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quarta-feira, 14 de março de 2018

O Inferno no Banco dos Reús <<>> O Grande erro das Igrejas <<>> como pode um Deus de amor enviar qualquer pessoa ao inferno? As Escolhas do homem levam a um caminho de escravidão VENEZUELA É UM EXEMPLO DISSO A Liberdade esta na volta para DEUS








RENATO SANTOS  14/03/2018  O  que  você  foi acreditado a levar,  a crer, inferno  ou  céu,  o que diz a  Bíblia,  se Deus  é amor  pode  ele mandar  um homem  ao inferno?  O  Homem se rebelou  contra  Deus,  Romanos  8:22, o  mundo  não  é  o mesmo  deste a fundação  do homem,  DEUS É  SANTO. JUSTO, o  caminho  de Deus  é perfeito, durante  o  holocausto  houve  homens  que  não deixaram de crer  em  DEUS, portanto, não cabe  aos seres  humanos  culpa-lo por qualquer  situação,  nós  é que  somos  pecadores.

Diante  de tantas  dificuldades, violência, corrupção,assassinatos, terremotos, furacões, maremotos, desastres  causais  e  provocadas,  ditadura  como ocorre  na VENEZUELA ,  é  um acontecimento  do desvio  humanos  de  DEUS, da  sua  presença, permaneceremos fieis  a DEUS  e voltemos  para  Ele, ainda  da tempo.

http://www.ministeriofiel.com.br/autores/detalhes/153/John%20Blanchard

Artigo

O Inferno no Banco dos Réus

John Blanchard

John Blanchard
Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930),  o médico e escritor escocês mais conhecido por sua criação do detetive fictício Sherlock Holmes, escreveu certa vez: “O inferno, posso dizer [...], há muito tempo está fora dos pensamentos de todo homem sensato”. Hoje em dia ele receberia muito apoio por essa declaração, e não apenas apoio daqueles fora da igreja cristã. 

A ideia de que incalculáveis bilhões de seres humanos (incluindo muitos daqueles que pareciam cidadãos decentes e que cumpriam a lei) passarão a eternidade expostos à implacável ira de Deus é simplesmente inaceitável para muitas pessoas. 

Mesmo alguns que possuem alto cargo eclesiástico já rejeitaram a ideia. John Robinson (1919-1983), o bispo liberal de Woolwich, em Londres, cujo livro Honest to God reduziu o Criador ao “Nível do Ser”, disse a respeito dessa ideia: “[Deus] não pode suportar isso [...] e ele não irá”.
De longe, o mais persistente ataque ao inferno vem na forma de uma pergunta: como pode um Deus de amor enviar qualquer pessoa ao inferno? O filósofo e teólogo britânico John Hick (1922-2012) argumentou que o inferno era “totalmente incompatível com a ideia de Deus como amor infinito”. 

O argumento aqui é perfeitamente direto: enviar pessoas para o inferno não é algo que provém de amor, então um Deus de amor nunca poderia fazê-lo. Como respondemos a isso?
O amor de Deus está acima de dúvidas, e 1 João 4.8 (“Deus é amor”) confirma que amor é parte integral da própria essência de Deus. Ainda assim, isolar um de seus atributos como forma de demolir o inferno nos deixa com uma caricatura assimétrica de Deus. 

De fato, o atributo bíblico dominante de Deus não é seu amor, mas sua santidade; ele é chamado pelo seu “santo nome” mais do que todas as outras descrições reunidas. Ele possui zero tolerância ao pecado. 

Ele é “tão puro de olhos, que não [pode] ver o mal” (Hc 1.13), um fato fundamental completamente ignorado pela sociedade permissiva de hoje. A pergunta que os coveiros do inferno deveriam estar fazendo é: “Como um Deus de santidade permite que qualquer pessoa entre no céu?” Visto que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23) e no céu “jamais penetrará coisa alguma contaminada” (Ap 21.27), a tarefa deles é difícil.
Em certo sentido, Deus não envia ninguém para o inferno, mas são as próprias pessoas que se enviam para lá. Deus revelou “o seu eterno poder, como também a sua própria divindade [...] desde o princípio do mundo” e todos aqueles que rejeitam essa revelação são “indesculpáveis” (Rm 1.20). 

