RENATO SANTOS 26/05/2018 Depois de sair da reunião no ultimo dia 24 de maio a Abcam, publicou uma nota oficial a qual não fez nenhum acordo com o governo federal, mas, para dar segurança aos profissionais, decidiram em manter a greve mas sem bloquear as estradas, alias , essa era a sua orientação deste o dia 21 de maio quando se deu o início a paralisação .
Após o pronunciamento do presidente da República, Michel Temer, no início da tarde desta sexta-feira, 25, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam, preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias.
Comunicado Oficial
Brasília, 25 de maio de 2018
Após o pronunciamento do presidente da República, Michel Temer, no início da tarde desta sexta-feira, 25, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam, preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias.
Já mostramos a nossa força ao Governo, que nos intitularam como minoria. Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições.
Vale lembrar que a Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o Governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel.
A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria. Estamos desde outubro do ano passado na expectativa de sermos ouvidos pelo Governo.
Emitimos novo alerta no dia 14 de maio, uma semana antes de iniciarmos os protestos.
É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria.
Sendo assim, nos resta pedir a todos os companheiros que desobstruam as rodovias e respeitem o decreto presidencial.
JOSÉ DA FONSECA LOPES
Presidente da ABCAM
No mesmo dia a ABCAM soltou uma nota a Imprensa :
Ao contrário de outras entidades que se dizem representantes da categoria, a Abcam, não trairá os caminhoneiros
Nota à imprensa
Brasília, 25 de maio de 2018
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros - Abcam, juntamente com suas cinco Federações filiadas, repudia o acordo realizado ontem entre Governo Federal e as outras entidades representativas do transporte rodoviário.
Ao contrário do que foi dito, a Abcam tem representação legitimada pela categoria de transportadores autônomos do país, com cerca de 600 mil caminhoneiros filiados em todo o território nacional. Inclusive possui assento no Fórum do Transporte de Cargas, do Ministério dos Transportes e também é entidade filiada à Confederação Nacional do Transporte.
Portanto, como representantes dos caminhoneiros autônomos, emitimos em outubro de 2017, um oficio ao presidente Michel Temer a fim de apresentar ao governo a necessidade de isenção das alíquotas incidentes no valor do óleo diesel, um dos principais problemas para a categoria, já que o combustível representa cerca de 42% do custo do transportador.
Sem qualquer retorno do Governo, a Abcam reiterou solicitação no dia 14 de maio deste ano, exigindo, em caráter de urgência, uma discussão sobre o assunto. Foi informado ao Governo que uma paralisação da categoria poderia surgir e que era preciso o Governo se manifestar.
A Abcam aguardou até o final da semana, dia 18 de maio, um posicionamento do Governo. Sem respostas, a entidade iniciou o processo de mobilização por meio de suas lideranças e redes sociais. Para àqueles que não acreditavam na força do movimento, os últimos cinco dias de paralisações demonstram a força da categoria.
Ao contrário de outras entidades que se dizem representantes da categoria, a Abcam, não trairá os caminhoneiros. Continuaremos firmes com pedido inicial: isenção da alíquota PIS/Cofins sobre o diesel, publicada no Diário Oficial da União.
A Abcam continua cumprindo seu papel de representação dos caminhoneiros perante o Congresso Nacional e as instâncias governamentais. Agora, deixaremos a resposta para o Governo nas mãos dos caminhoneiros. Se eles acham que a proposta apresentada pelo Governo é justa, que voltem para suas casas. Mas se consideram que o Governo não atendeu às suas necessidades, que permaneçam firmes!
JOSÉ DA FONSECA LOPES
Presidente da ABCAM
Presidente da ABCAM
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