RENATO SANTOS 21/10/2019 O caso da menina VITÓRIA GABRIELY, que deixou a maioria dos brasileiros com dúvidas e até mesmo com desconfiança, pelo simples motivo por causa do segredo de justiça pedido pela delegada, os advogados de Mayara e Bruno DESMEMBRARAM o processo.
Agora com uma possível data de julgamento do casal, que provavelmente ocorrerá em 2020, se ficar comprovado que ambos não participaram, a dor de cabeça para descobrir pode afetar a todos, a delegada fez um bom trabalho, só vai uma crítica não precisava pedir segredo de justiça, bastava ouvir separados os menores, apenas isso evitaria de muitas pessoas fazer viagens num mundo desconhecido, porém, ainda há muitas perguntas a serem respondidas pelo casal e os envolvidos.
Vamos fazer uma retrospectiva do caso, o Fórum de São Roque montou um esquema de segurança, na manhã de segunda-feira (21), para o primeiro júri popular de um dos três acusados de participar do assassinato da adolescente Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, em Araçariguama (SP). O crime causou comoção em junho do ano passado.
Na época, Vitória Gabrielly ficou desaparecida por oito dias depois que saiu para andar de patins e foi encontrada morta em uma área de mata. o servente de pedreiro Júlio Ergesse e o casal Bruno Oliveira e Mayara Abrantes foram denunciados por sequestro, assassinato e ocultação de cadáver.
O júri de Júlio está marcado para 9h, em São Roque. O casal Bruno e Mayara ainda não teve a data do julgamento definida.
A defesa do casal entrou com recurso na Justiça para tentar impedir a decisão de júri popular. Com isso, o processo foi desmembrado.
O Fórum de São Roque tem 55 lugares. Destes, 4 foram reservados para parentes da vítima e do réu. A Justiça entende como parente as mães e os pais.
Um dos assentos ficará para a estagiária da defesa, que ajudará o advogado de Júlio, 10 para a imprensa e 30 para o público. Todas serão ocupadas por ordem de chegada e não haverá sorteio prévio
Júlio chegou ao Fórum de São Roque (SP) às 8h57, pouco antes do início do julgamento, que começou por volta das 9h30.
Nove testemunhas foram ouvidas, entre elas, um amigo de Júlio, que relatou que foi procurado por ele três dias após a garota desaparecer.
“O Júlio estava alterado quando me procurou, muito nervoso. Dei água com açúcar e insisti para falar o que tinha acontecido. O Júlio disse que não sabia onde tinham deixado a menina. Me senti na pele dos pais da menina, mesmo considerando o Júlio um irmão”, contou a testemunha durante a audiência.
Ainda conforme a testemunha, ele e Júlio se falaram no dia 11 de junho de 2018, três dias depois da adolescente Vitória ter desaparecido.
Conforme depoimento, a testemunha negou envolvimento dela no caso, disse que conhece o Júlio há 11 anos e que nunca brigaram.
Ainda segundo Bruna, a maioria dos carros vistoriados nas imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia foi identificada. Nenhum era dos réus.
A delegada disse que foram feitas acareações e que, em nenhum momento, o Júlio se colocou no homicídio, apenas no momento que a garota foi sequestrada.
Após o depoimento de Júlio, houve a fase dos debates. Segundo o promotor Washington Luiz Rodrigues Alves, Júlio admite o envolvimento no sequestro e que teria segurado a menina no carro, que ainda não foi identificado.
Segundo o promotor, Júlio teria ficado dentro do carro enquanto a adolescente foi levada para a mata. Ainda de acordo com promotor, foram encontradas roupas do Júlio dentro do carro e uma peça íntima no meio das peças com esperma do réu.
Já o advogado de defesa Glauber Bez pediu aos jurados a absolvição do Júlio no homicídio. Segundo ele, nada coloca o réu no local do crime. Ele se embasou também nos depoimentos dos treinadores dos cães.
Quem também iria falar sobre o trabalho da polícia seria o ex-chefe da investigação de Araçariguama Marcos Pereira Gomes, conhecido como Marcão.
No entanto, o policial morreu ao sofrer um infarto na academia, em São Roque, em abril deste ano. No lugar dele quem prestou esclarecimentos foi a delegada Bruna Racca.
Fez seu depoimento somente na presença dos advogados de defesa e acusação e do júri na tarde desta segunda-feira (21)
A medida foi estabelecida pelo juiz Flávio Roberto de Carvalho, que pediu a todos que estavam presentes no auditório para se retirarem durante o depoimento de Júlio Cesar Ergesse.
Após quase 11 horas de júri, o servente de pedreiro Júlio Cesar Ergesse foi condenado a mais de 30 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da adolescente Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, em junho de 2018, em Araçariguama (SP).
Segundo a sentença, que foi lida pelo juiz Flávio Roberto de Carvalho, Júlio foi condenado a 18 anos por homicídio, 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver e 3 anos por sequestro.
Com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa e crime cometido para ocultar, a condenação chega a 34 anos no total.
Ainda de acordo com a sentença do júri popular, o histórico do réu mostrou que sempre esteve em crimes graves e “péssima conduta social”.
De acordo com o advogado de defesa do Júlio, Glauber Bez, ele irá entrar com recurso. "Não concordamos com a decisão, porque é contrária com o que tem no processo. Foi provado que ele não estava lá no evento morte", afirmou.
"Estou muito feliz pela sentença e pelo promotor. Deus está fazendo justiça pela morte da minha filha", afirmou Rosana Guimarães.
Além de Júlio, foi acusado pela morte da garota o casal Bruno Oliveira e Mayara Abrantes. Os dois ainda não tiveram a data do julgamento definida, pois a defesa entrou com recurso na Justiça para tentar impedir a decisão de júri popular. Com isso, o processo foi desmembrado.
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