Não existe lei que proíba pessoas de reconhecer a existência, o poder, a santidade, o amor e a bondade de Deus ou que as impeça de viver de maneira a glorificá-lo como Deus (v. 21). 

As pessoas têm uma opção — e incontáveis milhões optam por não dar a Deus seu lugar de direito, não percebendo que ao fazê-lo, estão acumulando para si ira para o dia da revelação do justo juízo de Deus (2.5). J.I. Packer aponta esta trágica verdade: “Ninguém permanece sob a ira de Deus exceto aqueles que escolheram fazê-lo. 

A essência da ação de Deus na ira é dar aos homens o que eles escolhem, com todas as suas implicações; nada mais, e igualmente, nada menos”. C.S. Lewis adiciona o comentário arrepiante: “De bom grado creio que os condenados são, em certo sentido, rebeldes bem sucedidos até o fim; creio que as portas do inferno são trancadas pelo lado de dentro”.
Outros rejeitam o retrato bíblico do inferno por dizer que, embora Deus odeie o pecado, ele ama o pecador, e assim nunca poderia condenar ninguém à punição eterna. 

Mas seria esse o caso? Rastreei 33 lugares na Escritura onde a ira de Deus é expressada. Em doze lugares, é dito que ele odeia as ações dos pecadores (incluindo a prática da falsa religião), mas nos outros 21 é dito que ele odeia o pecador. Um exemplo cobre todos os outros: é dito que a alma de Deus odeia o que ama a violência (Sl 11.5, A21).

