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sexta-feira, 8 de março de 2019

Confirmado a Visita do Presidente Jair Messias Bolsonaro a Casa Branca dia 19 de março segue a programação exclusiva no blog






RENATO SANTOS  08/03/2019  Exclusivo  para o blog a tão esperada  visita  do Presidente  Jair  Messias  Bolsonaro a  Casa  Branca  já esta confirmada será  um encontro histórico depois de  20 anos de  petismo comunista  no Brasil, vários assuntos serão  tratado  entre eles  a  liberdade da  VENEZUELA  com certeza  será bastante  comentado  principalmente  as  lideranças  do Brasil  na America latina  e  retomada de negociações  entre  o Brasil e  os  Estados  Unidos da América.



Os presidentes de Brasil e Estados Unidos vão se encontrar em Washington, de acordo com comunicado da assessoria do governo americano. A crise na Venezuela deverá ser um dos temas discutidos por eles. 

A programação preliminar indica que os dois terão uma reunião particular de 20 minutos seguida por um almoço e uma declaração à imprensa.






Não precisa usar armas MADURO foi avisado não toque em Jean Guidó e nem em sua família <<>> Russia esta fazendo comercio com Estados Unidos com petróleo VENEZUELANO <<>> CUBA E VENEZUELA vão ter que se entregar a democracia já





RENATO SANTOS  08/03/2019  Não  precisamos  usar armas  para  tirar  um tirano  do poder, basta cercar  ele  pela economia  em outras  palavras PETRÓLEO, Wladimir Putin  faz acordo  com DONALD  TRUMP  e ferra  de vez  com as  ditaduras de CUBA E VENEZUELA.





O intercâmbio comercial entre Cuba e Venezuela caiu 74%. As sanções impostas pela EE. UU Deduzir os fiéis do exército a Nicolás Maduro agrava a situação da ilha que dependia de seu hospedeiro.




Segundo as previsões do The Havana Consulting Group, com sede em Miami, o acordo comercial caiu de 8,5 bilhões de dólares em 2012 para 2 bilhões hoje.

Juntamente com a falta de petróleo venezuelano, "o fracasso das reformas económicas empreendidas por Raul Castro", nas palavras de Emilio Morales, presidente do Grupo de Consultoria Havana para Efe, que levou ao fato de que a produção local cubana também está em declínio.

Em 2018 foi necessário importar açúcar da França, ao contrário das previsões de Fidel Castro de que Cuba seria uma potência açucareira, depois de 60 anos de revolução, perdeu a capacidade de se abastecer.

Fidel Castro anunciou que Cuba seria um império açucareiro exportador, hoje não se abastece nada.

No entanto, não é apenas devido a Raúl. Em 2002, o próprio Fidel Castro deu a ordem para fechar o Ministério do Açúcar e mais de cinquenta usinas de açúcar.

E não se trata dos fracassos de um líder ou outro, mas de um sistema que promove a centralização, portanto, o monopólio e a total falta de concorrência.

Um estado que usou a propaganda, as palavras sobre os fatos, promoveu a idéia de que "os 10 milhões de ir!", Enquanto a banda de salsa histórico levou o nome de "Van Van" como fala sátira reiterou a ditador

Isso quer dizer que ele queria que a indústria prosperasse, não porque ele tivesse capacidade de fazê-lo, mas porque ele ordenou.

Em um discurso enfático em 1969, diante de estudantes de agronomia, Fidel Castro anunciou:

"Se ficássemos em 9.999.999 toneladas, seria um grande esforço, muito meritório e tudo o que eles querem. Mas nós realmente devemos dizer antecipadamente que seria moralmente uma derrota. 

Porque não nos contentamos com o meio triunfo (...) Seria uma derrota, não uma vitória. Porque é que o problema dos 10 milhões tornou-se algo mais que toneladas, tornou-se algo mais que economia: tornou-se um teste, tornou-se uma questão moral para este país! ".

