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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Miriam Leitão Filha do Pastor da Igreja Presbiteriana Reverendo Uriel de Almeida Leitão que criticou a Oração em favor de Jair Bolsonaro <<>> Tem razão de ficar preocupada <<>> Não se vende uma alma por preço nenhum <<>>





RENATO  SANTOS  06/11/2018  Falar  da  jornalista  Miriam Leitão  é dizer  quanto  ela  é  conhecedora  do evangelho  porém  negou a  sua  fé, por  isso  ela estava preocupada  com a  oração  feita  pelo  Magno Malta  ao  presidente  Jair  Bolsonaro, porém,  DEUS   não  a  deixou, a escolha  é  dela.  

  vídeo  do pastor  da  Assembleia  de  Deus


Ela  teve  o ensinamento  da Palavra de  Deus,  porém  não deu  ouvido,  filha  do pastor  da  Igreja  Presbiteriana do Brasil a  gazeta  central  blog  desconfiou da sua  atitude  e pesquisou .

Pesquisamos  e  encontramo  uma edição  do JORNAL DA CIDADE  NATAL DELA, DIÁRIO DE CARATINGA edição  do dia 07/12/2015.




Celebrações e homenagens à memória do religioso e educador marcam a data

CARATINGA – O Casarão das Artes abrigou na noite desta sexta-feira (4) o lançamento do memorial do Reverendo Uriel. E as homenagens continuaram ontem, com o lançamento da Faculdade Teológica Reverendo Uriel de Almeida Leitão. O evento foi realizado na Casa do Cidadão. Às 19h30 de hoje será celebrado o culto em Ação de Graças. 

A Cantata de Natal com o coral Mariana Azevedo Leitão, marca o encerramento das comemorações. O evento será na escadaria da Escola Estadual Princesa Isabel.

NOME DA VIA DE ACESSO PARA PIEDADE DE CARATINGA

Em reunião extraordinária na tarde desta quinta-feira (3), os vereadores de Caratinga aprovaram projeto que homenageia o Reverendo Uriel de Almeida Leitão. O pastor e educador agora dará nome à via de acesso a Piedade de Caratinga.



O projeto é do vereador Rômulo Fabrício Costa foi aprovado com unanimidade pelos legisladores. Segundo o legislador, “esta é uma forma de homenagear um grande homem que tanto lutou pela educação em Caratinga”.

“Reverendo Uriel de Almeida Leitão”, este é o nome que a via irá receber. O local liga Caratinga à Piedade de Caratinga.

O presidente da Câmara, Sérgio Antônio Condé, destacou a importância da homenagem ao reverendo. Lysias Leitão, filho do Reverendo Uriel e um dos diretores da Rede Doctum, disse estar grato aos vereadores por imortalizar o nome de seu pai em um logradouro do município.

REVERENDO URIEL E SUA TRAJETÓRIA COM A EDUCAÇÃO

Uriel Almeida Leitão nasceu em Recife – PE no ano de 1915 e sua trajetória foi marcada desde cedo pela educação.  Em 1925, iniciou sua vida escolar        no Colégio 15 de novembro em Garanhuns – PE, onde concluiu o curso de humanidades e desde então não parou mais. Nesta mesma época Uriel ensinou sua mãe a ler e começou a alfabetizar os seus familiares, nos anos seguintes foi professor em Escola Primária em São José da Laje, em Alagoas.



Chega a Caratinga em 1935 para ajudar o tio na missão de Evangelizar, e logo se envolve com a Educação na terra mineira, proclamando emocionante discurso na inauguração do Ginásio Caratinga em 1936. Em 1938 Uriel se torna Bacharel em Ciências e Letras no Colégio Evangélico em Alto Jequitibá, e em 1941 conclui o Bacharelado em Teologia e Filosofia pela Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana do Brasil em Campinas – SP.

