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sábado, 7 de dezembro de 2019

Brasileiros, Venezuelanos, ELN, Dominicano, El Ciego, todos criminosos <<<>> OPERAÇÃO HESPERIDES pode revelar a história do roubo dos 718,9 quilos de ouro do Aeroporto Internacional de GUARULHOS pode não ter sido incinerados e sim ter passado nas mãos de guerrilheiros do ELN na Colômbia outra parte Via Estado do Roraima Amazonas, se juntado ao ouro VENEZUELANO que em 2018 foram exportada cerca de US$ 238 milhões de dólares por uma Empresa Investigada pela Operação " Hesperides" e ter chegado ao Estado de Bolivar onde oitos pessoas foram assassinadas pelo " sindicato EL CIEGO , tudo pela mineração clandestina <<>>> Segundo Tarek William Saab






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RENATO SANTOS com comentários e  com a colaboração ANGELICA MORA ,  PORTAL EBC NOTICIAS AGÊNCIA BRASIL COLABORAÇÃO DO PORTAL TALCUAL  07/12/2019  Uma dor de cabeça para a Policia Federal resolver, entender como o ouro que  foi roubado do aeroporto  de Guarulhos  conseguiu " desaparecer" num piscar de olhos.



A pergunta é, será que desapareceu virou pó, ou  quadrilhas internacionais de criminosos estão por trás de tudo isso, o fato que a história ainda rende e pode envolver também a VENEZUELA de NICOLAS MADURO.

VIA EXPORTAÇÃO  ILEGAL 

Segundo as autoridades, somente em 2018 a empresa investigada em São Paulo exportou cerca de 238 milhões de dólares em ouro, atingindo o triplo de seu faturamento nos últimos três anos. 

TalCual Publicado 6 de dezembro de 2019 A Polícia Federal do Brasil informou sexta-feira que foi formada uma rede internacional composta por criminosos brasileiros e venezuelanos no estado de Roraima, dedicada ao contrabando de ouro, extraído principalmente em minas venezuelanas e comprado ilegalmente no Brasil, e por  estar  também a chave do Mistério do ouro de Guarulhos.


Segundo as autoridades do país amazônico, a banda chegou a contrabandear 1,2 toneladas de ouro entre 2017 e 2019, no valor de 55 milhões de dólares. 

CONTRABANDO  MILIONÁRIO TANTO VENEZUELA COMO BRASIL

Os criminosos compraram o ouro extraído da Venezuela ou de minas ilegais em Roraima com a colaboração de funcionários públicos, que receberam propinas em troca da emissão de documentos falsos para atestar a legalidade do metal precioso.

Posteriormente, o metal amarelo foi comercializado por uma empresa do interior de São Paulo, que o vendeu no exterior apesar das "indicações latentes de irregularidades na origem" do mesmo e seria destinado aos Emirados Árabes e à Índia, informou a EFE .


Segundo a Polícia, somente em 2018, a empresa investigada exportou cerca de 238 milhões de dólares em ouro, triplicando seu faturamento nos últimos três anos.


No âmbito da operação, batizada como "Hesperides", mais de 150 policiais saíram às ruas para realizar 85 ordens de prisão e busca nos estados do Amazonas, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e São Paulo.

PRA ENTENDER A OPERAÇÃO HESPERIDES :

No dia 06/12/2019, Mais de 150 policiais federais cumprem desde as primeiras horas desta manhã 85 mandados judiciais contra investigados na Operação Hespérides, deflagrada nesta sexta-feira (6) pela Polícia Federal (PF), para combater uma organização criminosa que seria responsável pelo comércio ilegal de pelo menos 1,2 tonelada de ouro. De acordo com a PF, o montante representa mais de R$ 230 milhões, em cotação atual.

