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sexta-feira, 8 de junho de 2018

ATENÇÃO ! É falsa a postagem sobre a carne podre devido a greve dos caminhoneiros Conheçam a Dipoa <<>> Cuidado ao Compartilhar Feke News







RENATO SANTOS  08/06/2018  Esta  sendo atribuída  aos caminhoneiros  coisas  absurdas  de gente  que não tem  nem sequer  condições de  ser  chamado  ser  humano.  E  pior  não têm consciência  de que  uma  noticia falsa  poderá  trazer desabastecimento e  desemprego  ao setor  bovino.

foto da internet 

Ontem o portal de  notícias  UOL  publicou  a respeito, vejamos:

A greve dos caminhoneiros já acabou, mas as correntes sobre ela continuam a circular pelas redes sociais. 

Uma delas alerta para o perigo de consumir carne estragada, algo que supostamente deveria ser evitado pelos brasileiros neste  primeiro momento.

Essa  possibilidade  além de ser mentirosa e  mal intencionada, e  geralmente  começam  assim:

“Amigos, o marido de nossa conhecida é motorista de caminhão de um distribuidor para supermercados grande. Ele disse que ninguém deve consumir carne depois que a greve acabar pois os baús estão cheios de carnes descongeladas”, afirma  a  mensagem. 

Para manter o aspecto das carnes estragadas, os responsáveis aplicariam alguns produtos químicos, como formol, soda cáustica, vinagre industrial e corante de urucum. “[Depois seriam] novamente reembaladas e recongeladas de novo e  vão  para  o consumo, alerta  a mensagem.

É  falso, produtos  químicos  nem recupera  e nem maquiam  a carne.

O  Portal  Uol, entrevistou  especialista  no assunto  e confirmou  ser  impossível isso ocorrer. Não  passa  de uma  informação  falsa, isso  é , um  exemplo claro  de "  comunicação", de  " maria"  vai  com as outras.

“É impossível de a carne ser colocada à venda se estiver deteriorada. Deu problema na validade ou descongelou, é descartada, não tem como comercializar”, afirma ao UOL o porta-voz Abrafrigo (Associação Brasileira dos Frigoríficos) aspecto de podre.

O  especialista  da  UNIVERSIDADE  PRESBITERIANA,  afirmou  que  não  passa  de uma informação falsa, O químico Rogério Aparecido Machado, professor da Universidade Presbiteriana, concorda. “Depois que apodreceu, não tem o que fazer. Não adianta congelar, não volta a ser o que era. Pelo contrário: fica até pior”, afirma o acadêmico.

De  acordo  com  sua  informação dada  ao portal UOL,  ontem,  MACHADO, ao colocar  produto  químico  na carne só  dificulta  o  processo  de congelamento.

A  pessoa  que  divulgou  essa  notícia  falsa, precisa ser localizada  e processada, e  mais  não conhece  o sistema brasileiro  de segurança  de vigilância  sanitária,  cuidado  ao postar  certos  comentários  nas redes  sociais.

A Inspeção de Produtos de Origem Animal no âmbito do Ministério da Agricultura é da competência do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA, subordinado à Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA.

As ações de Inspeção são desenvolvidas em todo o Brasil com respaldo na legislação que regula as atividades a ela relacionadas e cabe ao DIPOA a coordenação, em nível nacional, da aplicação das leis, normas regulamentadas e critérios para a garantia da qualidade e a da segurança dos produtos de origem animal.

A oferta de alimentos de origem animal aptos ao consumo, resguardadas as condições higiênico-sanitárias e tecnológicas, é o resultado final da atuação do DIPOA em todo o território brasileiro.

Como atua o Dipoa
O DIPOA é representado nas Unidades Federativas de acordo com a estrutura da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SFA. Nas SFA o DIPOA está representado pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal -SIPOA, ou pelo Serviço de Inspeção e Saúde Animal - SISA ou, pelo Serviço de Inspeção, Fiscalização de Insumos e Saúde Animal – SIFISA.



Para garantir produtos de origem animal que não sejam prejudiciais à saúde e o cumprimento das legislações nacional e estrangeiras, o DIPOA conta, ainda, com os Serviços de Inspeção Federal – SIF, atuantes junto a cada estabelecimento registrado no DIPOA.

Como ferramenta de acompanhamento das ações dos SIF nos Estados, o DIPOA gerencia o Sistema de Informações Gerenciais dos SIF – SIGSIF que, alimentado pelos servidores que trabalham na inspeção federal e pelas empresas registradas no DIPOA, disponibiliza dados importantes para a análise das ações do Departamento.

A Inspeção de Produtos de Origem Animal no país não é exclusividade do Ministério da Agricultura. Os Estados e Municípios têm legislações específicas quanto à matéria. Sendo assim, é também compromisso do DIPOA/SDA/MAPA promover a integração entre os Serviços de Inspeção Estaduais e Municipais.

Esta integração acontece por ações de gestão do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SISBIPOA, composto pelo Serviço de Inspeção Federal – SIF, pelos Serviços de Inspeção Estaduais – SIE e pelos Serviços de Inspeção Municipal – SIM.

Foi publicado o Novo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal - Riispoa, Decreto n° 9.013 de 29 de Março de 2017 , que regulamenta a Lei nº 1283, de 18 de dezembro de 1950, que é a legislação máxima das atividades do Serviço de Inspeção Federal-SIF/ Dipoa - MAPA.

Os critérios e procedimentos estabelecidos no Riispoa abrangem todo o processo que precisa ser seguido pelos fabricantes de produtos de origem animal desde a chegada dos animais e matérias primas aos estabelecimentos, passando por todas as etapas de manipulação, transformação, elaboração, armazenamento, expedição e transporte dos produtos.



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