A derrota veio. Enquanto ainda estava vivo, o próprio Fidel Castro fechou os moinhos e agora Cuba não apenas não se tornou um império açucareiro, mas nem sequer é capaz de alimentar seu próprio povo.

O governo de Putin aproveita as medidas contra Maduro,
 apesar do fato de que ele apóia e defende a mídia. 

(Post PanAm
Mamela Fiallo


Apenas dois navios petroleiros venezuelanos chegaram a Estados Unidos  na semana passada, enquanto a Rússia levou sanções governamentais Trump contra a companhia estatal de petróleo da Venezuela para atender a demanda e exportar 3 milhões de barris de petróleo ao mercado . 


Desde 28 de janeiro PDVSA óleo não é bem-vindo nos Estados Unidos  como maneira de enfraquecer o regime de Nicolas Maduro, em particular, para evitar que financiar as forças armadas. O setor petrolífero venezuelano representava até 70% das receitas da ditadura venezuelana. 

Enquanto as críticas internacionais abundam sobre o intervencionismo dos EUA, pouco foi dito sobre a participação da Rússia.

Para começar, a estatal petrolífera PDVSA transferiu seus escritórios de Lisboa para a Rússia, já que Portugal reconheceu Juan Guaidó como presidente constitucional e o Kremlin não . 


Além disso, na mesma semana em que o seqüestro de crianças começou a fazer parte de milícias leais a Maduro, aviões particulares russos transportaram 20 toneladas de ouro da Venezuela . 

Agora apenas 766 mil barris de petróleo bruto da Venezuela chegam aos Estados Unidos, segundo o banco de investimentos Caracas Capital Markets. 

Em contraste, de acordo com o banco de dados Bill of Ladings dos Estados Unidos realizado pela Caracas Capital, a Rússia enviou 3 milhões de barris.

Assim, a Rússia não apenas fornece combustível para a Venezuela, mas também para seu suposto inimigo ideológico: os EUA.

A Rússia está se beneficiando da batalha geopolítica ou seja, a Rússia está se beneficiando da batalha geopolítica, vendendo para o mercado dos EUA, ajudando a sustentar -se a liderança de Caracas que Washington destina-se a substituir, de acordo coloca Russ Dallen, sócio-gerente da do banco de investimentos que aconselha as autoridades americanas em matéria venezuelanos. 

"O surpreendente é que a Rússia está substituindo a Venezuela nos mercados dos EUA", disse Dallen. "Eles estão aproveitando a incompetência da Venezuela e estão se expandindo para o mercado dos Estados Unidos".

"Não há honra entre os ladrões"

Desde 2011, a Rússia não enviou mais de três milhões de barris de petróleo aos Estados Unidos, ano em que Washington impôs sanções à Rússia por anexar uma província da Ucrânia: a Crimeia. 

Sob o slogan "sem honra entre ladrões , " Vice-Presidente do Conselho das Américas, em Washington, Eric Farnsworth, explicou que a Maduro é mais capaz de permanecer no poder em meio sanções são mais propensos a Caracas pode encontrar compradores alternativos do seu petróleo pesado. 

É por isso que ele anuncia que as sanções devem ser usadas rapidamente. Bem, admita que a Rússia está aproveitando a oportunidade de outras maneiras, como é enviar petróleo e derivados para a Venezuela e Cuba.

A Rússia tornou-se a principal fonte de combustível para a Venezuela. Embora o país da América do Sul tenha a maior quantidade de reservas de petróleo, já não tem capacidade de refino para satisfazer o mercado local. 

Apesar do verso predominante de Maduro e da suposta inimizade com Washington, os EUA foram o principal exportador de gasolina para a Venezuela até Juan Guaidó assumir a presidência interina. 

Isso chegou ao fim e agora a Rússia está preenchendo esse papel. 

