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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Noticia Boa Juros baixos Segundo o IBGE O IPCA ficou em 0.19%, pela primeira vez, agora as financiadoras, bancos precisam abaixar seus juros






RENATO SANTOS 08/08/2019  A  Nação  começa  a  dar  seus primeiros  passos  depois  de  um juro  alto  a  anos esperamos  agora  que o mercado, os  bancos  e as  financiadoras  repassam  essa  queda  para  o consumidor  final.




O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho variou 0,19%, 0,18 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de junho (0,01%). Este foi o IPCA mais baixo para um mês de julho desde o ano 2014, quando ficou em 0,01%. 

A variação acumulada no ano ficou em 2,42% e, em relação aos últimos 12 meses, o índice recuou para 3,22%, abaixo dos 3,37% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2018, a taxa foi de 0,33%.

Período TAXA


JULHO de 2019 0,19%
Junho de 2019 0,01%
Julho de 2018 0,33%
No ano 2019 2,42%
Acumulado nos 12 meses 3,22%


O índice de julho ficou concentrado no grupo Habitação, cuja variação de 1,20% correspondeu a um impacto de 0,19 p.p. 


O grupo Alimentação e bebidas, com variação de 0,01% apresentou estabilidade no nível de preços de junho para julho. Já os grupos Vestuário (-0,52%), Saúde e cuidados pessoais (-0,20%) e Transportes (-0,17%) apresentaram deflação no índice do mês.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)

                          Junho Julho Junho Julho

Índice Geral   0,01  0,19   0,01    0,19

Alimentação e Bebidas -0,25 0,01 -0,06 0,00

Habitação 0,07 1,20 0,01 0,19

Artigos de Residência 0,02 0,29 0,00 0,01

Vestuário 0,30 -0,52 0,02 -0,03

Transportes -0,31 -0,17 -0,06 -0,03

Saúde e Cuidados Pessoais 0,64 -0,20 0,08 -0,02
Despesas Pessoais 0,15 0,44 0,01 0,05
Educação 0,14 0,04 0,01 0,00
Comunicação -0,02 0,57 0,00 0,02
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços


O destaque no grupo Habitação (1,20%) ficou com o item energia elétrica, com as contas de luz ficando em média 4,48% mais caras para o consumidor. A variação do item, cujo impacto é de 0,17 p.p., oscilou entre a queda de 0,40%, em Rio Branco, e a alta de 7,59% na região metropolitana de São Paulo.

Em julho, além da incidência da bandeira tarifária amarela, que onera as contas em R$ 1,50 a cada 100kwh consumidos, as seguintes áreas tiveram reajuste nas tarifas de energia elétrica: São Paulo (7,59%), reajuste de 7,03% em uma das concessionárias a partir de 4 de julho; Curitiba (3,18%), reajuste médio de 3,41% em vigor desde 24 de junho e Porto Alegre (3,36%), onde duas das três concessionárias de energia que atendiam a região fundiram-se e, de modo a unificar suas tarifas, foram concedidos reajustes médios de 3,61% e 6,19%, a partir de 19 de junho.

Ainda no grupo Habitação ressalta-se a variação de 0,73% na taxa de água e esgoto, que reflete os seguintes reajustes:

Salvador (1,95%) – reajuste de 4,70%, a partir de 12 de junho;

Goiânia (5,40%) – reajuste de 5,79%, a partir de 1º de julho;

Porto Alegre (3,50%) – reajuste de 7,69% nas  tarifas de uma das concessionárias, a partir de 1º de julho;

Recife (3,67%) – reajuste de 6,00%, a partir de 13 de julho;


Em Fortaleza (-3,66%), no dia 2 de julho, houve redução, de 15,86% para 4,31%, do reajuste concedido inicialmente em fevereiro. No entanto, a partir do dia 9 de julho, a redução foi cancelada e o reajuste de 15,86% voltou a vigorar.

