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domingo, 13 de maio de 2018

Ser mãe ! Idade Ciclo Normal <<>> 38 Semanas e dois dias <<>> As dores do parto ou cesária <<>> Sentimentos e Imagens Paradoxais <<>> Muitas vezes abrem mão de sua vida <<>> Mas ainda Continua o Dom Maravilhoso de Deus <<>> Mãe é expressão do Amor de Deus <<>> Feliz Dias das Mães Pra todas Vocês <<>> Obrigado por nos colocar no Mundo







RENATO  SANTOS  13/05/2018    Umas  passam  nove meses ,  outras  oito, tem algumas até sete meses de gestação, mas  o certo pela  sua própria  natureza é o tempo médio de uma gravidez  de 268 dias (38 semanas e dois dias) contados a partir da ovulação, com um desvio padrão de 10 dias ou coeficiente de variação de 3,7%. A idade gestacional é calculada a partir do primeiro dia do último ciclo menstrual normal da mulher.  



Mãe evoca sentimentos e imagens paradoxais e por vezes antagônicas na sociedade moderna. De um lado, a figura da mãe como representação de cuidado, afeto, sacrifício, dedicação, abnegação é muito apreciada e respeitada na sociedade. 

Como  já sabemos que  a Imprensa  brasileira  jamais  vai defender atitude de  uma mãe  diante de  um criminoso e vão  pedir  a sua " cabeça "  queremos  dedicar a mãe que  não só salvou a  vida de sua  filha, mas,  a de todos,  ensinando o caminho certo  do mal feitor , trata-se  da policial que também  é mãe que com sua  atitude paradoxais colocou  o  cidadão em seu devido lugar, não somos a favor de tirar a vida de ninguém, mas nessa caso a sua  ação foi necessária  pois eles não pensam duas  vezes  para tirar de um inocente.

O  caso  ocorreu  em SUZANO  no dia 12 de maio, uma policial militar de folga foi participar de uma festinha de Dia das Mães na escola  no interior de São Paulo.

Mas quando ela estava por lá, aconteceu um assalto e, em reação, ela baleou o  criminoso  na frente do colégio. 
De acordo com informações da Polícia Militar de Mogi das Cruzes e Suzano, o assaltante  de 21 anos, estava com um revólver calibre 38 e já tinha abordado outras mães, além de ter revistado o segurança da escola para ver se ele portava armas.
Ainda segundo a PM, a policial viu a movimentação e ouviu uma mulher dizendo que era assalto. Neste momento, ela foi se afastando, sacou a arma e disparou três vezes contra o miliante.
A polícia disse ainda que o homem, que já tinha feito um disparo que não acertou ninguém, fez um segundo disparo, que falhou. Foi quando a policial conseguiu se aproximar. O vagabundo foi socorrido para a Santa Casa de Suzano, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Eu  recuso chamar  ele  de suspeito, é  criminoso  ou era  ela  ou ele, agora  não venham querer  criminalizar a policial, também, irei respeitar a  Instituição de Ensino que a filha  estuda e  não divulgarei qual Batalhão que ela pertencem, não faço esse  tipo de jornalismo.
Há um  vídeo  divulgado no  youtube   do momento  da  coragem dessa mulher  acima de tudo mãe :

                    com mais de 200 mil visualizações

Por outro lado, numa sociedade cada vez mais individualista e que valoriza as pessoas por aquilo que realizam ou possuem, ser mãe integralmente sem ter uma carreira profissional é visto como algo do passado e que tira a liberdade e a individualidade da mulher. 


Além disso, essa figura pode remeter à ideia tradicional que, para alguns, não retrata a realidade de muitas famílias.


Mas  de fato,  quando duas  pessoas  se amam, casam, e tem relações sexuais, é  a mais  perfeita  natureza que  Deus  nos deu, para gerar  novas  gerações ao contrário  de feministas  " idiotizadas"  que esqueceram  de onde vieram, todos os  seres  vivos  geram  suas  descendência do modo  natural  não há outra  forma.