Em agosto de 1943, Rev. Uriel assume a direção do Ginásio Caratinga, época em que a escola passava por grandes dificuldades e corria o risco de ser fechada, em apenas um ano como Diretor, Rev. Uriel elevou o número de alunos de 88 para 286. Mesmo com muitas adversidades, entre elas uma perseguição política, ele não se intimidou e criou a Escola Normal de Caratinga com ensino básico, quando em 1951 começou a

Início da construção do prédio na Rua João Pinheiro (foto: Arquivo Doctum)
Início da construção do prédio na Rua João Pinheiro (foto: Arquivo Doctum)

funcionar o curso Científico do Ginásio e por portaria do Ensino Secundário a instituição passou a denominar-se Colégio Caratinga.

Rev. Uriel sempre foi muito preocupado com a educação e não ficou restrito a Caratinga, durante toda sua vida contribuiu muito para toda a região, participando e dirigindo escolas estaduais em Vargem Alegre, Tarumirim, Itanhomi e Bom Jesus do Galho.

Em 1973 iniciou-se o curso de graduação em Ciências Contábeis que teve sua primeira turma de formandos em 1977.  Em 1989, a pedido do Rev. Uriel, seu filho Cláudio Leitão, assume a Diretoria Administrativa da Mantenedora, quando Rev. Uriel deixa as funções administrativas, permanecendo como Presidente do Conselho de Curadores e acompanhando o crescimento da sua obra.

Jair Bolsonaro Agradeço a Deus por ter salvo a minha vida <<>> da uma resposta a seus acusadores <<>> Na Democracia temos apenas um norte a nossa Constituição>>> Com isso tranquiliza o Mercado Financeiro e as Opiniões de Jornalistas Internacionais e a Comunidade Européia





RENATO  SANTOS  06/11/2018  Jair  Bolsonaro  em  Brasilia, no dia que  a Constituição Federal  completa  mais  um ano de vida.    







Já  tentaram  contra  ela  mais  de três  vezes,  porém,  não  conseguiram,  a  Constituição  passou  pela  sua  mais perigosa sangria  nos  governos do Lula  e da  Dilma.  

As tentativas  foram  fracassadas,  ela  é  a base  da  Nossa  Nação  e  nela  que  estão  todas  as formas Jurídicas,  o Direito  do Nascituro, a  nossa  vida Jurídica e  mais  ainda  a  Liberdade da nossas  escolhas, da  economia  e da nossa  vida.

Jair  Bolsonaro  no seu discurso  como  Presidente  eleito  e   não mais  como  deputado  ressaltou  a  importância  e  a  defesa  da Constituição, já que  a esquerda  queria  transforma-la  em uma  Constituição  Bolivariana. 

Além  disso  ele  ficou  cara a  cara  com aqueles  que o criticaram  durante  a  campanha  e mesmo  depois  como foi o caso  do  Presidente  do STF,  Michel  Temer, Inocêncio  de  Oliveira  Rodrigo Maia  e  outros.

Na  Democracia  temos  apenas  um norte  a Constituição Federal,  palavras  do  então Exmo  Senhor  Presidente  da  República  Jair  Bolsonaro, tranquilizando a  comunidade  Européia  e  calando a boca  de seus  adversários.

Em sua 1ª vez em Brasília como presidente eleito, Jair Bolsonaro participa nesta 3ª feira (6.nov.2018) de sessão solene do Congresso Nacional em homenagem aos 30 anos da promulgação da Constituição Federal.

O evento coloca lado a lado, além do futuro presidente, o atual chefe do Poder Executivo, Michel Temer, o presidente do STF, Dias Toffoli, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

As  09:30  Jair  Bolsonaro  chega  a Brasilia  sob  um forte  esquema  de segurança, as   09:50  chegou  Michel  Temer, ao plenário , 10h36 – o economista Paulo Guedes, superministro da Economia a partir de janeiro no governo Bolsonaro, também está presente: 10h56 – presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), abre a sessão solene. 

