RENATO SANTOS 10/07/2019 Lamentável a situação da Universidade Federal de Sergipe não tem nem comissão de ética.
O Estado é governado pelo PSD, Belivaldo Chagas da Silva, que tomou posse depois da renuncia de Jackson Barreto,para se candidatar a uma vaga no Senado, porém, ele não tem uma ficha limpa.
Jackson Barreto (PMDB-SE) foi acusado de crime de responsabilidade, quando era prefeito de Aracaju.
A decisão foi tomada no julgamento da Ação Penal (AP) 372, relatada pelo ministro Dias Toffoli. Jackson Barreto e, com ele, Roberto Sales Cardoso, dono de uma construtora, haviam sido denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pela suposta prática do crime de peculato (artigo 312, combinado com o artigo 29, ambos do Código Penal).
No dia 04 de julho, o governador marcou a sua história, quando um empresário deu um tiro na cabeça bem na sua frente, o empresário do setor de cerâmica Sadi Gitz, de 70 anos, foi um dos primeiros a chegar ao auditório do hotel Radisson, em Aracaju, onde seria realizado o Simpósio de Oportunidades, do governo de Sergipe.
Com tranquilidade, dirigiu-se à segunda fila da plateia e escolheu sentar-se em uma das extremidades, próximo aos oradores.
Concluída a fala do governador Belivaldo Chagas (PSD), e antes que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, começasse a discursar, pouco depois das 9 horas, Gitz se levantou, chamou pelo governador, gritou a palavra “mentiroso” e se matou com um tiro.
Amigos de Gitz suspeitam que o gás natural tenha sido a razão pela qual o empresário tenha escolhido o seminário para se matar. Era recorrente sua reclamação contra o preço do gás, que teria, segundo ele, causado a suspensão da operação de sua fábrica de pisos e revestimentos, a Cerâmica Sergipe, localizada em Nossa Senhora do Socorro (SE). A empresa pediu recuperação judicial.
Agora pra colocar de vez o governador cheios de " problemas" o TCU analisou a governança e gestão das Universidades Federais e encontrou problemas.
O Tribunal de Contas da União realizou auditoria na Fundação Universidade Federal de Sergipe (UFS). O objetivo do trabalho foi verificar se as universidades e os institutos federais possuem mecanismos de gestão de riscos que contribuam para a boa governança e gestão de aquisições. Busca-se, assim, evitar desperdício de recursos públicos e reduzir erros, fraudes e corrupção.
A auditoria constatou, dentre outras falhas, a existência apenas formal da comissão de ética, ausência de gerenciamento e monitoramento de riscos, não atendimento dos critérios de transparência e inadequação das atividades e da estrutura da auditoria interna.
Também foi verificado que não foi elaborado o plano anual das aquisições e havia falhas nos procedimentos relativos aos processos de aquisição, como falta de estudos técnicos preliminares aos contratos. Além disso, o Tribunal verificou deficiências na definição dos critérios de reajuste nos contratos e falta de segregação de funções quanto aos recebimentos provisório e definitivo.
De acordo com o relator do processo, ministro Walton Alencar Rodrigues, “a existência de arranjos institucionais, com efetiva estruturação e funcionamento das gestões da ética e de riscos, adequada transparência de procedimentos e atuação consistente da auditoria interna é de primordial importância para combater o desperdício de recursos públicos, bem como a ocorrência de fraude e corrupção.”
Foram encaminhadas várias recomendações à UFS, como dotar a Comissão de Ética de estrutura adequada para o seu pleno funcionamento; criação do comitê de governança, riscos e controles; planejar suas aquisições e divulgar o plano na internet.
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