Diante da Palavra de  Deus, destacarei  apenas  oito mães  , guerreiras, que mudaram  a  vida de uma Nação e uma  especial que mudou a nossa  vida  pela Fé. e  duas mães  inércias. 

E nos dias atuais  uma  homenagem  especial  para as mães VENEZUELANAS  que  foi  tirado  esse direito, por causa  de um ditador  que  também veio  de um ventre. 

Já dizia  a minha saudosa  mãe " ...  Da  barriga  de uma  mulher nasce  cobras  e lagartos, (  isso  é  tem  atitude de  uma cobra  porém se esconde  nas escamas ), Aurea  Galvão dos  Santos 10/05/1933  a  15/07/2017. 

Na  sua  sabedoria  popular  dizia. "   De uma mãe  pode nascer  qualquer  coisa  mas não filho, que  não tem  respeito  nenhum, a bíblia  mesmo  já qualifica esse  tipo de  pessoas" .

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,  Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,  Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus)  2 Timóteo 3:1-4.

Vamos as  oito  mães da Bíblia :

Uma  poesia  Ser  Mãe....

Mãe é a expressão do Amor de Deus. 
Ser mãe é uma dádiva de Deus. 
Ser mãe é receber de Deus um sublime dom. (Gera posteridade)
Ser mãe é receber um singelo dom. (Pois não existe outra forma de gerar o homem a não ser do ventre de uma mãe)
Ser mãe é receber um perpétuo dom. (Ela concebe um ser que nasce para ser eterno, nunca morrerá)
Dizem que cada criança que nasce é um telegrama de Deus anunciando que ainda ama o homem.
NA  BÍBLIA  
Por 289 vezes a palavra “mãe” ou “mães” aparece na Bíblia. Lendo-as, notamos que o princípio segundo o qual as mães devem ser honradas (Êxodo 20.12), junto com os pais, é repetido várias vezes, no Antigo e no Novo Testamento.

Elas devem ser honradas por serem mães, mesmo que seus conselhos ou práticas não devem ser seguidos. 

Temos na Bíblia histórias de mães magníficas e outras nem tanto. Devemos, logo, afirmar que, embora haja uma imensa influência delas sobre os seus filhos, elas não são responsáveis pelas escolhas que eles fazem.


A MISSÃO DE SER MÃE

“Talvez um dos papéis mais preponderantes da mulher destacado na bíblia, seja o de mãe, embora todos os papéis sejam igualmente reconhecidos. 

Esse papel de mãe era tão importante nos tempos bíblicos que a esterilidade feminina chegava a ser considerada uma maldição divina, porquanto furtava a mulher de uma de suas funções mais importante na vida. Há casos destacados com especialidade como o de Sara( Gn 17:15), Raquel (Gn30), e Ana (I Sm 1:2). 

UMA  PROFISSÃO  MÃE 

Muitas noites acordadas, cansaços físicos, renúncias, ingratidões, uma tarefa difícil, árdua.
Porém é extremamente gratificante para a mãe ver o filho que ela amamentou crescido, criado, formado, bem encaminhado na vida.
É honroso para a mãe ver em seus filhos suas próprias virtudes. É alentador para a mãe ser reconhecida por seus filhos como aquela que esteve ao seu lado nos momentos mais difíceis, educando, corrigindo, formando, protegendo, consolando, animando.
Todo e qualquer investimento, afim de que seja próspero tem que ter uma boa mão de que o cuida. Assim é a mãe, para que seu filho seja prospero durante sua vida.
 Ás várias funções da Mãe:
G Gerar (conceber). Alimentar. Consolar. Dar amor. Proteção. Educar. (ensinar, edificar, exortar, corrigir, repreender). 
“ Ensina a criança no caminho que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele” Pv 22:6 “ Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste. E que desde a infância sabes as sagrada letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Jesus Cristo.” II Tm 3:14,15