As refinarias americanas têm um prazo de dois meses para continuar comprando petróleo venezuelano. No entanto, qualquer lucro pago pelo petróleo deve ser direcionado para uma conta especial controlada pelo Tesouro dos EUA.

Mas a análise do funcionário não se limita ao financiamento. 

Ele avisou abertamente Maduro, através de seu perfil no Twitter, "não toque em Guaidó". 

Maduro já foi avisado durante a reunião do Grupo Lima em Bogotá, da embaixada dos EUA na Colômbia, que se tocasse Guaidó ou sua família, os EUA interviriam militarmente. 

Tal intervencionismo está agora sob vigilância, à medida que a dependência da Venezuela em relação à Rússia avança.

Venezuela vai para a Rússia para manter Cuba abastecida

Dois grandes petroleiros, o Serengeti e o Albiani, já estão viajando para a Venezuela. Sua finalidade é para baixar diluentes tar - como o petróleo bruto pode fluir através de mais de 60 milhas de dutos da faixa petrolífera do Orinoco até a costa da nação, onde você pode atualizar ou exportação. 

Venezuela deve não só garantir os seus recursos, mas não para Cuba, a quem se recusar a fornecer petróleo para os serviços de segurança de entrega e médicos, professores, engenheiros, entre outros, agora vai para a Rússia para esta finalidade.

"PDVSA não poderia enviar os barris para Cuba, porque, um, a maioria da gasolina, diesel agora consumido no país , " disse Fernando Ferreira, um analista da Rapidan Energia, que diz que "muita da capacidade O refino da PDVSA está offline. 

Eles estão consumindo tudo o que podem produzir. Na verdade, eles estão importando mais do que podem produzir ". 


Assim, a natureza parasitária do socialismo, que não busca a criação de riqueza, mas sua redistribuição, vai para um novo hospedeiro para estocar. 

E Dallen anuncia que "os russos são os únicos que estão dispostos a ajudá-los".

Estamos de Olho! <<<>> Prefeito Guti pare de abaixar as calças para a Máfia dos Transporte de Guarulhos mantenha o bilhete único vale transporte em R$ 4,70 é uma decisão judicial já que a Câmara Municipal dorme






RENATO SANTOS 08/03/2019  Guarulhos a cidade  onde a Câmara  Municipal  não faz  seu  trabalho e a Justiça faz, o que  tem em Guarulhos  é  uma máfia  desgraçada que  não quer saber de cumprir  uma ordem judicial nem mesmo  uma a  Lei  criada  em 1985. 

com informação do portal via trólebus 08/03/2019 
comentários  RENATO SANTOS 




Trata-se  do  vale transporte mais caro de  São Paulo, de quem é a  culpa de um prefeito que abaixas  as suas calças  nas escolhas  de  pessoas  imprestáveis e  incompetentes na área  do transporte  e  do  CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPORTE DE GUARULHOS.

Você que é leitor  do blog gazeta central  fica de olho  nas passagens, denuncia no whatsApp 11-986568146 , caso  o preço não abaixe, válido apenas bilhete vale transporte 

Além de ter  um péssimo  serviço, o passageiro  tinha que desembolsar R$ 4,90 no vale transporte  obrigando as  empresas  demitir  seus funcionários devido  alto custo.

Vamos  fiscalizar  se os micros e  os ônibus  estão  cumprindo a decisão, se  entrarem  com recurso  vai  mostrar  a veracidade dos fatos narrados acima.

A justiça determinou a redução no valor do Vale-Transporte em Guarulhos, na região Metropolitana de São Paulo. No dia 2 de fevereiro de 2019, a tarifa do Bilhete Único passou de R$ 4,30 para R$ 4,45, e o meio de pagamento para quem se desloca ao trabalho, para R$ 4,94.

O juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, da 1ª Vara da Fazenda Pública da cidade atendeu parcialmente uma ação popular que questiona a existência de três valores diferentes de passagens. O passageiro que paga a condução em dinheiro, desembolsa R$ 4,70.