Embora Deus mostre seu amor derramando sua graça comum sobre todas as pessoas — “Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5.45) — não ousemos confundir isso com a graça salvífica que capacita o pecador a ver seu terrível perigo e se voltar para Deus em arrependimento e fé. Aqueles que veem o amor de Deus como algo que elimina o inferno estão ignorando a justiça de Deus e o fato fundamental de que ele “não inocenta o culpado” (Ex 34.7). Como Packer diz: “Não é possível argumentar que um Deus que é amor não pode também ser um Deus que condena e puna o desobediente”.
Muitos rejeitam o ensino bíblico sobre o inferno afirmando que condenar todos os pecadores não-perdoados à punição eterna no inferno viola o princípio de que uma punição deve sempre ser equivalente ao crime. Perguntam: Como pode Deus punir o mero período de uma vida terrena de pecados com sofrimento que dura para sempre? Certamente aqueles que levam vidas razoavelmente respeitáveis não serão tratados da mesma maneira que genocidas, estupradores, pedófilos, etc.? Ambas as perguntas têm respostas diretas. No primeiro caso, o tempo que se passa cometendo um crime é normalmente irrelevante para determinar a sentença. Por exemplo, um assalto violento que ameaça a vida pode acontecer em menos de um minuto, mas menos do que um minuto na cadeia pode ser a sentença justa para tal crime? No segundo caso, não existem “pequenos pecados”, porque não existe um pequeno Deus contra quem pecar.
As questões decisivas são a natureza de Deus e a natureza do pecado, e todo pecado, sem exceção, é uma ofensa contra a majestade e autoridade do nosso Criador. Além do mais, até mesmo uma pessoa altamente respeitável já quebrou o que Jesus chamou de o mais importante dos mandamentos de Deus — “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Mc 12.30) — sendo, assim, culpado de cometer o maior pecado. A Bíblia deixa claro que há graus de punição no inferno — Jesus falou daqueles que receberiam “maior condenação” (Mc 12.40) — mas nenhum pecador “respeitável” pode achar nenhum conforto nesse fato. O fato de o homem não dar a Deus “a glória devida ao seu nome” (Sl 29.2) é um mal infinito que merece infinita punição, e visto que no inferno não existe oportunidade ou inclinação para se arrepender, a justiça de Deus exige que isso dure para sempre.
Ainda outra tentativa de torcer o ensino bíblico do inferno é a sugestão de que quando a Bíblia fala de punição eterna, é a punição que dura para sempre, não o ato de punir; chega um ponto no qual Deus, na realidade, diz “já chega” e termina a punição aniquilando o pecador. Mas se a aniquilação é o objetivo do sofrimento, qual é o propósito do sofrimento? Esse tipo de cenário condenaria Deus como o supremo sádico. A sugestão também vai de direto encontro com o claro ensino da Bíblia de que aqueles que estão no inferno “não têm descanso algum, nem de dia nem de noite” (Ap 14.11). Em seu livro The Fire That Consumes, o autor Edward Fudge chega à curiosa conclusão de que, embora aos perversos “não seja permitido o descanso durante o dia” e não têm “esperança certa de que o alívio chegará à noite”, isso “não quer dizer, em si mesmo, que o sofrimento dura o dia inteiro e a noite inteira”. Isso soa muito suspeitosamente como uma falácia de alegação especial, no mínimo.
Todas as outras maneiras de tentar limitar a duração do inferno colidem com o simples fato de que em um único fôlego Jesus falou a respeito daqueles que “sairão para a punição eterna” enquanto que o justo irá para “a vida eterna”. Em ambos os casos, o termo “eterna” é traduzido da mesma palavra grega — ai?nios. Por que Jesus usaria a mesma palavra para descrever a “punição” dos perdidos e a “vida” dos salvos se ele quisesse dizer que apenas uma seria infinita? Mais de quinze séculos atrás, Agostinho escreveu: “Dizer que a vida eterna deve ser infinita [mas que] a punição eterna deve ter um fim é o cúmulo do absurdo”.
Ninguém pode pensar adequadamente a respeito da terrível realidade do inferno (muito menos pregar sobre ela) e continuar emocional e psicologicamente intacto. Ainda assim, o inferno é boa nova. Ele confirma que Deus é eternamente soberano, e que ele tem a última palavra quanto ao destino humano. Ele vindica o caráter de Deus, mostrando que ele é completamente santo e justo. Ele guarda a nova criação contra a possibilidade de ser invadida novamente por Satanás ou infectada pelo pecado, e garante que “novos céus e nova terra” serão um lar onde “habita justiça” (2 Pedro 3.13) e onde a família redimida de Deus viverá em sua gloriosa presença para sempre. Ele garante a todos os remidos que na glória “a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).
Pode até mesmo ser dito que o ensino da Bíblia sobre o inferno é boa nova para os não convertidos. Ele os alerta quanto ao seu apavorante perigo e, em incontáveis casos, leva os pecadores a buscar o Salvador e encontrá-lo como aquele “que nos livra da ira vindoura” (1Ts 1.10).
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As Igrejas Evangélicas Neopentencostais Estão òrfas da Biblia <<>>> Chega de Serem enganados por Seitas <<>> Vamos voltar a raiz <<>> A Bíblia <<>>> Prosperidade ! O Primeiro Passo Disernimento








RENATO SANTOS  14/03/2018   O  que   ocorre  deste  1990, nas  Igrejas  Evangélica  Brasileiras, a  várias  respostas  para esta  pergunta, mas,  com certeza  um  única  que chega no  ponto  da veia principal,  elas  ficaram  órfãs  da  palavra  de  Deus,  seus  líderes  simplesmente  se afastaram  das  Santas  Doutrinas  Bíblica  e escolheram o que é mal  e perverso  aos  olhos  de  Deus.  

livro  sugerido  pelo  blog  você  vai  entender !

foto ilustrativa

Ah  algumas  que ainda lutam,  mas  devido a uma doença  grave e  crônica  de seus  membros que  preferiram  dá  créditos  em fábulas, no encantamentos  ,  e  nas mentiras  do que  na Bíblia,  acabaram contraindo  a  apostasia  em suas  vidas.