AS VÁRIAS MÃES DA BÍBLIA
1. Estamos hoje homenageando as mães, um tributo necessário àquelas que podem ser consideradas mães de verdade! 
Sabemos que muitas mulheres não são dignas de serem chamadas de mães, pois abortam seus filhos, os assassinam filhos, jogam-nos na lata de lixo. 
Não relaciono em casos  extremos  onde  não há escolha.
Há também mães que impõem sobre seus filhos torturas, castigos extremos, sofrimento, abandono, etc., sem falar naquelas que desonram seus filhos pelo comportamento pecaminoso que exercem, quando descambam para a prostituição, drogas.
2. Porém a grande maioria das mulheres, honram de fato a posição de mães que ocupam. Fazem de tudo para que seus filhos possam vir a ser vidas honradas na sociedade em que vivem. 

Muitas delas dão até mesmo a própria vida pelos seus filhos, fazendo de tudo para que possam crescer e ocupar espaços de destaque no mundo em que vivemos. 

Há exemplos de mães que, até mesmo, passaram privações, fome, para que seus filhos se formassem numa faculdade.

Na Escritura encontramos vários exemplos de mães, os quais queremos destacar nessa  publicação  especial . Temos  aqui  dois caminhos as mães  inércias e a sábias, quais  dos  modelos  você  tem sido ?


I – AGAR – A MÃE DISPLICENTE

Gn 21.13-18, “13 Mas também do filho da serva farei uma grande nação, por ser ele teu descendente. 14 Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Agar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba. 15 Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos 16 e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia: Assim, não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou. 17 Deus, porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe disse: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está. 18 Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo”.

1.. Agar vem do hebraico “rgh” – Hagar – significado “vôo”.
2. Notem que Agar, mesmo sabendo da parte de Deus, que Ismael seria pai de muitas nações, abandonou o seu filho achando que o menino ia morrer. Foi incrédula e displicente! Parece que Agar era de fato era “avoada”, conforme nos indica seu nome.

II – REBECA – A MÃE PARCIAL
Gn 25.28, “Isaque amava a Esaú, porque se saboreava de sua caça; Rebeca, porém, amava a Jacó”.
1. Nome “Rebeca” – Hebraico “hqbr” – Ribqah – significado “amarrar firme”, “corda com laçada para amarrar animais pequenos”.
2. Todos nós sabemos da trama familiar montada por Rebeca, motivando e incentivando Jacó a enganar seu irmão Esaú, e que em virtude desta trama recebeu a bênção da primogenitura de seu pai Isaque, em lugar de seu irmão.

Tal posição de Rebeca motivou uma intriga familiar muito séria – ódio e ameaça de assassinato. De seu nome podemos deduzir que ela apenas “se amarrou” apenas Jacó, quando de fato era mãe também de Esaú.


B – EXEMPLOS POSITIVOS:

I – EVA – A MÃE A DE TODA HUMANIDADE
Gn 3.20, “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos”.

-. A palavra “Eva” – “hwx” – Chavvah – significa “vida”, “vivendo”.
-. A primeira mulher recebeu este nome por ser a mãe de todos os seres humanos. Como seu próprio nome indica, Eva deu origem ao processo de “vida” dos seres humanos a partir dela, recebendo o privilégio de ser chamada a “mãe de toda a humanidade”.

II- SARA – A MÃE SÍMBOLO DE FÉ
Hb 11.11-12, “11 Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa. 12 Por isso, também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar”.

-. Nome “Sara” – Hebraico “hr s” – Sarah – significado “nobre”, “magnífica”, “princesa”.
-. Sara é um exemplo de fé para todas as mães, uma vez que mesmo sendo impossível gerar um filho pela sua idade avançada, creu nas promessas divinas e Deus a tornou fértil. Assim ela gerou Isaque, que seria o continuador da descendência de Abraão. Vemos nela de fato uma “princesa da fé”, podendo ser exemplo para todas as mães. Sua fé é inigualável e deve ser copiada por todas as mães.