O magistrado disse o Vale-Transporte mais caro contraria a lei de 1985 que concede o benefício e que estipula que o meio de pagamento deve ter o mesmo valor que a tarifa vigente. A decisão determina que o Vale-Transporte seja de R$ 4,70.

“…a criação de tarifa com valor a maior para a modalidade vale transporte não se mostra razoável, uma vez que não foi devidamente motivada nos considerandos e nem mesmo na planilha que poderia servir de motivação aliunde. 

Ademais, o art. 5º da Lei 7.418/1985 prevê que “a empresa operadora do sistema de transporte coletivo público fica obrigada a emitir e a comercializar o Vale-Transporte, ao preço da tarifa vigente, colocando-o à disposição dos empregadores em geral e assumindo os custos dessa obrigação, sem repassá-los para a tarifa dos serviços”. 

Desse modo, clara a disposição legal ao vedar a criação de tarifa diferenciada para o vale transporte. Assim, defiro em parte a liminar para determinar que o valor da tarifa do serviço público de transporte coletivo na modalidade vale transporte seja de R$ 4,70, a mesma paga aos usuários que não dispõe de Bilhete Único.”, diz o magistrado.

A administração municipal pode recorrer da decisão, no entanto terá que cumprir a determinação após a notificação oficial.

Só  para  não esquecer : A cidade de Guarulhos, na Região metropolitana de SP, anunciou nesta quarta-feira (31), em 2018 o novo valor da tarifa do transporte público municipal.

A partir de amanhã, quinta-feira (1 de fevereiro), os usuários do sistema municipal de transporte coletivo pagarão mais caro, mas em duas versões: para quem usa o sistema de bilhetagem eletrônica, a tarifa passa para R$ 4,30; já quem paga a passagem em dinheiro ou vale-transporte, o novo valor será de R$ 4,70.

A diferença nos valores da nova tarifa, segundo a prefeitura de Guarulhos, objetiva reduzir a circulação de dinheiro dentro dos ônibus. A prefeitura informa ainda que apenas 13% dos passageiros não utilizam o Bilhete Único.


8 de Março nada a Comemorar <<>> Vamos entender uma coisa <<>. Você que gosta de bater,estuprar e matar <>> Saiba que queria fazer isso com a sua mãe








RENATO SANTOS 08/03/2019  O Brasil é  um País que  perdeu  o valor da  vida faz tempo, não se respeita mais o  melhor símbolo que temos a garota  de Ipanema ou de qualquer  outra cidade, nem mesmo a figura materna pois, quem estupra,bate, comete violência verbal e mata esta fazendo  contra a sua própria mãe.



Vamos entender uma coisa: " Você que gosta de fazer qualquer violência contra a  mulher  era  tudo que você queria fazer contra  sua mãe!  Cada pessoa merece respeito e amor. Merece está protegida de seus " donos", pois a mulher não é objeto de ninguém, dia 8 de março uma data  hipócrita não tem nada a ser comemorado infelizmente , explicando .

Do que adianta prender seus algoz , se  um advogado consegue  na Justiça a Liberdade de um vagabundo, pois, temos aqui nesse País  duas Justiça  uma que funciona  com  muito dinheiro, e outra  que funciona  para  o pobre. 

Vejamos  um caso para ilustrar o que estou escrevendo a da menina  VITÓRIA  GABRIELY, de ARAÇARIGUAMA que  saiu  para andar de patins em junho de 2018, e até agora  não  foi  feita a Justiça. 

A pergunta é  quem a matou, porque,como ocorreu, o que ela sabia, e ainda pode ocorrer  condenação contra  inocentes que  foram acusados, sem provas, sem laudos técnicos e há  até  uma suspeita  do DNA que desapareceu e temos ainda  uma audiência  fatiada parece até enredo de novela, vai saber, o fato  temos  um crime, que a cada minuto caminha  para Feminicídio, enquanto  isso  o verdadeiro argos  da menina esta  dando  risada, comendo do bem e do melhor e até frequentando a alta  sociedade com todos os privilégios. 