Os mandados estão sendo executados em endereços ligados ao grupo criminoso nos estados do Amazonas, Rio Grande do Norte, de Rondônia, Roraima e São Paulo. As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Federal de Roraima. A Justiça determinou também o bloqueio de até R$ 102 milhões dos investigados. São 17 mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 48 buscas e apreensões e 15 sequestros e bloqueios de bens.

Segundo a PF, as investigações começaram em setembro de 2017, após apreensão de aproximadamente 130 gramas de ouro no Aeroporto de Boa Vista, destinados a uma empresa em São Paulo. Uma nota fiscal de compra de “sucata de ouro” acompanhava o metal, sendo verificado pela PF que se trataria de um documento falso.

“Os indícios constantes inquérito policial apontam que o grupo criminoso seria composto por venezuelanos e brasileiros que, residindo em Roraima, comprariam ilegalmente ouro extraído de garimpos da Venezuela e de garimpos clandestinos do estado”, diz a PF.

De acordo com a PF, as Hespérides, que dão nome à operação, são deusas da mitologia grega responsáveis por cuidar do pomar onde a deusa Hera cultivava macieiras que davam frutos de ouro. 

Elas, porém, passaram a comer os frutos que deveriam guardar, fazendo com que Hera colocasse um dragão eterno, que nunca dormia, para guardar o pomar.


Uma das pessoas procuradas pela polícia já possuía uma ordem de prisão emitida pela República Dominicana por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro e está incluída na lista de notificações vermelhas da Interpol.


Se condenados, os líderes de grupos criminosos poderiam receber sentenças de mais de 50 anos de prisão, segundo a Polícia Federal.


Por vários meses, o aparecimento de máfias que buscam assumir o controle das minas de ouro, bem como elementos das guerrilhas do ELN e outros grupos irregulares, foi denunciado na Venezuela. 

O caso mais recente foi o de Ikabarú , estado de Bolívar, onde oito pessoas foram mortas pelo "sindicato" de El Ciego, que busca assumir o controle do local.

A Saab revelou que seis pessoas envolvidas no caso foram presas, enquanto dizia que o líder do "sindicato" de El Ciego permanece iludido da justiça.

O promotor indicado pela assembléia constituinte imposta, Tarek William Saab, ofereceu detalhes na quinta-feira sobre o massacre registrado no setor de Ikabarú, no estado de Bolívar, onde oito pessoas foram mortas pelos "sindicatos" de ouro que tentavam controlar a área. Mineração ilegal

Ele observou que a "união" El Ciego (quadrilha criminosa no sul do país), liderada por Reiniero Alberto Murgueyto Bastardo, atacou um grupo de pessoas que estavam em uma loja de bebidas alcoólicas. Ele confirmou que entre os mortos havia um dinheiro da Guarda Nacional e um adolescente de 17 anos.

Ele indicou que os bandidos fugiram do local no veículo do proprietário do local, afirmando que o bando de El Ciego realizou o ataque para controlar adequadamente o local.

"Após investigações realizadas pelo Cicpc, coordenadas pelo Ministério Público, foi solicitada a apreensão de três dos supostos agressores e Braunis González Miranda foi capturado em Puerto Los Caribes e Jhonny Youseth López Marcano em Santa Elena de Uairén", explicou.

Ele também disse que seis outras pessoas envolvidas no caso foram presas, incluindo cidadãos identificados como Luis Eloy Acosta Castillo e Evimael Ozanin, que tinham uma pistola com seriados devastados e quase 200 munições de calibres diferentes.

Os crimes que lhe foram acusados ​​foram homicídio intencional qualificado por razões fúteis e ignóbeis, assalto a mão armada, assalto a mão armada de veículo a motor e agachamento.

Ele informou que em outra operação eles capturaram Derwins Casanova; Juan Carlos Valdemar; David Medina e José Ángel Morales, que foram apanhados com uma arma, enquanto Murgueyto Bastardo permanece iludido da justiça e possui um mandado de prisão internacional pelo crime de homicídio doloso.