III – JOQUEBEDE – A MÃE “AMA DE CRIAÇÃO” DE SEU PRÓPRIO FILHO

Êx 2.1-9, “1 Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de Levi. 2 E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses. 3 Não podendo, porém, escondê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio. 4 A irmã do menino ficou de longe, para observar o que lhe haveria de suceder. 5 Desceu a filha de Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou. 6 Abrindo-o, viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e disse: Este é menino dos hebreus. 7 Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das hebréias que sirva de ama e te crie a criança? 8 Respondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Saiu, pois, a moça e chamou a mãe do menino. 9 Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino e o criou”.

-. Nome “Joquebede”, Hebraico “dbkwy” – Yowkebed – significado “Javé é a glória”.
-. Sabemos que Joquebede foi a ama de seu próprio filho, Moisés. Quando a criança, para escapar da morte, foi colocada sobre o leito do rio e apanhada pela filha de Faraó, Joquebede foi chamada para ser-lhe “ama de criação”.
Isto aconteceu porque Joquebede colocou Miriã, sua filha mais velha, para vigiar a criança que deslizava no leito do rio. Foi Miriã que ofereceu à filha de Faraó, os serviços de sua mãe como “babá”, o que foi aceito pela princesa. De fato seu nome indica que Joquebede foi uma promotora da “glória” de Javé.


IV – ANA – A MÃE SUPLICANTE
1 Sm 1.10-18, “10 levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. 11 E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. 12 Demorando-se ela no orar perante o SENHOR, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, 13 porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada 14 e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho! 15 Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR. 16 Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora. 17 Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.18 E disse ela: Ache a tua serva mercê diante de ti. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste”.

-. Nome “Ana”, Hebraico “hnx” – Channah, significado “graça”.
-. Ana foi a mãe de um dos maiores sacerdotes-profetas do Velho Testamento.

Porém, sabemos as dificuldades que ela enfrentou devido à sua esterilidade, que a motivou “chorar” na presença de Deus, junto ao templo. Vimos que até mesmo o sacerdote Eli a teve por embriagada. Em seu pedido suplicante, ela ofereceu seu filho para o serviço de Deus, cumprindo seu voto mais adiante.

Note que em sua súplica, Ana achou “graça” diante do Senhor.

V- RISPA , A MÃE MODELO
Mãe amorosa, não abandonou seus filhos nem quando morreram; passando aproximadamente seis meses enxotando as aves de rapina para que não comessem os corpos de seus dois filhos expostos na terra. Foi honrada por rei Davi, enterrando seus filhos nas sepulturas dos reis de Israel. (2 Sm. 21:8-14).
Quantas mães já abandonaram seus filhos, mesmo vivos? Uma tristeza.
-Rispa, foi uma mãe virtuosa que entendeu e aceitou a missão de ser mãe. Uma mãe verdadeiramente convertida aos seus filhos. ( Malaquias 4:6) Mesmo em face ao sofrimento, e morte, não abandonou seus filhos nem de dia e noite ficava perto de seus corpos não deixando as aves devorar seus corpos.
Quantas mães já desistiram de seus filhos deixando que as aves das drogas, dos traficantes, prostituições, más compainhas, os pecados diversos, filmes e revistas pornográficas, namoros fornicares, namorados dormirem na casa.
Enxote essas aves de seus filhos, mande embora, mas não perca seus filhos.

VI – MARIA – A MÃE AGRACIADA E SOFREDORA

Lc 1.30-33, “30 Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. 32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; 33 ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”.

Lc 2.34-35, “34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição 35 (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”.
1. Nome “Maria” – Grego – “Maria” – Maria; Hebraico – “Myrm” – Miryam – significado “rebelião”.
2. Maria hospedou em seu ventre o Filho de Deus, o Deus Encarnado, para depois vê-lo ser sacrificado em prol dos pecados humanos, 1 Co 15.3, “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras”. Certamente Maria, agonizou junto à cruz de seu filho. Talvez, esta mulher de Deus, seja a única das mães citadas, cujo nome não faz juz ao seu significado, uma vez que jamais foi “rebelde”. A vida de Maria se resume no seguinte ato de obediência: “Cumpra-se em mim segundo a sua palavra”, Lc 1.38.