O  Autor  AUGUSTUS  NICODEMUS,  faz  esse  alerta  nos  dias  atuais,  ..."  O  que  estão  fazendo  com  a  Igreja..."   trata-se  da  ascensão  e  queda  do movimento  evangélico  brasileiro,  livro publicado  editora  mundo  cristão.

Mas  só  ele  fez  alerta ?  Escrevendo  sobre  esse  assunto?  Não  meus  amigos  (as),  Pedro  em sua carta,  já fazia  um alerta,  essa  carta  foi  escrita,  entre  os  anos 80-90, mas não já em pleno séc. II, como foi proposto por alguns. O local da redação é desconhecido; poderia ser Roma. 

Quanto  aos  destinatários: 

Os destinatários não são expressamente referidos; mas são cristãos que conhecem os escritos paulinos (ver 3,13). Pela referência de 3,1 bem poderiam ser os da 1.ª Carta; a não ser que esta alusão não passe de um estratagema para reforçar a possível pseudonímia. Seja como for, a Carta tem um carácter universal.

O seu objectivo é denunciar graves erros que ameaçavam a fé e os bons costumes, sobretudo a negação da segunda vinda do Senhor (3,3-4). 

E  hoje?  Por que  os  cristãos  se afastam  tanto  das  igrejas  pelo encantamento  de  falsos  mestres (  apóstolos,  "líderes", enganadores  de  almas,  sendo  que  a Bíblia  já fazia  um alerta  disso, sendo  cegos  em suas  cobiças  sendo  guiados  por  cegos  na ignorância,  o resultado  é  pessoas  com crises de todos  os  tipos.

Pedro em sua  Carta  2  Pedro  2:  1-2,  "  No  passado  surgiram  falsos  profetas  no  meio  do  povo,  como  também surgiu  entre  vocês  falsos  mestres.  Estes  introduzirão  secretamente  heresias  destruidoras , chegando a  negar  o  Soberano que  os resgatou,  trazendo  sobre  si mesmos  repentina  destruição.  Muitos  seguirão  os  caminhos vergonhosos  desses  homens e,  por  causa  deles, será  difamado  o  caminhos  da  verdade.

Não  é  isso  que ocorre  nos tempos  atuais?  Vejam a  situação  da cleptocracia  no Brasil,  instalada  em  toda  as esferas,  na política,  na  Justiça, nos  Poderes, nas igrejas, ( essa  ultima  é  a mais perigosa  estão fazendo  barganhas  nos  púlpitos,  isso  é  avacalhando  a  PALAVRA DE DEUS.

Você  conhece  a  origem  da universal ? e  de suas  três  filhas, internacional da graça, mundial e  suas  ramificações ?  Essa  sãos  as  piores  ainda.

Ai  você  pergunta  o que esta  errado, não são  caminhos  para  Deus ?  Outros  ainda  se atrevem  a  questionar quem  é  você?,  apenas  meus queridos  gostaria  de deixar  a  vocês  que  não  fossem mais  enganados, e  tenha  discernimento.

DISCERNIMENTO :  Palavrinha  difícil  de se conquistar  e  ter, é  verdade,  mas,  tenho  uma boa noticia, é  mais fácil  do que  por exemplo  pagar  uma conta  no valor de R$ 300,00  em  moedas  de  cinco centavos, já pensou ?

Numa  linguagem  mais  simples  é  a capacidade  de saber  diferenciar  o certo  do errado.

