RENATO SANTOS 28/02/2020 Diante da epidemia do coronavírus como as Igrejas Evangélicas poderiam se preparar para uma possível crise de saúde pública, as regras também serve para metrô, aeroportos, terminais de ônibus, escolas e faculdades.
Há, pessoas que estão confundindo com a gripe H1N1 com coronavírus, e o Brasil esta tomando medidas perigosas e desnecessárias para a população quanto a vacinação,pois não temos ainda um medicamento específico.,
SINTOMAS:H1N1
Febre alta, acima de 38ºC, 39ºC, de início repentino;
Dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações;
Irritação nos olhos;
Tosse;
Coriza;
Cansaço;
Inapetência;
Vômitos;
Diarreia.
A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do influenzavírus do tipo A.
Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína (daí o nome pelo qual ficou conhecida inicialmente), que infectaram porcos simultaneamente.
O período de incubação varia de três a cinco dias.
A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.
Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.
Coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração.
Os sintomas podem envolver
coriza,
tosse,
dor de garganta e
febre.
UMA DIFERENÇA ENFRAQUECEM O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia.
Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos.
Período de incubação
De 2 a 14 dias
Período de Transmissibilidade
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas.
É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o SARS-CoV e o MERS-CoV.
Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.
Todos os coronavírus são transmitidos de pessoa a pessoa, incluindo os SARS-CoV, porém sem transmissão sustentada.
Com relação ao MERS-CoV, existem a OMS considera que há atualmente evidência bem documentada de transmissão de pessoa a pessoa, porém sem evidencias de que ocorra transmissão sustentada.
De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo* de pessoa a pessoa.
* Definição de contato próximo: Qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente (ex.: morado junto ou visitado).
Por outro lado o que fazer em caso de crise da saúde?
O psicólogo americano Jamie D. Aten - fundador e diretor executivo do Instituto de Desastres Humanitários (IDH) e presidente da Liderança Humanitária e de Desastres do Wheaton College em Wheaton, Illinois – publicou um artigo sobre como preparar igrejas para uma crise de saúde pública como o coronavírus.
Os países afetados pelo coronavírus devem começar a se preparar para uma possível pandemia de coronavírus, e para isso é importante que as igrejas considerem como irão se preparar em suas congregações e comunidades.
As comunidades religiosas frequentemente enfrentam uma série de barreiras à preparação para emergências, incluindo falta de pessoal, fundos, voluntários, tempo e recursos.
Em seguida, Jamie Aten dá dicas de algumas decisões simples que as igrejas podem fazer agora para ajudar a se preparar para qualquer potencial crise de saúde pública, extraída de sua pesquisa no Instituto de Desastres Humanitários (IDH) no Wheaton College (Illinois), nos EUA.
Evite o pânico
Com as últimas notícias da Ásia e da Europa, é importante levarmos esse vírus a sério, além de ajudar as pessoas a evitar o pânico.
Basicamente, os seres humanos se esforçam para evitar enfrentar a mortalidade como uma maneira de gerenciar a ansiedade. Segundo Aten, todos fazemos isso, muitas vezes inconscientemente, como uma maneira de impedir que nossos medos nos dominem.
As pessoas também são geralmente ruins na avaliação de riscos - e isso só aumentará à medida que relatos de coronavírus aparecerem nas notícias nos próximos dias, semanas e meses.
É importante ouvir fontes confiáveis para obter informações, recomendações e ferramentas.
Enquanto continuamos atentos à disseminação do coronavírus, é importante responder a essa crise de saúde pública como uma oportunidade para substituir o pânico pela preparação e prevenção.
Construir um plano de preparação
A equipe de Aten escreveu o “Guia de Planejamento em Saúde Pública para Comunidades de Fé” em parceria com o Departamento de Saúde Pública do Condado de Cook e o Departamento de Saúde Pública de Chicago como um recurso para as igrejas.
Em suas pesquisas, Aten disse que a maioria das congregações não está preparada para crises de saúde pública - seja coronavírus ou gripe - mesmo que muitas pessoas procurem as congregações locais para obter respostas e assistência durante essas crises.
Saber o que fazer diante de uma crise pode ser algo significativo para as congregações e comunidades.
Aten espera que este guia ajude os líderes da igreja a fazer importantes preparativos caso o coronavírus ou qualquer outra situação de saúde pública afete sua comunidade.
Aqui estão alguns primeiros passos:
Prepare uma equipe para o ministério.
Identifique os líderes de sua congregação que podem formar uma equipe e / ou fazer parceria com outras igrejas da sua região, para se preparar para um desastre e implementar um plano caso uma pandemia atinja sua comunidade.
É ideal criar essa equipe antes que ocorra um desastre.
Familiarize-se com a Saúde Pública.
Pergunte à sua equipe se há pessoas em sua comunidade de fé especialmente expostas ou vulneráveis.
Existem práticas de fé que podem levar à exposição?
Como saudações com contatos de mãos e rostos, imposição de mãos ao orar ou no batismo, orações em conjunto.
Ou há membros que viajam a trabalho ou turismo para áreas de risco? Ou que viajam para conferências ou em missões?
Avalie como realizar os rituais ou atividades sem colocar os membros da igreja em risco de saúde.
Pense em como será a recepção dos membros, o uso dos banheiros e da cantina, a distribuição da Santa Ceia e do lanchinho infantil, o cuidado de crianças no berçário ou em escolas dominicais.
Entre em contato com as autoridades locais de saúde pública e as agências de saúde para obter orientação sobre as melhores práticas e a melhor maneira de lidar com o surto atual.
Crie um plano de emergência.
Reúna sua equipe para identificar riscos, ameaças, papéis de liderança, estratégias, políticas e procedimentos de comunicação.
Aten aconselha ter um plano escrito. Lembre-se de que o planejamento eficaz de emergência congregacional começa com a liderança máxima.
Envolver-se na prevenção.
Considere como oferecer educação aos membros da sua igreja. Eduque as pessoas sobre os sinais, sintomas e avisos do coronavírus.
Compartilhe dicas para se manter seguro e as noções básicas de higiene para evitar a disseminação ou a contaminação pelo vírus. Para saber quais são essas dicas, clique neste link.
Consulte o Ministério da Saúde ou outras agências locais de saúde pública para obter informações, recursos e diretrizes precisas e confiáveis e siga seus conselhos.
Considere um plano de mitigação (cancelamentos).
O que seria necessário para você cancelar cultos ou atividades para manter todos em segurança? Como sua igreja forneceria recursos? Quem toma as decisões e comunica as notícias?
Pense nisso com antecedência, para que você tenha uma estrutura pronta e esteja pronto para responder quando e se a hora chegar.
Uma abordagem medida, orientada pela preparação e não pelo pânico, ajudará sua igreja a estar pronta para o que vier, informada para mitigar o risco real e preparada para responder bem ao procurar demonstrar o amor de Cristo àqueles que podem ser impactados.
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