Da esquerda para direita compõe a mesa o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL); o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; o presidente da República em exercício, Michel Temer; o presidente do Senado, Eunício Oliveira; o ex-presidente, José Sarney (MDB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). 

As autoridades e os presentes também cantaram o hino nacional.11h33 – Jair Bolsonaro, presidente eleito, discursa sobre a Constituição Federal. Veja abaixo o vídeo do discurso. A transmissão foi feita pela TV Senado:


Repercusões Favoráveis para Jair Bolsonaro <<>> União Européia acredita na Democracia Brasileira no Seu Governo <<>> Vladimir Putin manifestou a sua confiança <<>> Steve Bannon aprova a vitória de Bolsonaro <<>> Se não fosse as redes sociais Bolsonaro não tinha ganhado do Socialismo Radical





RENATO  SANTOS  06/11/2018  Ao  contrário  do que  o STF, a esquerda  e  a imprensa  brasileira a grande mídia  a  União  Européia esta  firme  e acredita  na Democracia  no  Governo  de  Bolsonaro.
  


A Comissão Europeia reagiu à eleição de Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil e disse que espera do novo chefe de Estado um trabalho de “consolidação da democracia” no país. 

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, deve enviar uma carta ao novo dirigente em breve.

“Respeitamos a escolha democrática do povo brasileiro. O Brasil é um país democrático com instituições sólidas”, afirmou Natasha Bertaud, porta-voz da Comissão. 

Ela também ressaltou que o país é um parceiro importante para a União Europeia durante as negociações do Mercosul, sobretudo em nível comercial. 

A intenção é “continuar a reforçar essa parceria”, ainda que o Mercosul não faça parte do programa de Bolsonaro, que disse preferir privilegiar relações e acordos bilaterais.

O presidente russo Vladimir Putin também manifestou sua “confiança” no desenvolvimento das relações entre a Rússia e o Brasil. 

O chefe de Estado disse que quer investir na cooperação entre Moscou e Rio de Janeiro na ONU, no G20 e em relação aos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Steve Bannon aprova vitória de Bolsonaro

Para Steve Bannon, conselheiro da Casa Branca e próximo do presidente norte-americano Donald Trump, os Estados Unidos devem aumentar suas relações com o Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro. 

“Em uma parte do mundo onde existe o socialismo radical, o caos da Venezuela, a crise econômica e o FMI decidindo na Argentina, Bolsonaro representa o caminho de um capitalismo claro e será um governo populista nacionalista”, declarou Bannon em entrevista .

Bannon também fez um paralelo entre Trump e Bolsonaro, afirmando que eles têm uma estratégia de “declarações provocadoras para poder ter voz no meio do barulho”. “Os dois são especialistas em comunicação com as massas”, disse. 

Ele também comparou os presidentes do Brasil e dos EUA com o primeiro ministro húngaro, Viktor Orban, o ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, ou o líder britânico pró-Brexit, Nigel Farage.

“Em situações complicadas, eles sabem identificar os principais problemas e articular soluções, além de conseguirem se comunicar com as classes populares e com a classe média. 


Eles têm carisma”, disse Bannon. “Se não fosse pelo Facebook, Twitter ou outras redes sociais, teria sido muito mais difícil para esse populismo ascender, porque não teríamos conseguido ultrapassar a barreira das mídias. Trump conseguiu, Salvini e Bolsonaro também”, explicou.

O País Anfitrião do G20, Argentina manifestou o desejo da Presença do Presidente Jair Bolsonaro próximo dia 30 de novembro A Decisão exclusiva do Presidente Michel Temer <<>> Bolsonaro tem uma Viagem para o Chile <<>> Miguel Angel pediu deixem Bolsonaro Governar ante de Julga-lo








RENATO  SANTOS  05/11/2018    O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, manifestou nesta terça-feira (30) seu desejo de que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, participe como convidado da próxima Reunião de Cúpula do G20 em 30 de novembro, quando 26 chefes de Estado e de Governo estarão em Buenos Aires. 