AS BÊNCÃOS DA MÃE VIRTUOSA

Será sempre lembrada em suas virtudes . Não será esquecida nem quando morrer. Será sempre amada. Seu caráter estará evidente em seus filhos e na sua posteridade. Deus a honrará como honrou a Rispa.

O amor de Deus representado simbolicamente pelo amor de mãe: “ Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que se compadece do filho do seu ventre? Mas ainda que essa viesse esquecer-se dele, eu, todavia , não me esqueceria de ti” Is 49:14,15
“ Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho… Todavia eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava. Atrai-os com cordas humanas, com laços de amor, e fui para com eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para dar-lhes de comer.” Os 11:1,3,4

O  Conceito  de mãe  vai mais  profundo do que  de aparência:
As transformações econômicas, sociais e culturais modernas impõem sobre a família, particularmente à mãe, novos desafios e circunstâncias que provocam modificação ou mesmo redefinição dos papéis e responsabilidades da mulher na família e sociedade. 


Desse modo, ainda que o estereótipo da mãe tradicional sempre venha à mente, a mãe contemporânea possui obrigações que vão muito além das tradicionalmente atribuídas à progenitora e cuidadora dos filhos.

Provavelmente, são as transformações culturais as mais drásticas e ameaçadoras à família, pois não representam apenas novas dinâmicas das relações familiares, mas, frequentemente, também um desprezo pela formação tradicional da família e do papel da mãe. 

Em 1971, David Cooper, um psicanalista existencialista britânico, publicou o livro A morte da família, no qual argumenta que o poder da família fornece às instituições sociais um paradigma de controle, por isso reforça o poder da classe dominante. 

Desse modo, a família é vista como prejudicial ao desenvolvimento do indivíduo. Para Cooper, ainda que todo indivíduo precise de cuidado materno e paterno, não significa que precise de pai e mãe. 

Ele usa da psicanálise para regredir o indivíduo ao estado antes da concepção e o libertá-lo de sua família. 

Talvez sejam raciocínios como este que estão por trás de alguns projetos de lei e políticas em nosso país que visam a redefinir o conceito de matrimônio e família. 

Ainda que algumas dessas políticas estejam sob a égide de defesa de direitos de indivíduos, correm o risco de se tornarem absolutas e impositivas.

Por outro lado, a igreja cristã tem historicamente defendido a santidade do matrimônio e dos papéis dos progenitores. 

Sem negar o desenvolvimento social e cultural, e as realidades históricas e contextuais, a igreja procura preservar os padrões bíblicos de família. 

Diante dos desafios contemporâneos precisamos reafirmar nossos princípios e convicções sobre o papel da mãe no plano de Deus.


Mãe de todo ser vivente

Gênesis 1.27 repete três vezes a mesma ideia sobre a criação do ser humano, enfatizando cada vez um aspecto. 

Primeiro, a ênfase está no fato de que Deus criou o ser humano (hebr. ‘adam); 

segundo, a ênfase está em que Deus o criou à imagem de Deus; 


terceiro, que a imagem de Deus é composta de macho e fêmea, ou homem e mulher. 

O fato de Deus criar o ser humano como macho e fêmea destaca a igualdade em natureza. Entretanto, Deus também atribuiu funções distintas ao homem e à mulher na criação.

Desde a criação, a mulher está associada à geração de filhos. 

Eva é mãe de todo ser vivente (hebr. havah – vivente; Gn 3.20). 

O homem (hebr. ‘adam), por outro lado, está mais diretamente ligado à terra (hebr. ‘adamá), pois do pó da terra foi tirado. 

