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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A História não arquiva nada <<>>>Guarulhos tem um cancer <<>. Corrupção <<>> Doze estelionatários deram um ´prejuízo milionário aos cofres públicos no Município dinheiro que não veremos mais <<>> Por covardia o processo foi prescrito e arquivado <<>> Detalhe iria ter uma audiência no dia 11/10/2019 o que esta por traz de tudo isso ?








RENATO SANTOS  18/10/2019 O  cancer  chamado  corrupção  não é privilégio  só  no governo  federal. 


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Guarulhos  sofre  com isso  deste  de 2000, e  desta vez  por  pura  covardia  deixaram um processo  de combate  a prescrever por qual motivo  e  interesse?  

Quem paga essa  conta  somos  nós  contribuintes  e  caro  por sinal, são desvios  que vereadores  de Guarulhos  aproveitaram e  mamaram  a  vontade e  pelo jeito  vão continuar  a  fazer.

Estou  me referindo  sobre  compras  de "  selos"  praticados  por  estelionatários  que  deveriam estar  na cadeia e não na cadeira  da  cidade seja onde  for.

O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Guarulhos, cumpriu, seu papel no  (16), mandados de busca e apreensão em gabinetes e residência de vereadores dessa  cidade. 

Suspeitos dos crimes de apropriação de dinheiro público, falsificação de documentos, falsidade ideológica e formação de quadrilha. A operação contou com a participação da Polícia Civil de Guarulhos.

As investigações foram iniciadas após a denúncia de um vereador à Promotoria da Cidadania de Guarulhos. 

Doze vereadores e cinco ex-vereadores são investigados. De acordo com o promotor Marcelo Oliveira, do Gaeco, o esquema montado utilizava recibos falsos emitidos por uma agência dos Correios de Cidade Tiradentes, zona leste da capital paulista, e por uma papelaria da cidade de Guarulhos. 

Segundo as investigações, todos os recibos eram assinados por uma mesma pessoa, proprietária da papelaria, que trabalhou nos Correios e clonou o sistema de emissão de recibos de compra de selos.

Entre os anos de 2001 e 2007, a Câmara de Guarulhos autorizava o uso de uma verba mensal de até R$ 5 mil com despesas de Correios e de material de escritório. 

O período investigado pelo Gaeco compreende os anos de 2005 e 2006, quando o total de recibos emitidos ultrapassou o valor de R$ 500 mil.

A operação foi realizada porque a Câmara se recusava a enviar os dados solicitados pela Promotoria de Justiça da Cidadania, que receberá cópia de todas as informações contidas nos documentos e computadores apreendidos.

Um prejuízo  causado  pelos  senhores  vereadores entre  2006  e 2006,  que  ultrapassou  R$  500 mil reais,  levando em conta  nos  valores  atuais,  depois de 12  anos, seis  milhões  de  reais, dinheiro  que não veremos  mais.

COMO ERA  O ESQUEMA 

Doze dos 34 vereadores da Câmara Municipal de Guarulhos, na Grande São Paulo, são suspeitos de integrar um esquema de fraudes e uso de notas fiscais frias para desviar dinheiro público.  

Promotores e policiais cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas e nos gabinetes deles. As investigações mostram que parlamentares se apropriaram de pelo menos R$ 584 mil entre 2005 e 2006.

O esquema girava em torno de três papelarias, contratadas pelos vereadores para fornecer material de escritório e selos postais. 

Apesar de as notas indicarem a prestação do serviço, o dono de um dos estabelecimentos, Henri Diskin, confessou aos promotores ter clonado o sistema dos Correios. Assim, conseguia emitir selos de seu computador pessoal. 

Nas notas, porém, constava como se ele os tivesse adquirido numa agência dos Correios em Cidades Tiradentes, na zona leste da capital. 


Uma testemunha afirma que Diskin adquiriu a papelaria para justamente participar do desvio. O comerciante cobrava dos vereadores 10% sobre o valor de cada nota.

O documento frio era usado pelos parlamentares para solicitar a chamada verba de gabinete - quantia de até R$ 5 mil a que tinham direito para custear gastos com material de escritório e despesas postais. O recurso foi cortado em 2007.

Arma e munições. Entre os alvos da blitz estava o vereador Alan Neto. Presidente da Câmara, ele ERA  candidato a deputado estadual pelo PSC. 

Na casa do vereador Ricardo Rui (PPS) foram encontrados uma pistola calibre 22, sem licença, e dezenas de cartuchos. 

Ele só não foi preso em flagrante porque estava fora de casa. Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão - além dos 12 vereadores, estavam na mira da operação três ex-parlamentares, o dono da papelaria e dois vereadores que se licenciaram para ocupar cargos no Executivo Municipal.

O principal objetivo dos promotores era recolher os originais das notas fiscais e dos requerimentos de reembolso. "Diante da insistente recusa do Legislativo em fornecer a documentação, foi necessária a medida judicial", assinala a promotora Aline Jurca Zavaglia, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A Câmara classificou como "natural" a investigação, já que se trata de "rotina daqueles que administram o erário".

PARA LEMBRAR

A greve dos funcionários do Poder Judiciário de São Paulo se tornou um obstáculo para as investigações sobre o suposto desvio de dinheiro da verba de gabinete dos vereadores da capital paulista. 

A polícia abriu inquérito, ouviu testemunhas, reuniu documentos e enviou o caso ao fórum pedindo mais 30 dias para a apuração, mas, com a greve, não obteve resposta.

Para  deixarem  caducar  o processo  por  tempo, uma covardia  que não poderá  deixar  de passar  em branco, nesse  caso  caberia  a POlicia Federal, COAF,  investigar  , sendo  que  seria  realizado  uma  audiência  na data  11 de dezembro de 2019.

Segue  abaixo  os nomes  dos envolvidos  :

ANTONIO CARLOS BARBOSA NETO;
PAULO ROBERTO CICCHINATO
WAGNER  FRITAS MOREIRA
ANTONIO MAGALHÃES JUNIOR
EDIMILSO SALON
ERALDO EVANGELISTA  DE SOUZA
OTÁVIA  DA  SILVA  TENÓRIO
UNALDO FLORES  SANTOS
EDIVALDO  MOREIRA DE BARROS
FRANCISCO BARROS  FILHO
LUIZ  ALBERTO ZAPPA
MARCELO ALBUQUERQUE  DE OLIVEIRA
RICARDO RUY RODRIGUES  ROSA
ULYSSES  CORREIA
EDUARDO RODRIGUES PEREIRA  DA SILVA 

Todos  se  beneficiaram  com uma  Justiça  fraudulenta  e  que deixou  todos  sem  serem ouvidos, na dúvida  se eram  ou  não réus  do processo, porém essa vergonha  fica registrada  na nossa  história  de tantas  outras  e  as cartas  continuam sendo  distribuídas  com dinheiro  público.

Essa  é  Guarulhos, onde  o império  da  corrupção  manda  e  desmanda  na cidade, nesse  caso  a população  guarulhense  não acredita  mais em nada.

fonte :  foto  Roberto  Samuel 2019
comentários  Renato Santos 2019
pesquisa  o Estadão Julho de 2010

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