando o país e mediando interesses de outras classes sociais. 

"As bases estão insatisfeitas, mas têm medo de fazer o jogo da oposição, que está à direita do governo", analisa Frei Betto. "Tem uma parte dessa militância que tem pavor da volta do governo tucano", relata o candidato do P-SOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio.

O espaço do PT nas bases católicas ficou menor depois da ascensão do partido ao poder e da crise do chamado Escândalo do Mensalão, em 2005 - quando foi denunciado um esquema de formação de caixa 2 de campanha dentro do partido. 

Hoje, a relação dos católicos progressistas com a legenda não é mais obrigatória e os militantes de movimentos católicos de base são menos mobilizados e em menor número. 

Os partidos de esquerda acabaram incorporando um contingente da base católica que continua partidarizada, embora o PT ainda seja majoritário.

"O PT continua sendo o partido que tem mais preferência dos militantes das Comunidades Eclesiais de Base, mas existem partidários do P-SOL e tem gente que saiu do PT para militar com a Marina Silva, do Partido Verde", conta o padre Benedito Ferraço, um ativo militante . 

Em alguns Estados, como o Maranhão, onde existia uma militância histórica do antigo MDB autêntico, da época da ditadura, ainda se encontram bases católicas progressistas pemedebistas, segundo padre Ferraço. 

O candidato do P-SOL, Plínio de Arruda Sampaio, que milita junto a setores da Igreja na defesa da reforma agrária - e assessora a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre o tema - tem a adesão de líderes de movimentos da Igreja ligados à questão agrária. Contabiliza o apoio do ex-presidente da Comissão Pastoral da Terra, o bispo emérito Dom Tomás Balduíno. 

Marina - que, embora tenha abraçado a religião evangélica, tem na sua origem política a militância nas CEBs - recebeu a adesão do guru da Teologia da Libertação, Leonardo Boff.

Na avaliação do ex-vereador Francisco Whitaker, membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, as bases da igreja progressista têm saído da militância petista, mas engrossam mais as fileiras dos "sem-partido" do que propriamente as legendas mais à esquerda ou opções mais radicais pela ecologia, embora isso aconteça. 

"Hoje, a militância partidária é apenas uma das possibilidades", afirma Whitaker, que foi um dos líderes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral que esteve à frente da campanha pelo projeto dos Ficha Limpa.
Whitaker e Frei Betto - este, junto com Boff, é um dos expoentes da Teologia da Libertação - apontam também um outro fator para a "despetização" das bases da Igreja: a absorção de quadros originários das CEBs e das pastorais sociais pelo próprio governo. 

"O movimento de base foi muito desarticulado, ou porque os seus líderes foram cooptados pelo governo do PT, ou porque foram incorporados à máquina partidária", diz Frei Betto. 

Isso quer dizer que o militante católico absorvido pelas máquinas partidárias e do governo deixou de ser militante e passou a ser preferencialmente um quadro petista.

A incorporação à máquina não é apenas a cargos de confiança em Brasília. "As representações estaduais do Incra e da Funasa, por exemplo, absorveram muita gente que veio dos movimentos de base da Igreja Católica", conta Frei Betto. 

Também a máquina burocrática do partido atraiu os militantes que antes atuavam nas bases comunitárias de influência católica.
A "laicaização" do PT foi mais profunda, todavia, após 2005. "O mensalão bateu forte nas bases católicas", avalia Whitaker. 

Sob o impacto do escândalo, centenas de militantes petistas aproveitaram o Fórum Social Mundial, que naquela ano acontecia em Porto Alegre, para anunciar a primeira debandada organizada de descontentes, que saíram denunciando a assimilação, pelo PT, das "práticas e a maneira de fazer política usuais no Brasil", conforme carta aberta divulgada por Whitaker. 

"Eu tomei a decisão de integrar o partido dos sem-partido", conta o ex-vereador. A aposta, naquele momento, era que esses dissidentes criassem um forte partido ligado à esquerda católica. 

O P-SOL nasceu, mas pequeno e fraco - uma reedição, em tamanho reduzido, da aliança entre esquerda católica e grupos marxistas que, 15 anos antes, havia criado o PT.

Os "sem-partido", no cálculo de quem saiu, são em maior número. Whitaker chama essa "despetização" de "saída para a sociedade": o contingente se incorporou ao movimento dos Ficha Limpa, agora reforça a briga pela aprovação da Emenda Constitucional de combate ao trabalho escravo e tem atuação na luta pela reforma agrária. 

