RENATO SANTOS 14/08/2018 A Guerra do Poder do Planalto, assim caminha os candidatos à Presidência da Republica nesse ano de 2018, depois da decisão do Presidente do TSE, Luiz Fux em cima da hora de mudar algumas regras como por exemplo fazer com que os candidatos oficiais declarar seus patrimônios tem um que coloca os demais no chinelo, é o candidato do filhote do PSDB o partido NOVO .
Sexto candidato à Presidência da República a pedir o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o empresário João Amoêdo (Novo) declarou patrimônio de R$ 425.066.485,46.
O valor é 27 mil vezes maior do que o patrimônio declarado pelo candidato do Psol ao Planalto, Guilherme Boulos, que foi de R$ 15.416, equivalente a um veículo automotivo.
A fortuna de Amoêdo é 130 vezes maior do que a soma de todos os outros bens informados pelos demais postulantes, que chegam a R$ 3,1 milhões.
Para efeito comparativo, o patrimônio do fundador do Novo supera em quase cinco vezes o do também empresário e candidato à reeleição para o Senado Eunício Oliveira (MDB), que declarou R$ 89 milhões ao TSE.
Mas quem é esse candidato que sonha ser o Presidente do Brasil, colocando seus adversários políticos inclusive JAIR BOLSONARO nos seus pés em questão de patrimônio se julgar-se pelo valor teria dinheiro suficiente para tirar o PIB brasileiro do que chamamos " buraco".
A sua biografia também não se deixa para traz, os rumos da politica brasileira é uma caixinha de surpresa, aguardem para novas novidades, olha que teremos.
João Dionisio Filgueira Barreto Amoêdo nasceu em 22 de outubro de 1962 no Rio de Janeiro.
É filho do médico radiologista paraense Armando Rocha Amoêdo e da administradora de empresas Maria Elisa Filgueira Barreto, do Rio Grande do Norte.
Em 1987, João Amoêdo casou-se com Rosa Helena Nasser Amoêdo, natural de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, com quem tem três filhas.
João sempre se dedicou aos esportes. Já completou 6 ironmans (prova de triathlon no qual o participante deve nadar 3,8 km, pedalar 180 km e depois correr 42 km) e mais de 10 maratonas.
Em 2010, após um ano de tratamento de um linfoma, conseguiu se recuperar e voltar à sua rotina, inclusive de esportes.
Em 2018, anunciou sua pré-candidatura à presidência do Brasil, sendo entre os candidatos o que declarou maior patrimônio, R$ 425 milhões.
Amoêdo estudou no colégio Santo Inácio no Rio de Janeiro e cursou, ao mesmo tempo, Engenharia Civil na UFRJ e Administração de Empresas na PUC-Rio, tendo se graduado em ambas em 1984, com 22 anos.
Iniciou suas atividades profissionais, ainda na faculdade, como estagiário de cálculo estrutural e, posteriormente, em uma empresa de Engenharia, em Niterói.
Em 1985, logo após as graduações, participou do programa para trainees do Citibank, no qual foi aprovado. Posteriormente, em uma turma de 60 trainees de todo o Brasil, foi selecionado pelo banco, junto com mais 3 candidatos, para um programa piloto de treinamento em Porto Rico, participando com pessoas de mais de 10 países.
Em 1988, foi convidado para trabalhar no Banco BBA-Creditansalt S.A que estava se formando no Brasil.
Nessa instituição, começou como gerente comercial, posteriormente foi promovido a Diretor Regional e, mais tarde, a Diretor Executivo. Em 1999, assumiu a gestão da financeira do banco, a Fináustria.
Como parte do acordo para gerir a financeira, João adquiriu 23% das ações da empresa. Sob a sua gestão, a empresa, que em 1999 estava deficitária em suas contas, foi renovada e passou a ter lucro. Na sua administração, a empresa foi eleita uma das 100 melhores para se trabalhar no Brasil pela revista Exame.