No Brasil  temos vários casos  de mulheres  assassinadas  de todas as  formas, covardes e cruéis quem disse que é só companheiro, se enganam--se o assassino  pode ser um colega de trabalho, de escola, da faculdade, um vizinho, um parente  próximo, um conhecido da família por vários motivos entre  os quais destacamos alguns, Fetiche por  menininhas ou  por atos sexuais que as vítimas não querem fazer, objeto inanimado ou parte do corpo considerada como possuidora de qualidades mágicas ou eróticas.

Mas  vamos entender  porque  dia 8 de março é  uma  hipócrea:: 

O Dia Internacional da Mulher é celebrado no dia 8 de março. A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas feministas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. 

Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhaga, a líder socialista alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual das lutas pelos direitos das mulheres trabalhadoras.

As celebrações do Dia Internacional da Mulher ocorreram a partir de 1909 em diferentes dias de fevereiro e março, a depender do país. 

A primeira celebração deu-se a 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, seguida de manifestações e marchas em outros países europeus nos anos seguintes, usualmente durante a semana de comemorações da Comuna de Paris, no final de março. 

As manifestações uniam o movimento socialista, que lutava por igualdade de direitos econômicos, sociais e trabalhistas, ao movimento sufragista, que lutava por igualdade de direitos políticos.

No início de 1917, na Rússia, ocorreram manifestações de trabalhadoras por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. 

Os protestos foram brutalmente reprimidos, precipitando o início da Revolução de 1917. 

A data da principal manifestação, 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), foi instituída como Dia Internacional da Mulher pelo movimento internacional socialista.

Na década de 1970, o ano de 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e o dia 8 de março foi adotado como o Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas, tendo como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, independente de divisões nacionais, étnicas, linguísticas, culturais, econômicas ou políticas.

Sobre a origem de comemoração do Dia Internacional da Mulher não há concordância absoluta diante das múltiplas manifestações de luta de mulheres por todo o mundo. 

A professora e filósofa socialista estado-unidense Angela Davis cita um evento ocorrido em 1908 em que "as mulheres socialistas do Lower East Side, em Nova York, organizaram uma manifestação de massa em apoio ao sufrágio igualitário, cujo aniversário [do Dia da Mulher seria] comemorado". 

Mas, o objetivo das manifestações ainda eram lutas dispersas por diversos direitos específicos, e no caso apontado, era o direito das mulheres ao voto nos Estados Unidos.

Após isto uma das primeiras celebrações do dia da mulher foi no dia 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória de uma greve, realizada no ano anterior, que mobilizou as operárias na indústria do vestuário de Nova York contra as más condições de trabalho.

Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhagen, Dinamarca, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada a proposta, apresentada pela socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um Dia Internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.

No ano seguinte, uma comemoração do Dia Internacional da Mulher foi observada no dia 19 de março na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, onde mais de um milhão de homens e mulheres participaram de manifestações que exigiam os direitos de votar e ser votada, de trabalhar, de receber educação vocacional e, também, o fim da discriminação no trabalho.

Incêndio em Nova York

Em 25 de março de 1911, às 5 horas da tarde, ocorreu um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que matou 146 trabalhadores: 125 mulheres e 21 homens, na maioria judeus. 

A fábrica empregava 600 pessoas, em sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, entre 13 e 23 anos. 

Uma das consequências da tragédia foi o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras, conhecido por sua sigla inglesa ILGWU 

A acadêmica Eva Blay considera "muito provável que o sacrifício das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da luta das mulheres", mas ressalta que "o processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e européias há algum tempo e foi ratificado com a proposta de Clara Zetkin."

