RENATO SANTOS 25/07/2018 Esta circulando nas redes sociais e com razão de estarem revoltados. Porém o procurador do MPF pediu explicações ao Facebook no prazo de 48 horas.
A gazeta central no canal do youtube esta sob censura no canal gazetacentral por que uma tv colombiana assim achou melhor, durante 90 dias, sendo obrigado a criar outro canal com mesmo nome gazetacentralblog, isso não pode correr.
Somos contrário a censura o Brasil já passou por isso antes, até a Página e o canal do JAIR BOLSONARA ficou fora do ar.
O administradores da redes socias precisam entender que só se faz uma democracia com a liberdade de expressão.
Ou são desinformados ou são pessoas alienadas na realidade o que ocorre é combater as noticias falsas as conhecidas fake news, mas, tem que ter um critério para isso.
Que só servem para atrapalhar quem realmente trabalha com jornalismo independente como é o caso da gazeta central blog e tantos outros só em GUARULHOS TEMOS: VALDIR CARLETO, SÉRGIO LESSA, ROBERTO SAMUEL PEDRO NONATO e tantos outros profissionais de imprensa que leva a sério.
Vai virar perseguição se nada for feito, os critérios das rede socias são baseados nas Legislações Americanas e não Brasileiras, o TSE não deu os critérios e sim abaixou normas para combater as noticias falsas, há uma diferença nisso, não podemos concordar com isso aqui não é VENEZUELA, tem algo errado nisso tudo e se chama ditadura socialista.
SE AS REGRAS DO PEIXE É PRA UM TER QUE SER PRA OUTRO:
Além disso tanto faz ser da direita como esquerda, o que não podem é criar noticias falsas que tiram a credibilidade de quem realmente leva a sério o jornalismo individual.
Já foi acertado junto ao TSE que nessas eleições o fake news seria combatido das redes sociais , inventar noticias, caluniar, digrenir a imagens das pessoas sendo falsas precisam ser retirada do ar.
O Facebook retirou do ar, nesta quarta-feira (25), uma rede de páginas e contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de extrema-direita Movimento Brasil Livre (MBL), disseram fontes à Reuters, como parte dos esforços para reprimir perfis enganosos antes das eleições de outubro.
O Facebook disse em um comunicado que desativou 196 páginas e 87 contas no Brasil por sua participação em "uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
O comunicado não identifica as páginas ou usuários envolvidos.
As fontes, que falaram sob condição de anonimato, disseram que a rede era administrada por membros importantes do MBL. O grupo ganhou destaque ao liderar protestos em 2016pelo impeachment da então presidente Dilma Roussefff com um estilo agressivo de política online que ajudou a polarizar o debate no Brasil.
Representantes do MBL não responderam de imediato a diversos pedidos por comentários.
Páginas suspensas tinham meio milhão de seguidores
As páginas desativadas, que juntas tinham mais de meio milhão de seguidores, variavam de notícias sensacionalistas a temas políticos, com uma abordagem claramente conservadora, com nomes como Jornalivre e O Diário Nacional, de acordo com as fontes.
Ao deturpar o controle compartilhado das páginas, os membros do MBL eram capazes de divulgar suas mensagens coordenadas como se as notícias viessem de diferentes veículos de comunicação independentes, de acordo com as fontes.
O Facebook tem enfrentado pressão para combater as contas falsas e outros tipos de perfis enganosos em sua rede.
No ano passado, a empresa reconheceu que sua plataforma havia sido usada para o que chamou de "operações de informação" que usaram perfis falsos e outros métodos para influenciar a opinião pública durante a eleição norte-americana de 2016, e prometeu combater as fake news.
Agências de inteligência dos Estados Unidos afirmam que o governo russo realizou uma campanha online para influenciar as eleições no país, e casos de grupos políticos que usam a rede social para enganar as pessoas têm surgido pelo mundo desde então.
Sem envolvimento estrangeiro
Não há indicação de envolvimento estrangeiro na rede do MBL tirada do ar nesta quarta-feira, de acordo com as fontes.
