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domingo, 2 de junho de 2019

Acusação de Estupro ou Vingança Pessoal <<>> Neymar faz um vídeo e expõe as conversas " intimas" <<>> Caso Ocorreu na França <<>> Mas a suposta vítima fez Boletim de Ocorrência em São Paulo










RENATO  SANTOS  02/06/2019  Ontem  o grupo da Imprensa da  direita  recebeu  uma reportagem  que  deixou   fãs  de  Neymar  JR.  




preocupados, todos  nós  sabemos  que  de " santo"  ele  não tem nada  em relação  a mulher,  porém,  acusa-lo de estupro  aí  é  pagar  pesado  demais. 

Esse  é  o sistema,  cruel e calculista ,  ta  mais  para  uma  vingança  pessoal  do que  fato  ocorrido.  Hoje  circula  nas  redes  sociais  a  versão  do jogador, ele explica  e  até  divulgou  uma  conversa  íntima  com a sua  acusadora, agora  ela  tem um problema  sério, se inventou  uma  difamação  e  registrou  falsa  ocorrência  tem probabilidade  de  responder  por  isso.



Mulher registra BO e acusa Neymar de estupro


Nesta última sexta-feira (31), uma mulher registrou um boletim de ocorrência contra o atacante Neymar.

O documento, que foi obtido pelo UOL Esporte, foi registrado na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em Santo Amaro, na capital paulista.

O crime teria ocorrido no dia 15 de maio, em Paris. 

A acusação é de que Neymar conheceu a mulher por meio do Instagram. Após conversa, ficou acertado, por meio de um amigo do jogador, chamado de Gallo, que ela receberia passagem e hospedagem para viajar à França e conhecer Neymar.

De acordo com o relato, a mulher ficou hospedada no hotel Sofitel Paris Arc Du Triomphe e, por volta das 20h, o atacante teria chegado embrigado ao local.

Ainda segundo o documento, após carícias trocadas entre a mulher e o jogador, Neymar ficou agressivo e, mediante violência, praticou relação sexual sem o consentimento da vítima.

A mulher disse que voltou ao Brasil no dia 17 de maio, mas que não registrou BO antes por estar emocionalmente abalada.

OUTRO LADO

Procurada pela reportagem do UOL, a defesa de Neymar disse não ter conhecimento ainda do caso.

O estafe também disse que irá se pronunciar depois de analisar o documento.

Caso a vítima tenha registrado um BO falso, ela pode responder por difamação e falsa comunicação de crime.


A polêmica envolvendo uma acusação de estupro contra o atacante Neymar Jr, do Paris Saint-Germain (PSG) e da seleção brasileira, ganhou um novo capítulo. O jogador se pronunciou na noite deste sábado (1º), por meio de suas redes sociais, negando que tenha cometido o crime e expondo sua versão sobre o que aconteceu entre ele e a brasileira que fez a denúncia.

No vídeo gravado pelo próprio jogador, ele relata que está muito chateado com as acusações da jovem e garante que foi pego de surpresa com a notícia. Neymar ainda conta que todas as relações que os dois tiveram foram consentidas, e que esta situação está magoando não só ele, mas toda a sua família. O Camisa 10 ainda aproveita para expor conversas íntimas entre ele e a jovem que, segundo o atleta, provam que não houve estupro.   


COMO  É  TRATADO  O ESTUPRO  NA FRANÇA  É  BEM DIFERENTE  DO BRASIL.

"Nosso objetivo é evitar que agressores sexuais sejam inocentados. Queremos encontrar uma forma que facilite as condenações”, afirmou a secretária de Estado para a Igualdade entre homens e mulheres, Marlène Schiappa, falando ao lado da ministra da Justiça, Nicole Belloubet.

A lei visa diminuir os “pontos cegos” da legislação. Segundo os dados divulgados pela relatora Alexandra Louis, uma entre sete mulheres irá sofrer alguma violência sexual em sua vida. O primeiro artigo do texto agradou a quase todos e foi aprovado nesta terça-feira (15). Ele aumenta de 20 para 30 anos o prazo para a prescrição dos crimes sexuais cometidos contra menores.

Oposição

Mas antes mesmo do início dos debates, 250 pessoas, incluindo personalidades francesas como a atriz Karin Viard, assinaram uma carta aberta ao presidente Emmanuel Macron pedindo a retirada do artigo 2 do projeto de lei sobre as violências sexuais. “Estamos preocupados”, afirmou o grupo, que também conta com o apoio de Yvette Roudy, ex-ministra dos direitos das mulheres (1981-1986). A iniciativa é do Groupe F, movimento feminista liderado pela militante Caroline De Haas.

Na carta, o grupo diz também não querer ver “outro Pontoise”, em referência ao caso de um homem que compareceu ao tribunal regional da cidade de Pontoise, na região parisiense, acusado de ter tido uma relação sexual com uma menina de 11 anos. A justiça francesa considerou que a garota havia consentido o ato, uma decisão que chocou a opinião pública.

Diferenças entre Brasil e França

Na França, a presunção de inocência do acusado é absoluta. 

Com isso, caso não se consiga provar a falta de consentimento do menor, o ato deixa de ser considerado como um estupro e passa a ser julgado como uma agressão sexual. 

Enquanto o primeiro é julgado por um júri popular, com penas podendo chegar a 20 anos de prisão, o segundo passa por um tribunal de primeira instância, com penas menores e a decisão de apenas um juiz.

No Brasil, a justiça desconsidera a noção de consentimento quando o crime é cometido contra menores de 14 anos. Em um processo parecido com o de Pontoise, o ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça, condenou, em 2017, um homem pelo estupro de uma menina de 12 anos, com a qual manteve um relacionamento amoroso. 

“O consentimento da vítima, sua eventual experiência sexual anterior ou a existência de relacionamento amoroso entre o agente e a vítima não afastam a ocorrência do crime”, declarou o ministro.

Agressão sexual “com penetração”

O artigo 2 do novo projeto de lei quer inserir a interpretação usada pela lei brasileira, mas, no entanto, sem considerar o ato como sendo um estupro. 

O texto prevê que “quando os fatos forem cometidos contra menores de 15 anos, as noções de constrangimento e violência, que constituem a agressão sexual, podem ser consideradas como abuso de vulnerabilidade da vítima que não possui discernimento necessário para consentir a relação sexual”. 

O texto também dobra a pena, de 5 para 10 anos de prisão, quando houver agressão sexual “com penetração”, nos casos onde o estupro não for comprovado.

Com a criação desse “novo delito de abuso sexual 'com penetração' em menores, passível de 10 anos de prisão, a lei irá levar muitos juízes a desconsiderar o estupro e teremos uma maioria de casos julgados em primeira instância, com penas menores” afirma a militante feminista Caroline De Haas.


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