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quinta-feira, 4 de abril de 2019

O Brasil e a falência do SUS <<>> Não temos médicos profissionais em Onco-hematologista no UPA e UBS culpa dos governos Municipais e Estaduais <<>> A ABHH faz um alerta brasileiros não tem acesso ao tratamento por questões burocráticas <<>> Câncer tem cura deste o inicio <<>> Mas falta recursos no SUS |<<>> Medicamentos existem como Talidomida Bortezomibe no SUS mas o ideal segundo especialista seria lenalidomida e Carfilzomibe







RENATO  SANTOS  04/04/2019   Quantas  pessoas  já se foram do nosso  meio  por causa da doença,  fica um alerta  procurem  sempre um médico  mesmo que  o UPA, UBES da cidade  diga  não,  não deixem pra  depois, ela  não espera, geralmente  os  governos  estaduais e  municipais  não estão nem aí  com a  sofrida  população  brasileira.



Para  não esquecermos  vamos relembrar  de alguns famosos  que a doença  tiraram de nosso  meio, através  do canal  in memoria oficial da plataforma  do  youtube, publicado em 13  de abril  de 2016, para  isso, basta  ter  um médico especialista  em todas  as unidades  publicas mantida  pelo SUS, o onco-hematologista, exigem esse  profissional, se  tivesse  muitas  pessoas  poderiam esta  vivas.

Existe  uma doença  mais cruel  que mata  aos  poucos  sim, seu nome  é câncer, ela não escolhe  suas  vítimas  simplesmente  aparece  silenciosamente  e quando se percebe pode ser tarde  demais  para reverter  o quandro.



Nosso  objetivo aqui  é  alertar  as  pessoas  para  o perigo dessa  doença, segundo  o site  especializado  na doença, Abrale, descreve  tudo  sobre  esse  assunto.

Nosso organismo é formado por uma enorme quantidade de células com funções diferentes e que trabalham de forma organizada.

Em um corpo saudável, elas crescem, se dividem, morrem e são substituídas de maneira controlada, em um processo natural chamado divisão celular.

Mas quando essas mesmas células sofrem algum tipo de alteração no DNA e passam a se dividir e se reproduzir de forma descontrolada é que surgem os problemas.

Esse crescimento desenfreado resulta em um agrupamento de células, que pode causar a origem de uma massa, conhecida popularmente como tumor.

Mas vamos com calma! Nem todo tumor é considerado câncer. O chamado tumor benigno se forma a partir de células muito semelhantes às normais, que não se multiplicam tão rapidamente e não são capazes de migrar para outros tecidos. Neste caso, na maior parte das vezes, em uma cirurgia o tumor é removido e o paciente já pode se considerar curado.

O diagnóstico do câncer (também conhecido por neoplasia) só acontece quando as células alteradas crescem de maneira desenfreada, tornando-se malignas. Elas podem se soltar dos tecidos e até migrar para outras partes do corpo, por meio da circulação sanguínea ou do sistema linfático (uma rede de vasinhos que se distribuem pelo corpo). Quando a doença atinge diferentes órgãos, chamamos de metástase.

O câncer pode ser sólido (quando há existência de um tumor maligno) ou hematológico (no sangue). Os cânceres hematológicos mais comuns são as leucemias, os linfomas, o mieloma múltiplo, a síndrome mielodisplásica e as síndromes mieloproliferativas. Os cânceres sólidos mais comuns são os de próstata, mama, colo de útero, pulmão, intestino, estômago, pele entre outros.

É importante frisar que, se descoberto no início, tanto os cânceres sólidos, quanto os do sangue, podem ser tratados e não gerar metástases, aumentando, e muito, as chances de cura! São diversas as opções de tratamentos, que podem trazer uma vida normal e com qualidade ao paciente.

Por isso, se você notou algo diferente em seu corpo, procure um médico (o especialista em câncer do sangue é o onco-hematologista). 

A  ABHH  faz  um alerta  e  uma denuncia  muito  grave  que  o atual  Presidente  Bolsonaro  através  do Ministério  da  Saúde  precisa  ficar  atentos.

Pacientes de doenças onco-hematologicas no Brasil, principalmente com mieloma múltiplo, tipo de câncer no sangue que acomete 1 em cada 100 mil pessoas, enfrentam diversas dificuldades de acesso. 

