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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Jornalista é alvo de ataques nas redes após publicação de reportagem Essa atitude só prejudica Jair Bolsonaro Danilo Gentil errou






RENATO  SANTOS 29/09/2018    A  Matéria   a qual  foi  publica  no  jornal  folha de  são paulo  a  qual  fala  sobre a  ex  mulher  do Jair  Bolsonaro  esta  criando  polêmicas  já  escrevi em outras  ocasiões  atacar  um profissional de imprensa  seja qual  for a  sua posição politica  pode  ter  consequências  graves  previsto  em Lei. 



Nem  sempre  a  linha  de pensamento de um jornalista  é  respeitado  em  empresas  de  comunicação, precisamos  saber  separar  as  coisas.

Cabe  exclusivamente a  ofendida  fazer  vídeos  desmentindo  a  notícia  como  ela  realmente  fez,  as  demais  cabe  apenas  opinar e  não  julgar  os  profissionais, eles  erraram  é  verdade  cabe  a  folha  fazer  uma nota  de   retificação.

Além  do  mais  essa  atitude  só  prejudica  o candidato. Esperamos  que Danilo Gentil  peça  pelo  menos  desculpa.


Desde a última terça-feira (25.set.2018), a repórter Marina Dias (Folha de S.Paulo) é alvo de exposição indevida, assédio e difamação em redes sociais após a publicação da reportagem “Ex-mulher afirmou ter sofrido ameaça de morte de Bolsonaro, diz Itamaraty”. Apoiadores do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), impulsionados por figuras públicas como o humorista Danilo Gentili e o escritor Flavio Gordon, expõem a imagem da jornalista e se referem a ela de forma pejorativa e agressiva.

Reprodução de tuíte de Danilo Gentili

O ataque afeta também outros profissionais: Rubens Valente, que assina a reportagem com Dias, foi alvo de agressões verbais e exposição da imagem associada a frases pejorativas. A foto e dados pessoais de uma jornalista homônima de Dias, que atua na revista Encontro, de Belo Horizonte, circula como sendo da repórter da Folha. Diego Escosteguy, ao repercutir a reportagem, foi atacado pelo jornalista e apresentador Allan Canter.

Contando com estes casos, a Abraji já registrou 58 ocorrências de assédio a jornalistas em meio digital no contexto das eleições. O levantamento não é exaustivo; pode haver casos não documentados pela associação.
A frequência e a intensidade de ataques deste tipo motivou a Abraji a criar a cartilha “Como lidar com assédio contra jornalistas nas redes”, lançada em agosto deste ano.
A Abraji condena com veemência a ofensiva contra os jornalistas. O assédio direcionado a uma profissional de comunicação por causa de seu trabalho atingiu desta vez um novo -- e pior -- patamar, ao expor de maneira criminosa dados pessoais de terceiros, alastrando as agressões.
Promover a perseguição a jornalistas por discordância em relação ao que publicam é atentar diretamente contra a democracia.
Diretoria da Abraji, 26 de setembro de 2018.

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