RENATO SANTOS 25/08/2018 O Caso da menina dos patins cor de rosa continua sem a solução, tudo que temos é apenas um inquérito de 1.000 páginas, suspeitos presos ( trio) e agora uma confissão por carta do Julio .
Segue na mesma semelhança do caso que ficou conhecido como a CHACINA DE OSASCO, o que tem em comum, uma carta, o mesmo valor de R$ 50.000,00 e um inquérito cheios de duvidas, a pergunta é, o que o antecessor de Márcio e atual candidato á presidente pelo PSDB e seus secretários de segurança pública pensam da população ? Que somos Idiotas?
Num crime de tal repercussão temos falhas perigosas no calor da emoção, onde a Policia Civil fica sofrendo pressão por parte da imprensa da chamada grande mídia, e termina tendo resultados negativos tanto para a corporação como para as vítimas e ao Poder Judiciário que pode tomar decisões erradas.
No Direito aprendemos duas linhas o positivismo e o jus naturalista as duas são importantes, mas nesse caso fico com a segunda linha.
O Professor Lon L. Fuller ( 1902-1978), natural do TEXAS, estou Direito na Universidade de Stanford e lecionou na Harvard Law School. Foi autor de oito livros e de vários artigos, quase sempre ligados à Filosofia do Direito, relevando-se um dos principais filosofo do Direito Americano , na segunda metade do século XX.
Crítico da Teoria do Positivismo, escreveu em 1964 , a obra intitulada " THE MORALITY OF LAW", onde defende sua posição jusnaturalista.
"... é o Direito Natural, ou seja, todos os princípios, normas e direitos que se têm como ideia universal e imutável de justiça e independente da vontade humana..."
"... é o Direito Natural, ou seja, todos os princípios, normas e direitos que se têm como ideia universal e imutável de justiça e independente da vontade humana..."
O que temos nesse artigo do blog é duas situações em SÃO PAULO que coloca em xeque a atual administração do PSDB e o possível erro nos Poderes Judiciários, tudo por que a " vontade humana" de quem se diz " autoridade" passa por cima da Legislação Criminal, Diploma Legal dos Código Penal, Codigo Processual Penal, e até a própria Constituição Federal.
Além da razão, pelo simples motivo trabalham pelo dinheiro, o " ego" pessoal, envolvendo testemunhas que no calor da emoção se vendem a ponto de cometer as INJUSTIÇA com os seus cidadãos.
Lembram de um caso Criminal que se encontra na Bíblia, Mateus 26:14-25, essa prática de trair as pessoas onde envolvem dinheiro. Seja trinta moedas ou o valor de R$ 50.000,00, pode colocar na cadeia pessoas inocentes, é o caso da menina VITÓRIA e da Chacina de OSASCO. Ambos casos temos uma carta em comum, que alegam, " menti", ou pela vingança ou questão de necessidade pessoal.
No caso da VITÓRIA quem escreveu uma carta falando que a policia o torturou, e acusa os policiais foi JULIO CESAR, no outro caso o da CHACINA que colocou um Policial Militar Inocente na cadeia foi uma testemunha familiar, que desmentiu seu depoimento prestado no " calor" da raiva da vingança pessoal além de usar os recursos de R$ 50.000,00, oferecido pela Secretária de Segurança Pública na época o atual Ministro do STF Alexandre de Moraes, isso tem um nome senhores e chama-se CLEPTOCRACIA.
Vamos ao Caso.
Carta escrita por testemunha da chacina de Osasco que deixou 18 mortos em agosto de 2015 abriu mais um episódio no caso. Protegida no processo sob o pseudônimo de Gama e considerada importante na acusação, ela afirma, em texto endereçado à Corregedoria da PM, que mentiu no depoimento à Polícia Civil e diz que foi ameaçada pelo delegado e pelo promotor do caso para que levasse as acusações adiante.
O caso foi publicado no site do R7.com no dia 01/11/2017, portanto, recente ainda, já que o caso da VITÓRIA GABRIELLY começou em 08 de junho de 2018, a qual o blog gazeta central fez levantamento que nos deixa preocupados, e uma pergunta que cabe ser investigada pelo Ministério Público Estadual, a OAB, e nós de toda imprensa, será que a CLEPTOCRACIA tomou forma de JUSTIÇA ?
“Um valor de R$ 50.000 cegou meus olhos”, afirma a testemunha na carta, obtida com exclusividade pelo R7,
dando a entender que estava interessada em receber o prêmio de R$ 50
mil oferecido pelo governo a quem levasse a polícia aos assassinos. No
manuscrito de duas páginas, datado de 11 de outubro e assinado com firma
reconhecida em cartório, ela acrescenta três zeros ao valor real.
Na época, o caso teve grande repercussão, e a cúpula da Secretaria de
Estado da Segurança Pública cobrava uma resposta rápida dos policiais
que investigavam a matança. O ministro do STF Alexandre de Moraes, então secretário da Segurança, acompanhou as apurações de perto.
