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domingo, 2 de dezembro de 2018

França Turistas Preocupados e Brasileiros Assustados <<>> Porém a sua magia de Natal continua A prefeitura trata logo de limpar a cidade por causa dos turistas







RENATO  SANTOS  02/12/2018    As  informações  chegam  pela  contas  do twitter  e  do whtasApp  a  situação da  França,  os  turistas  ficam  assustados  mas  a maior  preocupação  é  a  possível  destruição  da  galeria lafaette é linda tb está muito iluminada pra o Natal , segundo a  brasileira  Ivete  que se encontra  em Paris.

Os  brasileiros  já  começam a  se preocupar  por  que  vivem  lá  uma  comunidade, apesar  da  prefeitura  local  já esta  arrumando  as bagunças  das  manifestações  porém  o medo  de serem atacados  são  preocupantes.

Muitos  voltam  no mesmo  dia, pois  não trazem  dinheiro  para  ficar  em PARIS, a  vida  não  é  nada  fácil  para  os  brasileiros  que  vão apenas  com dinheiro  da passagem, simplesmente  realizar  um "  sonho"  já  fui a  Paris, podem acreditar  nisso  ? 


Falando  em  brasileiros  na França  há  até  um censo  para saber  o numero certo de pessoas  que  estão  n  País  fora  os  ilegais  que  chegam  em  todos  os  caminhos, seja  Espanha, Portugal  mais  dos  Estados  do Rio  de Janeiro , Goiais, Paraná  São Paulo  e Maranhão.

Segundo  dados  do  fato em foco :  O Consulado do Brasil em Paris quer saber quantos cidadãos brasileiros vivem hoje na França. Para tentar obter essa resposta, entre 10 de fevereiro e 10 de novembro deste ano está sendo realizado um censo para avaliar a dimensão e o perfil da comunidade. Hoje as estimativas variam muito, calculando-se que entre 60 e 90 mil brasileiros possam estar residindo no país.

O objetivo do Consulado do Brasil em Paris é avaliar a comunidade como um todo, independentemente dos cidadãos estarem ou não em situação legal na França. O questionário pergunta o nome e sobrenome, o endereço, a profissão, o e-mail e se a pessoa vive com outros brasileiros e quantos eles são.

Tamanho e perfil da comunidade

A ideia deste primeiro censo partiu da constatação de que há mais brasileiros frequentando o consulado do que o número obtido junto aos organismos franceses, como explica a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, que ocupa há alguns meses o posto de Cônsul-Geral em Paris. "Cheguei aqui há pouco tempo e tenho visitado diferentes autoridades francesas de setores afetos às atividades do consulado como o Ministério do Interior, a divisão do Departamento dos estrangeiros na França, a zona de espera do Aeroporto Charles de Gaulle, as autoridades do Quai d'Orsay (Ministério das Relações Exteriores da França). Eu tenho notado que em todos os lugares há um número estimado de brasileiros que me parece bem menor do que o público que acorre ao consulado.

Para a embaixadora, isso é natural, pois há um grande número de cidadãos com dupla cidadania que não constam nos registros franceses como estrangeiros; mas para o serviço consular eles constam, na medida em que vêm ao consulado para tudo o que diz respeito à sua cidadania como registros, procurações, títulos de eleitor, documentações de uma maneira geral. "Então, como não há uma estimativa muito clara e mesmo porque este consulado cobre todo o território francês, decidi fazer uma enquete com a colaboração de nossos cônsules honorários em várias cidades, com vistas a melhor aferir o tamanho e o perfil dessa comunidade. A informação é muito importante para dimensionarmos os serviços aqui no consulado, sobretudo no sentido de buscar  uma interlocução maior com os brasileiros, de tentar traçar uma política de assistência maior", explica a embaixadora.

Ela também gostaria de ampliar as funções do consulado, além das atividades burocráticas. "Quero verificar as carências dessa comunidade. Eu também gostaria de trabalhar um pouco com Educação na parte do ensino de português, de verificar o interesse de integrantes da nossa comunidade em participar de cursos do currículo brasileiro como o exame Encceja, fazer palestras sobre o trabalho do consulado, enfim, tudo isso se insere numa política de assistência aos nossos nacionais de forma mais diversificada", conclui a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis.

Conselho dos Cidadãos

Como a maioria dos consulados brasileiros no exterior, o de Paris também tem o seu Conselho de Cidadãos. A coordenadora Carla Sanfelice lamenta que o Conselho não tenha sido envolvido no censo até agora, mas tem propostas para divulgar a iniciativa junto aos brasileiros da França:  "Os membros do Conselho que são ativos e estão engajados em fazer alguma coisa iriam comunicar que existe um censo junto às associações, começar a fazer chamadas nas reuniões da comunidade, publicar nos jornais da comunidade, ir até aonde eles se encontram, seja na comunidade católica ou na evangélica, distribuir folhetos, e até mesmo  informar as pessoas que estão indo ao consulado que este censo está sendo feito", observa.