O Facebook disse que retirou a rede do ar no Brasil após uma "rigorosa investigação" porque os perfis envolvidos eram falsos ou enganadores, violando sua política de autenticidade.
A rede social tem um conjunto separado de ferramentas para combater a disseminação de notícias falsas com a ajuda de empresas externas de checagem de fatos.
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O PROCURADOR PEDE EXPLICAÇÃO
O Procurador da República Ailton Benedito de Souza, do MPF-GO (Ministério Público de Goiás), deu prazo de 48 horas ao Facebook, a partir desta quarta-feira (25), para se explicar sobre a remoção de 196 páginas e 87 perfis da rede social por suspeita de propagação de notícias falsas.
De acordo com a agência de notícias Reuters, primeira a noticiar o assunto, a rede desativada era gerenciada por membros importantes do MBL (Movimento Brasil Livre), grupo que ganhou projeção em 2015, quando começaram os protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
As páginas desativadas tinham juntas mais de meio milhão de seguidores e variavam de notícias sensacionalistas a temas políticos, com uma abordagem claramente conservadora, com nomes como "Jornalivre" e "O Diário Nacional".
O procurador Benedito de Souza pede ao Facebook a lista de todas as páginas e perfis removidos, além de justificativa para cada exclusão.
O R7 solicitou ao MPF-GO uma entrevista com o procurador e aguarda um posicionamento.
Em declaração à assessoria de comunicação da Procuradoria, Benedito de Souza diz que “as normas constitucionais e legais que regulam a internet no Brasil atuam sempre com vistas à liberdade de expressão, ao direito de acesso de todos à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos; e a impedir a censura, bem como a discriminação dos usuários, por motivo de origem, raça, sexo, cor, idade, orientação política, entre outros, competindo ao MPF atuar nesse sentido”.
Atuação do procurador
Essa é a segunda vez que o procurador pede explicações ao Facebook por suspeita de a rede social praticar censura contra seus usuários.
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Em setembro passado, em caso que também interessava ao MBL, Benedito de Souza instaurou procedimento para apurar se a rede social excluiu ou limitou o alcance de publicações que criticavam a exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, em Porto Alegre (RS), que tinha patrocínio do Santander Cultural.
A mostra gerou polêmica depois de membros do MBL terem incitado seus seguidores a criticarem e boicotarem a exposição, alegando que havia apologia à pedofilia e zoofilia. A acusação foi rechaçada pelas autoridades da cidade, mas a repercussão negativa fez o banco Santander pedir desculpas e cancelar a exposição.
Outro lado
Procurado pelo R7, a assessoria de imprensa do Facebook disse que não iria comentar o pedido do MPF.
Mais cedo, a empresa publicou um comunicado explicando que as páginas e perfis excluídos desrespeitaram as políticas da plataforma e espalhavam desinformação.
“Como parte de nossos esforços contínuos para evitar abusos e depois de uma rigorosa investigação, nós removemos uma rede com 196 Páginas e 87 Perfis no Brasil que violavam nossas políticas de autenticidade. Essas Páginas e Perfis faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”, escreveu Nathaniel Gleicher, líder de Cibersegurança do Facebook.
“As ações que estamos anunciando hoje fazem parte de nosso trabalho permanente para identificar e agir contra pessoas mal intencionadas que violam nossos Padrões da Comunidade. Nós estamos agindo apenas sobre as Páginas e os Perfis que violaram diretamente nossas políticas. (...) Temos atualmente cerca de 15 mil pessoas trabalhando em segurança e revisão de conteúdo em todo o mundo, e chegaremos ao fim do ano com mais de 20 mil pessoas nesses times”, continua.
Em nota divulgada em suas redes sociais, o MBL diz ser vítima de “perseguição” e “censura” pelo fato de divulgarem “ideias liberais e conservadoras”.
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Mov. Brasil Livre
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@MBLivre
Nota sobre a censura no Facebook
11:01 - 25 de jul de 2018
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