Embora a testemunha não tenha comparecido ao júri do caso, seu
depoimento à Polícia Civil foi explorado pelo promotor Marcelo Alexandre
de Oliveira no julgamento
que levou à condenação dos policiais militares Thiago Henklain e
Fabrício Emmanuel Eleutério e do guarda-civil Sérgio Manhanhã.
Parente da mulher de Henklain, a testemunha havia narrado à polícia
que, durante um almoço de família pouco depois da chacina, ouviu a avó
do PM comentar que, na noite do crime, ele chegou em casa tarde e
agitado.
A testemunha também havia relatado ter presenciado uma briga
entre Henklain e a mulher, que o teria reconhecido por causa de uma
blusa em imagens de câmeras de segurança que passaram na televisão
mostrando o momento da matança.
Na carta à Corregedoria da PM, a testemunha afirma que, além do prêmio
oferecido pelo governo, decidiu fazer uma falsa denúncia contra Henklain
devido a um suposto desentendimento entre o policial e um familiar.
“Sem pensar quis prejudica-lo [sic]”, diz o texto.
A testemunha afirma ainda no texto que, quando tentou recuar do
depoimento, o delegado Andreas Schiffmann, do Setor de Homicídios de
Carapicuíba, o levou “quase obrigado” ao Fórum de Osasco para conversar
com promotor Oliveira.
“Se você não colaborar vou jogar [revelar] teu nome no plenário aí não
vai ser mais a polícia atrás de você para ajudar e sim os amigos
assassinos do Thiago [Henklain] [sic]”, teria dito o promotor, segundo a
narrativa da testemunha.
Além da ameaça de expor o nome no plenário, a testemunha afirma que
Schiffmann e Oliveira “falsificaram” sua assinatura. “Fiquei com medo
mas não quis continuar com a mentira”, escreveu. “Foi aí que no dia do
julgamento dr. Marcelo cumpriu com a ameaça.”
Durante o júri, o promotor citou o nome da testemunha no momento em que Henklain era interrogado.
“Estou disposto a pagar pelo meu erro espero que eles paguem pelos
deles de colocar minha vida em risco [sic]”, finaliza a testemunha.
Procurado pela reportagem, o promotor Oliveira afirmou que não teve
acesso à carta, mas negou ter ameaçado a testemunha. “Isso não foi
feito. Em momento algum nós o pressionamos. Não houve ameaça, nem
constrangimento”, afirmou. Oliveira disse que, para convencer a
testemunha, utilizou argumentos “jurídicos e éticos“.
O promotor ressaltou que poderia ter levado a testemunha à força para
depor e não o fez. “Poderíamos tê-lo levado coercitivamente e não o
fizemos.”
Oliveira disse ainda que, apesar de ter citado o nome da testemunha em
plenário, não revelou ao público que ela seria a testemunha Gama. Isso
foi feito apenas para os jurados, por escrito. “Fiz isso para enfatizar a
eles que essa testemunha era uma pessoa próxima ao policial.”
Ele diz ainda ter ouvido da testemunha que temia ser morta por colegas
dos acusados. O promotor afirma também que a testemunha pode ter voltado
atrás após pressão de parentes. “Ele pode estar sendo responsabilizado
pela família inteira, mas ninguém ia inventar uma história dessa.”
Questionados sobre as acusações feitas pela testemunha, o Ministério Público não se manifestou.
O R7 procurou, na manhã desta quarta-feira (1º), o
delegado Schiffmann, na delegacia de Embu das Artes, onde está lotado
atualmente.
Ele, no entanto, não retornou as ligações. A reportagem
também solicitou entrevista com o delegado à Secretaria de Estado da
Segurança Pública, mas não obteve resposta.
Em nota, a pasta afirmou que “a Corregedoria da Polícia Militar recebeu
a referente carta e a encaminhou para ciência e deliberação do
Ministério Público". A pasta acrescentou ainda que "a Corregedoria da
Polícia Civil, ciente aos fatos instaurou procedimento para apurar à
denúncia.”
A secretaria disse ainda “que não compactua com qualquer desvio de conduta e ressalta que todas as denúncias contra policiais, civis ou militares, são rigorosamente investigadas pelas respectivas Corregedorias. Se comprovada as irregularidades apontadas, os responsáveis podem ser penalizados civil e criminalmente.”
A secretaria disse ainda “que não compactua com qualquer desvio de conduta e ressalta que todas as denúncias contra policiais, civis ou militares, são rigorosamente investigadas pelas respectivas Corregedorias. Se comprovada as irregularidades apontadas, os responsáveis podem ser penalizados civil e criminalmente.”
O advogado Fernando Capano, que defende Henklain, afirma que não teve
acesso à carta e que, se o depoimento for formalizado, vai analisar se
entra com um recurso sobre esse novo fato.
O advogado diz também que já recorreu sobre o que chamou de falhas
técnicas no julgamento. Segundo ele, seria impossível que o PM estivesse
em mais de um lugar em que mortes aconteceram ao mesmo tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MUITO OBRIGADO ! SUAS CRITICAS, NOS AJUDAM A MELHORAR BLOG, SEUS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO É IMPORTANTE PARA NÓS PARTICIPEM.