Nos demais grupos que apresentaram variação positiva, destacam-se, em Despesas pessoais (0,44%) os itens excursão (4,43%) e empregado doméstico (0,24%). Em Comunicação (0,57%), sobressai o item telefone celular (1,46%), cuja alta reflete o reajuste médio de 10,00% nos planos de uma das operadoras, a partir de 6 de julho.

Respondendo por cerca de 1/4 das despesas das famílias, o grupo Alimentação e bebidas (0,01%) apresentou estabilidade no nível de preços de junho para julho. De um lado da balança tem-se a cebola (20,70% e 0,03 p.p.), as frutas (2,51% e 0,03 p.p.) e as carnes (1,10% e 0,03 p.p.). Do outro o tomate (-11,28% e -0,04 p.p.), o feijão-carioca (-8,86% e -0,02 p.p.), as hortaliças (-4,98% e -0,01 p.p.) e a batata-inglesa (-3,68% e -0,01 p.p.).

No lado das quedas, o grupo Vestuário (-0,52%) apresentou a maior variação negativa dentre os grupos, com destaque para a roupa feminina (-1,39%). O grupo Saúde e cuidados pessoais (-0,20%), após a alta de 0,64% em junho, reflete os descontos e promoções no item higiene pessoal (-2,01%).

No grupo dos Transportes (-0,17%), a queda foi impulsionada pelos combustíveis (-2,79%), com destaque para a gasolina (-2,80% e -0,12 p.p.) que representou o maior impacto individual negativo no índice do mês, com as áreas variando entre -6,89% na região metropolitana de Salvador e 1,11% na região metropolitana de Porto Alegre. O etanol apresentou queda de 3,13%, após -5,08% em junho. No óleo diesel, a queda foi de 1,76% e, no gás natural, de 1,47%.

Por outro lado, ainda nos Transportes, o item passagem aérea apresentou variação de 18,63% e impacto de 0,08 p.p. Cabe ressaltar, também, o item ônibus interestadual, cuja variação de 5,21% reflete o reajuste, a partir de 1º de julho, de 3,20% no coe?ciente para cálculo do valor da passagem referencial para cada mercado e o ônibus urbano (0,10%), cuja variação deveu-se ao reajuste 9,09% nas tarifas em Belém (1,70%) em vigor desde 05 de junho.

Quanto aos índices regionais, a região metropolitana de Porto Alegre (0,54%) apresentou a maior variação, em função das altas observadas nas frutas (5,72%) e na energia elétrica (3,36%) onde duas das três concessionárias de energia que atendiam a região se fundiram e, de modo a unificar suas tarifas, foram concedidos reajustes médios de 3,61% e 6,19%, a partir de 19 de junho. O menor índice foi em Goiânia (-0,22%), influenciado pela queda nos preços do tomate (-20,28%) e da gasolina (-4,20%).



                       

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 29 de julho de 2019 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de maio a 28 de junho de 2019 (base).

INPC varia 0,10% em julho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC do mês de julho apresentou variação de 0,10%, 0,09 p.p. acima da taxa de junho (0,01%). O resultado é o menor, para um mês de julho, desde 2013, quando registrou -0,13%. A variação acumulada no ano ficou em 2,55% e, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice recuou para 3,16%, abaixo dos 3,31% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2018, a taxa foi de 0,25%.

Os produtos alimentícios tiveram queda de 0,05% em julho enquanto, no mês anterior, registraram -0,18%. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,17%, enquanto em junho havia registrado 0,09%.

No que diz respeito aos índices regionais, a região metropolitana de Porto Alegre (0,55%) apresentou a maior variação, em função das altas observadas nas carnes (2,88%) e na energia elétrica (3,39%) onde duas das três concessionárias de energia que atendiam a região se fundiram e, de modo a unificar suas tarifas, foram concedidos reajustes médios de 3,61% e 6,19%, a partir de 19 de junho. O menor índice foi em Rio Branco (-0,26%), influenciado pela queda nos preços do item higiene pessoal (-1,44%) e da gasolina (-3,34%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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