Os problemas vão desde a falta de medicamentos para tratamento e controle dos sintomas, como dores nos ossos, fraqueza e anemia, até complicações burocráticas para a realização do auto-transplante de células tronco ou do transplante de medula óssea.

“A doença ainda não tem cura, mas com tratamento adequado é possível torná-la crônica, controlando os sintomas que prejudicam muito a saúde das pessoas. Existem medicamentos que são utilizados há anos em diversos países, mas que acabam barrados no Brasil por conta de um processo de aprovação e incorporação lento”, explica Angelo Maiolino, médico hematologista especialista no tratamento do mieloma múltiplo e diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

O especialista esclarece que o Brasil disponibiliza pelo Sistema Único de Saúde (SUS), substâncias como a talidomida e o bortezomibe, que podem ser utilizados em forma de ação conjunta ou em momentos diferentes. Entretanto, o ideal seria o uso da lenalidomida e também do carfilzomibe.

A lenalidomida sofre um processo lento de incorporação no país há seis anos, que já foi até indeferido. A pomalidomida, terceira geração da substância (a primeira é a talidomida) é aprovada nos EUA, mas ainda não na Europa pela European Medicine Agency (EMA). 

“Quando a doença retorna, mesmo no paciente refratário exposto à talidomida, ou seja, quando não há respostas no tratamento, a lenalidomida atua com resultados promissores. É um anticorpo monoclonal, que atua como um antibiótico, quando você troca para a lenalidomida ou até a pomalidomida, dependendo da disponibilidade, a resistência desaparece e os resultados aparecem”, explica Maiolino, que também é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Pacientes recidivados, aqueles cuja doença retorna após um período de controle de sintomas, expostos a outra geração com anticorpos monoclonais (medicamentos que estimulam a reação imunológica) têm uma outra reação positiva a aqueles que não podem usufruir desses novos benefícios.  Existem estudos clínicos de fase III, no qual se compara o novo medicamento com o que está disponível no momento, como daratumumab que se mostra ativo em pacientes de mieloma refratário, demonstrando esse efeito benéfico.

Para o hematologista, o cenário no Brasil é desalentador. O acesso ao uso do bortezomibe quando a doença retorna, assim como a duração da resposta menor, limita os pacientes à quimioterapia, exatamente devido à falta de disponibilidade de outras opções terapêuticas. O carfilzomibe, outra droga também importante, será submetido com o prazo mínimo de 18 meses de aprovação. A lenalidomida já deveria estar em uso há mais de seis anos no Brasil, mas pacientes, estudos clínicos e a comunidade científica no Brasil saem perdendo devido à não aprovação e, consequentemente, à não incorporação da substância. A disponibilidade da talidomida ainda dificulta o acesso à lenalidomida, que tem mecanismo de ação melhor e toxicidade com menor taxa.

“No Brasil, o sistema não funciona e é injusto, não há acesso, a pessoa tem que acionar a justiça e o tratamento do mieloma múltiplo é muito prejudicado. Uma adequação nessa aprovação e disponibilização traria uma significativa melhora das condições clínicas e na qualidade de vida do paciente que pode saltar de três para 10 anos”, finaliza o médico.

Mais sobre o mieloma múltiplo

Neoplasia onco-hematológica que representa 1% de todos os tipos de câncer, sendo o segundo mais comum entre os hematológicos, atrás apenas dos linfomas não Hodgkin. A doença surge em uma célula do sistema de defesa do organismo, chamada plasmócito, responsável pela produção dos anticorpos – as imunoglobulinas. Por alguma alteração, esse plasmócito se torna neoplásico e começa a proliferar, ocasionando o mieloma.

Os sintomas mais comuns do mieloma múltiplo são fortes dores nos ossos e anemia, além de fraqueza; com frequência é confundido com osteoporose, o que prejudica o tratamento inicial e a potencialização da qualidade de vida. A doença pode ser identificada, sobretudo, por meio do exame de eletroforese de proteína, responsável por detectar a proteína monoclonal no sangue, referente à anomalia. Há diversas formas de terapias, de acordo com o estágio da doença.

Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH):

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) é uma associação privada para fins não econômicos, de caráter científico, social e cultural. A instituição congrega médicos e demais profissionais interessados na prática hematológica e hemoterápica de todo o Brasil. Hoje, a instituição conta com mais de dois mil associados.


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