RENATO SANTOS 29/11/2019 O Brasil caminha na contra mão de quem defende a instabilidade econômica em relação as industrias, isso é uma ótima noticia graças aos programas do governo Bolsonaro.
A Sondagem da Indústria de Transformação é um levantamento estatístico que gera informações úteis ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, constituindo-se em importante ferramenta para a tomada de decisões empresariais no âmbito privado, para a análise econômica realizada no meio acadêmico e de consultoria e na elaboração da política econômica pelo governo.
O questionário da pesquisa contém perguntas direcionadas à empresa como um todo. Nesta categoria estão enquadrados, por exemplo, os quesitos relacionados ao nível de utilização da capacidade instalada e ao contingente de mão-de-obra.
As demais perguntas são direcionadas às principais linhas da empresa, caso dos quesitos relacionados à demanda interna e externa, estoques, situação dos negócios e produção. Informações no nível do produto permitem uma consolidação mais eficiente das respostas no plano setorial.
Trimestralmente são acrescentados quesitos ao questionário como os relativos aos fatores limitativos à expansão da produção, e avaliações sobre preços de matérias-primas e componentes nos mercados interno e externo.
As opções de resposta são prioritariamente de natureza qualitativa, com exceção do nível de utilização da capacidade instalada, quesito cuja informação apurada é do tipo quantitativo.
O horizonte temporal das perguntas pode ser classificado da seguinte forma: observações a respeito do trimestre imediatamente anterior ao que se inicia no mês da pesquisa; avaliações relativas ao momento de realização da pesquisa; e previsões para o trimestre que se inicia no mês de realização da pesquisa. A exceção é o item relativo à situação esperada dos negócios, com horizonte temporal de seis meses. As previsões e observações são feitas de modo comparativo. As avaliações referem-se ao nível absoluto da variável.
O Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI) é o indicador-síntese da pesquisa, composto por seis quesitos: Nível de demanda total (interna e externa), Nível de estoques, Situação Atual dos negócios e expectativas sobre Produção (três meses), Emprego (três meses) e Situação dos negócios (seis meses). A cobertura setorial da pesquisa é similar à da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE. Os resultados são divulgados para a indústria de transformação, principais segmentos e categorias de uso.
Os segmentos setoriais são definidos de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, versão 2.0 (CNAE 2.0), do IBGE.
A série histórica da Sondagem da Indústria na CNAE 2.0 inicia-se em janeiro de 2001.
Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 1,7 ponto na passagem de outubro para novembro deste ano.
Com o resultado, o indicador chegou a 96,3 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. Esse é o maior nível desde maio de 2018 (97,2 pontos).
A confiança dos empresários avançou em 15 dos 19 segmentos industriais pesquisados em novembro.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 2,9 pontos, para 96,8 pontos, o maior nível desde abril de 2019 (97,4 pontos).
O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, cresceu 0,4 ponto, para 95,8 pontos.
Segundo a pesquisadora da FGV Renata de Mello Franco, apesar de o indicador permanecer em nível baixo em termos históricos, “o avanço de novembro foi expressivo e bastante disseminado entre os setores industriais”.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,5 ponto percentual, para 75,3%.
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