O primeiro homem foi um lavrador, isto é, trabalhador/servo da terra (hebr. ‘obed ‘adamá). Por isso, também, a maldição em decorrência do pecado afeta a mulher justamente na geração de filhos. 

Em dores ela dará a luz. E a maldição sobre o homem atinge o seu trabalho e a terra (‘adamá) é amaldiçoada. A maldição atinge o homem e a mulher de modo diferente, porém o sofrimento é o mesmo. 

A mesma palavra hebraica (‘itstsvon) é usada para descrever tanto a dor do parto quanto a fadiga de obter o sustento. Por causa do pecado a geração e a manutenção da vida na terra se tornaram penosas. 

Por outro lado, o mandato divino ao ser humano foi de ser fecundo e multiplicar. Esse mandato é reafirmado a Noé em Gn 9.1 e, posteriormente, nas promessas a Abraão (Gn 12.1-3; 15.4-5).

Ser mãe não se limita a uma função social e familiar, mas faz parte de um plano e constituição divina, é vocação da mulher. Ainda que não seja devidamente reconhecida e valorizada na sociedade moderna, felizmente, ainda é um anseio natural de muitas mulheres e deve ser igualmente valorizada pela comunidade cristã.

Abnegação de mãe

A maternidade era um valor tão nítido e importante na sociedade do Antigo Testamento que as mulheres sem filhos se achavam diminuídas e eram, frequentemente, desprezadas. 

Este é o caso de Ana, mãe de Samuel. Ela suplicou a Deus por um filho. Deus respondeu sua oração. Ela gerou o filho e, depois de desmamá-lo o dedicou ao Senhor (1Sm 1.27-28). 

O que levou Ana pedir um filho a Deus e em seguida “devolvê-lo” ao Senhor foi muito mais do que a rivalidade com Penina (1Sm 1.7). 

Tinha a ver com sua dignidade e papel na família. Mas, sobretudo, a experiência de Ana serve de lição para Israel e para nós. 

Ao consagrar o seu filho ao Senhor, Ana declara que o traz como devolvido ou dedicado ao Senhor, porque dele o pediu (1.28). Em hebraico o verbo se pronuncia saul e é da raiz do verbo pedir. 

O seu pedido (hebr. saul), Ana dedica ao Senhor. Posteriormente, os filhos de Israel pedem um rei. Deus atende ao pedido de Israel e lhe constitui um rei, Saul, literalmente, o pedido do povo. 

Mas ao contrário de Ana, o pedido de Israel não é dedicado ao Senhor, pelo contrário, a sucessão de interesses pessoais dos reis leva ao fim da monarquia israelita. Israel não teve a mesma abnegação com seu rei como Ana teve com Samuel.

A nação de Israel devia aprender com abnegação de Ana consagrando o seu rei ao Senhor. Assim também hoje, a nação precisa aprender o valor da abnegação, dedicação, sacrifício, afeto e cuidado da mãe. 

Como defende Paul Tournier, o “futuro está na ternura”, na “ternura como atenção à pessoa”, restabelecendo “a primazia das pessoas sobre as coisas” (2008, p. 193). 

Se as instituições sociais e religiosas são uma extensão da família, precisamos também construir nossas relações a partir da ternura, do cuidado, da abnegação e afeto.

A figura e papel da mãe no plano de Deus são tão significativos que Deus enviou seu Filho, nosso Salvador, ao mundo, nascido de mulher.

Em tempos que a sociedade começa não só desprezar a mãe que cuida dos filhos como também considerar a celebração do dia das mães como prejudicial, como cristãos evangélicos precisamos tanto valorizar o papel da mãe conforme nos é ensinado nas Escrituras como também desenvolver relações sociais e institucionais de abnegação, afeto e ternura.

Deus abençoe cada dia as mães. Para que compreendendo a sua missão na terra, nunca desfaleça, nunca desista, nunca desanime, pois estará plantando uma semente, regando com amor, paciência e oração.




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