RENATO SANTOS 04/10/2018 O Jornal Nacional acaba de divulgar a mais nova pesquisa presidencial do Datafolha.
É uma vergonha o que a esquerda maldita esta fazendo jogando sujo contra JAIR BOLSONARO para impedir dele da uma entrevista exclusiva a TV RECORD no mesmo horário do debate da globo, essa atitude mostra que o Brasil é dominado pela esquerda esperamos que TSE não atenda esse pedido, somos democrático e não comunista.
Jair Bolsonaro (PSL) subiu além da margem de erro, de 32% para 35%. Fernando Haddad (PT) oscilou positivamente um ponto, de 21% para 22%.
Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) continuam empatados em terceiro lugar dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Ciro se manteve com 11% e Alckmin, de 9% para 8%.
Em novo levantamento do Datafolha, divulgado nesta quinta-feira (4), Jair Bolsonaro registra agora 39% dos votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, faltando apenas 11 pontos percentuais para conquistar a vitória no primeiro turno, faltando três dias para o primeiro turno da eleição.
O petista Fernando Haddad aparece na segundo posição, 25% dos votos válidos.
Os pedidos foram ajuizados pelo deputado federal Wadih Damous (PT/RJ), e pelas coligações dos candidatos à presidência Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (Psol) e Henrique Meirelles (MDB). Eles apontam incoerência no discurso de Bolsonaro que confirmou hoje a entrevista à Record, mas disse que não iria participar do debate por recomendação médica.
A atitude do candidato pretende "macular o livre arbítrio do eleitor induzindo-o a assistir entrevista de um candidato enquanto os concorrentes ao mesmo cargo se encontram em outra emissora, no mesmo horário, por competição entre canais de TV", diz o deputado Wadih Damous, representado pelo advogado Thiago Godoy.
No documento, o deputado argumenta que o artigo 45 da Lei 9.504/97 proíbe o tratamento privilegiado a candidato. A regra, segundo ele, estabelece que favorecer um candidato "constitui transgressão ao princípio da isonomia que deve abraçar o processo eleitoral".
A representação da coligação “O Povo Feliz de Novo”, assinada pelos advogados Eugênio Aragão e Angelo Longo Ferraro, aponta que é desproporcional que Bolsonaro dê a entrevista, em horário nobre, enquanto os outros candidatos estarão lidando com "ataques vindos de seus adversários e com pouquíssimo tempo de fala".
Segundo a coligação, a veiculação da entrevista configura "abuso de poder econômico e religioso", considerando que a TV pertence ao líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, que "utilizará de seu meio de comunicação para conferir tratamento privilegiado ao seu candidato". O bispo Edir Macedo, dono da Record, declarou recentemente apoio formal a Bolsonaro.
"Ou seja, apesar de Jair Bolsonaro se negar a debater com seus adversários, pretende se utilizar do tempo de uma empresa concessionária de serviços públicos para, de forma privilegiada, expor ao público tudo aquilo que pensa", diz o documento.
No mesmo sentido, a coligação “Vamos sem medo de mudar o Brasil”, do candidato à presidência Guilherme Boulos (Psol), sustentou que a entrevista fere a isonomia e dá tratamento privilegiado ao candidato do PSL. Os advogados do escritório Maimoni, que apresentaram o documento, pediram atenção especial à Lei 9.504, que regula a atuação das emissoras de rádio e TV, vedando que haja tratamento privilegiado a qualquer dos candidatos.
A representação de Henrique Meirelles, assinada pelas advogadas Ângela Cignachi e Luciana Lóssio, considera que o tratamento dado a Bolsonaro pode prejudicar a normalidade e equilíbrio do pleito.
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