Em 2002, a Fináustria foi vendida por 4 vezes o seu valor patrimonial para o Banco Itaú. Em 2004, Amoêdo foi convidado para assumir a vice-presidência do Unibanco.
Em 2005, deixou as tarefas executivas e foi eleito membro do conselho de administração do Unibanco, e, em 2009, foi eleito membro do conselho de administração do Itaú-BBA, cargo que ocupou até 2015. Atualmente é membro do Conselho de Administração da João Fortes, função que ocupa desde 2011.
Amoêdo é sócio do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG) e foi colunista do jornal Folha de S.Paulo até dezembro de 2017.
Em 2009, em conversas com amigos, Amoêdo já se mostrava indignado com a quantidade de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos prestados pelo governo.
Começou a questionar sobre a possibilidade de envolver exemplos da iniciativa privada para melhorar os serviços públicos, como boa gestão, meritocracia e transparência.
Após conversas com alguns políticos, concluiu que o único caminho para melhorar a vida das pessoas seria trazer novas lideranças para a vida pública, criando uma instituição nova - um partido político diferente dos existentes.
O objetivo era construir uma ferramenta que possibilitasse que pessoas que nunca estiveram envolvidas com a política tivessem interesse em participar. A única certeza, segundo Amoêdo, era que a política não estava no caminho certo, as coisas não estavam indo bem, e a população tinha que se envolver.
Junto com 181 cidadãos de 35 profissões diferentes e oriundos de dez estados da Federação, fundou o Novo em 12 de fevereiro de 2011.
Em 15 de setembro de 2015, o NOVO teve seu registro definitivo aprovado e Amoêdo se tornou o presidente do Partido, se afastando do cargo em julho de 2017, para concorrer a eleição de 2018 como presidente da República.
De acordo com perfil publicado pela revista Época, para fundar o partido Novo, Amôedo contou com incentivo de banqueiros como Pedro Moreira Salles e Fernão Bracher (Itaú Unibanco) e do ex-ministro do Banco Central Armínio Fraga (Gávea Investimentos).
ARMÍNIO FRAGA, NÃO É UM NOME BEM VISTO pela sociedade brasileira, socialista, amrericano, ele foi presidente do banco central na gestão do ex presidente do PSDB, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, portanto o NOVO é um partido filhote do PSDB.
Ele também contratou o escritório Pinheiro Neto para confecção do estatuto, e para colher as 500 mil assinaturas, contratou empresas de marketing.
Ele não é da direita , e sim um esquerda socialista,Amoêdo não classifica o Novo como um partido de direita por entender se tratar de um conceito pouco claro no país e em geral associado à ditadura militar.
O candidato usa como definição o liberalismo, conceito que define o partido apenas do ponto de vista econômico.
Para Amoêdo, a defesa de um programa liberal envolve a redução do tamanho do Estado, incentivo ao empreendedor e fim de privilégios.
O candidato defende, por exemplo, a privatização de todas as estatais e acredita que o modelo possa ser aplicado em qualquer área, desde que estabelecidas regras claras para “proteger o cidadão”.
O mesmo objetivo de Fernando Henrique Cardoso digamos seu " pai político" o criador do PT, e o que assinou uma das cartas na ONU e no foro de são paulo, fiel escudeiro de FIDEL CASTRO esse já morto.
Compõe a chapa com Amoêdo o cientista político e professor Christian Lohbauer, também do Novo.
Aos 51 anos, ele já foi executivo da Bayer e presidente da CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos), foi gerente de relações internacionais da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e secretário adjunto de relações internacionais da prefeitura em 2005 (gestão José Serra).
NOTA AO PÚBLICO : O valor do patrimônio declarado por João Amoêdo à Justiça Eleitoral foi tornado público em 13 de agosto de 2018. A informação foi atualizada às 15h55 do mesmo dia.
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