Seria a chance para um primeiro contato de Bolsonaro com os maiores líderes da comunidade internacional, inclusive com Donald Trump.
Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires.
"O país anfitrião convida as nações e cada uma delas decide como a sua delegação será composta", disse o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, deixando claro que a presença de Bolsonaro será uma decisão exclusiva do presidente Michel Temer.
O atual chefe de Estado teria de ceder protagonismo num foro usado por aqueles que estão saindo do poder como plataforma de despedida do cenário internacional. "Além disso, Bolsonaro tem pela frente uma etapa de recuperação da sua saúde, com uma nova intervenção, que praticamente durará até o final do ano", lembrou Faurie.
Viagem ao Chile
Ao mesmo tempo, o governo argentino também tenta relativizar a polêmica sobre o primeiro destino internacional de Bolsonaro, que preferiu trocar a tradição dos últimos presidentes brasileiros de ir à Argentina e optou pelo Chile, numa demonstração de uma nova prioridade regional. "Não importa onde Bolsonaro vai em primeiro lugar, mas o grau de integração e de diálogo que teremos", disse o chanceler Jorge Faurie.
O assunto foi debatido nesta terça-feira durante a reunião do presidente Mauricio Macri com o seu gabinete de ministros. Desde domingo (28), o resultado das eleições brasileiras é motivo de análise permanente no governo argentino.
O líder do PSL, Gustavo Bebiano, disse que, por enquanto, não há uma agenda de viagens internacionais definida. A afirmação coloca em dúvida a informação do deputado Onyx Lorenzoni, futuro ministro chefe da Casa Civil, que confirmou as viagens do presidente eleito ao Chile, aos Estados Unidos e a Israel.
"Ainda não há nada confirmado nem ao Chile, nem nenhuma outra viagem. Primeiro vamos terminar de montar a equipe de transição. Depois, os nomes dos ministros. Só depois o presidente verá para onde e quando vai", relativizou Bebiano.
Futuro do Mercosul
O governo argentino ainda tenta digerir as declarações do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, de que “nem a Argentina, nem o Mercosul são prioridades”. Guedes tentou  minimizar o impacto da sua declaração, logo após a vitória nas urnas. "Peço desculpas. Não quis em nenhum momento desmerecer nem a Argentina nem o Mercosul, mas a verdade é que o nosso foco neste momento são os nossos problemas internos", defendeu-se.
As desculpas, no entanto, não alteram o objetivo manifesto do novo governo brasileiro de negociar acordos comerciais de forma bilateral com o mundo, quando, por força da União Alfandegária do Mercosul, as negociações só podem ser em bloco e nunca individuais.
Para a alteração dessa modalidade, o Mercosul deveria retornar ao status de Área de Livre Comércio que teve entre 1991 e 1995 – como ocorre na União Europeia – e que permite níveis de integração mais profundos. O governo argentino permanece em alerta sobre o nível da integração que o próximo presidente eleito terá com a região.
35 anos de democracia
Em 1983, a Argentina foi o primeiro país da região a sair de um regime militar. A recuperação da democracia argentina foi ponto de referência para os demais processos democráticos que se seguiram. A Argentina foi também o único país a julgar e a condenar os responsáveis pelas prisões, torturas e mortes durante a ditadura.
Nesta terça-feira, o país comemora os 35 anos da primeira eleição democrática na região depois do período ditatorial. A data coincide com a eleição brasileira que levou os primeiros ex-militares brasileiros ao poder desde o final da ditadura no Brasil.
O chefe da bancada peronista no Senado, o senador Miguel Ángel Pichetto, que lidera a renovação do partido e a principal oposição ao governo Macri no Congresso, pediu que "deixem Bolsonaro governar antes de o julgarem" e classificou as críticas contra o presidente eleito como "definições antecipadas".
Pichetto considera que "o surgimento das Forças Armadas brasileiras são um novo ator na política latino-americana". No calor da vitória de Bolsonaro, o senador também disse que é hora de "reconstruir as Forças Armadas" argentinas porque "o país tem uma estrutura militar totalmente desmantelada e desarmada" e porque "a ditadura já acabou".
"Deve haver um debate sério e político de reconstrução do diálogo e da relação com as Forças Armadas", defendeu o Pichetto, lembrando que os responsáveis pela ditadura argentina estão presos. "Por isso, é preciso olhar para o presente e para o futuro do país, e reconstruir as Forças Armadas", concluiu.
Nesta terça-feira, o presidente Mauricio Macri fez uma homenagem ao ex-presidente Raúl Alfonsín (1983-1989), primeiro presidente na região em retomar a democracia, como uma forma de pedir a unidade da Argentina, também dividida pela polarização política.