O Programa Venezuelano de Educação - Ação em Direitos Humanos ( Provea ) foi pronunciado em 23 de novembro pelo massacre na população Pemón de Ikabrú, no sul do estado de Bolívar, e afirmou que esse tipo de ação pelo chamado " sindicatos "são" práticas freqüentes em espaços com territórios de mineração ".

Ele denunciou que pelo menos quatro dos mortos eram indígenas da etnia Pemón, um elemento que posteriormente foi negado pelo governador da entidade, Justo Noguera Pietri.

No dia 08 de agosto de 2019,a policia civil descobriu apenas a virgula da ponta o sistema, mas não faz a mínima ideia a que ponto pode chegar, e quais  os caminhos para terminar.

A Polícia Civil de São Paulo identificou o mentor intelectual do roubo de ouro ocorrido no terminal de cargas do aeroporto internacional de Guarulhos em 25 de julho deste ano. 

Ele teve a prisão decretada, mas está foragido. Além do roubo de 718,9 quilos de ouro divulgados anteriormente, a polícia informou nesta terça-feira (6), em entrevista coletiva, que há um segundo montante de ouro e outros objetos valiosos que foram roubados na ocasião.

“São mais 51 quilos que pertencem a outras empresas. Além desses 51 quilos de ouro, nós temos 15 quilos de pedras preciosas - esmeraldas brutas - e também 1,650 quilos de relógios e um colar da Louis Vuitton [empresa francesa especializada em artigos de luxo], que estava sendo encaminhado para a própria Louis Vuitton na Europa, que eram peças [relógios e o colar] que totalizavam cerca de R$ 90 mil”, disse o delegado Pedro Ivo Corrêa, da 5ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo a Banco).

A polícia informou que a Justiça havia decretado a prisão preventiva de seis pessoas envolvidas no roubo. Quatro envolvidos já estavam presos e dois, incluindo o mentor intelectual, estão sendo procurados. O outro homem foragido é dono do estacionamento localizado na zona leste da capital paulista, onde os carros usados no roubo teriam sido clonados.

“Nós trabalhamos com um número de 14 pessoas [envolvidas no roubo], é uma ramificação de uma organização maior”. Segundo Corrêa, os envolvidos podem ser enquadrados nos crimes de roubo, extorsão mediante sequestro, falsidade ideológica e organização criminosa. O delegado estima que, se condenados, cada um possa pegar mais de 20 anos de pena.

O delegado ressaltou o envolvimento de funcionário do aeroporto no planejamento do roubo, afirmando que ele admitiu a participação, porém não quis imputar a autoria do roubo a ninguém. “A verdade é que, em operações como essa, os criminosos têm informações privilegiadas. Nenhum sistema de segurança é seguro o bastante se tem um funcionário participando junto com os criminosos.”

Segundo informações da Polícia Civil, este funcionário, que já está preso, teve a família sequestrada como forma de pressão para que continuasse a participar do roubo. “Ele concordou em participar e, no final, quando começou a criar obstáculos, o pessoal da organização [criminosa] findou por sequestrar sua família para estimulá-lo a participar [do roubo]”. 

Para o delegado, o fato de sua família ter sido refém não diminui a participação do funcionário no crime, e ele deve responder por isso.

Antes da execução do crime, houve duas tentativas. A primeira, em março, e a outra, poucos dias antes do roubo. De acordo com o delegado, os criminosos chegaram até o portão, mas desistiram.

A polícia admite que haverá dificuldade para localizar a carga roubada, já que o ouro pode ser derretido e moldado em diferentes formas. 

O delegado disse que o montante foi dividido entre os envolvidos no roubo, o que também vai dificultar sua localização.

“As investigações vão prosseguir.Nós vamos ter que perder mais um pouco de tempo para ter essa resposta [onde está o ouro]. Temos a informação já de que boa parte do ouro é transportada para o mercado exterior. Através de várias modalidades distintas, o pessoal vai escoando aos poucos, certamente não estará por aqui, nem vai estar nas proximidades”, acrescentou Corrêa.

