RENATO SANTOS 29/09/2018 A Matéria a qual foi publica no jornal folha de são paulo a qual fala sobre a ex mulher do Jair Bolsonaro esta criando polêmicas já escrevi em outras ocasiões atacar um profissional de imprensa seja qual for a sua posição politica pode ter consequências graves previsto em Lei.
Nem sempre a linha de pensamento de um jornalista é respeitado em empresas de comunicação, precisamos saber separar as coisas.
Cabe exclusivamente a ofendida fazer vídeos desmentindo a notícia como ela realmente fez, as demais cabe apenas opinar e não julgar os profissionais, eles erraram é verdade cabe a folha fazer uma nota de retificação.
Além do mais essa atitude só prejudica o candidato. Esperamos que Danilo Gentil peça pelo menos desculpa.
Desde a última terça-feira (25.set.2018), a repórter Marina Dias (Folha de S.Paulo) é alvo de exposição indevida, assédio e difamação em redes sociais após a publicação da reportagem “Ex-mulher afirmou ter sofrido ameaça de morte de Bolsonaro, diz Itamaraty”. Apoiadores do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), impulsionados por figuras públicas como o humorista Danilo Gentili e o escritor Flavio Gordon, expõem a imagem da jornalista e se referem a ela de forma pejorativa e agressiva.
O ataque afeta também outros profissionais: Rubens Valente, que assina a reportagem com Dias, foi alvo de agressões verbais e exposição da imagem associada a frases pejorativas. A foto e dados pessoais de uma jornalista homônima de Dias, que atua na revista Encontro, de Belo Horizonte, circula como sendo da repórter da Folha. Diego Escosteguy, ao repercutir a reportagem, foi atacado pelo jornalista e apresentador Allan Canter.
Contando com estes casos, a Abraji já registrou 58 ocorrências de assédio a jornalistas em meio digital no contexto das eleições. O levantamento não é exaustivo; pode haver casos não documentados pela associação.
A frequência e a intensidade de ataques deste tipo motivou a Abraji a criar a cartilha “Como lidar com assédio contra jornalistas nas redes”, lançada em agosto deste ano.
A Abraji condena com veemência a ofensiva contra os jornalistas. O assédio direcionado a uma profissional de comunicação por causa de seu trabalho atingiu desta vez um novo -- e pior -- patamar, ao expor de maneira criminosa dados pessoais de terceiros, alastrando as agressões.
Promover a perseguição a jornalistas por discordância em relação ao que publicam é atentar diretamente contra a democracia.
Diretoria da Abraji, 26 de setembro de 2018.
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