Mas, como explica a historiadora espanhola Ana Isabel Álvarez González no livro As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres, publicado em 2010 no Brasil pela editora Expressão Popular, a origem da data passa ao mesmo tempo pelos Estados Unidos, mas também pela Rússia soviética. 

Segundo a autora, que buscou fontes primárias tanto na historiografia americana quanto na espanhola, o incêndio realmente ocorreu e matou 146 mulheres trabalhadoras, mas em 25 de março 1911 e não dois anos antes, menos ainda no dia 8. 

E mesmo que o ano, 1908, estivesse errado, 8 de março de 1911 foi um domingo, data improvável para a deflagração de uma greve, uma vez que não causaria grandes prejuízos aos donos da fábrica. Além disso, incêndios desse tipo não eram incomuns à época.

Porém, González defende que o incêndio foi muito significativo para o movimento operário norte-americano e para o feminista, sendo uma das consequências da tragédia o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras, International Ladies' Garment Workers' Union (ILGWU) Mas, sozinho, ele não explica a determinação de uma data para o Dia Internacional da Mulher.

Em 1955, Liliane Kandel e Françoise Picq escreveram num artigo do jornal L'Humanité que havia surgido o mito de que a data teria como origem a celebração da luta e da greve de mulheres trabalhadoras do setor têxtil de Nova York, em 1857 — as quais teriam sido duramente reprimidas pela polícia ou mortas em um incêndio criminoso na fábrica, conforme as diferentes versões do mito. 

Não há indícios de que isso tenha ocorrido e, segundo as autoras, tais versões parecem ter sido criadas pela Union des Femmes Françaises, que pretendia tornar a comemoração uma espécie de dia das mães, totalmente desprovida de qualquer sentido de luta feminina, tal qual se tornara na URSS e nos países do bloco comunista.

Relação com a Revolução Russa


"A 23 de fevereiro estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução."

Leon Trótski

Em 26 de agosto de 1910, durante a Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada na Casa do Povo (Folket Hus), em Copenhagen, Dinamarca, Clara Zetkin propôs a criação de uma jornada anual de protestos em prol dos direitos das mulheres, mas sem fixar uma data específica. A primeira comemoração oficial deu-se em 19 de março de 1911. E em 1915, a ativista Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Cristiana, perto de Oslo, contra a guerra.

Em 23 de fevereiro de 1917 (8 de março no calendário gregoriano), houve uma greve de trabalhadoras russas do setor de tecelagem.[10] Considerada por Trotski como espontânea e não-organizada, ela teria sido o primeiro momento da Revolução de Outubro.

E no Brasil  porque se comemora  dia internacional da mulher? 

No Brasil, é muito comum relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (naa maioria, judeus), que trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.

Em um sábado de fevereiro, Elaine Caparróz apanhou por horas de um homem que conheceu na internet e terminou a noite com o rosto desfigurado. Dias depois, outro homem foi detido por ejacular sobre uma passageira dentro de um trem.

Não foram casos isolados. Nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no Brasil, enquanto 22 milhões (37,1%) de brasileiras passaram por algum tipo de assédio. 

Dentro de casa, a situação não foi necessariamente melhor. Entre os casos de violência, 42% ocorreram no ambiente doméstico. Após sofrer uma violência, mais da metade das mulheres (52%) não denunciou o agressor ou procurou ajuda.

Os dados são de um levantamento do Datafolha feito em fevereiro encomendada pela ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) para avaliar o impacto da violência contra as mulheres no Brasil.

O levantamento, divulgado nesta terça-feira, levou a diretora-executiva do Fórum, Samira Bueno, a questionar a existência de espaços em que a mulher possa se sentir efetivamente segura no país. "Ela está sofrendo violência dentro de casa, aí ela pega o metrô para ir para o trabalho, onde também vai ser assediada. Qual é o lugar seguro, então? Ele existe?"