Carla Sanfelice também considera que a comunidade aumentou de maneira muito expressiva, que precisaria haver mais funcionários no atendimento e, no mínimo, um outro consulado para a população que vive no sul da França.

Onde se informar?

Para os brasileiros que se interessarem em saber mais sobre o censo ou participar, o site do consulado é: cgparis.itamaraty.gov.br

O contato e-mail para o censo é: censo.cgparis@itamaraty.gov.br

Se quiser ir pessoalmente, o endereço é 65 avenue Franklin Roosevelt - 75008 - Paris. (Metrô Franklin Roosevelt, Linha 1)




Os coletes amarelos desafiaram novamente neste sábado o Governo francês. Pelo terceiro fim de semana consecutivo, o movimento que nasceu para reivindicar a redução do preço dos combustíveis se manifestou em Paris e outras cidades da França. 


Uma concentração no Arco do Triunfo, ao norte da avenida dos Champs Élysées da capital francesa, logo descambou para confrontos violentos com a polícia. Um edifício desta zona chegou a ser incendiado pelos manifestantes. A polícia informou que mais de 400 pessoas foram detidas. Há 133 pessoas feridas, entre elas 23 agentes de segurança. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, que se encontra na Argentina participando do G20, continua sem encontrar a fórmula para desativar uma revolta com um grito comum: “Macron, demissão” (Macron, démission, em francês).

Paris viu novamente as cenas de tensão que marcaram o protesto de 24 de novembro. A diferença, desta vez, era que as forças da ordem controlavam todos os acessos aos Champs Élysées. As lojas, exceto os restaurantes de comida rápida, cobriram as vitrines para protegê-las da destruição.

Muitos coletes amarelos —a emblemática prenda fluorescente que os motoristas precisam ter em seus veículos— preferiram não entrar na avenida, que uma semana atrás se converteu num campo de barricadas e chamas. Havia apenas algumas centenas no local.

Toda a tensão se transferiu para o Arco do Triunfo, o monumento no extremo norte dos Champs Élysées onde arde a chama ao soldado desconhecido. Grupos de manifestantes lançaram objetos em direção à polícia, que respondeu com gases lacrimogênios. Houve monumentos pixados e carros incendiados. Os manifestantes —quase todos com coletes amarelos — se dispersaram pelas avenidas e ruas vicinais.

Outros seguiram por ruas paralelas para o bairro da Ópera e a rua Rivoli, no outro extremo da Champs-Élysées. Ao mesmo tempo, era realizada uma manifestação sindical na praça da República, a cinco quilômetros do local do protesto “amarelo”.

A mensagem de Macron, até agora, foi dupla. Por um lado, diz entender o mal-estar dos coletes amarelos com a queda do poder aquisitivo e as desigualdades sociais e territoriais. Do outro, reitera suas reformas e se nega a ceder, tanto em relação à exigência original do movimento − a revogação do aumento do imposto sobre o diesel, que deve entrar em vigor em janeiro − como ao leque de reivindicações variadas e em grande parte fora da realidade, que vão da redução de todos os impostos até a demissão do presidente.

O Governo cruza os dedos para que o movimento perca força ou os integrantes violentos acabem por desacreditá-lo. Os grafites ofensivos contra Macron no próprio Arco do Triunfo, e o caos ao redor desse templo republicano, podem prejudicar a imagem do movimento.

“A vontade declarada e assumida de atacar as nossas forças da ordem e os símbolos de nossos países são um insulto à República”, disse Castaner. Alguns coletes amarelos e políticos que simpatizam com eles denunciam os elementos violentos como grupos externos e culpam o Governo por focar neles para demonizar todos os demais. Ao ser um movimento tão heterogêneo e sem a organização de um sindicato ou partido – para ser colete amarelo, basta colocar um –, qualquer grupo violento pode reivindicá-lo.

Políticos de todas as correntes – exceto o partido de Macron – tentaram se aproximar dos ativistas. Entre eles Marine Le Pen, presidenta do Reagrupamento Nacional (partido herdeiro da extrema-direita da Frente Nacional) e Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa, o partido da esquerda populista. O antecessor de Macron na Presidência, o socialista François Hollande, também conversou com os manifestantes e expressou sua simpatia.

O Governo francês também gostaria de falar com eles, mas está sendo difícil. Na sexta-feira, o primeiro-ministro Édouard Philippe convidou uma delegação ao palácio de Matignon, sede governamental. Só dois representantes compareceram. E um deles foi embora antes da reunião porque exigia que a conversa fosse transmitida ao vivo nas redes sociais. Philippe recusou

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