RENATO SANTOS 08/01/2019 O que podemos esperar dos novos dirigentes de bancos públicos brasileiros, com certeza o que todos nós brasileiros queremos, uma taxa de juros baixa e justa principalmente para empréstimos, os setores precisam desse recurso.
Vou deixar bem claro aqui, não tenho um governo com " deus", não sou da esquerda, mas, apostar no JOAQUIM LEVY no governo de JAIR BOLSONARO é um erro, ou tira ele ou muda de ministro, PAULO GUEDES esta jogando contra.
Empossados nesta segunda-feira (7), os presidentes de bancos públicos terão a missão de reduzir distorções no mercado de crédito brasileiro e equilibrar os juros cobrados pelas instituições financeiras.
A afirmação é do ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou da cerimônia no Palácio do Planalto.
Segundo Guedes, intervenções feitas por governos passados nos bancos públicos contribuíram para deixar o crédito mais barato para grandes empresas e mais caro para o restante da população, o que deverá ser corrigido a partir da nova gestão.
“O dirigismo econômico, tenho dito, corrompeu a política brasileira e travou o crescimento econômico. O mercado de crédito, também estatizado, sofreu intervenções que foram danosas ao País”, afirmou. “Existe dinheiro barato que está sendo desvirtuado de um lado e um muito caro do outro lado... esse tipo de distorção é que essa equipe vai mexer”, resumiu.
Guedes deu posse, em cerimônia no Palácio do Planalto, aos presidentes Rubem Novaes (Banco do Brasil), Joaquim Levy (BNDES) e Pedro Guimarães (Caixa Econômica Federal).
O ministro da Economia destacou ainda a capacidade desses bancos em fazer a girar a economia diante uma boa gestão dos recursos e também da importância de programas sociais financiados por essas instituições.
A primeira crítica a equipe econômica JOAQUIM LEVI no BNDES, ficou estranho muito estranho, ele até pode ter especialização porém, não podemos esquecer que ele foi Ministro da Dilma, seria o mesmo que entregar o ouro ao PT, essa ideia não ficou legal.
Qual vai ser a sua linha de " conduta" na economia, e uma perguntinha, será que a caixa preta vai ser aberta mesmo? , bom segundo os bastidores o fato dele ter sido ex ministro da fazenda ele não concordava com a ex presidente DILMA, aquela que teve seu afastamento pela metade.
Em seu discurso de posse ele prometeu mais espaço ao setor de capitais e privado, .
Como Ministro veremos como ele foi :
Já como ministro, afirmou na cerimônia de apresentação em 27 de novembro de 2014, que teria como objetivo imediato estabelecer uma meta de superávit primário para os três primeiros anos de sua gestão, que seria 1,2% do PIB em 2015 e de pelo menos 2% em 2016 e 2017.
Não descartou a possibilidade de cortes no orçamento e pediu o apoio da iniciativa privada para que a economia volte a crescer.
Nos primeiros dois meses no cargo, Levy adotou medidas de ajuste fiscal, como as MPs 664 e 665, que modificam as regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários.
Ao serem encaminhadas ao Congresso, desagradaram a diferentes segmentos da sociedade.
Sindicatos assinalaram que os direitos dos trabalhadores estavam sendo retirados. Já a elevação da carga tributária desagradou ao empresariado.
Em manifesto com mais de mil assinaturas, economistas brasileiros colocaram-se contra medidas as contracionistas previstas no ajuste fiscal, notadamente a adoção de uma política de juros altos.
Contrário ao "discurso dos porta-vozes do mercado financeiro que chama de 'inflacionário' o gasto social e o investimento público em qualquer fase do ciclo econômico", o manifesto também refuta o argumento que associa a inflação ao gasto público representado por desonerações que reduzem custos tributários e subsídios creditícios que reduzem custos financeiros."
O texto também lembra que "a austeridade agravou a recessão, o desemprego, a desigualdade e o problema fiscal nos países desenvolvidos mesmo tendo sido acompanhada por juros reais baixíssimos e desvalorização cambial."
O documento ainda adverte para o risco de recessão, em razão da apreciação cambial, estimulada por juros reais altos, e pelo que chama de "avalanche de importações".
Levy sofreu críticas de parlamentares do próprio PT e de centrais sindicais. Entretanto, o ministro afirmou que tais medidas se faziam necessárias e urgentes e pediu rapidez na aprovação pelo Congresso, o que seria fundamental para a volta do crescimento do país.
O PMDB, no entanto, foi mais receptivo, recebendo Levy no final de fevereiro de 2015 para um detalhamento do seu pacote econômico.
AQUI ELE FOI CONTRA A EX PRESIDENTE
Neste encontro, o ministro chegou a declarar que a desoneração da folha de pagamento, que Dilma Rousseff promoveu em seu primeiro mandato "era uma brincadeira que custava R$ 25 bilhões por ano aos cofres públicos, e estudos mostravam que não havia criado nem protegido empregos".
ELA DESONEROU
Esta declaração custou a Levy uma reprimenda por parte da presidente, que declarou que "a desoneração foi importantíssima e continuava sendo.
O ministro foi infeliz no uso do adjetivo". Levy, através de seus assessores, pediu desculpas pela declaração. Fazia parte do pacote econômico, a modificação da política de desoneração da folha de pagamento, que foi enviada à Câmara, porém devolvida ao governo, sem aprovação.
Levy permaneceu no cargo por quase um ano, sendo demitido em 18 de dezembro de 2015, depois de uma semana conturbada no Congresso Nacional, para a votação da Lei de diretrizes orçamentárias, do Plano Pluriananual e do orçamento para 2016.
O QUE LEVI DEFENDIA
Levy defendia uma meta fiscal de 0,7% do PIB, defendendo ainda três medidas provisórias que aumentariam as receitas, não sendo necessários cortes orçamentários no programa Bolsa Família e em outros programas sociais.
Um dia antes da demissão, o Congresso havia aprovado a redução da meta de 0,7% para 0,5% do PIB, para evitar cortes no Bolsa Família. A política orçamentária de Levy era criticada por movimentos sociais, afirmando que a condução do ajuste prejudicava os direitos dos trabalhadores.
NA ÉPOCA ESPECULAVA-SE
Especulava-se que o ministro poderia até mesmo pedir demissão, já que a austeridade fiscal proposta era criticada pela própria presidente Dilma Rousseff. Levy foi demitido e substituído por Nelson Barbosa.
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