Os novos dados corroboram o que outras pesquisas já mostravam. Grande parte das mulheres que sofreram violência dizem que o agressor era alguém conhecido (76,4%). Mulheres pretas e pardas são mais vitimadas do que as brancas; as jovens, mais do que as mais velhas.

A BBC  fez  uma entrevista com  Samira Bueno.

BBC News Brasil - O padrão de violência contra as mulheres no Brasil é muito parecido há anos. Qual foi sua reação ao ver os dados da pesquisa?

Samira Bueno - Há uma série de números impressionantes. Há 536 casos por hora no Brasil e quase a mesma proporção de mulheres que dizem ter sido vítima de algum tipo de violência sexual. O número de mulheres que sofreram espancamento é assustador (1,6 milhão). Todos esses dados remetem à violência doméstica: 76,4% das mulheres conheciam o autor da violência, a maior parte aconteceu dentro de casa.

Mas quando olhamos para o assédio, o espaço público tampouco é seguro. O número de mulheres assediadas fisicamente no transporte público, quase 4 milhões, é enorme. Não tem um espaço onde a mulher efetivamente está segura. A mulher está sofrendo violência dentro de casa, aí ela pega o metrô para ir para o trabalho, onde também vai ser assediada. Qual é o lugar seguro, então? Ele existe?

BBC News Brasil - Na última semana, dois casos de violência contra mulheres se tornaram públicos: no Rio, uma mulher foi espancada por um homem que ela conheceu na internet, e em São Paulo, um homem ejaculou na perna de uma mulher em um trem. O que esses casos mostram sobre como o assunto é tratado no Brasil?

Samira Bueno - No caso do homem que ejaculou na menina no transporte público, ela pediu ajuda dentro do trem e ficou todo o mundo olhando para a cara dela sem fazer nada. Depois, um guarda perguntou a ela se ela tinha certeza que a mancha na roupa dela não era de água. Como isso ainda acontece? Ela tinha acabado de sofrer uma violência como essa, que é humilhante, que te faz sentir violada. Foi à delegacia, ficou uma hora e meia esperando, foi mal atendida.

A mulher que foi espancada ficou quatro horas sofrendo agressão e pedindo ajuda e levou quatro horas para alguém fazer alguma coisa.

Isso tudo mostra como ainda somos coniventes com a violência contra a mulher. São tantos tipos de violência, em tantos espaços distintos, mas as respostas que nos são dadas são as mesmas em todo lugar.

BBC News Brasil - A razão para isso é mais cultural ou relacionada a políticas públicas?

Samira Bueno - A origem é cultural. Podemos ter as melhores políticas públicas, de punição a agressores, mas se elas não incorporarem uma perspectiva de prevenção, pensando em como é possível alterar normais sociais e culturais, não vamos resolver o problema.

Temos a Lei Maria da Penha, a alteração na lei do estupro, a lei do feminicídio, a de importunação sexual, são todas boas, mas a lei por si só não resolve o problema. O menino que vê o pai batendo na mãe vai bater na esposa. A menina que sofre violência sexual dentro de casa e muitas vezes nem sabe que aquilo é uma violência. Se ouvir falar sobre isso na escola, vai identificar que talvez ela seja vítima.

BBC News Brasil - Como a política pública pode intervir no aspecto cultural?

Samira Bueno - Agressores têm que ser presos, mas também têm que passar por processos que não ocorrem, mas deveriam, como os grupos reflexivos. Eles precisam entender que aquilo é uma violência, repensar seu comportamento. Temos que levar às escolas um ensino de igualdade de gênero, do que é a violência. No caso da violência doméstica, o homem vai repetir esse comportamento. É um padrão que precisa ser rompido.

A gente pode apostar na prisão como punição que vai alterar isso, mas sabemos que, se a ameaça de prisão fosse uma forma de evitar que as pessoas cometessem crimes no Brasil, estaríamos numa situação melhor, pois temos a terceira maior população carcerária do mundo. Temos a lei do estupro há dez anos, mas não temos menos estupros por isso. O mesmo vale para a lei de drogas. Legislação é um instrumento importante, mas por si só, não resolve o problema.