FHC ve que Jair Bolsonaro vai prejudicar a imagem do Brasil no Exterior <<>> A França da uma Reposta vê Otimismo no Governo Brasileiro <<>> O Conselheiro Francês Charles Henry Chenut





https://gazetacentral.blogspot.com/2018/11/fhc-ve-que-jair-bolsonaro-vai.html
RENATO  SANTOS  06/11/2018    O  idiotizado  e  " louco"  Fernando Henrique Cardoso  afirmou  que  o  novo presidente  Jair  Bolsonaro  prejudicará  a  imagem  do  Brasil  no exterior. 



Se ele estiver  falando  na VENEZUELA, CUBA  e outras  nanicas  Nações  Comunistas  e China  tem razão  por que  queremos  que  respeitem  a  nossa  Soberania  a qual  ele  nos  ferrou  com sua  traição  ao dar  apoio  a Lula, PT  e  foro de são  paulo.

Por  que  em relação a  outras  Nações,  bom,  ele vai perceber  que  mais  uma vez  esta  completamente  louco.  Caso  da França  vê  otimismo. 

O novo governo brasileiro aposta na economia de mercado como instrumento para geração de renda e emprego. 

É com base no liberalismo que Jair Bolsonaro espera retomar a confiança no país e atrair investimentos. 

Estratégia que vem ao encontro dos anseios das 40 maiores empresas francesas, todas com atuação no Brasil.

A nomeação de um economista com doutorado na Universidade de Chicago é um sinal de novos tempos, segundo o Conselheiro de comércio exterior da França para a América Latina e Caribe, Charles-Henry Chenut. E que pode temperar a retórica populista do presidente eleito.

"A vontade dele de nomear o Paulo Guedes, esse famoso Chicago boy, que me parece mais liberal do que ultraliberal e que vai apoiar a posição do novo governo e que seria um caminho mais fácil para as empresas brasileiras e francesas lá no Brasil." 

"É uma questão também de dar mais liberdade aos empresários e notadamente aos empreendedores no Brasil para liberar ações individuais de cada um que quer trabalhar mais no mercado privado, diminuindo a pressão fiscal e diminuindo a complexidade administrativa para estimular o mercado privado. E também porque o Brasil tem uma imagem de protecionismo que os brasileiros não aceitam", completa Chenut. 

Entre os desafios do novo governo, além de mais abertura ao mercado externo, estão conter o déficit orçamentário e reverter a trajetória de crescimento da dívida pública. Uma herança que compromete a capacidade de investimento imediato da União. 

Apesar de enormes carências de infraestrutura no Brasil, os empresários franceses não contam com novos projetos em parceria com o setor público a curto prazo. Mas comemoram mais liberdade de ação do setor privado, explica Charles-Henry Chenut.

"Tem uma necessidade de trabalhar nessas áreas de saúde pública, de infraestrutura, segurança, construção civil, etc. Mas o problema é que não tem mais dinheiro público, então o Bolsonaro pode prometer qualquer coisa, mas ele não tem dinheiro. 

No mercado privado tem o mercado de novas energias, tem essas questões de aposentadorias e saúde para idosos, tem todo o novo mercado através da internet e eu acho que nesse sentido a cooperação França-Brasil tem que demonstrar que a gente tem bastante coisas em comum para serem desenvolvidas." 