Todos  buscam a  "  PROSPERIDADE",  mas,  para  se obter  abandonam  a  sua  primeira  fé  em  CRISTO , se encantando  com fábulas,  quando  gastou  tudo que  tinha,  cai no mundo das trevas  APOSTASIA ,  e  negam a  DEUS, pois  deixou  a  sua  fé  que a certeza  das  coisas  que não se vê, por  fábulas de encantadores,  isso  é  de modo em geral, aí  morrem ( essa morte  é  a  pior  de  todas,  a  morte  espiritual ),  e que  situação  você  se encontra?  Será  que  abandonastes  a  sua  fé  em CRISTO JESUS, pra seguir  homens, então sinto muito, mas,  se  você  leu, entendeu, ainda  dá  tempo  de voltar a traz  se arrepender  de seus pecados  e  voltar  para Jesus  Cristo.

O  doutor  em  ciência da  Religião PAULO  ROMEIRO,  escreveu no  PREFÁCIO,  ".... Uma  das  maiores  necessidade  dos evangélicos  brasileiros  é  o discernimento  bíblico  e  doutrinário, pois  nunca  uma geração  de crentes   foi tão  bombardeada  com informações  como  a  atual. A  Obre trata  do neopentecostalismo, um  movimento  que  fez da teologia  da prosperidade  sua mola propulsora....".

Mas,  isso  significa que  DEUS  só faz  a prosperidade  nessas  heresia?  Quem chama  isso  é  o editor  do  blog.  E  afirmou  diante  da luz  da verdade a BÍBLIA,  são  seitas  que não  podem  ser  chamadas  de  IGREJAS, pois  a  prosperidade  DEUS  dá,  seja  na PRESBITERIANA , ADVENTISTAS, BATISTAS, ASSEMBLEIA  DE  DEUS, igrejas  que tem  o  alicerce  na BÍBLIA e não em fábulas  enganadoras.

O  Próprio  autor  NICODEMOS  afirma  na sua conta  na rede  social,  sobre a  prosperidade  , vejamos:


DEUS QUER QUE TODOS SEJAMOS PRÓSPEROS FINANCEIRAMENTE? SEMPRE?


[Aviso: texto teologicamente denso que pressupõe que o leitor sabe procurar na Bíblia as referências, rsrsrs]


A prosperidade financeira obedece a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade é um dom de Deus. 

É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que crêem e quanto ao que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem. 

Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45). 

Não é possível, de acordo com a tradição reformada, estabelecer uma relação constante de causa e efeito entre contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a prosperidade financeira. 

Várias passagens da Bíblia ensinam os crentes a não terem inveja dos ímpios que prosperam, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui ou no mundo vindouro.


Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. 

A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. 

No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. 

As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus.


A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. 


Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. 


Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele.


Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. 

Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. 

A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial.


O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. 

Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. 


A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. 


Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.


A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si. 


Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros.


A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. 

Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. 

Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. 


O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. 


Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. 

O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso.


Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. 


Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.



Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. 

A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas.


Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. 


Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.


O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas.


Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.

Kawking disse : " ... Não há nada ao sul do Polo Sul, portanto não havia nada antes do Big Bang..." Então , Então criou Deus os céus e a Terra <<>> A Terra sem forma e vazia <<>> Passaram os céus e a terra e a minha palavra permanecerá <<>> Físico britânico Stephen Hawking morre aos 76 anos





RENATO SANTOS  14/03/2018   O professor Stephen William Hawking nasceu em 8 de janeiro de 1942 (exatamente 300 anos após a morte do Galileo) em Oxford, Inglaterra.  




A casa de seus pais estava no norte de Londres, mas durante a segunda guerra mundial, Oxford foi considerado um lugar mais seguro para ter bebês. 