BBC News Brasil - Os dados mostram que mulheres negras seguem sendo mais vitimadas.

Samira Bueno - É impossível não falar de racismo, em como ele determina trajetórias de vida. Quais são as condições econômicas das mulheres pretas? Em geral, vivem em condições piores do que a média das mulheres brancas. Isso é fruto do nosso legado escravocrata que nunca solucionamos. Isso fica evidente nos dados de assédio. Elas são mais vitimadas do que mulheres brancas. Parece que o corpo negro é um espaço público.

BBC News Brasil - A taxa de mortes por violência de mulheres permanece relativamente estável no Brasil desde o início dos anos 2000. O Brasil evoluiu ou está estagnado no combate à violência contra a mulher?

Samira Bueno - Avançamos muito. O que interpretamos como violência é uma construção social e cultural. Já fomos muito mais tolerantes do que somos hoje. Veja o caso do Doca Street e da Angela Diniz (em 1976, ele a matou, na casa dela, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, após ela terminar a relação, e foi absolvido). Ele alegou que cometeu um ato de legítima defesa da sua honra. Hoje isso seria inaceitável.

BBC News Brasil - Como avalia o impacto da Lei Maria da Penha?

Samira Bueno - A Lei Maria da Penha é uma grande conquista. No papel, é muito boa. Não é só uma lei penal, é quase uma política pública inteira de violência contra a mulher. Ela engloba muitos aspectos - prevenção, medidas protetivas, trabalhos com autores de violência. Num caso como esses, o desafio é sempre o da implementação.

Tem, por exemplo, o obstáculo do pacto federativo - para a lei funcionar, você depende de Prefeitura, Estado, União, do Executivo, do Judiciário, e muitas vezes a política não conversa. Fazer com que o serviço em rede funcione é desafiador. Fazer com que esse serviço chegue para além das capitais (8% dos municípios têm delegacias da mulher) também é um desafio.

Vemos que também falta institucionalização de boas práticas. Quando projetos funcionam, não é por institucionalização, mas porque indivíduos lutam por eles.

BBC News Brasil - O presidente Jair Bolsonaro expediu um decreto que facilita a posse de armas, uma de suas principais promessas de campanha. O maior acesso a armas pode afetar a violência contra mulheres?

Samira Bueno - O decreto autoriza a posse de armas, ou seja, o direito de ter armas em casa, que é justamente onde as mulheres morrem. Se cidadão que é um perpetrador de violência doméstica tem uma arma dentro de casa, é uma receita para a tragédia. Estamos dando um instrumento mais poderoso ao algoz de uma mulher.

Dadas as evidências científicas que temos da relação de aumento de arma de fogo com aumento de homicídios e suicídios, e dadas as características da violência contra a mulher, muito provavelmente teremos um aumento do feminicídio, assim como de lesões graves – como o caso da Maria da Penha, que levou um tiro do marido nas costas enquanto dormia e ficou paraplégica. Haverá também um impacto no sistema de saúde.

Violência contra a mulher: novos dados mostram que 'não há lugar seguro no Brasil'
Luiza Franco
Da BBC News Brasil em São Paulo

“O feminicídio é a instância última de controle da mulher pelo homem: o controle da vida e da morte. Ele se expressa como afirmação irrestrita de posse, igualando a mulher a um objeto, quando cometido por parceiro ou ex-parceiro; como subjugação da intimidade e da sexualidade da mulher, por meio da violência sexual associada ao assassinato; como destruição da identidade da mulher, pela mutilação ou desfiguração de seu corpo; como aviltamento da dignidade da mulher, submetendo-a a tortura ou a tratamento cruel ou degradante.”,

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre Violência contra a Mulher (Relatório Final, CPMI-VCM, 2013)