"São expectativas grandes porque o mercado privado estava parado até essas eleições, tem condições para investir e trabalhar mais no Brasil, mas essas empresas estrangeiras, principalmente francesas, queriam ver qual seria o futuro presidente e qual seria a posição dele sobre o mercado privado nacional e internacional", afirma o Conselheiro de comércio exterior da França.   

Reformas

Segundo o programa de governo de Jair Bolsonaro, o tripé macroeconômico vigente deverá ser mantido, com câmbio flexível e metas de inflação e fiscal. Mas há outros pontos apresentados na campanha do PSL que chamam atenção de quem tem dinheiro para investir no Brasil.

Com oito escritórios espalhados pelo mundo, a Relecom trabalha para capturar empresas e grupos de países desenvolvidos interessados em mercados emergentes, como o caso do Brasil.  O diretor-executivo para as Américas, Fábio Levada, cita os pontos que podem funcionar como atrativos para o Brasil.

"O que chama mais a atenção é a questão do combate à corrupção, em relação a manter os poderes, principalmente o judiciário trabalhando da forma independente que tem trabalhado nos últimos anos. 

Esse é o primeiro fator de atração. O segundo é justamente a agenda mais liberal. A fim de trazer ou buscar investimentos e não focar a agenda única e exclusivamente nos países do Mercosul que até então era a política do governo anterior.  E o terceiro é a agenda de reformas que ele se propõe a fazer pelo menos ao longo desse próximo ano, ele tem muito mais capital político e vai ter mais apoio da base do congresso."

Além das prometidas reformas da previdência e fiscal, uma maior autonomia ao Banco Central também é vista com bons olhos pelos investidores estrangeiros.

"O fato de dar a independência no papel e principalmente entregar a independência ao comandante do Banco Central serão fundamentais e aí há uma expectativa de continuidade da equipe atual no Banco Central com mais poder para a condução do que são as teorias fundamentais da economia", explica Levada.

Um conjunto de medidas que poderão aumentar o volume de dólares investidos no país já a partir do ano que vem, como explica o diretor da Relecom.

"Das transações que foram reveladas em termos de números, o Brasil está em torno de 38 a 40 bilhões de investimentos estrangeiros diretos no acumulado desse ano. 

A expectativa é que no ano que vem esse número seja em torno de 75 e 80, ou seja, praticamente dobrar o volume de investimento direto em relação ao ano de 2018. Eu diria que os setores que chamam mais atenção são: a infraestrutura, construção civil e o comércio em geral, com muito foco nos alimentos e bebidas."

Interesse em privatizações

Mas é o anúncio de novas privatizações que mais interessa aos investidores estrangeiros. O novo governo que assume em janeiro calcula que a União possui atualmente cento e quarenta e sete empresas estatais, das quais dezoito dependem de recursos financeiros do governo federal para pagamento de despesas com pessoal, para custeio em geral e de capital. Um catálogo de ofertas que abrange energia, logística e transporte e que deve encontrar interessados, segundo Fábio Levada.

"Eu diria que algumas empresas estatais já estão numa lista do governo para futura privatização o que também é bom porque além do recurso que entra com ele vem a tecnologia e o know-how. Do outro lado, as empresas consideradas as queridinhas do Brasil serão temas de mais debate."    

Mas num ponto os investidores dizem que será preciso ter mais paciência. "O problema não é do Bolsonaro, do governo, o problema vem mais do Congresso, dos partidos, dos senadores, dos deputados antigos que são, para uma boa parte, corruptos", afirma Chenut. "Então tem essa nova lei de compliance no Brasil que pode ajudar, tem uma vontade de escrever uma nova página do país, da história da economia e da política do país, mas vai demorar. 

Porque tem reflexos antigos de corrupção e cada um sabe muito bem que você não pode mudar imediatamente, principalmente na área pública", completa.