“Concluímos que parte do ouro está sendo encaminhada ao exterior. Uma das formas é através de formiguinhas, chineses que compram peças de ouro, em filetes pequenos, colocam dentro do celular e encaminham para a China”, disse o delegado Rogerio Luiz Marques.

Um chinês foi preso  na região da Avenida Paulista com um total de 1,1 quilos em pequenas peças de ouro que comprava, colocava dentro de celulares e, segundo a polícia, enviava para a China, onde a venda do metal é mais rentável que no Brasil. 

Foi imputado a ele o crime de evasão de divisas. “De início, não se pode afirmar que o ouro encontrado com esse chinês é derivado do roubo do aeroporto. Pode-se supor que seja uma das formas pela qual saiam do Brasil ouro e pedras preciosas”, afirmou o delegado.

RELEMBRANDO O CASO:

28/07/2019 : Ao menos dez pessoas participaram do roubo de uma carga de ouro ontem (25), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, segundo o delegado responsável pelo caso, João Carlos Hueb.

Os criminosos levaram 718,9 quilos de ouro que valem, segundo a polícia, mais de R$ 100 milhões.

“É uma quadrilha bem organizada, que conhece meios de investigação. Não foi, com certeza, o primeiro roubo deles”, ressaltou hoje (26) o delegado ao detalhar a ação da quadrilha. De acordo com Hueb, os ladrões estiveram todo o tempo com o rosto coberto e tentaram apagar as digitais dos carros usados no crime. Até o momento foram ouvidas nove testemunhas.

O grupo chegou ontem ao aeroporto por volta das 14h30 em dois carros disfarçados de viaturas da Polícia Federal. Fortemente armados, renderam os funcionários que faziam a manipulação da carga e os obrigaram a transferir o ouro para uma das caminhonetes. A entrada dos ladrões foi facilitada por um supervisor de logística que havia sido rendido na noite anterior.

Na manhã de quarta-feira (24), o funcionário foi fechado no trânsito em quanto levava a esposa ao trabalho, na região da Avenida Jacu-Pêssego, zona leste paulistana. A ação foi feita por um veículo caracterizado de ambulância, de onde desceu um criminoso que rendeu o supervisor e obrigou a mulher a entrar no veículo usado pelos criminosos. O ladrão explicou que a esposa permaneceria como refém e ele seria obrigado a auxiliar o grupo no roubo.

No final daquela tarde, o funcionário teve um novo encontro com os criminosos, quando foi levado à própria casa e teve toda a família feita de refém: a sogra, o cunhado, a cunhada, os dois filhos e uma criança da vizinhança. No dia seguinte, na quinta-feira (25), ele foi levado junto com os criminosos para realizar a ação. 

De acordo com o depoimento do supervisor, o grupo já sabia da chegada da carga de ouro ao aeroporto. O metal, dividido em 31 malotes, tinha como destino Nova York, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá.

Após a ação no aeroporto, o grupo foi até um estacionamento em São Miguel Paulista, zona leste da capital, onde transferiu o ouro para outros dois carros encontrados pela polícia. Nenhum dos veículos usados no crime consta como roubado. 

A polícia suspeita que tenham sido comprados no interior do estado por meio de fraudes. Outros dois veículos também foram abandonados pelos ladrões e não se sabe como o ouro foi transportado a partir de então.

Depois do roubo, a esposa do supervisor foi liberada em Itaquaquecetuba, município da parte leste da Grande São Paulo. O funcionário também foi libertado ileso.

Segundo o delegado, o ouro provavelmente atraiu a atenção dos bandidos pela facilidade de comercialização.

“Eles conseguem derreter esse ouro e tirar a procedência ilícita e transformar mais uma vez”, disse.

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