 Quando tinha oito anos, sua família mudou-se para St. Albans, uma cidade a cerca de 20 milhas ao norte de Londres. Aos onze anos, Stephen foi à St. Albans School e depois ao University College, Oxford (1952); o antigo colégio de seu pai. Stephen queria estudar matemática, embora seu pai preferisse a medicina. A Matemática não estava disponível no University College, então ele perseguiu a física. Depois de três anos e não muito trabalho, ele recebeu um diploma de honra de primeira classe em ciências naturais.
Em outubro de 1962, Stephen chegou ao Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica (DAMTP) da Universidade de Cambridge para fazer pesquisas em cosmologia, não sendo que ninguém trabalhava nessa área em Oxford na época. Seu supervisor era Dennis Sciama, embora ele esperasse que Fred Hoyle trabalhasse em Cambridge. Depois de obter seu PhD (1965) com sua tese intitulada "Propriedades dos Universos em Expansão", ele se tornou, primeiro, investigador (1965) e então Fellow for Distinction in Science (1969) na faculdade Gonville & Caius. Em 1966, ele ganhou o Prêmio Adams pelo ensaio "Singularidades e Geometria do Espaço-Tempo". Stephen mudou-se para o Instituto de Astronomia (1968), voltando para DAMTP (1973), empregado como assistente de pesquisa, e publicou seu primeiro livro acadêmico, The Large Scale Structure of Space-Time, com George Ellis. Durante os próximos anos, Stephen foi eleito membro da Royal Society (1974) e Sherman Fairchild Distinguished Scholar no California Institute of Technology (1974). Ele se tornou um Leitor em Física Gravitacional na DAMTP (1975), progredindo para Professor de Física Gravitacional (1977). Em seguida, ocupou o cargo de professor Lucasian de Matemática (1979-2009). A cadeira foi fundada em 1663 com dinheiro na vontade do Reverendo Henry Lucas, que havia sido deputado da Universidade. Foi primeiro defendido por Isaac Barrow e depois em 1669 por Isaac Newton. Stephen é atualmente Dennis Stanton Avery e Sally Tsui Wong-Avery Diretor de Pesquisa da DAMTP.
O professor Stephen Hawking trabalhou nas leis básicas que governam o universo. Com Roger Penrose, ele mostrou que a teoria geral da relatividade de Einstein implicava que o espaço e o tempo teriam um começo no Big Bang e um fim nos buracos negros (1970). Estes resultados indicaram que era necessário unificar a relatividade geral com a teoria quântica, o outro grande desenvolvimento científico da primeira metade do século XX. Uma conseqüência de tal unificação que ele descobriu foi que os buracos negros não deveriam ser completamente negros, mas sim emitir radiações 'Hawking' e eventualmente evaporar e desaparecer (1974). Outra conjectura é que o universo não possui limites ou limites no tempo imaginário. 

 Isso implicaria que a forma como o universo começou estava completamente determinada pelas leis da ciência. Recentemente Stephen trabalhou com colegas em uma possível resolução para o paradoxo da informação do buraco negro, onde o debate se centra em torno da conservação da informação.
Suas muitas publicações incluem The Large Scale Structure of Spacetime com G F R Ellis, Relatividade Geral: um levantamento do Centenário de Einstein, com W Israel e 300 Anos de gravitação, com W Israel. Entre os livros populares que Stephen Hawking publicou, o seu melhor vendedor é uma Breve História do Tempo, Buracos Negros e Universos de Bebê e Outros Ensaios, O Universo em Breve, o Grande Design e Minha História Breve.
O professor Stephen Hawking tem treze graus honorários. Ele recebeu o CBE (1982), Companion of Honor (1989) e a Medalha Presidencial da Liberdade (2009). Ele é o destinatário de vários prêmios, medalhas e prêmios, principalmente o Prêmio Físico Fundamental (2013), a Medalha Copley (2006) e o Prêmio Wolf Foundation (1988). Ele é um membro da Royal Society e membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA e da Pontifícia Academia das Ciências.
Em 1963 Stephen foi diagnosticado com ALS, uma forma de doença de Neurone Motor, pouco depois do seu 21º aniversário. Apesar de estar ligado a uma cadeira de rodas e depender de um sistema de voz informático para comunicação, Stephen continua a combinar a vida familiar (ele tem três filhos e três netos) com sua pesquisa em física teórica, além de um extenso programa de viagens e palestras públicas. Ele ainda espera entrar no espaço um dia.


