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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Depois de seis décadas CUBA Terá o Primeiro Presidente Civil e Engenheiro Miguel Días-Canel Bermudez O que Muda? Um Pequeno Raio de Sol na Democracia de Havana








RENATO SANTOS  18/04/2018   Será  que  esta nascendo  um sol radiante de esperança  em CUBA ?, é  difícil  responder, mas,  não é  impossível de acontecer, a Ilha  precisa de  investimentos.



Já que  OS ESTADOS UNIDOS  tem interesse  comercial, o problema  não está  na mudança de  "  boneco" e sim na estrutura  do partido  comunista, que precisa  mudar  suas  ideologia atrasada  cerca de  seis décadas  imposta  por um  sistema de Cleptocrata que escravizou  HAVANA  numa  ditadura CATRISTA e  criminosa, para  isso  seria  necessário a saída de RAUL CASTRO  do mundo político, pra que  haja a esperança  de um novo raiar de sol, deste  o primeiro  dia que  as trevas  tirou  a liberdade de um povo  feliz.

Quando Fidel Castro oficialmente  se aposentou  em 2008, ele  deixou  seu irmão  Raul  e  uma economia  destorcida e apodrecida, restando  ao povo  ser alimentados  por  lixo.  A  Primeira  grande distorção aparece  desde  o início  da Revolução, quando  o  governo se recusou a reconhecer  que  o peso cubano perdeu  valor  em relação ao dólar americano, o mesmo que  ocorre  na VENEZUELA.

Assim,  com uma moeda arbitrariamente sobrevalorizada, a ficção de uma paridade de  um peso  para um dólar foi mantida, essa  distorção foi arrastada para  sistemas  contábeis  de empresas que  foram forçadas a  subestimar  os custos  de seus  insumos  importados e cresceram ao longo do anos, após acelerarem com  as  expropriações  massivas  dos anos  60.

Nas  outras  distorções apareceram  com o racionamento e  com o planejamento centralizado, já  que  os preços  de todos  os bens e serviços e  os salários  dos empregados  começaram a ser  ditados arbitrariamente ,sem qualquer  racionalidade econômica. O  estudo da determinação de preços  por meio da teoria da oferta e da demanda  foi proibido nas universidades  por que  elas eram consideradas  burguesas e  capitalistas, enquanto  sua aplicação era  proscrita  nos escritórios de planejamento.  Uma  ignorância  que implantou  a  clerocracia  escravagistas.

O  resultado da acumulação  indiscriminada de distorções  de custos  e  preços  era que  nem  empresas  estatais  ou do governo  como  um todo saber se ganhou  ou perdeu no seu problema de gestão de produção  difícil seriedade de exagero , mas ajuda a explicar por que a  economia  cubana não produz  o suficiente e sempre precisou da ajuda de outros  países  para  sobreviver precariamente.  Esta é também  a razão pela qual o trabalhador  cubano  produziu  cada vez menos, diminuindo  o poder de compra  do peso  cubano.

A situação é  complicada quando a União Soviética , em 1991,  abandonou  CUBA , obrigou  FIDEL CASTRO a permitir a abertura urgente de novas linhas de atividade econômica, para  compensar  as perdas  dos  subsídios  provenientes desse  país. Mas a maneira  improvisada  como foi feito  sem  uma preparação, sem técnicos, sem  os administradores  formados  nas UNIVERSIDADES, sem  ECONOMISTAS,  o País  entrou  na rota de colisão  com mundo.

Estas novas linhas ( investimentos estrangeiro e turismo, as exportações de serviços  médicos, as  remessas  do exterior) geram moeda-dólares, vindos exatamente  do País  inimigo Estados Unidos, fazendo os "  comunistas"  engolir  suas  ideologias  fracassadas  e  seus  orgulhos, para  pagar as  importações até então alcançados CUBA praticamente  dado  pela URSS,  como  óleo  e trigo. Essas  novas atividades  significaram, na verdade, um segmento de atividades de uma economia que desapareceu.


Agora  o novo  presidente de CUBA  tem  que ter  essa visão, e  precisa fazer  uma reforma politica, criando  mais partidos, descentralizando o poder  de um único  partido e abrir  o mercado interno,  para  outros  Países  investirem, talvez se Miguel Díaz-Canel Bermúdez, se  tiver essa  visão  vai encontrar  problemas  pela frente.

A Assembleia Nacional de Cuba iniciou nesta quarta-feira (18) uma sessão de dois dias para eleger o novo presidente da ilha, uma transição histórica depois de seis décadas de poder dos irmãos Castro.
Aos 86 anos, Raúl Castro, sucessor de seu irmão Fidel no poder, vai se retirar da presidência de Cuba e será substituído por um representante da nova geração. Presume-se que o primeiro vice-presidente Miguel Díaz-Canel será o eleito.
Inicialmente programada para a quinta-feira, dia 19, a sessão plenária de posse da nova Assembleia ou Parlamento - cujos 605 deputados foram eleitos em março - começou nesta quarta-feira às 09H00 (10H00 de Brasília).
O encontro acontece a portas fechadas e a programação não foi divulgada. No entanto, a nova Assembleia deverá dar por iniciada a nova legislatura e eleger sua mesa diretora.
Depois deste procedimento, os deputados vão eleger os 31 membros do Conselho de Estado, que será liderado pelo sucessor de Raúl Castro.
Se a Assembleia resolver todos os trâmites com rapidez, a votação poderá acontecer ainda hoje. Mas a identidade do novo presidente só deverá ser revelada na quinta.
A data é simbólica: corresponde ao 57º aniversário da vitória na Baía dos Porcos, quando as tropas anticastristas, preparadas e financiadas pelos Estados Unidos, foram derrotadas em 1961.

Quem  é  Miguel  ?  (Villa Clara, 20 de abril de 1960) é um professor universitário e político cubano  que é o primeiro vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba desde 2013 e o primeiro nascido após a revolução de 1959 a atingir tal posto. 

É membro do Politburo do Partido Comunista de Cuba desde 1997 e ocupou o cargo de ministro da Educação Superior de 2009 a 2012, sendo então promovido para o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Ministros em 2012. 

Um ano depois, em 24 de fevereiro de 2013, foi eleito primeiro vice-presidente do Conselho e assim é considerado o possível sucessor de Raul Castro como presidente de Cuba.


Formou-se em 1982 como engenheiro eletrônico, quando então ingressou nas Forças Armadas Revolucionárias de Cuba, onde permaneceu até 1985. 

A partir de abril daquele ano, lecionou na Universidade "Marta Abreu" de Las Villas. Em 1987, completou uma missão internacional na Nicarágua como primeiro-secretário de "La Unión de Jóvenes Comunistas (UJC)" de Villa Clara.

Em 1993, começou a trabalhar no Partido Comunista de Cuba e um ano depois foi eleito primeiro-secretário do Comitê Provincial do Partido na província de Villa Clara.
Em 2003, foi eleito para o mesmo cargo na província de Holguin.

Foi nomeado por Raul Castro ministro da Educação Superior em maio de 2009, posição em que se afastou em 22 de março de 2012, quando se tornou vice-presidente do Conselho de Ministros.

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