Tem forte atuação também - e quase definitiva - na organização dos Fóruns Sociais Mundiais (FSM) que ocorrem todo ano, de forma quase simultânea ao Fórum Econômico Mundial de Davos, como uma opção de debate econômico dos excluídos das generosidades do capitalismo mundial. 

Exercem uma militância de certa forma invisível na política institucional, mas muito atuante nas bases, de questionamento da legitimidade das dívidas interna e externa.
O secretário-executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, Daniel Seidel, afirma que esse setor católico vive hoje em estado de ebulição, depois de um período de recuo, imposto especialmente pela ofensiva de Roma contra os setores mais progressistas da Igreja da América Latina. 

No caso brasileiro, esse novo período de eferverscência é atribuído a Dom Dimas Lara, secretário-geral da CNBB, de um lado; e de outro lado, ao papel desempenhado pelas Assembleias Populares, um formato de organização das bases mobilizadas da Igreja. 

As Assembleias têm definido uma ação política fora dos partidos e engrossado as mobilizações dos movimentos populares. São um espaço para onde tem convergido a atuação da Igreja cidadã: é onde se definem questões de atuação conjunta com outras igrejas, leigos, movimentos sociais e partidos políticos, embora jamais vinculados a eles.

Embora a "saída para a sociedade" tenha se dado num quadro de frustração com o governo, existe cautela em relação a ações contra o governo Lula. 

"Tem uma parte das bases católicas que acha que, ruim com ele (Lula), pior sem ele. Essa parte tem pavor da volta de um governo tucano", analisa Arruda Sampaio. 

"Embora as bases estejam insatisfeitas, têm medo de denunciar o governo e fazer o jogo da oposição", diz Frei Betto. 

Isso ocorre também com os movimentos sociais que já estão descolados da Igreja, como o MST, que foram criminalizados nos governos de FHC, não concordam com os rumos tomados pelos governos de Lula, mas ainda assim preferem a administração petista, numa situação eleitoral de polarização entre o PT e o PSDB. 


De São Paulo
13/07/2010


A Igreja progressista já não produz quadros para a política na quantidade que o fazia antigamente, mas a política brasileira pós-redemocratização está repleta de suas crias.
No início do governo, no comando do programa Fome Zero, Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, contabilizou-s em artigo no "Correio Braziliense": 

Marina Silva, ex-militante das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja; Benedita da Silva, líder comunitária cujo primeiro marido, o Bola, militou no movimento Fé e Política; o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que foi da Juventude Estudantil Católica (JEC) de Anápolis (GO); Dilma Rousseff, companheira de cárcere de Frei Betto e de outros religiosos, no presídio Tiradentes; José Graziano, formado politicamente na JEC; Olívio Dutra e Gilberto Carvalho, que vieram da Pastoral Operária; José Dirceu, que no período de clandestinidade foi abrigado no convento São Domingos; e o jornalista Ricardo Kotscho, com quem Frei Betto criou grupos de oração, base do trabalho evangelizador da Teologia da Libertação .

Muita água rolou por baixo da ponte, mas nessas eleições presidenciais pelo menos dois candidatos beberam dela. 

A evangélica Marina Silva, candidata a presidente pelo PV, é uma. "Nós crescemos na batina do dom Moacyr (Grechi)", afirma a candidata. 

Militante desde cedo das comunidades eclesiais de base do Acre, atribuiu à Igreja católica, em especial de dom Moacyr, o fato de o Estado ter encontrado caminhos políticos diferentes ao do narcotráfico. 

Foi o pessoal do dom Moacyr que ganhou eleições para governos e Senado e forneceu quadros para secretarias e estrutura burocrática,


O candidato do P-SOL, Plínio de Arruda Sampaio, foi um incansável militante, dentro e fora da Igreja, pela reforma agrária. Era um quadro do PT até o racha de 2005. Acha que, em algum momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve liderança incontestável nas bases da Igreja, mas hoje não lidera mais "gregos e troianos".

A deputada e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB), embora não seja candidata à Presidência, é um exemplo de política que se criou nas bases da Igreja. 

Em Pernambuco, onde dava os seus primeiros passos na luta política, a Igreja progressista ajudava a organizar sindicatos rurais numa região em que as ligas camponesas - movimentos sociais muito atuantes antes do golpe de 64 - foram destroçadas pela ditadura. 

"Havia uma grande repressão às ligas e aos camponeses, mas a Igreja tinha uma relativa liberdade de transitar por esses espaços e aproveitava disso para organizar sindicatos", conta a deputada. 

Erundina veio para cá ameaçada pela repressão militar. Elegeu-se prefeita em 1989 - e foi a sua relação com a Igreja progressista que a protegeu nos momentos mais difíceis. (M.I.N) 

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