Para além da explicação teológica de que existia Deus, que satisfaria os religiosos, os especialistas buscam resolver o enigma que não deixa descansar as mentes que se dedicam a estudar o assunto.


A ciência em geral aceita a teoria do Big Bang: o momento, há cerca de 13,8 bilhões de anos, no qual uma grande explosão de luz fez com que uma densa esfera da matéria se expandisse, tornando-se cada vez mais leve e diluída, gerando um Universo em expansão continua


Muitos de nós, porém, continuamos a ter dificuldade para entender de maneira racional como que um pequeno ponto, menor que um átomo, continha uma densidade e uma energia inimagináveis capazes de fazer brotar tudo o que existe hoje.
Mais difícil ainda é entender o que havia antes do Big Bang.


O físico e pesquisador britânico Stephen Hawking, que morreu aos 76 anos nesta quarta-feira, tentou, recentemente, formular uma explicação inteligível para o grande público.

Em um programa de televisão dos Estados Unidos, divulgado no início deste mês, o astrofísico norte-americano Neil Tyson perguntoua Hawking: "O que havia antes do Big Bang?"

O nada

O cientista britânico respondeu que o que havia antes da grande explosão era... basicamente nada.

Mas não se assustem. Isso não quer dizer que não havia matéria. Ele se refere ao fato de que nada do que poderia existir antes do começo do Universo tem algo a ver com o que veio depois.

Portanto, o que existia antes não pode estar contemplado em qualquer teoria que formulemos para explicar nossas observações atuais.

Para Hawking, nenhuma lei da física se aplica até a ocorrência do Big Bang. O Universo evoluiu de maneira independente ao que havia antes.

Até a quantidade de matéria no Universo pode ser diferente do que havia antes da explosão, porque a Lei de Conservação da Matéria não se aplicaria ao Big Bang.

"De acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein, o espaço e o tempo juntos formam um contínuo de espaço-tempo que não é plano, mas sim curvo, por causa da matéria e energia que contém", disse Hawking no programa.

"Eu adoto o enfoque euclidiano (tridimensional) à gravidade quântica para descrever o início do Universo, pelo qual o tempo real e ordinário é substituído pelo tempo imaginário, que se comporta como uma quarta dimensão do espaço", explicou.

"Na interpretação euclidiana, a história do Universo no tempo imaginário é uma superfície curva em quarta dimensão, como a superfície da Terra, mas com dimensões adicionais."
Mas o que isso tudo significa?

A forma de explicar isso é imaginarmos que estamos perto do Polo Sul, por exemplo. Se caminharmos um pouco para o sul, finalmente chegaremos ao polo, mas, uma vez ali, já não poderemos seguir mais ao sul.

As regras de direção e orientação que nos guiam normalmente na Terra não se aplicam.
"Não há nada ao sul do Polo Sul, portanto não havia nada antes do Big Bang", disse Hawking.


As conclusões do cientista se adequam à condição "sem fronteiras" do Universo que ele formulou em colaboração com James Hartle, da Universidade da Califórnia.


Em outras palavras, o contínuo de espaço-tempo é uma superfície fechada sem fim, como a superfície da Terra, sobre a qual podemos seguir caminhando eternamente sem cair dela.

Símbolo

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Hawking ganhou fama internacional ao formular, nos anos 1960, a teoria da singularidade do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o Universo. Ele também mudou a forma como vemos a Ciência hoje, ajudando a divulgar a física e a astrofísica.

No livro Uma Breve História do Tempo, best-seller lançado em 1988, ele explica ao público geral seus achados científicos.


O cientista também se tornou um símbolo de determinação por ser portador da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e ter sobrevivido a essa doença degenerativa por décadas.
Em 2014, sua história de vida dele foi contada no filme A Teoria de Tudo, vencedor de um Oscar.


Ele morreu em casa, na Inglaterra, na madrugada desta quarta. A morte foi comunicada pela própria família à imprensa britânica.
Esse texto, publicado originalmente em 8 de março de 2018, foi atualizado.